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FUNDAMENTOS DE
HIDROLOGIA
Capitulo 6.- Escoamento Superficial
Seção
transversal
Escoamento em rios e canais
Características:
P B 2y
2 1
A vazão em um canal pode ser calculada R .S 3 2
Solução: A
B B 2 m y y
2
P B 2 y 2 m y
2
Portanto, a vazão que esse canal conduz nas condições dadas é 16,9 m3/s
• Escoamento superficial
• Escoamento sub-superficial
• Escoamento subterrâneo
• Infiltração,
• Escoamento superficial
Escoamento superficial
Infiltração
Uma chuva intensa de maior
duração provoca a ocorrência
de:
• Infiltração
• Escoamento superficial
• Escoamento sub-superficial
Escoamento superficial
Escoamento sub-superficial
Infiltração
Uma chuva intensa de maior
duração provoca a ocorrência
de:
• Infiltração,
• escoamento superficial,
• escoamento sub-superficial
• escoamento subterrâneo
Escoamento superficial
Infiltração
Escoamento sub-superficial
Escoamento subterrâneo
Camada saturada
Imediatamente após a chuva, ficam
apenas:
• escoamento sub-superficial
• escoamento subterrâneo
Escoamento sub-superficial
Escoamento subterrâneo
Camada saturada
Em estiagens prolongadas, fica apenas o
escoamento subterrâneo
Escoamento subterrâneo
Camada saturada
Em estiagens prolongadas, fica apenas o
escoamento subterrâneo
Escoamento subterrâneo
Camada saturada
Em estiagens prolongadas, fica apenas o
escoamento subterrâneo
Escoamento subterrâneo
Camada saturada
Em estiagens severas e prolongadas, o
escoamento subterrâneo pode-se esgotar,
Secando o rio; é o caso dos rios intermiten-
tes ou efêmeros
Leito seco
Camada saturada
Representação gráfica da vazão
ao longo do tempo: o Hidrograma
2
4
Superficial
e 5
Sub-superficial
6
1
Escoamento subterrâneo
Aspecto sazonal do hidrograma
estiagem estiagem
estiagem estiagem
Hidrograma de bacia urbana
Variabilidade do hidrograma
A parte decrescente de um hidrograma após um evento de chuva,
conhecida como recessão do hidrograma, reflete a diminuição do
nível da água no ou nos aqüíferos de uma bacia ao longo do
tempo, na ausência de novas chuvas.
Período
seco
Bacia urbana
Q
Bacia montanhosa
Q
Bacia rural
Bacia plana
tempo tempo
Bacia circular
Q As características da bacia se refletem
diretamente na forma do hidrograma.
3 250
4 200 Δt 6 horas
temporal da chuva. 17 60
3 250
18 200 6 600
Hidrograma Δt 12 h
1100
1000
900
800
700
vazões
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
tempo (h)
Hidrograma Δt 6h
1100
1000
900
800
700
vazões
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
tem po (h)
Hidrograma Δt 3h
1100
1000
900
800
700
vazão
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
tem po (h)
Hidrograma Δt 1 hora
1100
1000
900
800
700
vazões
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
tem po (h)
O mesmo hidrograma discretizado através de Δts diferentes
Hidrograma Δt 12 h Hidrograma Δt 6h
1100 1100
1000 1000
900 900
800 800
700
700
vazões
600
vazões
600
500
500
400
400
300
300
200
200
100
100
0
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
tempo (h) tem po (h)
600
500
500
400
400
300
300 200
200 100
100 0
0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 tem po (h)
tem po (h)
Formação do Escoamento
Superficial
• Precipitação que atinge áreas impermeáveis
• Precipitação intensa que atinge áreas de capacidade de infiltração limitada
Telhados
Ruas
Passeios
• A geração de escoamento
superficial é quase imediata
• A Infiltração é quase nula
Áreas com capacidade de
infiltração limitada
Gramados
Solos compactados
Solos muito argilosos
Curvas de recessão de
hidrogramas freqüentemen-
te tem a forma de expo-
nenciais decrescentes da
forma
t
Qt a e
Rios em regiões com chuvas sazonais:
exemplo: rio dos Bois (GO) Destacando o período de
estiagem de junho a setembro de
1991, é possível verificar o
comportamento típico da recessão
do hidrograma deste rio.
estiagem
Quando representado em escala logarítmica, o hidrograma durante
a estiagem mostra um comportamento nitidamente linear.
t
Qt Q0 e k
Onde k é um parâme-
tro da bacia.
A maior dificuldade neste caso é estimar a t
k
constante k, cujo valor, derivado da equação Qt t
anterior é ln
Q
t
O valor de k depende das características físicas da
bacia, em especial as suas características geológicas.
