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A nal, para onde vão os impostos que


pagamos?
Escrito por: Equipe Organizze

Quando o assunto é dinheiro e obrigações nanceiras, uma pergunta que vem a tona é: “para
onde vão os nossos impostos?”. Isto porque os impostos estão embutidos em tudo o que
adquirimos ou utilizamos. Além de estarem presentes em produtos, estes encargos estão
inseridos também na conta de luz e no combustível, só para citarmos apenas dois exemplos. Mas
por que isto acontece?
 
Para poder garantir a prestação de serviços e cumprir suas obrigações perante à sociedade, o
governo retira dela uma parcela de sua riqueza: os impostos. Teoricamente, o retorno que a
sociedade teria com o montante destinado aos impostos seriam atendimentos e serviços
públicos de qualidade e e cientes, pelos quais ela pagou em forma de tributos. Isto em tese,
porque, na maioria dos casos, o que se observam no Brasil são serviços ine cientes ou mesmo
inexistentes.
 
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acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP),
Cadastrardesde
grátis primeiro

de janeiro de 2019 até meados do mês de março, já foi atingida a marca de R$ 500 bilhões
somente em tributos pagos pelos brasileiros. O valor é apenas uma estimativa, mas, por ser
muito alto, incita ainda mais a dúvida do início do post – ‘a nal, para onde vão os impostos que
pagamos?’
 
Neste ano, os brasileiros trabalharam até o dia 31 de maio somente para pagar impostos, taxas e
contribuições aos cofres públicos, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento
e Tributação (IBPT). Foram, ao todo, 151 dias, ou exatos cinco meses de trabalho, somente para
pagamento e cumprir com obrigações aos cofres público.
 
Destino O cial
 
O objetivo principal da cobrança de impostos é basicamente fazer com que o cidadão contribua
nanceiramente com serviços que utiliza frequentemente, como saúde e transporte público. O
dinheiro revertido em impostos seria, então, para manter com e ciência e qualidade as frotas de
ônibus do sistema público de transporte do país, assim como os hospitais, postos de saúde e
pronto-socorros de todo o território nacional.
 
Conforme o próprio portal da Receita Federal, os impostos devem ser destinados a programas de
geração de emprego e de inclusão social, tais como: plano de reforma agrária; crédito rural para
expansão da agricultura familiar; plano de construção de habitação popular; saneamento e
reurbanização de áreas degradadas nas cidades.
 
Outra parte dos impostos arrecadados, ainda segundo a Receita, deve ser direcionada à
construção e recuperação de estradas; em investimentos em infraestrutura; construção de
portos e aeroportos; incentivos para a produção agrícola e industrial; em segurança pública;
estímulo à pesquisa cientí ca; ao desenvolvimento de ciência e tecnologia; cultura e esporte, e à
defesa do meio ambiente.
 
Resumindo, todos os impostos vão para uma conta única, tudo que é arrecadado é somado como
receita do governo e depois de feita a divisão dos valores entre União, Estados e Municípios,
conforme estabelecido na Constituição Federal, não há mais distinção de valores que são
provenientes de IPVA ou de IRPF, por exemplo. Tudo isso entra como receita para o governo que
deve utilizar tais valores de acordo com o estabelecido no orçamento anual, no plano plurianual
e nas diretrizes orçamentárias.
 
Todos os impostos
 
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he Seu e-mail o site da Receita Federal, o dinheiro que usamos para pagar os Cadastrar
Segundo impostosgrátis
é utilizado
diretamente pelo Governo Federal. Parte considerável deles retorna aos Estados e municípios
para ser aplicada em suas administrações.
 
No total, são mais de 80 impostos, taxas e contribuições no país. São tantos, que elencamos a
seguir os principais tributos, separadamente pela unidade responsável: os impostos da União, os
dos Estados e os impostos dos Municípios.
 
Impostos da União
 
A União é responsável pelo recolhimento e pela destinação de cada um dos seguintes impostos:
 
1 – Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)
 
O que é – O famoso Imposto de Renda. O IR incide sobre salário a partir de R$1.787,78, sobre
lucro na venda de imóveis, carros etc., sobre lucros das empresas e sobre ganho
dos autônomos. O contribuinte deste imposto, ou seja, quem paga este imposto divide-se em:
pessoa física (IRPF) e pessoa jurídica (IRPJ).
 
