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Índice

Introdução........................................................................................................................................1
1. Vaginose Bactériana.................................................................................................................2
1.1. Etiologia................................................................................................................................2
1.2. Fiosopatologia.......................................................................................................................3
1.3. Causas...................................................................................................................................4
1.4. Faixa etária predominante da Vaginose Bactériana..............................................................4
1.5. Factores de risco...................................................................................................................5
1.6. Quadros clinico.....................................................................................................................5
1.7. Complicações........................................................................................................................5
1.8. Meios auxiliaries e diagnóstico............................................................................................5
1.9. Diagnostico diferencial.........................................................................................................6
2. Tratamento................................................................................................................................7
2.1. Prevenção..............................................................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................................8
Bibliografia......................................................................................................................................9
Introdução
As innfecções do trato reprodutivo da mulher constituem-se em importante entidades clinicas
pela frequência com que se apresentam pela sintomatologia desconfortavel, pelas repercussões
psicologicos e, na sexualidade, pela possibilidade de complicações e sequelas importanes e por
facilitarem a vaginose bactériana.

Apesar do aprimoramento dos métodos diagnósticos e da disponibilidade de elevado número de


medicamentos por via sistémica ou local, tais afecções continuam a representar um disafio para
médicos e pacientes, particularmente quando se apresentam em episódios recidivantes.

Dentre as infecções do trato reprodutivo, destacam-se vaginoses, processos nos quais o meio
ambiente vaginal fisiológico, composto primordialmente por Loctobacillus, encontra-se alterado,
assim, possibilitando a proliferação de outros microrganismos e podendo estar associado ou sem
evidências de inflamação (vaginose).

Vaginose Bactériana é uma infecçao vaginal da mulher que consists na substituição da flora
normal da vagina por bactéria anaeróbias.

Neste tipo de infecção gemital há om aumento exagerado e variada das bactétia e diminuição da
proteção vaginal podendo estar associado a sintomas.

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1. Vaginose Bactériana
Vaginose Bactériana é uma alteração da flora bactériana normal, resulta na perda de loctobacilos
e o supercrecismento de bactérias anaerobia.

A microbiota vaginal é um ecossistema bastante complexo, onde não encontrados


microrganismos em estados de equilibrio. Os microranismos presente na micróbiota são as
bactérias aeróbias, anacrobias, anaeróbias e fungos do género cândida.As bactérias que
predominam no ecossistema vaginal pertecem a familia do loctobacillus sp, logo esse
composição da microbiota residente consiste em microrganismos que embora coexistam com a
mulher de forma não ofensiva, em alguns momentos são capazes de tomarem-se suficiente
agrassiva, sendo responsável por importante intercorrências infecciosas (PEREIRA, 2018)

1.1. Etiologia
Quando fala-se de microbiota natural da vagina percebe-se uma ambundáncia de espécies de
loctobacillus sp além do proprio sistema hormonal como o estrogênio hormonio feminino que
estimula a proliferação de células epitelias estratificadas, onde serão produzidos niveis altos de
glicogênio, que metabolizados pelos lactobacillus sp formarão o ácido lático e outros ácidos
orgânicos que mantêm o pH vaginal de 4,0 à 4,5 (PEREIRA, 2018, BACKES et ai, 2019).

Este pH ácido, associado, com o Peróxido de hidrogênio (H2O2), também produzidos pelos
lactobacillus sp, conferem a proteção natural da vaginal, inibido o crescimento de
microrganismos essa liberação dessa susbstância é de suma importância para o equilibrio
vaginal, dessa modo inibindo o crescimmento de bactérias anaeróbias (FALCON-MCCAHILL,
2019).

Não se conhecem as causas iniciais deste problema, as duches vaginais e os coitos frequentes
podem piorar o problema.Uma vez alterada a flora pode ser muito dificil a sua restoução. A
recorrencia da Vaginose Bactériana é frequente nas mulheres

Vaginose Bactériana é um estado de desiquilibrio da flora vaginal caracterizado pela substituição


da flora microbiana donominada por Loctobacilos por bactéria anaeróbias e facultativos

 Gardnerella,
 Atopobium,

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 Prevotella,
 Megasphaera,
 Leptotrichia,
 Snatia,
 Bifidobacterium,
 Dialister.
 Clastridium,
 Mycoplasmas.

1.2. Fiosopatologia
A vaginose bacteriana está associada a perda flora vaginal normal da vagina por um motivo
desconhecido. Muito provalmente ligado ao coito; que faz com que a vagina responda
aumentando a flora polimicrobiana para defende-lo, pela falta dagrande linha defensora de
loctobacilo como se perderam.

