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LITERATURA – 1ª SEMANA
PARA RELEMBRAR
"Arte literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra." (Aristóteles, filósofo grego, séc. IV a.C)
"A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem." (Louis de Bonald, pensador
e crítico do Romantismo francês, início do séc. XIX)"
"A poesia existe nos fatos." (Oswald de Andrade, poeta brasileiro, séc. XX)
“Literatura é feitiçaria que se faz com o sangue do coração humano.” (Guimarães Rosa, escritor brasileiro,
séc. XX)
“Chega mais perto e contempla as palavras. Cada tem mil faces secretas sob a face neutra.” (Carlos Drummond
de Andrade).
Nos textos literários nem sempre a linguagem apresenta um único sentido, aquele apresentado pelo dicionário.
Empregadas em alguns contextos, elas ganham novos sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou
sociais.
Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada
denotativamente.
Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada
conotativamente, este recurso é muito explorado na Literatura.
A linguagem conotativa não é exclusiva da literatura, ela é empregada em letras de música, anúncios
publicitários, conversas do dia-a-dia, etc.
Exemplos:
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TEXTO I TEXTO II
Menos violência
Bolo de arroz
Ingredientes:
1kg de perdão.
3 xícaras de arroz
200 g de verdade.
1 colher (sopa) de manteiga
1kg de inteligência.
1 gema
500ml de amor sem preconceito.
1 frango
1 cebola picada duas xícaras de amizade, sem homofobia.
1 colher de chá de carinho, sem pedofilia.
1colher (sopa) de molho inglês
1 pitada de sinceridade.
1colher (sopa) de farinha de trigo
1 xícara de creme de leite salsa picadinha
Modo de preparo:
Primeiramente, misture bem a verdade com um
Prepare o arroz branco, bem solto. quilo de inteligência e você conseguirá diminuir a
Ao mesmo tempo, faça o frango ao molho, bem violência da sociedade. Depois, misture 500ml de
temperado e saboroso. amor sem preconceito com as 2 xícaras de
Quando pronto, retire os pedaços, desosse e amizade sem homofobia. Em seguida, deixe
desfie. Reserve. descansar por 20 minutos. Por conseguinte,
Quando o arroz estiver pronto, junte a gema, a acrescente 1 colher de chá de carinho, sem
manteiga, coloque numa forma de buraco e pedofilia e uma pitada de sinceridade e leve ao
leve ao forno. coração humano. Após todo o processo, rende a
No caldo que sobrou do frango, junte a cebola, porção ideal para acabar com a violência e trazer
o molho inglês, a farinha de trigo e leve ao fogo a paz.
para engrossar.
Retire do fogo e junte o creme de leite. Dica:
Vire o arroz, já assado, num prato. Se todos os procedimentos forem seguidos
Coloque o frango no meio e despeje por cima o
molho. adequadamente, existirão várias pessoas
Sirva quente. compartilhando o bem na sociedade. Sendo assim,
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois
dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio
da escola um pedaço de lua. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido
de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela
chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a
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mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
– Não há nada a fazer, Dona Colo. Este menino é mesmo um caso de poesia.”
(Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. A incapacidade de ser verdadeiro. Em: Poesia e
prosa. Rio de janeiro: Nova Aguilar, 1988.)
2 – De acordo com sua compreensão do texto, o que seria esse “caso de poesia”, referido pelo Dr.
Epaminondas?
Metáfora
( D ) denotação
( C ) conotação
a- ( )
Horário de verão começa à meia-noite deste sábado.
b–( )
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
c–( )
A camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis nocivos de radiação
ultravioleta, manteve-se estável na última década, conforme estudo elaborado pela
Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA), divulgado nesta quinta-feira.
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LITERATURA – 2ª SEMANA
As origens das Literaturas Portuguesa e Brasileira
As primeiras manifestações da literatura brasileira ocorreram durante o período colonial, de 1500
a 1822. Evidentemente, essa produção foi fortemente marcada pelas influências da cultura e da literatura
portuguesa, uma vez que nossos escritores ou eram portugueses de nascimento ou brasileiros com
formação universitária em Portugal.
CEREJA & COCHAR. Português: linguagens. São Paulo: Ática. 1999.
A Época Medieval
Embora bastante distanciada no tempo, é fundamental conhecermos a produção literária
portuguesa na Idade Média, porque é ela que dará origem a uma tradição literária em língua portuguesa,
servindo como fonte de referência para escritores que surgiram posteriormente tanto em Portugal como
no Brasil.
Os textos literários mais antigos de Portugal datam do século XII, período que coincide com a
expulsão dos árabes da península Ibérica e com a formação do Estado português.
As primeiras produções literárias portuguesas foram escritas em galego-português, o que pode
ser explicado por causa da integração linguística e cultural existente entre Portugal e Galiza. Essas
primeiras produções literárias constituem a primeira época medieval denominada Trovadorismo.
O Trovadorismo
Embora Portugal, durante a primeira época medieval, tivesse conhecido manifestações literárias
na prosa e no teatro, foi a poesia que, nesse período, alcançou grande popularidade tanto entre a elite
da nobreza das cortes quanto entre a massa comum do povo.
Uma das razões que levaram a essa popularidade foi o fato de que, então, poucas pessoas
sabiam ler ou escrever, o que privilegiava a difusão da poesia, que era memorizada e transmitida
oralmente. Os poemas eram cantados e acompanhados de música e dança, sendo assim denominados
cantigas.
Os autores das cantigas eram chamados trovadores (pessoa que fazia trovas, rimas), daí a
origem do nome Trovadorismo. Geralmente, eram poetas pertencentes à nobreza ou ao clero, e eram
responsáveis pela composição tanto da letra quanto da música, assim como pela execução dessas
composições para o seleto público das cortes. Entre as camadas populares, eram os jograis que
cantavam e executavam as canções criadas pelos trovadores.
Cantigas de amigo
Têm raízes nas tradições da própria península Ibérica (região onde situa-se Espanha e Portugal),
em suas festas rurais e populares, em sua música e dança, nas quais se pode encontrar vestígios da
cultura árabe. Usualmente, apresentam ambientação rural, com linguagem simples, repetições,
estrutura paralelística e forte musicalidade. Assumindo o eu lírico feminino, o tema mais frequente é o
lamento amoroso da moça que vê o namorado partir para a guerra contra os árabes.
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COMPOSIÇÃO DE CANTIGAS TROVADORESCAS PRIMITIVAS COM COMPOSIÇÕES DA
MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
CANTIGA DE AMIGO
• Amigo é uma mulher (embora os escritores fossem homens)
• O tema principal é a lamentação da mulher pela falta do amado.