Para onde vai – O dinheiro arrecadado com o Imposto de Renda é destinado para o
nanciamento de projetos de saúde, de educação e programas sociais, como por exemplo o
Fome Zero e o Bolsa Família, além de outras aplicações como o plano de reforma agrária,
programas de agricultura familiar, construção de habitações populares e saneamento e
revitalização de áreas degradadas nas cidades.
2 – Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
 
O que é – É um imposto federal, o que signi ca que somente a União pode instituí-lo. O IOF
recai sobre operações de crédito, câmbio e seguro, além de operações relativas a títulos de
valores imobiliários, como ações. Quem contribui (quem paga) com este imposto serão sempre
as partes envolvidas em cada uma das operações.
 
A principal função do IOF é ser um instrumento de manipulação da política de crédito, câmbio,
seguro e valores imobiliários.
 
Para onde vai – Na prática, o montante arrecadado com o IOF não se atrela a uma atividade
especí ca de contraprestação de serviços pelo Estado. Explicando melhor: é mais um imposto
para auxiliar na arrecadação global do Governo Federal que, depois, será votado em orçamento
pelo Legislativo federal para ter seu destino de nido.
 
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Como calcular – No início do ano, o governo elevou a alíquota de IOF deCadastrar
0,38% para 6,38%, em
grátis

compras em moeda estrangeira no cartão de débito pré-pago, em cheques de viagem (traveler


checks) ou para saques no exterior.
 
3 – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
 
O que é – Este imposto é brasileiro e cobrado tanto de produtos nacionais quanto de
importados, afetando o valor de tudo o que adquirimos enquanto produto. Os contribuintes do
IPI podem ser o importador, o industrial, o comerciante ou o arrematador.
 
Para onde vai – Como existe ainda um Fundo de Compensação aos Estados e Municípios por
suas exportações isentas de ICMS, a União repassa 10% do IPI aos Estados proporcionalmente às
suas exportações de produtos industrializados. Este valor limita-se a 20% no máximo para cada
Estado. Por sua vez, cada Estado repassa 25% do que recebe da União aos Municípios,
obedecendo os mesmos critérios de roteiro do ICMS.
 
Como calcular – É calculado conforme a tabela de IPI vigente. Para os carros populares (1.0), por
exemplo, a alíquota do IPI, que estava em 2% até o m de 2013, passou a ser de 3% no início de
2014. Ela ca assim até 30 de junho de 2014, quando o governo então vai avaliar se haverá novo
aumento para 7% – alíquota que vigorava antes de o governo determinar a redução do IPI no
início de 2012.
 
4 – Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR)
 
O que é – Ocorre quando há o domínio útil ou a posse do imóvel localizado fora do perímetro
urbano do município. Os contribuintes deste imposto podem ser o proprietário do imóvel (tanto
pessoa física quanto pessoa jurídica), o titular do seu domínio útil, ou ainda o seu possuidor a
qualquer título.
 
Para onde vai – O produto de sua arrecadação, que é de competência da União, cabe parte aos
municípios em cujo território o imóvel está localizado e parte ao Incra, para o nanciamento dos
custos da reforma agrária.
 
Como calcular – A base de cálculo é o valor da terra sem qualquer tipo de benfeitoria ou
bene ciamento (inclusive plantações) – a chamada ‘terra nua’. Ao contrário do IPTU, que é
lançado pelas prefeituras, cabe ao proprietário rural lançar o valor de sua propriedade no ITR: ele
paga em cima daquilo que declara – o formulário preenchido é semelhante ao do Imposto de
Renda. O dinheiro arrecadado com a declaração do ITR é repassado ao município, conforme
convênio rmado entre o município e a Receita Federal.
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nanças
he Seu e-mail utilizada para cálculo do ITR é estabelecida para cada imóvel Cadastrar
A alíquota rural, comgrátis
base em sua
área total e no respectivo grau de utilização.
5 – Imposto sobre Importação (II)
 
O que é – É um tributo que incide sobre a importação de mercadorias estrangeiras e sobre a
bagagem de viajante que vier do exterior. O contribuinte do imposto é o importador.
 
Para onde vai – A função do II é puramente econômica, ou regulatória. Por essa razão, a
Constituição previu que este imposto não precisa obedecer ao princípio da anterioridade:
alterações nas alíquotas podem valer para o mesmo exercício nanceiro (ano) em que tenha sido
publicada a lei que o aumentou. Seguem a mesma linha o Imposto de Exportação, o Imposto
sobre Operações Financeiras, o Imposto Extraordinário de Guerra e o Imposto sobre Produtos
Industrializados.
 
