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revistaoeste.com/revista/edicao-95/a-sindrome-de-melbourne
Enquanto a milícia do lobby vacinal tenta transformar o maior tenista do mundo num
vilão desumano, queremos aqui perguntar sobre outro tenista bem menos conhecido e
posicionado bem abaixo no ranking. Naturalmente, não vamos perguntar nada à milícia
do lobby, nem à seita da seringa, porque gritaria e ataque histérico são só para quem
gosta. Vamos perguntar às pessoas que não se demitiram da sua honestidade intelectual,
ou seja, às pessoas comuns: o que aconteceu com Nikoloz Basilashivili?
O Aberto da Austrália, que agora também atende por Fechado da Austrália, virou um
outdoor da hipocrisia mundial. Não tem nada mais importante acontecendo no planeta —
pelo significado do que está se passando lá para o futuro da humanidade. Novak Djokovic,
o tenista número um do mundo, foi barrado, detido e humilhado pelo governo
australiano. Não passou e nem passará recibo dessa humilhação, porque é muito maior —
como personalidade e como homem — do que qualquer desses tiranetes sanitários que de
repente se espalharam por aí.
A governo da Austrália usou Djokovic como troféu da sua propaganda enganosa de combate
à pandemia
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Djokovic apresentou teste negativo de covid, atestado de imunidade alta pós-covid e
atestado de isenção vacinal, mas não adiantou. Como você já sabe, tiranete de pandemia
não quer saúde, quer vacina. Não quer imunidade, quer cartãozinho de rebanho
inoculado. O tenista Sebastian Korda não teve problema algum para entrar na Austrália
com seu “esquema vacinal completo”. E, quando se descobriu que ele estava com covid, o
mundo não caiu sobre sua cabeça. Tudo normal, nada de claques linchadoras atirando
contra o inimigo da higiene geral. O problema era Djokovic, saudável, que não tinha o
passaporte fascista.
As propensões fascistoides são assim mesmo — e sabemos disso olhando pelo retrovisor
da história. Chega um momento em que aquilo que nasceu do medo (inevitável) e da
busca por uma ética coletiva de enfrentamento ao perigo (fundamental) vira
irracionalidade. E nessa irracionalidade há espaço para o desejo bruto de patrulhar,
segregar e rebaixar o outro. A partir de um determinado ponto da escalada totalitária — e
já passamos dele —, não faz muita diferença o patrulheiro cínico do crédulo. Ou parte da
coletividade desperta e detém a escalada, ou a inocência acaba para todo mundo. E a
liberdade também.
Aí voltamos à pergunta inicial (a milícia está dispensada, pode ir assediar mães em luto e
cancelar geral): o que aconteceu com Nikoloz Basilashivili? O tenista da Geórgia estava
em plena partida quando sentiu falta de ar, interrompeu o jogo e passou a ser atendido de
emergência dentro da quadra, com grande dificuldade de respirar. Esperamos que ele
esteja bem, mas gostaríamos de saber: o que houve com ele? Qual foi a causa do
problema?
(Sobrou um miliciano aqui na sala que já está gritando que isso é assim mesmo, tenistas
no Aberto da Austrália normalmente ficam sem ar. Dá licença, querido. Vamos falar sério
aqui um pouquinho, depois você volta.)
Ninguém pode afirmar que a causa foi a vacina de covid. E qualquer um pode afirmar,
com base na literatura científica já consolidada, que a vacina de covid tem potenciais
impactos cardiovasculares e possível favorecimento de tromboses. E que o ano de 2021 foi
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o ano da chegada dessas vacinas.
A Justiça restituiu o visto de Djokovic para a disputa do torneio na Austrália após a reação
indignada de todos os que não perderam o juízo, como Kelly Slater, o maior surfista da
história. Ao repudiar a tentativa de linchamento moral contra Djokovic, Slater propôs que
a Síndrome de Estocolmo seja rebatizada como Síndrome de Melbourne. Vamos saber o
que se passou com Basilashivili? Ou vamos mergulhar na Síndrome de Melbourne?
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