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1- Introdução:
Desde seu nascimento em 1844, o cooperativismo vem sendo uma importante
ferramenta de união e integração entre os povos do mundo inteiro. No Brasil, o
cooperativismo surgiu por volta do século XIX, uma sociedade com idéias cooperativistas.
Naquela época as pessoas nada sabiam sobre cooperativismo, sobre sua importância
para o mundo. O cooperativismo não está apenas ligado a cooperativas, ou na união dessas
pessoas em prol de seus interesses perante governos e entidades. Cooperativismo em seu
significado genérico é a união, a cooperação de pessoas de um determinado seguimento em
busca de objetivos mútuos (PINHO, 1982).
Mas isso vai além da busca por direitos, porque une as pessoas através de laços de
amizade, companheirismo e amor, além dos interesses em comum, cooperativismo também é
vida, pois renova a esperança de famílias e crianças que necessitam de ajuda através de seus
projetos sociais. É informação, pois contribui para que sua sociedade fique por dentro das
mudanças sociais em diversas áreas, desde a agricultura até a educação.
1
Artigo final do Curso de Pós-Graduação em Gestão de Cooperativas, oferecido pelo Departamento
de Administração, Contabilidade, Economia e Comunicação – DACEC da UNIJUI. Ano 2011.
2
Pós-graduanda do Curso de Pós-Graduação em Gestão de Cooperativas, DACEC/UNIJUI. e-
mail:flaviaahein@yahoo.com.br Telefone 55-9984-9723
3
Mestre em Gestão Empresarial (FGV-EBAPE/2001) e Doutorando em Administração (UNaM).
Professor e pesquisador do Departamento de Administração, Contabilidade, Economia e
Comunicação – DACEC da UNIJUI. Orientador do Estudo. E-mail pedrolb@unijui.edu.br
Telefone: 55-9962-1318.
O fortalecimento do cooperativismo no Brasil revela uma faceta interessante: o forte
crescimento da participação feminina nas cooperativas. Não só aumentou o número de
mulheres associadas, agora, elas passaram a predominar nos cargos executivos das
associações.
Deste modo, este artigo aborda a questão da participação da mulher no
cooperativismo, buscando destacar a importância desta atuação.
Tem como objetivo geral estudar a participação da Mulher na Cotrirosa. Contudo,
justifica-se pela questão de que a ascensão da mulher no âmbito das organizações tem sido
considerada um dos fenômenos mais marcantes desde o final do século passado. As mulheres
passaram a ocupar novas posições dominantes nas empresas, criando e inovando o seu próprio
negócio e desempenhando funções e tarefas que por muito tempo pertenceram exclusivamente
ao mundo masculino, uma vez que, a visão do trabalho feminino sempre apareceu mais como
complemento da renda familiar. Tal fato se deve à herança cultural da sociedade patriarcal
que sempre reforçou a tradicional divisão sexual do trabalho.
Para o desenvolvimento deste estudo, realizou-se pesquisa bibliográfica e também em
documentos fornecidos pela cooperativa.
Inicialmente se apresenta um breve resgate histórico do cooperativismo no Brasil, em
seguida se faz um breve relato dos avanços da mulher em termos de direitos e participações,
considerando a questão do gênero. E finalmente, uma análise da participação da mulher na
Cotrirosa.
2- Referencial Teórico
2.1 O Cooperativismo
A experiência da cooperativa começou na França e na Inglaterra, entre 1820 e 1840;
inicialmente, além de suas funções econômicas, a cooperativa desempenhava o papel de
sociedade beneficente, de sindicato e de universidade popular. A partir do fim do século XIX,
o movimento cooperativista envolveu novos setores: agricultura (1884), comércio varejista
(1883-1885), pesca (1913), construção e habitação (1920). Introduzindo no Brasil em fins do
século passado, o cooperativismo só teve algum progresso nos últimos anos, sendo mais
importante nos Estados Sulinos, sobretudo São Paulo e Rio Grande do Sul (OCESC, 2000).
