Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Disciplina: Português
Classif:
(______)
Discentes: Docente:
Fátima Naftal, No29; Nuvunga
Ivanilson Lutero Matsinhe, No 39;
Jorgina Sebastião Chivingo, No 45;
Lizete Rosalina Tiwa, No 53
Natércia Pedro Guambe, No 65;
Rosa Carlos Cossa, No 75;
Zierda Inácio, No 82.
Ualalapi
Iniciou uma descida por um caminho estreito tortuoso pensando no seu filho e a sua mulher, o
mesmo que faziam outros guerreiros e, aproximado se a uma aldeia vizinha, foi ter com uma
mulher jovem que amamentava uma criança em frente da sua casa e teve uma conversa com ela e
a mulher contou lhe o que aconteceu que deu a morte de alguns guerreiros incluindo o marido da
moca em quanto os chefes da categoria de Ualalapi esperavam Mudungazi na praça. Ao chegar a
casa de mafemane não conseguiu levantar a lança para executa-lo, Mputa parecia congelada,
permanecendo numa única posição e Mafemani sorria. Tendo matado Mafemane, Ualalapi
passou a lança para a mão esquerda e pois se a correr ante desaparecer na floresta. Morreu
também a filha do Ualalapi.
Morte de Mputa
Sonie, inkonsikazi do rei Ngungunhane, acusou Mputa de ter proferido a ela palavras injuriosas.
Ngungunhane julga-o e sentenceia a pena de morte de Mputa e os grandes do império, em sinal
de consentimento unânime festejavam mas, Mulungo, tio do rei soberano, pediu a palavra para
defender Mputa para não o matar e outros, pediram ao rei que o cegasse. O
rei aproximou-se da multidão acompanhado pelo Mputa e pelos maiores do reino e deu palavra a
Mputa embora pela lei, não devia. Mputa disse estar preparado para morrer e pediu ao rei para o
submeter ao mondzo para que a sua inocência fique aprovada perante o povo mas o rei não
aceitou e, num silêncio sepulcral, Mputa bebeu o mondzo sem mexer-se e permaneceu sem se
mexer durante algum tempo e o rei considerou-lhe feiticeiro e não quis perder mais tempo.
Mandou a seus guardas espancá-lo e retalhá-lo perante a multidão. No meio da multidão, estava
a filha de Mputa, Domia de treze anos assistindo o facto.
Tendo morrido Mputa, Domia, quiz vingar a morte do pai tentando matar o hosi. Feriu-lhe com
uma faca na coxa direita e chamo-lhe de cão e, deste modo, o rei mandou matar Domia.
Damboia
Este fragmento retrata o sofrimento de Damboia, irmã mas nova de Muzila que morreu de uma
menstruação que não para. Contraiu uma doença mortal e o rei mandou a todos os chefes
súbditos ordenou Maguiguane espalhar a morte e a dor aos Chopes e tentou distanciar Damboia
do povo para que não a feticassem. Damboia contou a Ngungunhane os momentos mas felizes
que ela viveu.
O diário da manua
Manua filha de Ngungunhane embarcou no paquete pungue de Moçambique. Ao dormir Manua
sonhou com lanças savanas e sencas e serpentes enrolado o corpo do pai. E manua começou a
vomitar no navio quando parou de vomitar pegou na sua maleta e tirou um papel e uma caneta
escreveu o que aconteceu. Ao dormir, Manua sonhou com lanças, savanas secas e verdes e
serpentes enrolando o corpo do seu pai. Ao findar da madrugada, viu arroz em pasta cobrindo o
soalho, cabeças de peixe com olhos brilhantes, o vinho a colorir o arroz em amarelo e Manua,
começo a vomitar no navio, sujando-o.
Manua era um do seu povo que havia estudado e que além de usar peles como fazia seu povo,
usava como um branco.
Quando parou de vomitar pegou na sua maleta e tirou um papéis, uma caneta e tinta e começou a
escrever o que lhe aconteceu, chamando o pai de ignorante e feiticeiro e teve planeou eliminar os
feiticeiros se for a ser imperador. Manua elogia os portugueses, considerando-lhes sagrados.
A mão de Manua começou a tremer e, não conseguiu continuar a escrever e dobrou o papel em
quarto partes e guardou na sua maleta.
Alguns portugueses, pediram ao comandante que atirasse Manua no mar e o comandante não
aceitou assim, um branco de nome António Matos, contou ao capitão do navio uma história
incrível de negros em frente do camarote de Manua e pediu com que o capitão instalasse dois
homens para guarnecerem Manua porque percebeu que alguns portugueses podiam esfaqueá-lo
como aconteceu com outro negro que, esfaqueado pelos portugueses, em vez de sair sangue do
corpo, saiu aguardente.