Cantiga de Amigo – Martim Codax Cantiga de Amigo Atual - Fico assim sem
você
(Abdullah / Caca Moraes)
Cantigas de amor
Têm raízes na poesia provençal (de Provença, região do sul da França), nos ambientes finos e
aristocráticos das cortes francesas e, deste modo, mantêm certas convenções de sentimentos e
linguagem, sendo esta última apresentando uma forma mais refinada quanto ao vocabulário e às
construções. O ambiente, quando presente, costuma ser o da corte. O eu lírico normalmente é um
homem (um cavaleiro), que declara seu amor a uma mulher inatingível, em conformidade com as regras
do amor cortês.
CANTIGA DE AMOR
• Amor do trovador pela mulher amada.
• Mulher idealizada.
• Contemplação platônica.
• Sofrimento por amor.
• Vassalagem amorosa.
• Amor cortês.
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(D. Dinis ) “Seu Jorge” Mina do Condomínio
CANTIGA DE ESCÁRNIO
• Referências indiretas
• Ironia
• Não se revela o nome da pessoa satirizada
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Joan Garcia de Guilhade
Fala Sério “Gabriel O Pensador”
Ai, dona fea, fostes-vos queixar Fala sério, me fazendo de palhaço
que vos nunca louv[o] em meu cantar; Fazendo estardalhaço
mais ora quero fazer um cantar De onde vem o dinheiro do mensalão?
em que vos loarei toda via; Olha a nuvem de fumaça desviando a
e vedes como vos quero loar: atenção
dona fea, velha e sandia!
Dona fea, se Deus mi pardom, Tem culpa eu, seu delegado?
pois avedes [a]tamgramcoraçom Tem culpa eu?
que vos eu loe, em esta razom Tem culpa eu, seu deputado?
vos quero jaloar toda via; Tem culpa eu?
e vedes qual sera a loaçom: Tem culpa eu, seu senador?
dona fea, velha e sandia! Tem culpa eu?
Dona fea, nunca vos eu loei Tem culpa eu, presidente?
em meu trobar, pero muito trobei; Por favor!
mais ora ja um bom cantrar farei, Por que divulgar uma conversa sem valor?
em que vos loarei toda via; Por quê?
e direi-vos como vos loarei: Pra tentar calar a voz do pensador?
dona fea, velha e sandia! Por quê?
Pra tentar pegar uma capa de revista?
Por quê?
Tradução: Pra dizer que a culpa é toda dos artistas?
Ai, dona feia, foste-vos queixar Por quê?
que nunca vos louvo em meu cantar;
mas agora quero fazer um cantar Ah não, artista não. É maconheiro!
em que vos louvares de qualquer modo; Sustenta o traficante que sustenta o mundo
e vede como quero vos louvar inteiro
dona feia, velha e maluca! Se eu fosse um maconheiro que comprasse
Dona feia, que Deus me perdoe, um camarão,
pois tendes tão grande desejo Será que o meu dinheiro ia parar no
de que eu vos louve, por este motivo mensalão?
quero vos louvar já de qualquer modo; Não sei, só sei que eu não preciso dizer nada
e vede qual será a louvação: Se eu fumo, se eu bebo... tremenda
dona feia, velha e maluca! palhaçada!
Dona feia, eu nunca vos louvei Falei sobre a maconha há mais de 6 anos
em meu trovar, embora tenha trovado muito; atrás
mas agora já farei um bom cantar; Compra o disco, delegado, toca o Cachimbo
em que vos louvarei de qualquer modo; da Paz
e vos direi como vos louvarei: Ou então pode comprar o CD pirata
dona feia, velha e maluca! Tem sempre alí na esquina, pode ser mais
vantajoso,
Explicação: Mas cuidado pra não ser pego em flagrante
Indiretas: “Ai dona fea! foste-vos queixar” Posar de vagabundo sustentando criminoso.
Uso da ironia e do equívoco: “mais ora quero
fazer um cantar em que vos loarei toda via;” Todos nós sustentamos criminosos,
Eu confesso que sustento,
No escárnio anterior, o autor promete falar em Sustento, mas não gosto.
sua poesia de uma mulher que reclamou dele Mas não é nada disso que você tá pensando
por nunca tê-la citado ou elogiado numa de Eu tô falando dos bandidos que recebem
suas cantigas. Mas, visivelmente irritado com meus impostos.
isso, ele a chama de feia, velha e louca. Alimentam, se alimentam da miséria,
Mas quem vai na favela é o craque ou o
artista
A foto do corrupto já deu muita matéria
A foto do famoso vende muito mais revista.
É...político no crime já não é mais novidade
Prefiro uma fofoca diferente
Mesmo se não for crime de verdade,
Mas é celebridade. Diz que é crime pra ficar
mais atraente,
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Mas quem é que alimenta a miséria que
oprime
E empurra o favelado pro lado do crime?
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
1- Leia os textos a seguir; após, assinale a afirmativa correta com relação ao Trovadorismo.
Texto I
Texto II
Manuel Bandeira
a) Um dos temas mais explorados por esse estilo de época é a exaltação do amor sensual
entre nobres e mulheres camponesas.
c) Devido ao grande prestígio que teve durante toda a Idade Média, foi recuperado pelos
poetas da Renascença, época em que alcançou níveis estéticos insuperáveis.
d) Valorizou recursos formais que tiveram não apenas a função de produzir efeito musical,
como também a função de facilitar a memorização, já que as composições eram transmitidas
oralmente.
e) Tanto no plano temático como no plano expressivo, esse estilo de época absorveu a
influência dos padrões estéticos greco-romanos
II. Foi marcado pela transição do mundo medieval para o mundo moderno, conduzindo as
artes ao Renascimento cultural. Na literatura, deu-se a consolidação da prosa historiográfica,
do teatro e da poesia palaciana.
a) III e IV.
b) I, II e V.
c) III, IV e V.
d) I, III e V.
e) III e IV.
LITERATURA– 3ª SEMANA
HUMANISMO
O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento.
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado. Foi nessa época que surgiu uma nova
classe social: a burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes.
Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo as cidades e muitos homens que
moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades, como consequência o regime feudal de
servidão desapareceu.
Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres,
eram ricos. O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título de nobreza.
As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e
descobrir várias coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar
ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus.
Os artistas começaram a dar mais valor às emoções humanas.
É bom ressaltar que todas essas mudanças não ocorreram do dia para a noite.
Gil Vicente foi o nome de Portugal que mais se destacou, ele escreveu mais de 40
peças. Sua obra pode ser dividida em dois blocos:
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• Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião. “Auto da alma” e “Auto da barca do
Inferno” (uma das mais importantes do dramaturgo) são alguns exemplos.
• Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no cotidiano. “Farsa de Inês Pereira”, “Farsa
do velho da horta”, “Quem tem farelos?” são algumas delas.
Gil Vicente (1465 – 1536) iniciou sua obra de teatro com o Monólogo do Vaqueiro, em 1502,
declamado na câmara da rainha D. Maria de Castela.
Ele escreveu 46 peças de teatro que são de cunho totalmente popular e, entre elas, se
destacam:
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
Interpretação em sala
Leitura: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00111a.pdf
Peça: O Auto da Barca do Inferno
LITERATURA– 4º SEMANA
RENASCIMENTO OU CLASSICISMO
O período da literatura marca o nascimento científico, abandono do teocentrismo e o fim do
feudalismo possui dois nomes. O movimento surgiu na Itália, nesse país, o nome é Renascimento. Em
Portugal, o nome do movimento literário é classicismo.
Basicamente os dois tratam da mesma coisa, o retorno das artes clássicas (greco-romanas).
A filosofia da renascença teve dois nomes que marcaram: Erasmo de Roterdã e Maquiavel.
A partir da dinastia de Avis, Portugal passou a valorizar as artes, surgindo a Universidade de
Coimbra e, em 1536, João de Barros publicava a primeira cartilha de alfabetização.
Sá Miranda foi, sem dúvida, um dos maiores nomes do classicismo português, doutorou-se na
Universidade de Coimbra e, em 1521, viajou para a Itália, e, em 1527, já de volta a Portugal trouxe a
medida nova, ou seja, os versos decassílabos, nos moldes renascentistas.
CAMÕES - O verdadeiro artista do classicismo português.
Vida: Nasceu em 1524-25 (?), foi um bravo soldado do rei, ficando cego do olho direito durante a
Batalha de Ceuta, em 1547.
Teria sido preso. D. Sebastião passou a ajudá-lo financeiramente oferecendo uma pensão, moradia
e comida em troca de suas obras. A principal delas foi Os Lusíadas, baseada na Épica Clássica, de Homero.
Os Lusíadas é uma obra épica em versos, composta por 10 cantos, 1.102 estrofes e 8.816 versos e
um rigoroso sistema métrico (decassílabo) e de rima [real(ABABABCC)].
A épica conta sobre o povo português na época das Grandes Navegações, sendo o herói o próprio
povo lusitano, a obra contém seres fantásticos semelhantes à mitologia grega, e os deuses Baco (mal, tenta
impedir a viagem) e Vênus (ajuda os lusitanos). E Vasco da Gama é o navegador da viagem retratada em
Os Lusíadas (de Portugal até Taprobana - Índia - Atual Sri Lanka).
Características do Classicismo
ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
1- Sobre o classicismo é correto afirmar:
a) Arcadismo
b) Simbolismo
c) Quinhentismo
d) Parnasianismo
e) Barroco
3- A linguagem do classicismo é
a) subjetiva e informal
b) rebuscada e culta
c) subjetiva e clássica
d) objetiva e irracional
e) objetiva e formal
Texto I
Vocabulário:
Tomando mantimento: tomando consciência
Estou diviso: estou separado
Sento: sinta
Não me fundo: não me empenho
2. Aponte duas características desse soneto que o filiam ao Classicismo, explicando-as sucintamente.
Texto II:
Luís de Camões
5. O poema tem, como característica, a figura de linguagem denominada antítese, relação de oposição
de palavras ou idéias. Assinale a opção em que essa oposição se faz claramente presente.
a) “Amor é fogo que arde sem se ver.”
b) “É um contentamento descontente.”
c) “É servir a quem se vence, o vencedor.”
d) “Mas como causar pode seu favor.”
e) “Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
SINTAXE– 5ª SEMANA
Frase
Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma só palavra ou por várias,
podendo ter verbos ou não. A frase exprime, através da fala ou da escrita:
- ideias
- emoções
- ordens
- apelos
A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua capacidade de, num intercâmbio
linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada.
Exemplos:
Espantoso!
Não vá embora.
Silêncio!
O telefone está tocando.
Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica nitidamente seu início e seu fim. A
entoação pode vir acompanhada por gestos, expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada
pela situação em que o falante se encontra. Esses fatos contribuem para que frequentemente surjam
frases muito simples, formadas por apenas uma palavra. Observe:
Rua!
Ai!
Essas palavras, dotadas de entoação própria, e acompanhadas de gestos peculiares, são suficientes para
satisfazer suas necessidades expressivas.
Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de pontuação, os quais procuram sugerir a
melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba
tornando necessário que as frases escritas sejam linguisticamente mais completas. Essa maior
complexidade linguística leva a frase a obedecer as regras gerais da língua. Portanto, a organização e a
ordenação dos elementos formadores da frase devem seguir os padrões da língua. Por isso é que:
A entoação é um elemento muito importante da frase falada, pois nos dá uma ampla possibilidade de
expressão. Dependendo de como é dita, uma frase simples como "É ela." pode indicar constatação,
dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de pontuação podem agir como
definidores do sentido das frases. Veja:
Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com o sentido que
transmitem. São elas:
a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São
empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta.
b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, um conselho ou faz um
pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas.
c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação
ligeiramente prolongada.
d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase informa ou declara
alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas.
Exemplos:
Fogo!
Cuidado!
Belo serviço o seu!
Trabalho digno desse feirante.
Por Exemplo:
Estrutura da frase
As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos
essenciais: sujeito e predicado.
Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na
frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normalmente o "ser de
quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar".
O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Normalmente, ele se
refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante
analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no verbo, teremos
um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se o núcleo da declaração estiver em algum nome,
teremos um predicado nominal (ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação).
Observe:
O amor é eterno.
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a "o amor", ou
seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o
nome "eterno". Já na frase:
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e pessoa com o
verbo "jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos,
assim, um predicado verbal.
Oração
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
Por Exemplo:
Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto harmônico: elas
são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha
uma função sintática.
Atenção:
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:
Período
Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O
período pode ser simples ou composto.
Período Simples
É aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.
Exemplos:
O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.
Período Composto
É aquele constituído por duas ou mais orações.
Exemplos:
Saiba que:
Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática de saber quantas
orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.
A análise sintática tem como objetivo examinar a estrutura de um período e das orações que compõem
um período.
Estrutura de um período
Observe:
Ao analisarmos a estrutura do período acima, é possível identificar duas orações: Conhecemos mais
pessoas e quando estamos viajando.
Termos da oração
No período "Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando", existem seis palavras. Cada uma delas
exerce uma determinada função nas orações. Em análise sintática, cada palavra da oração é chamada
de termo da oração. Termo é a palavra considerada de acordo com a função sintática que exerce na
oração.