Organizações de cooperação voluntária concebidas como modelo alternativo á
concorrência capitalista. Em quase todos os países, promulgaram-se leis especificas para
regulamentá-las. São organizações democráticas, cuja administração e gestão devem efetuar-
se da forma acordada pelos sócios, que devem ter os mesmos direitos e o mesmo poder dentro
e participar da tomada de decisões. As cotas de capital, em caso de serem remuneradas,
devem receber uma taxa de juros reduzida. Os rendimentos auferidos pertencem aos
cooperativados, distribuindo-se de acordo com os seguintes critérios: em primeiro lugar,
destinando uma parte ao desenvolvimento da cooperativa; em segundo lugar, reservando outra
parte para a eventualidade de gastos extraordinários e, em terceiro lugar, distribuindo as
sobras entre os cooperativados proporcionalmente às suas contribuições para a associação.
Devem destinar fundos à formação profissional de seus membros e funcionários, assim como
à do público em geral para respeitar os princípios da cooperação econômica e democrática.
Nas cooperativas de produtores, é freqüente alguns membros contribuírem apenas com capital
- sócios capitalistas - é outros, com trabalho (OCESC, 2000).
Etimologicamente cooperação (do verbo latino cooperari, de cum e operari =operar
junto com alguém) significa a prestação de auxílio para um fim comum. Os pioneiros de
Rochdale operaram juntos a fim de amenizarem a situação de exploração à qual estavam
submetidos, tendo em vista o momento histórico o qual viviam.
Pinho (1982, p. 8) afirma que “a cooperação quando organizada segundo estatutos
previamente estabelecidos, dá origem a determinados grupos sociais. Dentre tais grupos as
cooperativas representam aqueles que visam, em primeiro lugar, fins econômicos e
educativos.”
Segundo Crúzio (2001, p.14), conceitua-se cooperativa “como uma sociedade de
pessoas, com forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, não sujeitas a falência,
constituídas para prestar serviços aos associados”. Ou seja, é a união de profissionais ou
trabalhadores diretos que se unem com interesses individuais em produzir, comercializar ou
prestar um serviço que não entre em conflito com os objetivos gerais da cooperativa. Podemos
encontrar neste ramo vários tipos de cooperativas, como por exemplo: cooperativas de
serviços comunitários, de consumo, de produção, de trabalho, de mineração, habitacionais e
educacionais dentre muitas outras.
Ainda de acordo com Crúzio (2001, p. 7), entende-se por cooperativa como
Giddens (2005, p. 107) enfatiza esse aspecto afirmando que em praticamente todas as
sociedades o gênero é uma forma de estratificação social. Isso porque ele influencia
profundamente os papéis que os indivíduos desempenham nos grupos. Embora esses papéis
variem de uma cultura para outra, não há nenhuma sociedade conhecida em que as mulheres
sejam mais poderosas do que os homens.
Além desses fatores ligados à disponibilidade das mulheres para entrar e permanecer
no mercado de trabalho podemos ressaltar os entraves, de ordem subjetivos, que elas
encontram no próprio mercado de trabalho. Os nichos de trabalho ainda se encontram
segmentados por gênero e encontramos as mulheres mais presentes em determinadas
atividades, que por diversas razões são atividades consideradas femininas.
Então, ainda temos certas profissões ligadas ao cuidado com os outros, algumas
atividades no setor de serviços, trabalhos domésticos, vistas como femininas e de fato
realizadas por mulheres.
Para a economia oficial a sustentabilidade da vida é geralmente considerada uma
“externalidade” do sistema econômico. A família é vista como algo que evolui independente
da economia. No entanto, ainda que as sociedades tentem diversos mecanismos para cobrir as
necessidades das pessoas, os processos de reprodução e a sustentabilidade da vida têm sido
resolvidos sempre a partir dos lares e sob responsabilidade das mulheres (CARRASCO, 2003,
p. 12-13).