A queda de loctobacilos gera queda na produção de peroxido de hidrogênio, propociando um


supercrecimento de bactérias anacrobicos, qoe produzem aminas voloteis e aumentam o pH da
vagina, deixando geralmente maior que 4,5.

Embora existam variações entre mulheres, as especies mais frequentemente encontrado são:

 Gardnerella
 Atopobium
 Prevotella
 Megasphaera
 Leptotrichia
 Snatia
 Bifidobacterium
 Dialister
 Clastridium
 Mycoplasmas

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1.3. Causas
Este tipo de infecção vulvovaginal (da vulva e da vagina) pode ser causada por multiplas
bacterias anacrobios como:

 Mycoplasmas hominis,
 Garonerella vaginalis,
 Ureaplasma,
 Prevotella Sp,
 Mobilancus Sp.

A vaginose bactériana não é considerada uma infecção sexualmente transmissivel mas associado
a frequencia da actividade sexual.

Existe uma maior prevalência nas mulheres com multiplos parceiros sexuais, com novo parceiro
sexual, que não utiliza preservativo que realiza duches vaginais (que leva a diminuição de
loctobacilos vaginais) ou nas mulheres que têm relacoes sexuais com mulheres.

A ocorrencia de recorrencias, a vaginose bactériana de repetição pode dever-se ao


desaparecimento das loctobacilos por factores ambientais (duches vaginais ou alteração do pH da
vagina) ou a dificuldade dos loctobacilos recolonizarem a vagina (algumas infecões por virus
levam a crescimento excessivo das bacterias anacrobios.

1.4. Faixa etária predominante da Vaginose Bactériana


Corrimento vaginal anormral é um dos motivos mais cumuns em mulheres emideda reprodutiva.
Entre as causas mais comuns encontra-se a vaginose bactériana, responsável por 22% a 50% dos
casos de infecção vaginal (KAMGA, NGUNDE, AKOACHIERE, 2019)

A vaginose bactériana é uma condição extremaente prevalente e recorrente, tratando-se de ua


causa de infecções vaginais entre as mulheres sexualmente ativas na faixa etária de 15 a 45 anos.
Embora não sea uma doença relatável na maioria das vezes, por ser mais observadas nos exames,
ou as vezes mulheres só compram o antibiótico sem confirmar a patologia através de exames.

No entanto, a maioria dos casos de vaginose são assintomáticas e permanece não reportada e não
tratada (VALLELY et ai, 2019)

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1.5. Factores de risco
 Multiplos parceiros sexuais,
 Compartilhamento de briquedos sexuais,
 Uso inconsistente ou incorreto de preservativo ou diques dentais,
 Uso de dispositivo intra-uterino,
 Falta de higienização da mulher (FALCONI-MCCAHILL, 2019).

1.6. Quadros clinico


Os sintomas são corrimento de intensidade variável, acompanhado de odor vaginal fétido (odor
de peixe ou amoniacal), que piora com o intercurso sexual desprotegido e durante a menstruação.

O odor ocorre devido á valorização de aminas aromáticas (putrescina, cadaverina, dimetilamina)


resultantes do metabolismo das bactérias anacrobias em contato com a alcalinidade do sémen ou
do sangue menstrual.

Uma paciente com Vaginose bacteriana apresenta os seguintes sinais e sintomas:

 Corimento vaginal de coloração esbranquiçada


 Odor de peixe que agrava com a menstrução ou com relação sexuais e o coito

1.7. Complicações
A Vaginose Bactériana pode ser complicada por outro tipo de infeção

A Vaginose bactériana quando não tratada por muito tempo, as bactérias provenientes da vagina,
podem subir trato genital superior (utero, trompa uterina e cavidade pelvica), o que pode
provocar uma doença mais grave como a endometrite ou a doença inflamatoria pelvico.

Na gravidez; este tipo de infeção ascendente pode ter como consequencias o maior risco de
morte fetal tardia e o parto pre-termo (parto antes das 37 semanas)

1.8. Meios auxiliaries e diagnóstico


Ao exame especular observa-se o conteúdo vaginal de aspecto homogéneo, em quantidade
variável, com coloração esbranquiçada, branco-acinzentado ou amarelado.

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Os critérios para diagnóstico da Vaginose Bactériana são as de Amsel e os pendulares
(sensibilidade de 51%a 65%). A bacteriascopia com coloração pelo Gram também permite a
identificação do T. Vaginalis, caso, imóvel.

