Você está na página 1de 3

Ficha de filosofia- John Rawls

Grupo 1
1. v
2. v
3. F
4. v
5. v
6. v
7. F
8.v
9. v
10. F
11. v
12. F
13. v
14. F
15. v
16. F
17.F
18. v
19. v
20. v
Grupo 2
1. Em que medida a teoria da justiça como equidade é uma teoria
contratualista?

R: O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é


uma conceção de justiça como equidade e com leve teor do
contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como
equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde
ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Não se
trata de um acordo histórico, e sim hipotético. Esse acordo vem marcado
pela ideia de uma igualdade original para optar por direito e deveres; é
essa igualdade o pilar de toda teoria. Mais que isso, a ideia de recorrer ao
contrato social, e de estudar os sujeitos pactuantes na origem da
sociedade numa posição original, não tem outro fito senão o de
demonstrar a necessidade de se visualizarem as partes num momento de
igualdade inicial. Eis aí a equidade de sua teoria. No momento do pacto
inicial não há nada a mais a escolher a não ser as estruturas fundamentais
de uma sociedade e seus alicerces. Os princípios da justiça são escolhidos
sob um véu de ignorância, isso garantia que nenhuma pessoa, ou melhor,
nenhum pactuante, seja favorecido ou desfavorecido nas escolhas dos
princípios pelo resultado do acaso natural ou pela contingência de
circunstâncias sociais.

2. Como se posiciona Rawls face ao utilitarismo? Porquê?


R: John Rawls posiciona-se contra o utilitarismo, já que defende uma
perspetiva liberal que tem sempre em horizonte a influência kantiana, que
afirma que cada individuo deve ser respeitado na sua inteira dignidade,
logo cada pessoa é um fim em si mesmo e não um meio para atingir
qualquer que seja o objetivo. Rawls destaca que pelo princípio da posição
original os indivíduos não terão a tendência de virem a ter de consentir
numa perda da liberdade para que outros possam gozar de um bem
maior, e as partes envolvidas rejeitarão o princípio da utilidade e adotarão
a ideia mais realista de conceberem uma ordem social com base no
princípio da vantagem recíproca, o que não aconteceria se seguisse os
princípios utilitaristas. Quando dois princípios são postos em conflito, se
ambos forem cumpridos, as liberdades básicas de cada sujeito vão estar
garantidas e cada um deles é beneficiado com a decisão por cooperação
social, de acordo com o princípio da diferença, assim como o bem-estar de
todos é assegurado, a totalidade estará inclinada a defender o sistema.
Quando o princípio da utilidade é seguido, em qualquer que seja a
situação, o bem-estar de todos não está assegurado, já que este pode
obrigar que uma minoria abdique de certos benefícios, apenas para atingir
a felicidade da maioria. A justiça por parte da perspetiva utilitarista é
abalada pela instabilidade, isto é, nada garante que a pessoa que está
encarregue tem integrada em si a benevolência e simpatia. Isto obrigaria a
que estes mesmos princípios tivessem que ser implantados em cada
sujeito de forma intensa.

Você também pode gostar