No Brasil, desde os primeiros anos de dominação colonial, a mulher vem sendo
submetida a um discurso moralizador e patriarcal que tanto tenta adestrá-la dentro do contrato
conjugal, a partir de uma ideologia sobre o uso de seus corpos e de seus prazeres, assim como
submetê-la a diversos tipos de restrições, que abarcam vários campos. Dentre eles, o do
trabalho, em que as mulheres, além de obterem menores salários, têm dificuldades em assumir
postos de comando dentro das empresas. Tais dificuldades alcançam, ainda, a ocupação dos
espaços públicos e políticos. A impossibilidade de compartilhar com os homens tais campos
contou com justificação ideológica da religião cristã que, através da poderosa violência
psicológica, acabou por naturalizar a incapacidade e a inferioridade femininas.
No entanto, após um longo período de invisibilidade, um novo momento para a mulher
vai surgindo, propiciado pelo seu acesso à educação e sua participação nas lutas sociais já no
começo do século XX, o que lhe proporcionou a obtenção de direitos civis e políticos. Os
processos socioeconômicos e tecnológicos que se difundiram a partir dos anos 70 afetaram
radicalmente as instituições sociais, entre as quais o casamento e a família. A nova divisão
sexual do trabalho é redefinida, assim como a dicotomia entre o público e o privado atribuída
segundo o gênero. Assim, a mulher passa a exercer múltiplas jornadas de trabalho e o homem
é chamado a comparecer com mais freqüência nos cuidados com a educação dos filhos e da
casa. Muitas mulheres deixaram de restringir suas aspirações ao casamento e aos filhos
(VAISTMAN, 2001).
Nos últimos anos do século XX o modelo familiar em que o homem era o principal
provedor da família sofre modificações. No entanto, a entrada da mulher no mercado de
trabalho não muda seu papel no trabalho familiar. A divisão sexual do trabalho não sofre
grandes modificações e os efeitos dessa nova situação têm sido assumidos pelas próprias
mulheres. A sociedade continua estruturada como se o modelo de família tradicional estivesse
mantido: um homem provedor e uma mulher com tempo integral para cuidar da casa e da
família. Se essa mulher precisar ou quiser se incorporar no mercado de trabalho será sua
responsabilidade arcar com todos os encargos do lar e da organização familiar. O homem
mantém seu papel praticamente intacto, sua participação no lar aumenta muito pouco em
algumas tarefas especificas e é vista apenas como ajuda, não como uma responsabilidade
compartilhada (CARRASCO, 2003, p. 24-25).
No Brasil, desde os primeiros anos de colonização, a mulher vem sendo submetida a
discursos moralizadores assim como submetida a diversas restrições. A mulher não sabia ler,
escrever e não tinha direitos como cidadãs. Nas escolas, administradas pela igreja, era
somente ensinadas técnicas manuais e domésticas. Esta ignorância era imposta de forma a
mantê-la dominada desprovendo-a de conhecimentos que a permitissem de pensar em
igualdade de direitos.
Após a Constituição de 1824, a mulher obteve o direito ao ensino. Neste período
foram construídas escolas que apenas as mulheres freqüentavam com ensinos voltados a
trabalhos manuais, domésticos, cânticos e instrução primária. Somente no início do século
XX foi permitido que homens e mulheres estudassem juntos.
O século XXI propõe mudanças radicais em relação à natureza, dominada agora pela
tecnociência. Surge a imagem de rede, a profusão de espaços e identidades e a permeabilidade
das fronteiras. Na era da informação, do conhecimento, das máquinas, o sujeito se torna
plástico, múltiplo. Mas se esse novo panorama é a realidade de muitas mulheres no Brasil
que, usufruindo de todas esses novos discursos e práticas se tornaram emancipadas, outras
muitas mulheres continuam sobrevivendo em outros “brasis”, não tendo acesso a essas
novidades ou, ao contrário, tendo de carregar sozinhas o peso de tantas mudanças.