A cultura (meio de Diamond) é recomendado quando exitirem sintomas e os exames anteriores


tiverem sido negatios

É feito através da avaliação clínico e de análises laboratoriais

Os criterios clinicos para o diagnóstico da vaginose bactériana são:

Corrimento vaginal homogenéo branco-acinzentado, corrimento vaginalcom odor de peixe

(lntensificado por gotas de KOH 10

pH vaginal maior 4,5,presença de clue cells no exame microscopico a fresco ( feita acolheita do
corrimentodas paredes da vagina e observado ao microscopico

O metodo laboratorial gold standord para o diagnóstico e o exame gram é possivel detetar as
bacterias Gordnella e/ou Mobilancus, clue cells (celulas do epitelio da vagina com aspeto
pontiagudo por se encontrarem com bactérias aderentes na sua superficie) e verificar a escassez
ou ausencia de loctobacilos

Os criterios para diagnóstico da vaginose bactériana são as de Amsel requer três dos quatro itens
a seguir:

1.Corrimento vaginal branco-acinzentado homogenéo aderentes as paredes vaginais 2.Metodo da


pH vagnal maior do que 4,53Teste das aminas (whiff test positivo) 4.Presença de clue cells
(celulas epiteliais cobertas por bastantes gram-negativos aderentes, observados em esfregaços
vaginais de mulheres com vaginose bacteriana.

1.9. Diagnostico diferencial


Tricomoniase Vula-vaginite inflamatorio descamativa Vulvo-vaginite por cándida albicans
Candidiase vaginal

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2. Tratamento
A vaginose bactériana tem cura se for diagnosticado de forma correta e tratada com farmacos
adequados,

Metronidazol 500mg via oral duas vezes ao dia durante sete dias ouMetronidazol gel 0,75%-5g
intravaginal ao deitar durante cinco dias Clindamicina creme 2%-5g intravaginal ao se deitar
durante sete dias

Alternativamente

Tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia durante dois dias Tinidazol1g por VO uma vez ao dia
durante cinco dias Clindamicina 300mg por VO a cada 12horas durante sete dias

2.1. Prevenção
A qui o importante é lembrar que não se trata de ITS, como a Tricomoniase, se dos diagnósticos
diferenciais de Volvovaginite. Então na precisa tratar o parceiro.Além disso evitar duches
vaginais.

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Conclusão
A saúde da mulher é um assunto delicado e merece atenção das autoridades responsável
pela saúde pública no mundo com o aumento da prevalência nos ultimos anos de várias
doenças.

Devido as alterações fisico-quimicos da microbiota natural da vagina a correlação entre bactérias


pode ser altamente prejudicial a saúde e o bem-estar de mulheres principalmente na faixa etária
entre 20 a 35 anos, tais alterações são decorente de factores internos e externos que podem
desencadear diversas situações outro factor a ser destacado é o grau de escolaridade e informação
e não pode ter uma idetificação precoce da vaginose bactériana.

Através da alimentação, atividade fisico, hiienização e orientação com profissionais de saúde é


possivel regular o sistema imune e combater microrganismos patógenos.

Faz-se necessário também criar projetos de integrado de promoção da saúde em torno da saúde
da mulher, visando melhores condições de vida, priorizando a qualidade e tratamento de
principalmento, quando em relação ao `acometimento da infecção por vaginose bactériana
mudando assim a realidade da saúde feminina.

Os sintomas mais como da vaginose bactériana é um corrimento fétido que piora durante
intercurso sexual desprotegido e durante a menstruação e o diagnótico requer quatro itens de
Amsel e o tratamento da vaginose bactériana tem não erro se for diagmóticode forma correta e
tratado com farmacos não precisa tratar o parceiro porque não trata dua infecção de transmissão
sexual eitar duches vaginais.

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Bibliografia
Manual Saúde Sexual e Reprodutivo Feminino 2013Linha IM, Amaral RL;

Robial R, Eleuterio junior J. Vaginites e Vaginose FEMINA 2019, 47 (4) 235-40 Dr.Sergio dos
Possas Ramos (RM17;178;sp Lima, Geraldo Rodrigues de Giroe Monoe) J.B.C.Borocad,
Edmund Chado.Doença sexualmente transmissiveis.In. Ginecologia de consultorio. 2005 1ª
edição. P.193-210 Editora de projetos Medicos São Paulo-SP, BACKES, Luana Tais Análise
citomorfologica de esfregaços citologicos cervicais de mulheres com idade superior a 60 anos
(2019) FALCONI-MCCAHILL, Antoninette VALLELY, Andrew J PEREIRA, Michelle da
Silva

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