Como calcular – O Imposto sobre Importação é calculado sobre o valor aduaneiro – apurado na
forma prevista no Acordo Sobre a Implementação, o qual possui status de lei e estabelece as
normas fundamentais sobre valoração aduaneira no Brasil – com alíquotas variáveis.
 
6 – Imposto sobre Exportação (IE)
 
O que é – É o que incide sobre a saída de produto nacional do território brasileiro. O imposto de
exportação não se sujeita ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado no mesmo
exercício nanceiro.
 
Para onde vai – O Imposto de Exportação é cobrado com função scal e regulatória, não só na
medida em que se presta à arrecadação, mas também de acordo com a variação de suas
alíquotas, à disciplina do uxo de exportação. A receita líquida do imposto destina-se à
formação de reservas monetárias.
 
Como calcular – A alíquota do Imposto sobre Exportação é de 30%, facultado ao Poder
Executivo reduzí-la ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio
exterior. Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a 150%.
 
Impostos dos Estados
 
São os impostos recolhidos pelos Estados brasileiros.
 
1 – Imposto sobre Transmissão ‘Causa Mortis’ e Doação de Quaisquer Bens e Direitos
(ITCMD).
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nanças
he Seu e-mail
O que é – É um tributo brasileiro estadual devido por toda pessoa física Cadastrar
ou jurídica quando da
grátis

transmissão de bens ou direitos como herança, diferença de partilha ou doação. O que gera este
imposto: a transmissão de qualquer bem ou direito havido por sucessão legítima ou sucessão
testamentária, inclusive a sucessão provisória; a transmissão por doação, a qualquer título, de
quaisquer bens ou direitos; a aquisição de bem ou direito em excesso pelo herdeiro ou cônjuge
meeiro, na partilha, em sucessão causa mortis ou em dissolução de sociedade conjugal.
 
Para onde vai – Possui função scal: tem a nalidade de arrecadar recursos nanceiros para os
Estados e Distrito Federal. O lançamento do crédito tributário é feito por declaração.
 
Como calcular – A alíquota do ITCMD é xada pelo Senado Federal, não ultrapassando o
percentual de 8%. O Senado xa a alíquota máxima, cabendo aos Estados dispor como será
aplicada. Santa Catarina, por exemplo, tem uma forma distinta de aplicação da de São Paulo.
 
2 – Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
 
O que é – Os donos de automóveis conhecem bem este tributo. É um imposto brasileiro estadual
que incide sobre a propriedade de veículos automotores e somente os Estados e o Distrito
Federal têm competência para instituí-lo. O IPVA substituiu em 1985 a Taxa Rodoviária Única
(TRU), pois após o surgimento do pedágio, não poderiam cobrar dois impostos para o mesmo
m: para o direito de rodar pelas estradas do território nacional.
 
Para onde vai – Muitas pessoas acreditam, equivocadamente, que o valor arrecadado com o
IPVA é destinado à construção e manutenção de estradas ou pedágios. Na prática, conforme
citamos anteriormente, os impostos não possuem vinculação com o destino das verbas, ao
contrário de taxas e contribuições de melhorias. Sendo assim, nem o Estado nem as cidades têm
a obrigação de destinar o valor arrecadado no IPVA para nenhum m especí co, nem mesmo
manutenção das vias do município. Porém, é da conta única para onde vai tudo o que é
arrecadado de impostos que sai o dinheiro para manter o governo, as escolas públicas, os
hospitais e também as rodovias e estradas em geral.
 
Como calcular – Os proprietários de veículos anualmente têm que pagar o IPVA. O valor
cobrado varia entre os Estados e é calculado sobre o valor do carro na tabela FIPE vigente. Os
Estados que cobram mais caro são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde o valor do
IPVA corresponde a 4% sobre o valor da tabela FIPE.
3 – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS)
 
O que é – É a tributação que incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias,
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inclusive
nanças o fornecimento
em ordem demais
(e a newsletter alimentação e bebidas em bares e restaurantes; prestações de
legal do Brasil!!).
he Seu e-mailde transporte interestadual e intermunicipal; prestações onerosas
serviços de serviços
Cadastrar grátis de

comunicação; fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na


competência tributária dos municípios; fornecimento de mercadorias com prestação de serviços
sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos municípios, quando a lei complementar
aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
 
Para onde vai – Vinte e cinco por cento arrecadados de ICMS pelos Estados pertencem aos
Municípios e o principal critério para distribuição é o seu movimento econômico. Os recursos
arrecadados se destinam ao atendimento de exigências sociais e melhoria dos serviços públicos,
tais como educação, saúde e segurança.
 