Enfrentando a pobreza, continuam sendo as principais responsáveis pela procriação e pelos
cuidados domésticos, sem a presença de uma figura masculina e de uma renda que sustente a
sua família (VAISTMAN, 2001).
No entanto, hoje a força do trabalho feminino é crescente. McClelland (apud
MIRSHAWKA, 2003) acredita que atualmente as mulheres empreendedoras continuam tendo
uma necessidade de realização muito alta, e é a satisfação dessa necessidade que as levam em
busca de um empreendimento independente.
De acordo com Drucker (1987) os empreendedores estão sempre buscando mudanças,
são inovadores, tendo habilidades para conviver com os riscos causados pelas indecisões e
transformam os valores. A característica de ser empreendedor não vem da personalidade do
indivíduo, pois qualquer pessoa que toma decisões pode ser considerada empreendedora.
A busca de novos desafios e aperfeiçoamento faz dessas mudanças uma oportunidade
no mercado. Algo inovador que pode proporcionar maior rendimento familiar para a mulher
tornando-a independente e mais realizada.
3 - Procedimentos Metodológicos
4 - Descrição Do Estudo
4.1 Cotrirosa
A Cooperativa Tritícola Santa Rosa Ltda (Cotrirosa) foi fundada no dia 29 de junho de
1968, por um grupo de 77 agricultores que perceberam o crescimento da agricultura,
principalmente na produção de grãos. No entanto, como estavam em busca do
desenvolvimento, resolveram investir no sistema cooperativo, sendo assim sentiram a
necessidade de armazéns para armazenar os grãos que eram escassos naquela época, mas que
viria a facilitar suas vidas dentro de um sistema cooperativo, que tinha como finalidade uni-
los e defendê-los economicamente.
A criação das cooperativas se explica, de um lado, pela ação do Estado que estimula
a produção de trigo e a fundação de cooperativas par auxiliá-lo nesta tarefa, por
outro lado, porém, nada disto teria sucedido se não fosse a capacidade de
organização e de mobilização dos triticultores [...] responderam favoravelmente ao
chamado oficial no sentido de criarem cooperativas, eles o fizeram como forma de
se fortalecerem para enfrentar os comerciantes intermediários e, igualmente, para
poderem exercer pressão sobre o Estado. (FRANTZ, 1982, p. 173).
4%
96%
masculino
feminino
Tabela 1: Demonstrativo mensal dos funcionários da Cotrirosa, Santa Rosa, RS, por
sexo, no período de 2005 a 2011.
Ano Mês Masculino Feminino Total
Janeiro 288 49 337
2005
Junho 260 86 346
Janeiro 257 96 353
2006
Junho 268 92 360
Janeiro 297 88 385
2007
Junho 297 95 392
Janeiro 311 107 418
2008
Junho 305 115 420
Janeiro 333 144 477
2009
Junho 337 145 482
Janeiro 363 159 522
2010
Junho 364 171 535
Janeiro 501 205 706
2011
Junho 493 220 713
Fonte: Setor de Recursos Humanos – Cotrirosa (2011).
500
400
300
200
100
0
masculino
Janeiro
Junho
Janeiro
Junho
Janeiro
Junho
Janeiro
Junho
Janeiro
Junho
Janeiro
Junho
Janeiro
Junho
feminino
31%
69%
masculino
feminino
4.1.3 Proposições
Através do presente estudo espera-se que a Cooperativa continue crescendo e se
desenvolvendo, e que desta forma também desenvolva cada vez mais programas educacionais
e de treinamento para melhorar o trabalho e a qualificação dos funcionários e associados, bem
como incluir o gênero na agenda da cooperativa e apoiar ações de formação e capacitação na
área de gênero, para gestores e lideranças bem como apoiar o intercâmbio entre cooperativas e
associações, fortalecendo e divulgando as experiências produtivas das mulheres voltadas para
geração de renda e crescimento pessoal.
