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A dificuldade em seguir uma cronologia com base no sistema palaciano, cujas fases não
são ainda bem conhecidas, leva os historiadores a adotarem o modelo de Evans, aperfeiçoado
por outros autores. Porém, alguns estudiosos utilizam uma junção dos estudos dos dois
historiadores.
No primeiro momento, nos períodos Minoico Médio I e II, entre 2200 e 1700 a.C., as
populações mantêm contatos diretos com o Mediterrâneo Oriental. Sob o ponto de vista
organizativo, verifica-se uma maior complexidade social, ao nível proto-estatal. Este momento,
igualmente conhecido por período Proto-Palaciano, caracteriza-se por um extraordinário
desenvolvimento da civilização cretense e um rápido aumento demográfico, particularmente
evidenciados pela construção dos primeiros palácios, dos quais se destacam Cnossos, Festos,
Mália e Kato Zacro, a par do crescimento dos povoados adjacentes.
5- Que inovações podemos verificar em Creta que nos mostra uma civilização moderna
e adiantada?
No período Minoico Antigo III, entre 2300 e 2220 a.C., é comum encontrar- -se
vestígios de abandono e destruição, afins aos conhecidos no continente, nas ilhas Cíclades e na
costa da Anatólia, fato que leva a pensar numa certa instabilidade nestas regiões. Modificam-se
as práticas de enterramento e verifica-se a tendência para um povoamento mais concentrado em
torno dos maiores centros populacionais, especialmente no interior da ilha. Também há
evidências de que houve invasões externas, como os Aqueus, Eólios, Jônios e Dórios.