Como calcular – A alíquota do ICMS é variável segundo as alíquotas vigentes no Estado em que
o desembaraço aduaneiro é procedido.
 
Impostos dos Municípios
 
São os tributos recolhidos por cada um dos municípios brasileiros, como:
 
1 – Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU)
 
O que é – É um tributo brasileiro municipal autorizado pela Constituição Federal cuja incidência
se dá sobre a propriedade urbana. Os contribuintes do imposto são as pessoas físicas ou
jurídicas que mantêm a posse do imóvel, por justo título.
 
O IPTU é considerado uma ferramenta de promoção da função social da propriedade privada no
Brasil. O artigo 182 da Constituição Federal de 1988 de ne esta função, o que, na história do
Brasil, é um fato inédito. A partir de 2001, porém, o Estatuto das Cidades passa a regulamentar
esta função social e estabelece uma série de instrumentos urbanísticos a serem aplicados pelas
prefeituras como forma de sua promoção.
 
Para onde vai – A função do IPTU é tipicamente scal, embora também possua função social.
Sua nalidade principal é a obtenção de recursos nanceiros para os municípios.
 
Como calcular – A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel sobre o qual o imposto
incide, ou seja: é calculado através da multiplicação do valor venal do imóvel pela respectiva
alíquota, que é de nida pela Lei Municipal 13.692/2005. Valor venal do imóvel é o valor pelo qual
um bem é comercializado, com pagamento à vista, em condições normais de mercado.
 
2 – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)
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O que é – O ISSQN tem como fato gerador a prestação de serviço (por empresa
Cadastrarou pro ssional
grátis

autônomo) de serviços descritos na lista de serviços da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho


de 2003. Como regra geral, o ISSQN é recolhido ao município em que se encontra o
estabelecimento do prestador. O recolhimento somente é feito ao município no qual o serviço foi
prestado no caso de serviços caracterizados por sua realização no estabelecimento do cliente
(tomador), por exemplo: limpeza de imóveis, segurança, construção civil, fornecimento de mão
de obra.
 
Os contribuintes do imposto são as empresas ou pro ssionais autônomos que prestam o serviço
tributável, mas os municípios e o Distrito Federal podem atribuir às empresas ou indivíduos que
tomam os serviços a responsabilidade pelo recolhimento do imposto.
Para onde vai – Como regra geral, o ISSQN é recolhido ao município em que se encontra o
estabelecimento do prestador.A função do ISSQN é predominantemente scal. Mesmo não
tendo alíquota uniforme, não podemos a rmar que se trata de um imposto seletivo.
 
Como é calculado – A alíquota utilizada é variável de um município para outro. A União, por
meio de lei complementar, xou alíquota máxima de 5% para todos os serviços. A alíquota
mínima é de 2%, conforme o artigo 88, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da
Constituição Federal. A base de cálculo é o preço do serviço prestado.
 
3 – Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis Inter-vivos (ITBI)
 
O que é – É o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis, realizada “inter vivos”, por ato
oneroso, que deve ser pago ao município onde está situado o imóvel. Ato oneroso é aquele que
produz vantagens e obrigações para todas as partes envolvidas, tendo como exemplo típico a
compra e venda de um bem. Assim, esse imposto não é cobrado no caso de doações.
 
“Inter vivos” signi ca que o negócio é realizado entre pessoas vivas, sendo que não se incluem no
ITBI as transmissões por herança. Mas existe outro imposto, estadual, chamado ITCMD (Imposto
sobre a Transmissão “Causa Mortis” e por Doação), que deve ser pago no caso das transmissões
de bens imóveis por doação e por herança. O ITBI deve ser pago pelo adquirente dos bens ou
direitos. No caso mais comum, que é a compra e venda de um imóvel, quem deve recolher o
imposto é o comprador.
 
