Colégio Machado de Assis

Alunos: Tommy J. K. Ogino

Jean Carlos Schilickmann Bento

UMA HISTÓRIA DE AMOR EM FÚRIA

Joinville
13/11/2019
 Índice

Ficha técnica………………………………………………………………………… 3
1.1 Roteiro do filme……………………………………………………………… 3
1.2 Primeiro período do filme………………………………………………. 3
1.3 Segundo período do filme………………………………………………. 3
1.4 Terceiro período do filme……………………………………………….. 3
1.5 Quarto período do filme…………………………………………………. 4
Conclusão…………………………………………………………………….……. 4
Ano: 2012
Diretor: Luiz Bolognesi
Elenco: Selton Mello, Camila Pitanga e Rodrigo Santoro
Produtora: Buriti Filmes e Gullane

Amor e fúria é uma animação de ficção que conta a história de Abeguar, um índio tupinambá que está
vivo a mais de 600 anos, e Janaína, índia da mesma tribo e amor eterno do protagonista.
O primeiro período que o filme mostra é a colonização do Brasil onde, escolhido e salvo pelo deus
Munhã, Abeguar recebe a missão de conduzir seu povo para a "terra sem mal" e lutar contra Anhangá,
uma deidade da destruição, para salvar a todos da profecia, na qual a floresta desapareceria, as águas
seriam envenenadas e os animais e homens morreriam.
O protagonista recebeu visões em sonhos, as quais mostravam tragédia decorrente de um ataque a uma
outra tribo. Como o protagonista não tinha grande influência dentro de sua tribo não conseguiu impedir
seus companheiros de atacar a tribo vizinha, tal ataque irritou aos portugueses, os quais dizimaram a
maior parte da tribo de Abeguar e construíram no lugar uma vila chamada São Sebastião do Rio de Janeiro.
Os membros da tribo dos Tupinambás restantes foram emboscados, onde ocorreu a morte de Janaína e
as crianças foram levadas como escravas, porém o protagonista, transformado por Munhã em um pássaro,
foi impedido de morrer.
Ainda como um pássaro, Abeguar acha, depois de anos, Janaína, que está agora no corpo de outra
mulher. Chegando próximo a ela, o encanto se quebra e eles podem mais uma vez viver juntos. Eles têm
duas filhas. Isso ocorre já no período de crise do algodão.
O protagonista, agora chamado de Manuel Balaio, sobrevive fazendo balaios para vender. Nesse ponto a
obra apresenta problemas como a escravidão e o abuso de autoridade como coisas frequentes, como
quando um oficial estupra uma das filhas.
Após o ocorrido a família abandona a casa em busca de outro lugar para morar e Manuel organiza uma
revolução, sendo aconselhado por Munhã. Essa revolução é nomeada Balaiada e toma um ótimo rumo,
porém, acaba sendo contida pelo governo usando grande investimento militar. O protagonista acaba
levando um tiro e se transformando em pássaro, já as filhas e Janaína são feitas escravas e acabam
morrendo pouco tempo depois.
Após 130 anos procurando por Janaína, o protagonista a encontra em um relacionamento com outra
pessoa. Isso ocorre no período de ditadura e Janaína faz parte do grupo de resistência dos estudantes, no
qual o protagonista, agora chamado de Cau, também acaba entrando.
Após uma operação, Cau e Janaína são presos e torturados com técnicas históricas. Cau acaba, por amor
a Janaína, dedurando os companheiros e passa anos na prisão, até a anistia.
Cau continuou com grupos revolucionários, junto com Feijão, um homem que conheceu nos tempos de
prisão.
 Reencontra Janaína, que dessa vez já tem um filho e logo depois tem sua casa invadida pelos oficiais,
onde leva um tiro e volta a se tornar um pássaro.
Novamente avança no tempo chegando ao ano de 2096, uma projeção de problemas futuros como a
falta de água juntamente com a evolução irreal da tecnologia.
O protagonista, que leva agora o nome de João Candido, aparenta ter desistido do mundo e crê que não
faz mais sentido batalhar contra o inevitável. O seu prestígio é suficiente para beber água em certo nível e
ele pode ter Janaína, que agora trabalha como prostituta.
Mas tudo muda quando ele descobre que Janaína faz parte dos guerrilheiros de um grupo que quer dar
água para todos. João tem, novamente, visões sobre seu objetivo. E decide enfrentar Anhangá mais uma
vez. Encurralados o casal pula do prédio e voa para longe.

Conclusão
A obra é muito bem produzida, as relações históricas e culturais são muito bem apresentadas e a
produção de arte faz um ótimo trabalho a cada período trabalhado. A parte que mais chamou atenção foi a
projeção do futuro, com problemas já esperados atualmente, bem como a maneira incrível que a obra
mostra de várias maneiras e em vários períodos as mesmas ideias, que no final da história criam um
desfecho poético e satisfatório. Alguns elementos linguísticos característicos, bem como a apresentação de
um lado histórico não habitual, visto que é raro ver pelo lado revolucionário, tornam o filme um tempo
muito bem investido.