1) Essenciais
Também conhecidos como termos "fundamentais", são representados pelo sujeito e predicado nas
orações.
2) Integrantes
3) Acessórios
adjunto adnominal;
adjunto adverbial;
aposto.
Obs.:
O vocativo, em análise sintática, é um termo à parte: não pertence à estrutura da oração.
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Questão 2 – Sublinhe o trecho que desempenha a função de aposto neste período do texto:
Questão 4 – Na passagem “[...] imperador brasileiro foi um grande incentivador [...]”, há três adjuntos
adnominais. Identifique-os:
______________________________________________________________________________
Questão 5 – No segmento “D. Pedro II morreu em 5 de dezembro de 1891.”, o adjunto adverbial exprime uma
circunstância de:
( ) lugar.
( ) modo.
( ) tempo.
SINTAXE– 6ª SEMANA
Sujeito e predicado
Para que a oração tenha significado, são necessários alguns termos básicos: os termos essenciais.
Por Exemplo:
Predicado
Por exemplo:
Sujeito Predicado
Predicado Sujeito
Classificação do sujeito
O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser determinado ou indeterminado. Existem ainda
as orações sem sujeito.
Sujeito determinado
É aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal. Pode ser:
a) Simples
Por exemplo:
Por exemplo:
b) Composto
c) Implícito
Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas pode ser identificado.
Nessa oração, o sujeito é implícito e determinado, pois está indicado pela desinência verbal -mos.
sujeito indeterminado
É aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela terminação do
verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:
O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo identificado
anteriormente (nem em outra oração):
Por exemplo:
O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa
construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos
indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.
Exemplos:
Entendendo a partícula Se
As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar algumas dificuldades quanto à
classificação do sujeito.
Veja:
No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva sintética, concordando
com o sujeito. Observe a transformação das frases para a voz passiva analítica:
No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa. Nessas construções,
o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.
Por exemplo:
Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a elementos explícitos em orações
anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado.
Por Exemplo:
Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto.
Sujeito Predicado
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- Havia formigas na casa.
É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação pura e absoluta de um
fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se
no processo verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:
Por exemplo:
Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito determinado.
Por exemplo:
b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos
meteorológicos:
Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha.
(É uma hora/ São nove horas)
Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá
para o plural, concordando com o número de dias.
Fazer: Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido)
Fez 39° C ontem. (Temperatura)
Atenção:
Com exceção do verbo ser, os verbos impessoais devem ser usados SEMPRE NA TERCEIRA PESSOA
DO SINGULAR. Devemos ter cuidado com os verbos fazer e haver usados impessoalmente: não é
possível usá-los no plural.
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Por Exemplo: Faz muitos anos que nos conhecemos.
Deve fazer dias quentes na Bahia.
complemento nominal;
agente da passiva.
Complementos Verbais
Completam o sentido de verbos transitivos diretos e transitivos indiretos. São eles:
Objeto Direto
É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da
preposição.
Por Exemplo:
Abri os braços ao vê-lo.
Objeto Direto
b) Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos.
Atenção:
Em alguns casos, o objeto direto pode vir acompanhado de preposição facultativa. Isso pode ocorrer:
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- quando o objeto é um substantivo próprio: Adoremos a Deus.
- quando o objeto é representado por um pronome pessoal oblíquo tônico: Ofenderam a mim, não a ele.
- quando o objeto é representado por um pronome substantivo indefinido: O diretor elogiou a todos.
Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, o sentido da oração ficaria ambíguo, pois não
poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso colega).
Saiba que:
Objeto Indireto
É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara
ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.
Exemplos:
Objeto Indireto
Objeto Indireto
Objeto Indireto
Obs.: muitas vezes o objeto indireto inicia-se com crase (à, àquele, àquela, àquilo). Isso ocorre
quando o verbo exige a preposição "a", que acaba se contraindo com a palavra seguinte.
Por Exemplo:
Entregaram à mãe o presente. (à = "a" preposição + "a" artigo definido)
Observações Gerais:
a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto) pleonástico, que consiste na retomada do objeto por
um pronome pessoal, geralmente com a intenção de colocá-lo em destaque.
Exemplos:
Eu a encontrei no quarto. (OD)
Vou avisá-lo.(OD)
Eu lhe pagarei um sorvete.(OI)
c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua
função sintática, podemos substituir esses pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for
obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto direto.
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "Roberto viu o amigo
na escola." Veja que a preposição não foi usada. Portanto, "me" é objeto direto.
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "João telefonou ao
amigo". A preposição foi usada. Portanto, "me" é objeto indireto.
Complemento nominal
É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo.
Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Saiba que:
Predicação verbal
Chama-se predicação verbal o resultado da ligação que se estabelece entre o sujeito e o verbo e entre os
verbos e os complementos. Quanto à predicação, os verbos podem ser intransitivos, transitivos ou
de ligação.
31
Verbo intransitivo
É aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um outro termo para
completar o seu sentido. Sua ação não transita.
O verbo cair é intransitivo, pois encerra um significado completo. Se desejar, o falante pode acrescentar
outras informações, como:
Essas informações ampliam o significado do verbo, mas não são necessárias para que se compreenda a
informação básica.
Verbo transitivo
É o verbo que vem acompanhado por complemento: quem sente, sente algo; quem revela, revela algo a
alguém. O sentido desse verbo transita, isto é, segue adiante, integrando-se aos complementos, para
adquirir sentido completo. Veja:
S. Simples Predicado
1 2
1=VerboTransitivo
2= Complemento Verbal (Objeto)
a) Transitivo Direto: é quando o complemento vem ligado ao verbo diretamente, sem preposição
obrigatória.
Por Exemplo:
b) Transitivo Indireto: é quando o complemento vem ligado ao verbo indiretamente, com preposição
obrigatória.
Por Exemplo:
Eu gosto de sorvete.
32
2
de= preposição
c) Transitivo Direto e Indireto: é quando a ação contida no verbo transita para o complemento direta e
indiretamente, ao mesmo tempo.
Por Exemplo:
a= preposição
Leia:
“Pinóquio”
Gepeto (Christian Rub) é um carpinteiro solitário que, um dia, resolve fazer um boneco de madeira para
lhe fazer companhia. Durante a noite, a Fada Azul (Evelyn Venable) dá vida ao boneco, que passa _________ se
chamar Pinóquio (Dickie Jones). Ansioso para se tornar um menino de verdade, Pinóquio se mete em várias
confusões, apesar dos constantes avisos de seu amigo Grilo Falante (Cliff Edwards). O boneco tem uma
particularidade: sempre que mente seu nariz cresce. Até o dia em que precisa resgatar seu criador, quando ele fica
preso na barriga de uma baleia.
