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A transmissão de Gardnerella vaginalis por contato sexual:

problemas associados ao desequilíbrio da microbiota vaginal


Alunos: Beatriz Dias Pinheiro, Isadora Gonçalves Roque, Italo Henrique dos Santos e Luciana Helena Dolabela de Abreu

diversidade bacteriana vaginal, no contexto de diminuição da predominância


INTRODUÇÃO dos Lactobacilli.
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são problemas de A G. vaginalis pode ser encontrada no esperma em aproximadamente
saúde pública, devido à sua magnitude e dificuldade de acesso ao 10,7% dos homens que mantém relação sexual com mulheres sintomáticas.
tratamento adequado no mundo. Em países em desenvolvimento, as Esses homens geralmente permanecem assintomáticos, porém podem
ISTs estão entre as 10 causas mais frequentes de procura por serviços de apresentar complicações e transmitir a bactéria em futuras relações sexuais.
saúde. Entretanto, a falta de acesso a serviços de saúde efetivos e Esses homens, quando apresentam a Gardnerella na uretra permanecem
confiáveis se refletem no aumento das ISTs em muitos países e essas assintomáticos. Contudo, essa bactéria pode ocasionar distúrbios se ,ao
infecções podem representar elevadas perdas econômicas, causadas pelo acender pela uretra, alcançar a próstata e a bexiga.
binômio saúde-doença. O tratamento inadequado das IST ou o não A disseminação dessa bactéria entre os indivíduos através da relação sexual
tratamento pode resultar em diversas complicações. pode alterar o equilíbrio natural das bactérias dentro da vagina, e esse
desequilíbrio (disbiose) pode levar – além do desenvolvimento da vaginose
bacteriana – à patologias como bacteremias, meningites e infecções do trato
OBJETIVOS urinário.
O trabalha apresenta o intuito de expor de como a bactéria A Gardnerella vaginalis, nesse âmbito patológico, pode levar a quadros de
Gardnerella Vaginallis está relacionada com diversas patologias do infecções do trato urinário (ITUs), mesmo que de forma pouco preponderante,
trato urogenital, como a balanopostite, infecções do trato urinário sendo que essas ITUs são as mais frequentes infecções enfrentadas pelos
(ITUs) e a vaginose bacteriana, sendo a principal causadora dessa
seres humanos.
última manifestação clínica. Além disso, o presente estudo tem como
objetivo discorrer a respeito da correlação existente entre os Apesar de reconhecidamente mostrar baixa virulência, a G. vaginalis
desequilíbrios na flora vaginal, encontrados nas condições da vaginose apresenta alguns fatores de virulência como pili e uma camada de
bacteriana, por exemplo, frente ao aumentam perante o risco de exopolissacarídeo, que justificam o grande poder de adesão dessa bactéria às
aquisição de microrganismos, como o HIV. células epiteliais. Essas características podem explicar o fato de a Gardnerella
ser a causa de 90% das infecções vaginais sintomáticas que, anteriormente,
METODOLOGIA eram descritas como não específicas, refutando a antiga crença de que essa
bactéria não causava patologias à sua hospedeira.
No contexto atual das ISTs no mundo, foram pesquisados – no
Medline (Pubmed) – artigos em inglês e português divulgados a partir do Ainda assim, em outro quadro clínico, no caso a balanopostite, patologia
ano de 2010. Os artigos pesquisados são relacionados à transmissão de caracterizada pela presença de secreção abundante e fétida, somada à
Gardnerella por contato sexual e como esse gênero de microrganismo presença de mácula na superfície da mucosa prepucial, a G. vaginalis
