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FEMINISMO PARA UMA


OUTRA SOCIEDADE
Aula: TEORIA QUEER – TENSÔES EM
TORNO DA NOÇÃO DE IDENTIDADE

PROFESSORA: HELENA VIEIRA


FEMINISMO PARA UMA OUTRA SOCIEDADE

Introdução:
O que significa a palavra QUEER?

• ESTRANHO/ABJETO
• UMA OFENSA
• TERMO ANGLOFONO “QUEER STREET”

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Contexto:

• GUERRAS CULTURAIS
• LIMITES DAS POLÍTICAS DE IDENTIDADE
• ASSIMILACIONISMO
• UMA TEORIA

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em português “queer” nada quer dizer ao senso comum.


Quando pronunciado em ambiente acadêmico não fere o
ouvido de ninguém, ao contrário, soa suave (cuier), quase
um afago, nunca uma ofensa. Não há rubores nas faces
nem vozes embargadas quando em um congresso científico
lemos, escrevemos ou pronunciamos queer. Assim, o
desconforto que o termo causa em países de língua inglesa
se dissolve aqui na maciez das vogais que nós brasileiros
insistimos em colocar por toda parte. De maneira que a
intenção inaugural desta vertente teórica norte-americana,
de se apropriar de um termo desqualificador para politizá-
lo, perdeu-se no Brasil (Pelúcio, 2014:4).

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se o mundo tem cu é porque tem também uma cabeça.


Uma cabeça pensante, que fica acima, ao norte, como
convém às cabeças. Essa metáfora morfológica desenha
uma ordem política que assinala onde se produz
conhecimento e onde se produz os espaços de
experimentação daquelas teorias (Pelúcio, 2014:10).

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Minha argumentação é que o discurso próprio da


Internacional Gay, que ao mesmo tempo produz os
homossexuais, gays e lésbicas, onde eles não existem,
reprime os desejos do mesmo sexo e as práticas que
rejeitam serem assimiladas na sua epistemologia sexual.
Mostrarei que esse discurso assume, de maneira pré-
discursiva, que os homossexuais, gays e lésbicas, são uma
categoria universal que existe em qualquer lugar no mundo
e, baseada nesse axioma pré-discursivo, a Internacional
Gay se coloca a missão de defendê-los, pedindo que seus
direitos enquanto homossexuais sejam garantidos, onde são
negados, e respeitados, onde são violados. Ao fazer isso,
porém, a Internacional Gay (...) produz um efeito que está
longe de ser liberatório (Massad, 2007:163).

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Proposições:

• CRÍTICA À IDENTIDADE
• ÊNFASE NA DIFERENÇA
• ANALÍTICA DO PODER

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Interlocuções:

• MONIQUE WITTIG ( O PENSAMENTO HETEROSSEXUAL)


• GLÓRIA ANZALDUA (BORDERLANDS)
• ANDRIENNE RICH (HETEROSSEXUALIDADE COMPULSÓRIA)
• GAYLE RUBIN (SISTEMA SEXO-GÊNERO)

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Noções Fundamentais:

• GÊNERO E PERFORMATIVIDADE – JUDITH BUTLER


• CORPO ABJETO
• FARMACOPORNOGRAFICA – PAUL PRECIADO
• CONTRASSEXUALIDADE
• TEORIA QUEER E FEMINISMO

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Conclusão:

• CITAÇÃO GLÓRIA ANZALDÚA

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Referências:

• BUTLER, Judith. Capítulo 1, p. 17-56. In: ___, J. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da
identidade. Tradução Renato Aguiar. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
• PRECIADO, Paul B (Beatriz). Contrasexualidade, p. 17-45. In: _____, P.B. Manifesto Contrassexual.
Políticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.
• SALIH, S. Judith Butler e a teoria queer. Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2012.
• MISKOLCI, Richard. (2012). Teoria Queer: Um aprendizado pelas diferenças (Série Cadernos da
Diversidade, Vol. 6). Belo Horizonte: Autêntica.

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