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-26626/>.
Questão 1 – O pronome pessoal, destacado na passagem “[...] um boneco de madeira para lhe fazer companhia.”,
desempenha a função de:
( ) sujeito.
( ) objeto direto.
( ) objeto indireto.
Agora, identifique:
a) o objeto direto do verbo “dá”: ___________________
b) o objeto indireto do verbo “dá”: ___________________
Questão 3 – No segmento acima, o verbo “dá” exigiu dois objetos (um direto, outro indireto). Nesse caso, ele
classifica-se como:
( ) transitivo direto.
( ) transitivo indireto.
33
( ) transitivo direto e indireto.
“O boneco tem uma particularidade: sempre que mente seu nariz cresce.”
SINTAXE– 7ª SEMANA
QUEM DECIDE POR MIM?
Um colunista conta uma estória em que acompanhava um amigo a uma banca de jornal. O amigo
cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo do colunista sorriu polidamente e desejou um
bom fim de semana ao jornaleiro.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
─ Ele sempre te trata com tanta grosseria?
─ Sim, infelizmente foi sempre assim…
─ E você é sempre tão polido e amigável com ele?
─ Sim, procuro ser.
─ Por que você é tão educado, já que ele é tão inamistoso com você?
─ Porque não quero que ele decida como eu devo agir.
Nós é que decidimos como devemos agir e reagir ─ não os outros!
Autor desconhecido
(adaptado de http://www.refletirpararefletir.com.br/textos-para-leitura)
1) No trecho “Um colunista conta uma estória em que acompanhava um amigo a uma banca de jornal” temos
artigos definidos sublinhados. Analise as três frases abaixo e marque a alternativa que NÃO apresenta essa
mesma classe gramatical:
I – Queria três blusas, mas comprou só uma.
II – Aquela aluna era uma pessoa muito simpática.
III – Este rapaz chegou e bateu no apartamento um.
a) I, II, III d) II e III
b) I e III e) II
c) I e II
2) Leia o trecho extraído do texto: “O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente”. As palavras, na ordem em
que aparecem, são classificadas como:
a) artigo definido – substantivo – verbo – artigo definido – substantivo - advérbio
b) artigo definido – substantivo – verbo – advérbio – substantivo - advérbio
c) artigo definido – advérbio – verbo – artigo definido – substantivo - advérbio
34
d) advérbio – substantivo – verbo – artigo definido – substantivo - advérbio
e) artigo definido – substantivo – advérbio – artigo definido – substantivo - verbo
6) O título do texto “QUEM DECIDE POR MIM?” possui a segunda e a terceira palavra classificada como
_____________e______________ respectivamente.
SINTAXE– 8ª SEMANA
ATIVIDADES DE GRAMÁTICA SINTAXE e Era digital
35
____________________________________________________________________________________________________
______________
____________________________________________________________________________________________________
______________
36
3. Indique o problema apresentado no segundo cartum:
____________________________________________________________________________________________________
______________
____________________________________________________________________________________________________
______________
S:_______________________________
N.S:_____________________________
C.S:_____________________________
P:_______________________________
NP:______________________________
VL:______________________________
P.S:_____________________________
CP:______________________________
S:_____________ N.S:_____________
C.S:______________________________
P:________________________________
NP:______________ OD:____________
NOD:_____________ CP:____________
S:_______________________________
N.S:_____________________________
C.S:_____________________________
P:_______________________________
NP:____________ CP:_____________
OD:____________ PO:_____________
1 – Leonardo é descrito como uma criança bastante travessa. Complete o quadro com palavras e
expressões que indicam a diferença entre a visão do narrador e a do padrinho com relação às atitudes do
menino.
Atitudes:
Visão do narrador:
visão do padrinho:
2 – O padrinho imaginava um futuro para Leonardo. Pelos “castelos no ar” que fazia, é possível observar
o valor dado na época a algumas carreiras.
a) Que carreiras são valorizadas?
b) De acordo com o padrinho, qual carreira seria a melhor para o afilhado? Por quê?
b) Uma das questões do padrinho é “para que diabo serve o estudo?”. O que esse questionamento revela
sobre a personagem?
4 – Uma prática comum às classes sociais privilegiadas da época era enviar seus filhos para estudar em
Portugal. O padrinho tinha recursos para essa prática?
6 – Referindo-se aos rapazes que seguem a procissão, o narrador informa “que são os velhos de hoje, e
que tanto clamam contra o desrespeito dos moços de agora”.
a) Lembrando-se de que o narrador descreve, em meados do século XIX, uma procissão que teria
acontecido no início do século XIX, quem seriam “os velhos de hoje”?
Aluno(a):
Oi, todo mundo! Hi, everyone! Este bimestre iremos estudar os usos do sufixo
“ingo”. Apertem os cintos, pois falta pouco para as férias.
Let’s go!!!!!!
ING NÃO É SÓ GERÚNDIO!
Muitos alunos aprendem no inglês básico que o “-ing” é o tal de gerúndio e é usado nas frases do
Present Continuous.
Muitos alunos aprendem no inglês básico que o “-ing” é o tal de gerúndio e é usado nas frases do
Present Continuous, e muitas vezes, nem lembram mais o que é esse de gerúndio, e o pior de tudo: fixam
tão bem esta relação que quando o “-ing” NÃO é gerúndio, ficam todos confusos, quando não, incrédulos.
Então, este material é para informar aos desavisados que “-ing” não é só gerúndio!
Isso mesmo, o -ing também pode ser classificado como adjetivo ou substantivo e têm outros usos
além do Presente e do Passado Contínuo.
A palavra crying, por exemplo, é formada pelo verbo cry +ING. Dependendo do contexto,
ela pode significar:
a) "chorar" (He hates crying near others); - verbo com sentido de infinitivo
Como podemos notar, existem várias situações em que um verbo sofre o acréscimo +ING. A idéia
de ação contínua é só uma delas. Abaixo você encontra as mais importantes:
Aparece em todos os tempos verbais que levam o sobrenome continuous (ou progressive). Fala de
uma ação que começa em um determinado momento e se estende até outro.
Após alguns verbos (como like, love, hate, veja mais exemplos aqui), podemos utilizar verbos no
infinitivo ou verbo+ING, com o mesmo sentido:
OBS.: Depois de alguns verbos (como forget, stop, remember) também podemos utilizar ambas, no
entanto, há diferença no significado:
OBS 2: Também existem aqueles verbos que só aceitam o segundo verbo+ING (como enjoy, give up,
quit):
a) A estrutura pronome + verbo to be + verbo no ING, além de presente contínuo, também pode indicar
uma ação futura, dependendo do contexto:
b) A estrutura pronome + verbo to be + going to + verbo também indica uma ação futura:
Um verbo pode virar adjetivo com o acréscimo +ING. Veja alguns exemplos:
interest (interessar) - interesting (interessante);
Quando o sujeito da frase realiza duas ações ao mesmo tempo, podemos acrescentar +ING a um desses
verbos:
Após preposições, se utilizarmos um verbo, ele sempre deve aparecer +ING. Seu sentido é de infinitivo,
no entanto.