K ou CB em horas
Exemplo:
t
k
Data Vazão O valor de k é Qt t
ln
14/agosto 60.1 Q
t
15/agosto - 4
Substituindo, k 94
16/agosto - 57,6
ln
17/agosto - 60,1
18/agosto 57.6 13
logo Qt 57,6 e 94
50,2
V=k.Q
Q V
Aproximar a curva de recessão de um hidrograma durante uma longa
estiagem por uma equação exponencial decrescente equivale a admitir a
idéia que a relação entre armazenamento de água subterrânea e
descarga do aqüífero para o rio é linear.
V
G E Q balanço de água subterrânea
t
dV balanço simplificado em intervalo infinitesimal
Q
dt
Q
V admitindo relação linear, equivale a: V Qk
k
dQ
k Q substituindo na equação de balanço
dt
t
6 4,9 27 9,0
escoamentos
7 5,4 28 8,1
8 6,0 29 7,3
Dado o hidrograma da 9 6,5 30 6,5
tabela ao lado, para 10 7,0 31 6,3
efetuar a separação
11 11,1 32 6,1
dos escoamentos su-
12 15,2 33 5,8
perficial e subterrâneo,
13 19,3 34 5,6
plota-se o mesmo em
14 23,4 35 5,4
papel semi-logaritmi-
co. 15 27,5 36 5,2
Precipitação
Capacidade
de Infiltração
do solo
Infiltração tempo
Escoamento
Geração de escoamento
início do escoamento
Infiltração
intensidade da chuva
capacidade de infiltração
tempo
Variação da Infiltração com o tempo
início do escoamento
intensidade da chuva
capacidade de infiltração
tempo
volume infiltrado
Variação da Infiltração com o tempo
início do escoamento
volume escoado
intensidade da chuva
capacidade de infiltração
tempo
Escoamento em áreas
de solo saturado
Precipitação
Infiltração
Escoamento em áreas
de solo saturado
Precipitação
Solo saturado
Escoamento em áreas
de solo saturado
Precipitação
Escoamento
Solo saturado
Escoamento em áreas
de solo saturado
Resumo:
• O escoamento superficial é
quase que totalmente
originado pela parcela da
precipitação que atinge
zonas de solo saturado.
•preto: verão
•cinza claro: outono
•cinza escuro: inverno
Conceito de área de contribuição variável
As Áreas saturadas
normalmente
ficam próximas
da rede de
drenagem
Matas ciliares em regiões secas
Determinação da vazão máxima
produzida por uma chuva
O método Racional
O Método Racional
O método racional, introduzido em 1889, é o mais simples dentre todos
os modelos hidrológicos de transformação de uma chuva em
escoamento superficial. É largamente utilizado em muitos países. A
aplicação do método deve ser restrita a pequenas bacias hidrográficas,
ou simplesmente pequenas superfícies de drenagem. É recomendável
limitar a aplicação às áreas inferiores a 4,0 km2.
Qs = C⋅ i ⋅A
Qs = C⋅ i ⋅A
sendo
CiA
Qs ou Qs 0,278CiA
3,6
Nas aplicações práticas, a intensidade da precipitação é obtida das
curvas ou equações de intensidade-duração-freqüência, válidas para
a região em estudo. Normalmente, estas equações se expressam
através de modelos da forma
a T nr
i (mm/h)
(t b) m
onde Tr é o período de retorno (anos) e a, b, m e n coeficientes que
dependem do local. A duração da chuva, t (minutos), deve ser a
duração da chuva crítica de projeto, igual ao tempo de concentração
da bacia, tc, para o qual existem várias formulações empíricas.
tc – te + tp
AI = área impermeável
O pico de vazão se obtém quando a duração da chuva iguala o tempo de
concentração da bacia.
1 km2=100 ha
Exemplo – Método Racional
Florestas
Tr (anos) Fator (x C)
➧ Cálculo da vazão
Qs = 0,278 C i A = 0,278x 0,57x 85,0x 2 = 26,9 m3/s
Valores de C' para cálculo de C em áreas rurais
Tipo de área C'
1.- Topografia
terreno plano, declividade de 0,2 a 0,6 m/km 0,30
terreno inclinado, declividade de 3.0 a 4,0 m/km 0,20
morros, declividade de 30 a 50 m/km 0,10
2.- Solo
argila (impermeável) 0,10
permeabilidade média 0,20
arenoso 0,40
3.- Cobertura vegetal
áreas cultivadas 0,10
CIA L
Q D onde D 1 0,009
3,6 2
Drenagem de rodovias
Efeito da Urbanização