Endende-se que seria interessante a Cooperativa tentar colocar como membro uma
mulher no conselho de administração pois mostraria que realmente a Cotrirosa se preocupa
com a mulher e a sua valorização,pois entende-se que a mulher não quer privilégios, quer
oportunidades, ela sabe que para tudo na vida temos que estar preparados, seja no
cooperativismo ou na vida de cada um.
Pois neste sentido, Pinho (2000, p. 90) menciona que é a partir do trabalho educativo
e o esforço conjugado de todos os cooperativistas, que se forma a base para que o Movimento
Cooperativo Brasileiro possa vencer os desafios da desigualdade profissional entre homens e
mulheres, e conseguir que ambos participem do processo de desenvolvimento da cooperativa
em condições equitativas.
5 - Considerações Finais
Através da análise dos dados levantados em campo e da comparação desses dados com
outros estudos, pode-se compreender um pouco mais sobre as mudanças para as mulheres a
partir de sua participação em novas formas de organização do trabalho.Através deste estudo
buscou-se delimitar a participação da mulher no quadro associativo e funcional, bem como
propor iniciativas que visem aumentar a participação da mulher buscando uma maior
igualdade de gênero.
Trabalhar com a perspectiva de gênero pressupõe a incorporação de novos valores e
conceitos nos aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais. É necessário assumir uma
nova postura e um novo olhar para as perspectivas de gênero nas práticas sociais e nos
programas e projetos de desenvolvimento do cooperativismo, construindo consciência de
cidadania, considerando a diversidade da população brasileira.
É importante salientar a relevância dos estudos de gênero no empoderamento da
mulher e na construção de um olhar diferenciado sobre a economia. Isso porque a
sustentabilidade da vida e a reprodução da família sempre se deram no âmbito doméstico e
sob responsabilidade das mulheres. Dar visibilidade e reconhecimento ao trabalho reprodutivo
permite perceber as dificuldades que as mulheres enfrentam por serem tradicionalmente
responsáveis por ele, possibilitando também uma valorização desse trabalho. Além disso, dá
lugar a uma mudança de enfoque em que a sustentabilidade da vida passa a vir em primeiro
plano em relação à economia de mercado e não o contrário, como ocorre na visão tradicional
de economia.
Diante do que foi exposto, acredita-se que o cooperativismo envolve liberdade e
autonomia onde se pode relacionar com a mulher que sempre esteve em sua busca pelo seu
espaço no mercado de trabalho. Entende-se que os objetivos foram atingidos e espera-se que a
presente pesquisa possa servir como um marco inicial para estudos futuros sobre o tema da
mulher no cooperativismo.
Este estudo foi de grande importância, pois podemos perceber o crescimento da
mulher associada e funcionária na Cotrirosa e sugere-se que pesquisas semelhantes sejam
realizadas para analisarmos qual é a real necessidade e vontade de crescimento da mulher
associada e funcionaria dentro da cooperativa Cotrirosa.
6 – Referências
BRUMER, Anita; PAULILO, Maria Ignez. As agricultoras do Sul do Brasil. In: Revista de
Estudos Feministas. V. 7, Nº. 12, p. 171 -174. Florianópolis: UFSC. 2004.
FERBER, M. A.; O’FARRELL, B.; ALLEN, L. R. (Eds.). Work and family: Policies for a
changing work force. Washington, D.C.: National Academy, 1991.
LIMA, Terezinha Moreira; HIRATA, Helena; NOGUEIRA, Claudia Mazzei; GOMES, Vera
Lúcia Batista. Trabalho, Gênero e a Questão do Desenvolvimento. III Jornada
Internacional De Políticas Públicas. São Luís, MA: Ago. 2007. Disponível:
<http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/mesas/Terezinha_Helena_Claudia_Vera.
pdf>. Acesso em 07 Set. 2011.
SIQUEIRA, Tatiana Lima. Joan Scott e o papel da história na construção das relações de
gênero. Revista Ártemis, nº 8, Jun/2008, p.: 110 – 118.