Se o verbo aparecer no início da frase com a função de sujeito, ele também ganha +ING. Nesse caso seu
sentido é de infinitivo.
Quando aparece no início das frases, verbo +ING pode substituir because:
https://www.mundovestibular.com.br/estudos/ingles/ing-nao-e-so-gerundio/
The Scream
The Scream painting by Edvard Munch is one of the most well-known pieces of artwork in history,
appealing to a wide audience even today. There are actually four different original versions of The Scream
that Edvard Munch created using different art mediums including oil paints, tempera, and pastels.
In The Scream’s timeless image there is a genderless person with a pale face, standing beside a
railing with an expansive view of a chaotic environment. What is so gripping about the image is that the
person is screaming, their mouth hung wide open with their hands on the sides of their face, and you can
see that scream reflected and continuing on into the distance of the intensely bloody red, orange, deep blue,
and black colored background.
1. Leia e faça a tradução x compreensão do texto “The Scream” de Edvard Munch.
Transcreva a tradução nas linhas abaixo:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2. As palavras abaixo foram extraídas do texto “The Scream” de Edvard Munch. Observe que
apesar de todas possuírem o sufixo ing, apresentam sentido de uso diferentes.
Painting:____________________________________
appealing:___________________________________
using:_______________________________________
including:____________________________________
standing:____________________________________
railing:______________________________________
gripping:_____________________________________
screaming:____________________________________
continuing:___________________________________
ESTADO DE MATO GROSSO
DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA
ESCOLA ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR TIRADENTES
“CB PM ANTÔNIO DILCEU DA SILVA AMARAL”
A arte gótica foi uma expressão artística Essa basílica é considerada a primeira
da Baixa Idade Média (século XII) que perdurou edificação com características da arte gótica,
até o Renascimento. como sua fachada com três portais que levam às
Denominada de arte das catedrais, ela era três naves dentro da igreja.
realizada nas cidades. Foi uma reação ao estilo
românico e pretendeu rivalizar com os mosteiros
e basílicas que eram construídas no campo.
Isso porque nesse momento, as cidades
começaram a crescer por conta da economia
fundamentada no comércio.
Portanto, a Arte Gótica marca o triunfo das A luz mística e a grandiosidade constituem o
cidades, onde a Igreja percebe ter o apoio de veículo para comunhão com o divino.
uma grande parcela dos fiéis, para quem irá
construir catedrais. Elas representavam símbolos O arco em ponta e a rosácea - também chamada
do poder político da Igreja e econômico da de mandala - serão atributos continuamente
burguesia. presentes nesse estilo arquitetônico, o qual busca
Serão as catedrais a exaltarem a beleza do ideal substituir o horizontalíssimo românico pela
divino, por meio de uma harmonia permeada verticalidade gótica.
pela religiosidade.
Pintura Gótica
2° SEMANA DE JUNHO
GINÁSTICA GERAL
GINÁSTICA ACROBÁTICA
A ginástica geral engloba as modalidades
competitivas de ginástica reconhecidas pela A ginástica acrobática destaca-se pela beleza
Federação Internacional de Ginástica – dos exercícios executados em solo,
Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Aeróbica acompanhados de música. Ela é dividida nas
Esportiva, Esportes Acrobáticos e Trampolim – seguintes categorias: dupla mista, dupla
enfim as atividades acrobáticas com e sem feminina, dupla masculina, grupo feminino
aparelhos. (composto por 3 ginastas) e grupo masculino
(composto por 4 ginastas).
A ginástica pode ser competitiva e não
competitiva. Essa classificação depende do fato A história da ginástica acrobática teve início há
de a modalidade entrar ou não em competições, centenas de anos, quando nas danças sacras e
como as Olimpíadas. Dentre as modalidades festividades praticadas no Egito, entre outros
de ginástica não competitiva, podemos citar: países, era possível observar movimentos
contorcionismo, cerebral, laboral, localizada, acrobáticos.
hidroginástica e a Ginástica para Todos.
Na Europa, a atividade ficava a cargo dos
GINÁSTICA ARTÍSTICA saltimbancos, e sua popularidade se deu graças
ao circo.
Curioso notar que, na Idade Contemporânea, a Esse aparelho deu origem a um trampolim
prática de acrobacias foi usada no treinamento portátil, e entre a década de 40 e 50, o
de aviadores e paraquedistas. tricampeão de exercícios acrobáticos no solo
industrializou o trampolim e passou a divulgar a
O primeiro campeonato mundial de ginástica nova modalidade.
acrobática foi realizado em 1974.
O trampolim passou a fazer parte do
treinamento nas Forças Armadas dos Estados
Unidos. Em 1953 foi realizada a primeira
competição internacional da modalidade, no
entanto, a ginástica de trampolim entrou nas
olimpíadas somente em 2000.
GINÁSTICA RÍTMICA
___________________________________
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GINÁSTICA AERÓBICA
3° SEMANA DE JUNHO
A ginástica aeróbica é uma modalidade em que
os ginastas executam movimentos aeróbicos
GINÁSTICA DE TRAMPOLIM
muito difíceis, que consistem na interpretação
A ginástica de trampolim consiste em saltos da música que acompanha o exercício,
acrobáticos em uma cama elástica. Essa caracterizada pelo ritmo acelerado, tal como os
modalidade pode ser disputada nas seguintes utilizados nas academias.
provas: duplo mini-trampolim, trampolim
individual, trampolim sincronizado e tumbling. Iniciada nos Estados Unidos da América (EUA),
a modalidade surgiu em decorrência de estudos
É possível que a ginástica de trampolim tenha que comprovaram que a aeróbica emagrecia e
surgido em espetáculos franceses, cujas trazia benefícios cardiovasculares através dos
apresentações eram feitas a partir de um seus movimentos de dança, em sintonia com a
aparelho usado para dar saltos. música utilizada.
