Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Faculdade de Educação.
Licenciatura em Ensino de Português.
Língua Portuguesa I. 1° Semestre. 1° Ano 2024.
4. Qual é a relação que a obra estabelece com o texto histórico, social e cultural
da sua produção. Justifique.
A relação que a obra estabelece com o texto histórico, social e cultural da sua
produção a obra retrata o passado, numa versão imaginada pelo autor, contribuindo para
a reconstrução da memória cultural, como também interpreta para o leitor, a experiência
humana dessa época. À identidade moçambicana é construída por meio do resgate de
valores históricos, culturais, geográficos e religiosos, crenças, hábitos e costumes que
caracterizam o povo moçambicano. Podemos verificar na obra, os nomes eu
caracterizam o povo Bantu como Nfuca, Nyazimbire, Nhabezi entre outros.
Acreditando-se assim que na região africana as pessoas não morrem, porém passa por
uma outra dimensão.
Depois de ter lido, acredito eu, que a obra retrata aspectos de carácter actual. Pois,
pode-se notar que das várias coisas se são todas retratadas na obra, ainda se verifica em
várias culturas de áfrica e de Moçambique. A palavra Choriro significa dor, ou também,
o período de três dias de luto, durante os quais o morto é preparado para a cerimónia de
enterro. Com eventos de invocação do espírito dos mortos são marcados por cânticos e
batucadas e danças, onde as galinhas e os cabritos, as gazelas, mingo e mexoeira são
tidos como pratos do povo bantu. Que até aos dias actuais são verificados em diversas
tradições do povo moçambicano.
Espaço: Sul do Vale do Zambeze Tempo: Século XIX, no período Mercantil, mercado
pelo tráfico e exploração de marfim e de escravos. Pois, o autor ambientou este romance
no Vale do Zambeze, mais precisamente em Tete e na Zambézia, no século XIX. Como
diz o autor ʺChoriroʺ é ʺum retrato de espaço identitário, de uma utopia que se fez
verboʺ.
As personagens que a obra trata na história são: O rei Nhabezi, (Luís António
Gregódio), os seus conselheiros, os seus guerreiros, as suas mulheres, Os chuangas,
António Gonzaga, Makula Ganunga, Josefina Castel brancos, David Livingstone, Luíza,
Preto Nazaré, Nfuca, de João Alfai, da Dona Josefina e também dos luanes de
Quelimane.
As personagens que mais se destacam são: o rei Nhabezi, (Luís António Gregódio),
os seus conselheiros, os seus guerreiros, as suas mulheres, Os chuangas, António
Gonzaga, Makula Ganunga, Josefina Castel brancos, David Livingstone, Luíza, Preto
Nazaré. Porque são figuras complexas e sensíveis que nos apaixonam com o seu saber
ancestral, no momento em que se entrechocam as fortes culturas nativas com o
colonialismo mercantil que já desponta, também por se representarem com mais fervor
no decorrer da história.
9. Estabeleça a relação intertextual da obra com outras obras. Justifique.
A obra tem relação intertextual com a obra do mesmo autor entitulada Ualalapi. Em
Ualalapi, Ungulani recontava a história de Ngungunhana, o último imperador do
império de Gaza, no sul de Moçambique, e em Choriro, Ungulani aborda a história do
vale do Zambeze através da narrativa de um rei branco que se encontra no seu leito de
morte. Ambas as histórias contadas no mesmo e com um idêntico esperito de reflxao.
Choriro.
Adopta práticas plurigámicas típicas da região e adopta em geral regras locais que não
eram típicas para um homem branco como ele. A sua entrega às seitas e práticas locais
diferem-no do seu amigo, padre e cronista, António Gonzaga. Nhabezi, que era um
exímio caçador de elefantes, introduz o consumo de arroz no interior do alto Zambeze,
uma das proezas que lhe marca após a sua morte, por todos, principalmente por Kamwa.
Quem o visse o Luís António Gregódio apercebia-se pelo rosto sereno e tranquilo que
recebera a morte com a certeza de que o seu espírito estaria para todo o sempre entre os
vivos da terra que erigira como seu reino, Os olhos, desgastados pela doença,
assomaram na meia claridade do quarto.