pode ser o causador de patologias associadas ao desequilíbrio da apresenta-se como segundo agente causador, sendo responsável por 31% dos
microbiota vaginal. casos não relacionados com Candida spp. Além desse fator, a observação, em
As palavras chaves utilizadas foram: ISTs, Gardnerella , microbiota 75% dos casos de isolamento da G. vaginalis, do crescimento concomitante
vaginal e contato sexual.
de Bacteroides sp., evidencia a possibilidade da participação das bactérias na
patogênese da doença.
DISCUSSÃO CONCLUSÃO
Gardnerella vaginalis é uma bactéria FIGURA 1 A partir da discussão acerca da Gardnerella vaginalis como causadora da
anaeróbica e imóvel, observada sob a vaginose bacteriana, é importante ressaltar que outras bactérias do canal
forma de cocobacilo, apresentando uma vaginal, caso cresçam em excesso, podem desencadear esse quadro,
coloração gram-variável, residente na concluindo-se, portanto, que o desequilíbrio da microbiota causa essa
flora vaginal normal (Figura 1). condição. Destaca-se, também, o papel do homem como transmissor de
Normalmente, a flora vaginal apresenta Gardnerella por meio das relações sexuais, além do potencial patogênico
prevalência das espécies Lactobacilli. existente para esse indivíduo. Em relação ao HIV, tem-se que quadros como
Contudo, quando microrganismos como a Fonte:https://www.luciacangussu.bio.br/artigo/produtos- a vaginose bacteriana aumentam as chances de aquisição do vírus, uma vez
Gardnerella começam a crescer demasiada-
naturais-ou-metronidazol-para-o-tratamento-da-vaginose-
bacteriana/
que existem evidências de que a dominância de Lactobacillis e a menor
mente acabam tornando-se a espécie dominante, fator esse que propicia o
diversidade microbiana são fatores protetores contra a aquisição do HIV,
surgimento da vaginose bacteriana (VB), como demonstrado na Figura 2.
condição não existente na vaginose. Considerando o potencial patogênico da
Nesse estado de vaginose Gardnerella e o fato de ser considerada parte da flora vaginal normal,
FIGURA 2 bacteriana, em que ocorre evidencia-se a necessidade de essa bacteria estar em harmonia na
dominância de Gardnerella, microbiota, para que, devido a qualquer tipo de desequilibrio, ela não
estudos apontam que o risco propicie doenças ou favoreça a entrada de patógenos.
de aquisição do HIV
apresenta-se elevado. Ainda REFERÊNCIAS
assim, em um estudo de
caso-controle foi 1.SILVEIRA, A.C.O.; SOUZA, H.A.P.H.M.; ALBINI, C. A. A Gardnerella vaginalis e as
infecções do trato urinário. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.46 no.4 Rio de Janeiro Aug. 2010.
demonstrado que as
2. KAIRYS, N.; GARG, M. Gardnerella. StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL):
participantes do grupo StatPearls Publishing; 2019- 2019 Jan 23.
controle que não adquiriram 3. PINTO, V. M.; BASSO, C. R.; BARROS, C. R. S.; GUTIERREZ, E. B. Fatores
a infecção pelo HIV tinham associados às infecções sexualmente transmissíveis: inquérito populacional no município
maior dominância de de São Paulo, Brasil. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2018, vol.23, n.7, pp.2423-2432.
Lactobacilli, enquanto as ISSN 1413-8123.
4. SCHOOLEY, R. T. The Human Microbiome: Implications for Health and Disease,
que adquiriram a infecção
Including HIV Infection. Top Antivir Med. 2018 Sep; 26(3): 75–78.Published online 2018
apresentavam uma maior Sep 28.
A transmissão de Gardnerella vaginalis por contato sexual:
problemas associados ao desequilíbrio da microbiota vaginal
Alunos: Beatriz Dias Pinheiro, Isadora Gonçalves Roque, Italo Henrique dos Santos e Luciana Helena Dolabela de Abreu