HISTÓRIA E ORIGEM DA GINÁSTICA b) a resistência, que admite a realização de
movimentos durante considerável
A ginástica remonta à Grécia Antiga, porque os período de tempo, sem perda
gregos tinham o hábito de praticar vários da qualidade da execução.
exercícios, como forma de cultuar o corpo e
como preparação militar. c) a flexibilidade que permite amplitude
máxima de um movimento, em uma ou
A palavra ginástica tem origem grega, e o seu mais articulações, sem causar lesões.
significado decorre da sua prática entre os
gregos. Assim, gymnádzein, “exercício com o d) a agilidade, que possibilita a execução
corpo nu”, traduz a forma como os gregos de movimentos rápidos e ligeiros com
faziam exercícios, sem roupa. No entanto, a mudanças de direção.
palavra gymnádzein é traduzida como “treinar”.
e) o equilíbrio, que permite a realização
Na Era Moderna, a ginástica foi fortemente dos mais variados movimentos, com o
impulsionada pelos alemães. Em 1811, com o objetivo de sustentar o corpo sobre uma
objetivo de dar treinamento físico aos jovens, a base.
primeira escola de ginástica ao ar livre foi
fundada pelo alemão Johann Friedrich Ludwig
Jahn (1778-1852). 4° SEMANA DE JUNHO
a) não poderia fazer sequer a metade dos Na maioria dos casos queremos que o aluno
exercícios e dispor dos períodos de realize o circuito com velocidade. Por isso, é
descanso especificados em seu importante que seu corpo já esteja preparado
programa. para o exercício já que ele dificilmente prestará
atenção em qualidade de movimento.
b) poderia ter feito todos os exercícios e Algumas academias usam música para
cumprido rigorosamente os períodos de determinar o tempo do circuito, deixando a aula
descanso especificados em seu ainda mais dinâmica e divertida.
programa.
Mas afinal o que é treinamento funcional?
c) poderia ter feito todos os exercícios, mas Segundo D’Elia, treinamento funcional é puxar,
teria de ter deixado de cumprir um dos empurrar, estabilizar, levantar, agachar,
períodos de descanso especificados em arremessar, correr ou saltar para fazer do corpo
seu programa. uma ferramenta que produza movimentos mais
eficientes, melhorando a performance e
prevenindo lesões, em um processo de Variações: Com a perna da frente sobre o bosu;
aprendizado, desafio e evolução constante. afundo pilométrico, afundo com barra.
O que determina a dinâmica de tudo que é feito Extensão de tronco na bola
são os objetivos, necessidades reais e o Objetivo: Aprimorar a força dos músculos
potencial de movimento de cada atleta ou aluno. extensores do tronco.
O desafio do profissional é pensar de forma Posição inicial: Deitado em decúbito ventral
sistêmica, na medida em que o caminho natural (barriga para baixo) sobre a fitball de modo que
dos exercícios é trabalhar o corpo globalmente. esta fique sob os quadris e abdômen em uma
Abordagem prática sobre o Treinamento altura suficiente para equilibrar o corpo sobre a
Funcional bola se apoio dos pés em algo.
A ideia de que todos os exercícios são Execução: Iniciar o movimento estendendo o
funcionais não é errônea, mas temos que tronco, ativando os músculos paravertebrais e
selecionar quais exercícios são ideais para os glúteos; estabilizar a posição final e realizar
nossos alunos. uma fase excêntrica conduzida de volta a
Alguns autores mostram que para se conseguir posição inicial.
obter uma melhor funcionalidade do treinamento Pontos de correção: Evitar realizar
os exercícios devem atingir alguns requisitos hiperextensão da coluna; manter a ativação do
como: core.
• Melhoria das capacidades Abdominal SUPRA
motoras: (força, potência, equilíbrio, Objetivo: Fortalecimento dos músculos
resistência, coordenação, velocidade e abdominais, reto abdominal, oblíquo externo.
agilidade, flexibilidade); Posição inicial: Decúbito dorsal (barriga para
• Movimentos reflexos relacionados ao cima) com joelhos flexionados a 90° e pés
equilíbrio: quando se realiza exercícios em totalmente apoiados no solo. Mão a frente do
cadeia cinética aberta ou fechada. Lembrando corpo e braços alinhados com as coxas.
que cadeia cinética aberta é aquela em que o Execução: Iniciar o movimento flexionando o
músculo atua de forma isolada, e sem base de tronco a frente em, aproximadamente 30°,
apoio; e a cadeia cinética fechada tem sempre levando as mãos em direção aos joelhos.
uma base de apoio e proporcionam maior Estabilizar o final do movimento e conduzir a
estabilidade articular, além de reproduzirem fase excêntrica do movimento, retornando até
movimentos funcionais comumente executados apoiar todo o dorso de volta ao solo.
nas atividades diárias; Pontos de correção: Evitar projetar o pescoço a
• Isolamento muscular: Devemos ficar frente; evitar impulsionar com as mãos; manter
atentos, não somente nos músculos, mas os pés firmes no solo.
também nos movimentos. Isso cria um Rosca cruzada na fita de suspensão
paradoxo de que é necessária a utilização de Objetivo: Fortalecimento dos músculos flexores
exercícios isolados para maior aumento da dos cotovelos e estabilizadores da escápula em
força muscular pra se realizar os exercícios um movimento de puxar na horizontal.
funcionais, assim como o reverso também é Posição inicial: Em diagonal ao solo, apoiando-
verdadeiro, daí a necessidade dos dois se na fita de suspensão, com os pés afastados
modelos. na largura dos ombros, e joelhos levemente
Afundo flexionados. Segurando a fita em uma pegada
Objetivo: Fortalecimento dos músculos de supinada, adotar uma posição capaz de
membros inferiores e integração destes em um sustentar o peso do próprio corpo com os
movimento funcional. Equilíbrio em base ântero- cotovelos estendidos.
posterior. Execução: Iniciar o movimento flexionando a
Posição inicial: Paralelamente, posicionar os articulação dos cotovelos até a amplitude
pés na largura dos ombros. Posição ântero- articular final, cruzando as mãos ao final do
posterior com os pés em uma distância movimento. Conduzir a volta desacelerando na
suficiente para formar um ângulo de 90° ao final fase excêntrica do movimento, até a extensão
do movimento. completa dos cotovelos. Manter o core ativado e
Execução: Inicie o movimento flexionando a coluna alinhada durante a execução.
ambos os joelhos, até que a coxa da perna da Pontos de correção: Evitar a movimentação da
frente fique paralela ao solo e o joelho da perna coluna durante a execução; evitar a flexão e a
de trás se aproxime ou encoste levemente no extensão dos joelhos durante a execução.
solo. Inicie a volta do movimento empurrando o Exercícios durante a manhã
solo com a perna da frente, estendendo os Objetivo: Aprimorar a ação dos músculos
joelhos até que a posição inicial seja retomada. extensores do tronco e dos quadris.
