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Aqueduto Das Águas Livres

No âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal , disciplina coordenada pela


professora Sara Soares é com enorme gosto que vou apresentar um pouco sobre o Aqueduto das
Águas Livres . Ao longo do trabalho será referido um pouco da sua história e também um facto
bastante conhecido .

Professor(a) : Sara Soares


Disciplina : História e Geografia de Portugal
Ano / turma : 6.ºJ
Aluno(a) : Juliana Magalhães Soares
Número : 12
• História

❖ Construído entre 1731 e 1799, por determinação régia, o Aqueduto das Águas Livres constituiu um
vasto sistema de captação e transporte de água, por via gravítica. Classificado como Monumento
Nacional desde 1910 é considerado uma obra notável da engenharia hidráulica.
A concretização desta obra implicou o recurso às nascentes de água das Águas Livres integradas na
bacia hidrográfica da serra de Sintra, na zona de Belas, a noroeste de Lisboa.
O trajeto escolhido coincidia, em linhas gerais, com o percurso do antigo aqueduto romano. A sua
construção só foi possível graças a um imposto denominado Real de Água, lançado sobre bens
essenciais como o azeite, o vinho e a carne .Este sistema do Aqueduto das Águas Livres é composto
por vários troços, sendo que o principal, com 14 quilómetros de extensão, tem início na Mãe de Água
Velha, em Belas, e termina no reservatório da Mãe de Água das Amoreiras, em Lisboa.A construção
desta obra teve de recorrer às nascentes de água das Águas Livres da bacia hidrográfica da Serra de
Sintra (em Belas), até à zona noroeste da capital .O percurso é, basicamente, o mesmo do antigo
aqueduto romano, e só foi possível construí-lo aqui através de um imposto, o Real de Água, lançado
para taxar bens essenciais como o azeite, o vinho e a carne.
❖ O Aqueduto das Águas Livres abastece ainda 30 chafarizes da capital e, no que respeita à sua
construção, a parte mais visível por todos situa-se junto ao vale de Alcântara, com uma arcaria com
941 metros de extensão, composta por 35 arcos, onde se inclui o maior arco em ogiva, em pedra, do
mundo, com 65,29 m de altura e 28,86 m de largura.
❖ Este Aqueduto resistiu ao terramoto de 1755 foi um dos poucos edifícios que resistiu à catástrofe
natural que assolou a cidade no dia 1 de novembro de 1755, o terramoto de Lisboa. Também esta
casa, a mais antiga de Lisboa, resistiu aos forte abalos. Só desta forma continuou a ser possível
transportar água de cerca de 60 nascentes através de vários percursos secundários.

• Curiosidade do Aqueduto

❖ OAqueduto das Águas Livres de Lisboa, símbolo do desenvolvimento, avanço e esplendor


do Portugal do século XVIII, guarda entre os seus arcos do vale de Alcântara,
concretamente no topo do grande, de 65 metros de altura, trágicas lembranças do terror
produzido pelas dezenas de assassínios, mais de 70, roubos e tropelias que um jovem com
aspeto angelical e frieza extrema, Diogo Alves, cometeu na primeira metade do XIX. O
brutal assassino, o primeiro serial killer galego, nasceu em 1810 numa pequena aldeia do
concelho de Samos (Lugo) do interior da Galiza, mas muito novo emigrou para Lisboa, onde
serviu em casas de famílias abastadas, rompendo a tradição dos numerosos galegos que
emigraram para Lisboa desde o final do século XVII.
❖ Em 1836, Diogo Alves começou com o seu modus operandi brutal, depois de formar o seu
próprio gang, roubar e falsificar várias chaves, para poder circular discretamente e à
vontade pelas galerias subterrâneas da Mãe de Água, aceder ao aqueduto, roubar e
extorquir as suas vítimas para depois as atirar do topo do arco grande do aqueduto para que
as autoridades não suspeitassem dele e pensassem que se tratava de suicídio. Assim
aconteceu inicialmente, já que "nessa altura havia grande instabilidade política em
Portugal, devido à revolução liberal. Havia fome entre as classes sociais mais baixas, por
isso não surpreendia que alguém se decidisse a terminar com a sua vida no vale de
Alcântara", explica um dos guias da EPAL, durante uma visita às galerias subterrâneas que
começam na Mãe de Água, nas Amoreiras, e vão até ao Miradouro de São Pedro de
Alcântara, no Príncipe Real. "Só quando, em 1837, o número de mortes no vale de Alcântara
aumentou alarmantemente é que se começou a suspeitar de alguma coisa. Os cidadãos que
atravessavam diariamente o aqueduto para ir dos subúrbios até às zonas abastadas da
Lisboa da época começavam a ter medo", conta o guia.
❖ Diogo Alves nunca foi denunciado pelos homicídios das Águas Livres, já que o aqueduto
depois de tantos crimes por resolver ficou fechado ao trânsito de pessoas, em 1837 e
durante várias décadas. Foi por isso que, a partir de então, o galego não matou mais
ninguém no aqueduto. Ajudado pela sua "quadrilha" continuou a roubar e a matar pessoas,
como o massacre cometido na família de um conhecido médico da época. O suspeito foi
entregue às autoridades, três anos depois, por alguém do seu próprio grupo e nunca foi
aberta uma investigação contra ele pelas mortes no vale de Alcântara. Alves foi condenado à
morte pelo massacre à família de um médico e decapitado em fevereiro de 1841, no Cais do
Tojo de Lisboa, nesse mesmo ano, sendo um dos últimos a quem se aplicou a pena de morte
em Portugal.
❖ Depois de ser enforcado, a cabeça do criminoso foi entregue a prestigiosos médicos da
época, da Escola Médico-Cirúrgica. Os investigadores queriam estudar o que se escondia
por detrás daquela frieza e crueldade. A cabeça de Diogo Alves, conservou-se em perfeito
estado, graças ao formol. Hoje permanece na Faculdade de Medicina de Lisboa. Chama a
atenção o cabelo louro, os olhos claros e o rosto branco e fino, por detrás do que se escondia
um homem sem nenhum tipo de escrúpulos, princípios ou compaixão pelas suas numerosas
vítimas, que em muitos casos foram crianças.

Fim!
Espero que tenham gostado e tenham adquirido mais alguma informação sobre o Aqueduto Das Águas Livres tal
como eu. Portugal tem de facto grandes curiosidades .

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