A disseminação dessa
INTRODUÇÃO bactéria entre os indivíduos FIGURA 3
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são problemas de saúde através da relação sexual pode
pública, devido à sua magnitude e dificuldade de acesso ao tratamento alterar o equilíbrio natural da
adequado no mundo. Em países em desenvolvimento, as ISTs estão entre as microbiota vaginal e, esse
10 causas mais frequentes de procura por serviços de saúde. Entretanto, a desequilíbrio (disbiose), pode
falta de acesso a serviços de saúde efetivos e confiáveis se refletem no levar, além do desenvolvi-
aumento das ISTs em muitos países e essas infecções podem representar mento da vaginose bacteriana,
elevadas perdas econômicas, causadas pelo binômio saúde-doença. O à patologias como bactere-
tratamento inadequado das IST ou o não tratamento pode resultar em diversas mias, meningites e infecções
complicações. do trato urinário, mesmo que
de forma pouco preponde-
rante, sendo que essas ITUs
OBJETIVOS são as mais frequentes in-
O trabalha objetiva apresentar como a bactéria Gardnerella vaginalis está fecções enfrentadas pelos
Fonte: Autores
relacionada com diversas patologias do trato urogenital, como a balanopostite, seres humanos.
infecções do trato urinário (ITUs) e a vaginose bacteriana, sendo a principal A Gardnerella vaginalis, nesse âmbito patológico, pode levar a quadros de
causadora dessa última manifestação clínica. Além disso, o presente estudo infecções do trato urinário (ITUs), mesmo que de forma pouco preponderante,
tem como objetivo discorrer a respeito da correlação existente entre os sendo que essas ITUs são as mais frequentes infecções enfrentadas pelos
desequilíbrios na microbiota vaginal, encontrados nas condições desta seres humanos.
vaginose bacteriana e o risco de aquisição de microrganismos, como o HIV. FIGURA 4 Apesar de reconhecidamente mostrar
baixa patogenicidade, a G. vaginalis
apresenta alguns fatores de virulência,
METODOLOGIA expostos na Figura 4. Essas características
podem explicar o fato de a Gardnerella ser
No contexto atual das ISTs no mundo, foram pesquisados – no Medline
(Pubmed) – artigos em inglês e português divulgados a partir do ano de 2010. a causa de 90% das infecções vaginais
Os artigos pesquisados são relacionados à transmissão de Gardnerella por sintomáticas que, anteriormente, eram
contato sexual e como esse gênero de microrganismo pode ser o causador de descritas como não específicas, refutando a
patologias associadas ao desequilíbrio da microbiota vaginal. antiga crença de que essa bactéria não
As palavras chaves utilizadas foram: ISTs, Gardnerella , microbiota vaginal Fonte: Autores causava patologias à sua hospedeira.
e contato sexual.
Ainda assim, em outro quadro clínico, no caso a balanopostite, patologia
caracterizada pela presença de secreção abundante e fétida, somada à
DISCUSSÃO presença de mácula na superfície da mucosa prepucial, a G. vaginalis
apresenta-se como segundo agente causador, sendo responsável por 31% dos
Gardnerella vaginalis é uma bactéria anaeróbica e imóvel, observada sob a
casos não relacionados com Candida spp. Além desse fator, a observação, em
forma de cocobacilo, apresentando uma coloração gram-variável, residente
na microbiota vaginal normal (Figura 1). 75% dos casos de isolamento da G. vaginalis, do crescimento concomitante
te, a microbiota vaginal apresenta de Bacteroides sp., evidencia a possibilidade da participação das bactérias na
prevalência das espécies Lactobacilli. patogênese da doença.
Contudo, quando microorganismos FIGURA 1
como a Gardnerella começam a CONCLUSÃO
aumentar demasiadamente, pode ocorrer A partir da discussão acerca da Gardnerella vaginalis como causadora da
um desequilíbrio, de modo que acabam vaginose bacteriana, é importante ressaltar que a disbiose na região vaginal,
se tornando a espécie dominante, fator pode desencadear tal patologia. Destaca-se, também, o papel do homem como
esse que propicia o surgimento da transmissor de Gardnerella por meio das relações sexuais, além do potencial
vaginose bacteriana (VB), como Fonte:https://www.luciacangussu.bio.br/artigo/ patogênico existente para esse indivíduo. Em relação ao HIV, tem-se que,
produtos-naturais-ou-metronidazol-para-o-
demonstrado na Figura 2 e 3. tratamento-da-vaginose-bacteriana/ quadros como a vaginose bacteriana, aumentam as chances de aquisição do
Nesse estado de vaginose bacteriana, em que ocorre dominância de vírus, uma vez que existem evidências de que a dominância de Lactobacillis e
em Gardnerella, estudos apontam que o a menor diversidade microbiana são fatores protetores contra a aquisição do