Para onde vai – A função do ITBI é predominantemente scal. Sua nalidade é a obtenção de
recursos nanceiros para os municípios.
 
Como calcular – A alíquota do ITBI é calculada em 3% sobre o valor de mercado do imóvel.
 
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Impostos x Qualidade de Vida
 
O Irbes (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade) mede o retorno de tributos em qualidade
de vida para a sociedade. Foi criado em 2009 e é calculado com base na carga tributária em
relação ao PIB (Produto Interno Bruto), e no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
 
Para termos uma noção da relação entre o pagamento de impostos e a qualidade de vida dos
brasileiros, o Brasil ocupa o último lugar do ranking, entre os 30 países com maior carga
tributária, com o Irbes de 135,34 pontos. Em nível de comparação, nos Estados Unidos este
índice é de 165,78 pontos.
 
Segundo o FIEP, SESI e SENAI, no Brasil, a carga tributária é de 35% do PIB. Signi ca que os
cofres públicos recebem um valor equivalente a mais de um terço do que o país produz.
 
Todos estes números, sobretudo os relacionados à qualidade de vida do brasileiro, não chegam a
ser uma novidade, de fato. Porém, simbolizam o que se presencia diariamente em serviços
públicos de saúde, na área educacional e em saneamento básico, citando-se apenas três setores.
 
Está em tudo
 
Não, não é apenas na gasolina e na conta de luz que estão embutidos os impostos. Sabia que até
mesmo em artigos de limpeza como água sanitária, em instrumentos musicais (!) e em materiais
de construção vêm com uma porcentagem considerável de impostos? Con ra na tabela (da FIEP,
Sesi, Senai e IEL) a porcentagem que você paga de impostos em cada produto ou serviço.
 
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raro, ouvimos notícias sobre desvio de dinheiro público, prática mais facilmente
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grátis

por meio do valor acumulado com os impostos pagos pelos contribuintes.


 
Muito do que poderia ser aplicado em obras de saneamento, em saúde, educação, mobilidade
pública de diversos outros nichos da vida social é subtraído em atos de corrupção. Por isso há
uma cultura brasileira de se reclamar do valor destinado ao impostos, de cada produto ou
serviço, por não se perceber um retorno deste investimento. Pior do que não se notar uma
melhoria da qualidade de vida efetiva por meio dos serviços públicos, é se observar uma
sensação generalizada de que os impostos ‘não servem para nada’, uma vez que o dinheiro
arrecadado com os tributos é desviado ou mal empregado.
 
Os próprios órgãos o ciais, como o Tribunal de Contas e a Controladoria-Geral da União vêm
trabalhando no sentido de prevenir a prática da corrupção, como o desvio de verba pública, ou
mesmo de recuperar o dinheiro que possa ter sido desviado.
 
Neste sentido, a participação da sociedade é fundamental, uma vez que, como integrante de
uma democracia, deve acompanhar e reivindicar transparência dos governantes, denunciando
qualquer suspeita de irregularidade ao Ministério Público Federal (MPF).
 
O MPF é composto por mais de 200 unidades descentralizadas, presentes em todos os Estados
brasileiros. No próprio site da instituição o cidadão encontra links interessantes para realizar
denúncias e reclamações. Acesse e faça parte do seu país:

www.mp.pr.org.br
www.portaltransparencia.gov.br
Vocabulário
→ Abater da dívida –  descontar, diminuir do valor da dívida.
→ Alíquota – é um percentual de nido em lei, que aplicado sobre a base de cálculo, no caso o
valor venal, chega-se ao valor do imposto.
→ Arrecadação tributária – é o dinheiro que a União, os Estados e os Municípios recolhem dos
contribuintes em forma de tributos.
→ Base de cálculo – base de cálculo é algo que dimensiona a materialidade da hipótese de
incidência. Possui três funções: a) função mensuradora (mede as proporções reais do fato); b)
função objetiva (compõe a especí ca determinação da dívida); c) função comparativa (em
comparação com o critério material da hipótese, é capaz de con rmá-lo, in rmá-lo ou a rmar o
que estiver obscuro na lei).
→ Bens Imóveis – são as coisas que não podem ser removidas de um lugar para outro sem
destruição. São também denominados bens de raiz.
→ Bens Móveis – consideram-se bens móveis os bens suscetíveis de movimento próprio ou de
Faça remoção
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he Seu e-mail Tributária – é a relação entre o que o governo arrecada em impostos
→ Carga e agrátis
Cadastrar quantidade de
riqueza produzida no país.
→ Contribuinte – é o sujeito passivo de uma obrigação tributária. Toda pessoa – física ou
jurídica – que paga tributo aos cofres públicos, quer seja da União, dos Estados, dos Municípios
e/ou do Distrito Federal.
→ Desembaraço aduaneiro – no Direito aduaneiro, é a liberação de uma mercadoria pela
alfândega para a entrada no país (em caso de importação) ou sua saída (em caso de exportação,
depois de a sua documentação ser veri cada. É o procedimento pelo qual o órgão federal
considera a operação de importação nalizada. Então, a partir deste momento as mercadorias
podem ser liberadas ao importador.
→ Encargos Sociais – são todas as despesas que as empresas efetuam em benefício de seus
empregados e familiares, direta e/ou indiretamente, incluindo aquelas que se destinam ao
nanciamento da seguridade social de responsabilidade do Poder Público, e as demais
contribuições sociais. Exemplo: FGTS sobre a folha de pagamento.
→ Exportação – vender produtos nacionais para fora do país.
→ Fisco – parte da administração pública encarregada da cobrança dos impostos.
→ Importação – mandar vir de outro país; introduzir a mercadoria no país onde está.
→ Incidir – cair sobre.
→ Isenção tributária – é a dispensa do pagamento do tributo, por lei.
→ Inter vivos – termo para designar aquilo que se realiza entre pessoas vivas.
→ Pessoa física – pessoa física é também chamada de pessoa natural. É todo indivíduo (homem
ou mulher); é o cidadão comum identi cado pelo seu CPF.
→ Pessoa jurídica – o termo pessoa jurídica é utilizado na ciência jurídica para designar uma
entidade que pode ser detentora de direitos e obrigações e a quem se atribui personalidade
jurídica. No direito brasileiro, sua regulamentação encontra grande parte do fundamento legal
no Código Civil do Brasil, entre outros documentos normativos.
→ Prestação de serviço – trabalho realizado a título de aluguel de mão de obra física ou
intelectual. É uma exceção à regra geral em que a pessoa que realmente cria um trabalho é
autora legalmente reconhecida deste trabalho.
→ Provento – ganho, lucro, proveito, rendimento.
→ Taxa – é o tributo cobrado pelo Poder Público a título de indenização pela produção e
oferecimento “de serviço público especí co e divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição”. Não pode, no entanto, ser confundido com os valores cobrados pela prestação de
serviços públicos, através de empresas públicas ou de economia mista, tais como tarifas
telefônicas, fornecimento de força/energia elétrica, água etc.
→ Tributo – é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada. Tributo é a obrigação imposta às pessoas físicas e pessoas
jurídicas de recolher valores ao Estado.
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cleo pedroso • 9 meses atrás


Eu odeio morar nesse pais pqpq
△ ▽ • Responder • Compartilhar ›

Aria Estarque • 9 meses atrás


não seria melhor uma boa distribuição da arrecadação de
impostos do que não ter impostos?
△ ▽ • Responder • Compartilhar ›

Alana Lourenço Mota • um ano atrás


Olá.
Qual a fonte primária dessas informações???
△ ▽ • Responder • Compartilhar ›

Mary Zanluti • 2 anos atrás


Uma dúvida: se existe divulgação através impostômetro do
valor arrecadado pelo governo, há alguma forma de
divulgação de como e o quanto estão sendo utilizados esses
recursos pelo governo?
△ ▽ 1 • Responder • Compartilhar ›

Toshiro > Mary Zanluti • 4 meses atrás


Portal da transparência.
△ ▽ • Responder • Compartilhar ›

Luiz Aquino • 2 anos atrás


A ENERGIA SOLAR PORQUE NÃO É DIVULGADA
PLENAMENTE, NÃO É SUBSIDIADA E NEM FINANCIADA
PELOS GOVERNOS. HANNN?

VOcÊ ESTA INDO PARA O ABATE, SEM DO NEM PIEDADE.

VOCÊ ESTA SENDO ROUBADO NA MAIOR CARA DE PAU,


NOS ESTAMOS SENDO COZINHADOS NO BANHO MARIA.