Pontos de correção: manter o tronco ereto Posição inicial: De pé, com os pés afastados na
durante todo o movimento; manter o foco visual; largura dos ombros e joelhos levemente
não deixar que os joelhos ultrapassem as flexionados. Posicionar uma barra sobre as
pontas dos pés ao final da fase excêntrica. costas na altura do músculo trapézio. Manter o
peitoral a frente e os cotovelos abertos e Como fazer: comece fazendo o alinhamento
alinhados. Ativar o core. postural: pernas afastadas, pés abertos,
Execução: Iniciar o movimento movendo os alinhados com os joelhos, peso distribuído
quadris para trás, enquanto o tronco flexiona a igualmente na planta dos pés, coluna alinhada,
frente sem perder o alinhamento da coluna. quadris levemente encaixados, abdômen e
Descer até sentir uma tensão excêntrica forte glúteos contraídos, peito aberto, aproximando
dos músculos extensores dos quadris as escápulas (nas costas), ombros longe das
(isquiotibiais). Estabilizar a posição final e iniciar orelhas, braços estendidos na altura dos
a volta, trazendo os quadris a frente, realizando ombros (para dar equilíbrio). Faça a flexão dos
um contração concêntrica de glúteos e de joelhos até formar um ângulo de 90 graus. Volte
isquiotibiais, enquanto o tronco retorna a para a posição inicial e repita o movimento.
posição ereta. Para ajudar com a respiração: inspire para
Pontos de correção: Manter a ativação do core descer e expire para subir. Faça 4 séries de 12
e o alinhamento da coluna durante todo o a 15 repetições.
movimento. Manter todo o pé no solo, Ponte: Além de estimular os músculos do
concentrando o peso sobre os calcanhares bumbum, o exercício ainda fortalece e mobiliza
(retropé). Manter uma leve flexão dos joelhos a lombar e com consciência corporal o
(10° a 15°) durante todo o movimento. movimento parte do centro (core).
Treinamento Funcional para mulheres Como fazer: deitada de costas, pés na largura
Temos que pensar que todos os exercícios são dos quadris, joelhos flexionados, abdômen e
bem vindos, mas sabemos que este gênero glúteos contraídos, braços alongados ao lado
gosta da ênfase em abdômen, glúteo e pernas. do corpo e cervical relaxada. Faça o movimento
Assim, no treinamento funcional trabalhamos a partir da elevação do quadril com um
com sua variabilidade, com esse enfoque sem movimento de báscula até formar uma linha reta
deixar membros superiores e dorso de fora. do ombro ao joelho. Retorne a posição inicial
Sem esquecer também os exercícios aeróbicos, descendo num movimento contrário.
que numa sessão de treino funcional podem ser Respiração: inspire parada e expire para subir,
colocados como intervalo ou como objetivo da inspire em cima e expire para descer. Faça 3
sessão. séries de 10 a 12 repetições. Para intensificar
Prancha com extensão de braços: Exercício pode fazer com uma perna elevada.
de fácil execução mas exige concentração, Flexão de braço: Exercício tradicional, mas
força e consciência corporal; trabalha ombros, trabalha o corpo todo e ainda define os
braços e core (musculatura abdominal e de músculos dos ombros e braços.
parte das costas). Como fazer: deitada de barriga para baixo,
Como fazer: de bruços, as mãos espalmadas no mãos na altura e na largura dos ombros, palmas
chão, pernas estendidas e levemente afastadas tocando o chão, pernas estendidas e unidas,
e a ponta dos pés apoiada no chão. Suba o pontas dos pés tocando o chão. Contraia
corpo, estendendo os cotovelos de modo que glúteos e abdômen, inspire e suba os braços,
fiquem abaixo da linha do ombro e formando elevando o corpo. Expire enquanto desce
uma linha reta da cabeça até os tornozelos. lentamente.
Leve um dos braços de cada vez à frente e Como Funciona o Treinamento Funcional
volte. Pode ser feita por tempo ou por repetição Geralmente os homens buscam a hipertrofia
de movimentos dos braços (4 a 6 vezes) e (aumento da massa muscular) ou um trabalho
desça. Uma sugestão e na expiração soltar todo de força. Lembrando que nem sempre músculo
o ar para a contração máxima de transverso. grande é músculo forte.
Prancha lateral: Ótimo para afinar a cintura, Se o objetivo é hipertrofia, o treinamento
pois ele trabalha muito os músculos abdominais funcional não é o mais indicado, apesar de
(mais até que alguns abdominais), além de promover isto, ele não é tão eficiente. Neste
trabalhar a musculatura da cintura escapular. caso, a musculação entra como opção.
Como fazer: deitada de lado, pensando em Para o ganho de força podemos utilizar o
empurrar o chão, já afastando o ombro da treinamento funcional. Neste caso, só para
orelha, faça o movimento inicial do exercício deixar claro, não há distinção do treinamento
anterior e sustente de 15 a 30 segundos. Faça o para homens e mulheres. A única diferença é o
mesmo para o outro lado. Podemos variar enfoque que os próprios alunos querem dar ao
subindo e descendo o braço que está para o seu treinamento, onde os homens preferem
teto segurando um halter. trabalhar mais tronco e braços.
Agachamento em segunda posição: Ao se Para quem busca massa magra a alimentação
tratar de empinar o bumbum, esse é excelente. influencia bastante. Um cardápio rico em
E, fazendo em segunda posição (pernas em proteína e pobre em carboidrato pode ajudar.
posição lateral) você ainda trabalha o interior de No treinamento a proposta é uma sequência de
coxa (musculatura adutora). exercícios com maior carga e menor repetição,
dando um descanso maior entre os exercícios c) prevenção de lesões.
para os músculos se recuperarem.
Lembrando sempre que o trabalho do core é a d) treinamento esportivo.
base do treinamento. Pois toda a força sai do
centro para as extremidades, causando e) acompanhamento psicológico.
estabilidade e gerando força.
Com treinos utilizando apenas o peso do corpo
se conseguem ganhos de força expressivos.
Continua aqui a opção de o treinamento
funcional ser dinâmico, fugindo do convencional
treino em máquinas, podendo variar os
estímulos para se alcançar os objetivos.
ATIVIDADES
INEP – ENEM 2016
a) aspecto nutricional.
b) condição financeira.
MATERIAL DE APOIO
https://sseditora.com.br/wp-content/uploads/Quest%C3%B5es-Comentadas-de-
Educa%C3%A7%C3%A3o-F%C3%ADsica-para-o-ENEM-2.pdf
https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/ginastica-geral-
2/#:~:text=A%20gin%C3%A1stica%20geral%20engloba%20as,acrob%C3%A1ticas%20com%20e%20s
em%20aparelhos.
https://www.todamateria.com.br/ginastica/