risco de aquisição do HIV apresenta- HIV, condição não existente na vaginose. Considerando o potencial
se elevado. Ainda assim, em um patogênico da Gardnerella e o fato de ser considerada parte da microbiota
estudo de caso-controle, foi normal da vagina, evidencia-se a necessidade de essa bactéria estar em
demonstrado que as participantes do equilíbrio na microbiota, para que não favoreça a entrada de patógenos.
grupo controle que não adquiriram a
infecção pelo HIV tinham maior
dominância de Lactobacilli, enquan-
REFERÊNCIAS
to as que adquiriram a infecção
1.SILVEIRA, A.C.O.; SOUZA, H.A.P.H.M.; ALBINI, C. A. A Gardnerella vaginalis e as infecções do trato
FIGURA 2 apresentavam uma maior
FIGURA 2 diversidade bacteriana vaginal, no urinário. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.46 no.4 Rio de Janeiro Aug. 2010.
2. KAIRYS, N.; GARG, M. Gardnerella. StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing;
Fonte:https://m.brasilescola.uol.com.br/doencas/ contexto de diminuição da
gardnella.htm 2019- 2019 Jan 23.
predominância dos Lactobacilli.
A G. vaginalis pode ser encontrada no esperma em aproximadamente 3. PINTO, V. M.; BASSO, C. R.; BARROS, C. R. S.; GUTIERREZ, E. B. Fatores associados às infecções
10,7% dos homens que mantém relação sexual com mulheres sintomáticas. sexualmente transmissíveis: inquérito populacional no município de São Paulo, Brasil. Ciênc. saúde coletiva
Esses homens geralmente permanecem assintomáticos, porém podem [online]. 2018, vol.23, n.7, pp.2423-2432. ISSN 1413-8123.
transmitir a bactéria em futuras relações sexuais ou apresentar complicações 4. SCHOOLEY, R. T. The Human Microbiome: Implications for Health and Disease, Including HIV
de uma ascensão da bactéria pela uretra, alcançando a próstata e a bexiga. Infection. Top Antivir Med. 2018 Sep; 26(3): 75–78.Published online 2018
DISCUSSÃO
Gardnerella vaginalis é uma bactéria anaeróbica e imóvel, observada sob a forma de cocobacilo, apresentando uma coloração gram-
variável, residente na microbiota vaginal normal (Figura 1). Normalmente, a microbiota vaginal apresenta prevalência das espécies
Lactobacilli. Contudo, quando microrganismos como a Gardnerella começam a aumentar demasiadamente, pode ocorrer um desequilíbrio, de
modo que acabam se tornando a espécie dominante, fator esse que propicia o surgimento da vaginose bacteriana (VB), como demonstrado na
Figura 2.
Nesse estado de vaginose bacteriana, em que ocorre dominância de Gardnerella, estudos apontam que o risco de aquisição do HIV
apresenta-se elevado. Ainda assim, em um estudo de caso-controle, foi demonstrado que as participantes do grupo controle que não
adquiriram a infecção pelo HIV tinham maior dominância de Lactobacilli, enquanto as que adquiriram a infecção apresentavam uma maior
diversidade bacteriana vaginal, no contexto de diminuição da predominância dos Lactobacilli.
A G. vaginalis pode ser encontrada no esperma em aproximadamente 10,7% dos homens que mantém relação sexual com mulheres
sintomáticas. Esses homens geralmente permanecem assintomáticos, porém podem transmitir a bactéria em futuras relações sexuais ou
apresentar complicações de uma ascensão da bactéria pela uretra, alcançando a próstata e a bexiga
A disseminação dessa bactéria entre os indivíduos através da relação sexual pode alterar o equilíbrio natural da microbiota vaginal e, esse
desequilíbrio (disbiose), pode levar, além do desenvolvimento da vaginose bacteriana, à patologias como bacteremias, meningites e infecções
do trato urinário, mesmo que de forma pouco preponderante, sendo que essas ITUs são as mais frequentes infecções enfrentadas pelos seres
humanos.
Apesar de reconhecidamente mostrar baixa virulência, a G. vaginalis apresenta alguns fatores, como pili e uma camada de
exopolissacarídeo, que justificam o grande poder de adesão dessa bactéria às células epiteliais. Essas características podem explicar o fato de
a Gardnerella ser a causa de 90% das infecções vaginais sintomáticas que, anteriormente, eram descritas como não específicas, refutando a
antiga crença de que essa bactéria não causava patologias à sua hospedeira.
Ainda assim, em outro quadro clínico, no caso a balanopostite, patologia caracterizada pela presença de secreção abundante e fétida,
somada à presença de mácula na superfície da mucosa prepucial, a G. vaginalis apresenta-se como segundo agente causador, sendo
responsável por 31% dos casos não relacionados com Candida spp. Além desse fator, a observação, em 75% dos casos de isolamento da G.
vaginalis, do crescimento concomitante de Bacteroides sp., evidencia a possibilidade da participação das bactérias na patogênese da doença.