GASOLINA MERAMENTE É APENAS UM ARTIFICIO PARA


ARRECADAR DINHEIRO PARA O GOVERNO,SEM ELA NÃO
TERIA COMO TABELAR IMPOSTO, POIS É UMA FONTE
ARRECADADORA DE IMPOSTOS MAIS RÁPIDAS E DIRETA
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QUE EXISTE POIS EXISTE MIL MANEIRAS DE GERAR
nanças em ordem (e a newsletter
ENERGIA mais legalMAIS
PARA OS CARROS do Brasil!!).
ASSIM ELES TERIAM
QUE TENTAR RETIRAR IMPOSTO DE OUTRA FORMA
QUE TENTAR RETIRAR IMPOSTO DE OUTRA FORMA,
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PARA SE TER UMA NOÇÃO O PRIMEIRO CARRO FOI
MOVIDO A VAPOR E O SEGUNDO A ELETRICIDADE, ISSO
A DÉCADAS, POR QUE ATE AGORA TEMOS QUE USAR
COMBUSTÍVEL FÓSSIL?

Porque foi proibido o pagamento da energia excedente


produzida pelos micro geradores? Isso incentivaria a pesquisa
em inovação e a rede seria abastecida por milhões de
consumidores e talvez até economizaria os recursos naturais
como, por exemplo, a água que já é tão escassa no mundo.
fora que ajudaria a evitar o uso das famigeradas
termoelétricas a carvão, poluidoras do meio ambiente e
também responsável pela energia mais cara do Brasil! Energia
cara, produtos mais caros, inflação mais alta, país mais pobre,
aumento da população carente e consequentemente, mais
assistencialismo! Pobre Brasil!
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Miqueias Sa de Menezes • 3 anos atrás


Que legal este Blog. Parabéns pessoal!! O brasileiro precisa
saber o quanto é manipulado por um sistema tributário falido
como o nosso.
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Organizze Mod > Miqueias Sa de Menezes • 3 anos atrás

Oi, Miqueias!

Obrigada pelo comentário! A ideia aqui é sempre


desmistificar esses assuntos que fazem parte do nosso
dia a dia. Afinal, os impostos saem do nosso bolso, né?

Continua acompanhando a gente!


Abração <3
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Vinicius Tanaka • 3 anos atrás


Imposto é roubo! A população tem que entender que está
sendo escravizada, uma das grandes evoluções da
humanidade vai ser a percepção disso. O Estado suga nossas
vidas, o ancapistão vem ai!
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Renato Curtis • 3 anos atrás


Triste realidade em que vivemos. Roubam tanto dinheiro que
depois não conseguem nem um pedacinho no céu, vão logo
pro inferno. Bom... eu espero que sim.. pois quem garante que
o inferno não é aqui.
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Sarah Lopes • 3 anos atrás


De que data é essa matéria?
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Organizze Mod > Sarah Lopes • 3 anos atrás

Olá,
Faça como mais de 50 milSarah! O post foi
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do Brasil!!).
he Maristela Harume Ogatha Tabosa • 3 anos atrás
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Mas é mentira pois se um bilhão fosse para a saúde por mês
em cada um de nossos 26 estados nunca mais teríamos falta
de leitos e hospitais
Mas não chega este dinheiro
Em MS exemplo míseros 150 milhões são rateados a ferro e
fogo
Onde está o dinheiro ??????????????????????????
2△ ▽ • Responder • Compartilhar ›

Douglas Silva • 3 anos atrás


Meu Deus! O problema é que não vemos o destino destes
impostos! Está escrito, mas a partir do momento que cai nos
cofres públicos, só Deus sabe o caminho que tomam. Muitas
vezes em cuecas, meias, anéis de 80 mil para outros, festas
de casamentos para parentes e ilhas paradisíacas.. e o povo
se lascando! Muda Brasil... please
1△ ▽ • Responder • Compartilhar ›

Evelyn Palhano • 3 anos atrás


Organizze, por gentileza poderia me passar o link dessa
informação: Conforme o próprio portal da Receita Federal, os
impostos devem ser destinados a programas de geração de
emprego e de inclusão social, tais como: plano de reforma
agrária; crédito rural para expansão da agricultura familiar;
plano de construção de habitação popular; saneamento e
reurbanização de áreas degradadas nas cidades. Por favor? :)
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Victor Braga > Evelyn Palhano • 2 anos atrás


Queria o link também. Meu prof de Redação sempre
pede aos alunos e eu pretendia usá-lo.
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