Fonte:https://www.luciacangussu.bio.br/artigo/produtos-
naturais-ou-metronidazol-para-o-tratamento-da-vaginose-
bacteriana/
CONCLUSÃO

A partir da discussão acerca da Gardnerella vaginalis como causadora da vaginose


bacteriana, é importante ressaltar que a disbiose na região vaginal, pode desencadear tal
patologia. Destaca-se, também, o papel do homem como transmissor de Gardnerella por
meio das relações sexuais, além do potencial patogênico existente para esse indivíduo.
Em relação ao HIV, tem-se que quadros como a vaginose bacteriana aumentam as
chances de aquisição do vírus, uma vez que existem evidências de que a dominância de
Lactobacillis e a menor diversidade microbiana são fatores protetores contra a aquisição
do HIV, condição não existente na vaginose. Considerando o potencial patogênico da
Gardnerella e o fato de ser considerada parte da microbiota normal da vagina,
evidencia-se a necessidade de essa bactéria estar em equilíbrio na microbiota, para que
não favoreça a entrada de patógenos.
REFERÊNCIAS

1.SILVEIRA, A.C.O.; SOUZA, H.A.P.H.M.; ALBINI, C. A. A Gardnerella vaginalis e as infecções do trato urinário. J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.46 no.4 Rio de Janeiro Aug. 2010.
2. KAIRYS, N.; GARG, M. Gardnerella. StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2019- 2019 Jan 23.
3. PINTO, V. M.; BASSO, C. R.; BARROS, C. R. S.; GUTIERREZ, E. B. Fatores associados às infecções sexualmente transmissíveis: inquérito populacional no município de São Paulo, Brasil. Ciênc.
saúde coletiva [online]. 2018, vol.23, n.7, pp.2423-2432. ISSN 1413-8123.
4. SCHOOLEY, R. T. The Human Microbiome: Implications for Health and Disease, Including HIV Infection. Top Antivir Med. 2018 Sep; 26(3): 75–78.Published online 2018

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