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A baixo trechos do texto:

A = Argumento.

CA= Contra Argumento.

Sobre amar o próximo como a sí mesmo:

"Amar o próximo como a si mesmo, diz Freud, é um dos preceitos fundamentais da vida
civilizada. É também o que mais contraria o tipo de razão que a civilização promove: a razão
do interesse próprio e da busca pela felicidade"

A: Não necessariamente você precisa eliminar o amor ao próximo para atingir sua própria
felicidade. A sociedade depende de uma mínima empatia com o próximo pra não ser um caos
completo.

EX: Respeitar filas etc. sociopatas/psicopatas – tem essa ausência completa e são alienados da
sociedade por isso.

CA: O grau que essa empatia se estende, porém, é relativamente pequena aumentando de
acordo com a proximidade dos círculos sociais. Ser bem sucedido na sociedade, entretanto,
premia comportamentos maquiavélicos.

EX: Hilary Clinton escândalo das cartas que vazaram: ela quase fez uma guerra com Rússia por
seus interesses.

Russia é aliada SAD

SAD tem problemas com a Isis e outros grupos rebeldes.

Hillary fazendo uma safe zone na Síria ( derrubar tudo que voa ) + sanções mercado à Russia
que propunha, impede Rússia de proteger SAD e obriga guerra.

EUA exército maior q o russo (2x) ptt bomba atômica seria a solução \o/

Sobre a dificuldade de amar o próximo:

“Se eu amo alguém, ela ou ele deve ter merecido de alguma forma… " Eles merecem se são
tão parecidos comigo de tantas maneiras importantes que neles posso amar a mim mesmo;
e se são tão mais perfeitos do que eu que posso amar neles o ideal de mim mesmo (...) Mas,
se ele é um estranho para mim e se não pode me atrair por qualquer valor próprio ou
significação que possa ter adquirido para minha vida emocional, será difícil amá-lo.”

“A ideia de desmerecimento e merecimento tem forte papel dentro da


sociedade(capitalismo), amar alguém que você não conhece é de fato difícil.”

A: Câmara de eco social. Bloqueio das informações que não concorda. Apatia social.
EX: FB só posta coisas que tem a ver/concordam com vc, e vc fica numa bolha ouvindo seu eco.

CA: Varia também, de acordo com a definição de amor.

“Amar o próximo pode exigir um salto de fé. O resultado, porém, é o ato fundador da
humanidade. Também é a passagem decisiva do instinto de sobrevivência para a
moralidade. Essa passagem torna a moralidade uma parte talvez condição sine qua non, da
sobrevivência. Com esse ingrediente, a sobrevivência de um ser humano se torna à
sobrevivência da humanidade no humano.”

A: FODA!!!!!!!!!

CA: Ao longo da história, os primeiros tratados morais foram feitos por deuses reis, e a
influência disso ainda afeta até hoje.

EX: os políticos tem planos de saúde privado e não se preocupam com a saúde publica (não
sofrem com isso, no seu núcleo social, não se preocupam pois todos – a sua volta- estão bem).

Amor-próprio:

“Em suma: para termos amor-próprio, precisamos ser amados. A recusa do amor - a negação
do status de objetivo digno do amor - alimenta a outra versão. O amor-próprio é construído
a partir do amor que nos é oferecido por outros. Se na sua construção foram usados
substitutos, eles devem parecer cópias, embora fraudulentas, desse amor. Outros devem
nos amar primeiro para que comecemos a amar a nós mesmos.”

A: Desde o bebe, pelo toque da mãe, necessitamos de carinho/ amor e isso influencia no
desenvolvimento do nosso ser. Ser amado por quem você por diversas pessoas é encorajador
e nos faz ter confiança em nós mesmos (postura, cabeça erguida etc).

CA: Isso pode pela falta de amor aos outros psicopatas amam a sí mesmo sem precisar ser
amado. Políticos, empresários, também apresentam o mesmo comportamento, mesmo sem
amor oferecido pelos outros continuam uns B#$tas!

Conclusão de Baumann:

“Amar o próximo como amamos a nós mesmos significaria então respeitar a singularidade
de cada um - o valor de nossas diferenças, mas que enriquecem o mundo que habitamos em
conjunto e assim o tornam um lugar mais fascinante e agradável, aumentando a cornucópia*
de suas promessas.”

*cornucópia=abundância

A: Tá
Forma de pensamento que organiza a sociedade e suas relações: Sucesso econômico/politico

“Meio século depois, quando questionada por Leslie Stahl, da rede de televisão CBS, sobre o
cerca de meio milhão de crianças mortas em função do continuado bloqueio militar imposto
pelos Estados Unidos, Madeleine Albright, então embaixador norte-americano da ONU, não
negou a acusação, admitindo ter sido "uma escolha difícil de fazer". Mas justificou-a
"Achamos que é um preço que vale ser pago".”

“Não se pode fazer uma omelete sem quebrar ovos é desculpa favorita dos visionários, dos
porta-vozes das visões oficialmente endossados e dos generais que agem da mesma forma
sob o comando dos porta-vozes. Essa fórmula transformou-se, com o passar dos anos, num
verdadeiro slogan de nossos admiráveis tempos modernos.”

A: Triste fato, a crueldade cada dia aumenta em grau, as megacorporações manipulam o


mercado, imposições econômicas contribuem na manutenção das grandes economias
mundiais, subjugando as menores. Trabalhadores considerados com meros números nas
folhas de pagamentos, empresas com trabalhadores escravos. Tudo em prol de proteger o
país, proteger os lucros, subjugando os outros.

CA: Sempre fomos assim olha a história: a hittler, j cezar, napoleão Bonaparte, Maquiavel,
Inquisição da IC etc.

Sobre o comportamento/modo de pensar que rege a sociedade, baseado no amor-próprio,


que o amor ao outro:

“Viver significa sobreviver. O mais forte vive. Quem ataca primeiro sobrevive. Desde que
você seja o mais forte, pode escapar impune, não importa o que tenha feito ao fraco. O fato
de que a desumanização das vítimas desumaniza -devasta moralmente- seus vitimizadores é
desconsiderado como um detalhe irritante. Quer dizer, se não tiver sido silenciosamente
omitido. O que conta é chegar ao topo e lá permanecer (...)A medida que cresce a lista de
atrocidades, o mesmo ocorre com a necessidade de aplica-las de modo cada vez mais
resoluto para evitar não apenas que as vítimas se façam ouvir, mas que se dê atenção a
elas.”

A: FATO, pode-se ver nos bolsomitos

CA: ainda bem que existe psico! E gente de boa.

Afirmação de Baumann:

“As pessoas tendem a tecer suas memórias do mundo utilizando o fio de suas experiências.
Os membros da atual geração podem achar artificial a imagem luminosa e alegre de um
mundo confiante e fiel (…) Prefeririam reconhecer-se nos atos e confissões dos personagens
que aparecem na onda mais recente de programas televisivos, altamente populares e
avidamente assistidos, tipo Big Brother, Survivor e The Weakest Link. Eles passam uma
mensagem bem diferente: Um estranho não é alguém em que você deva confiar. A série
Survivor tem um subtítulo que diz tudo: não confie em ninguém. Os fãs adeptos dos reality
shows televisivos poderia inverter o veredito de Logstrup: "É uma característica da vida
humana que normalmente encaremos uns aos outros como natural suspeita".”

A: Muito pessimista, é generalista, mas tem pessoas que sim se comportam dessa forma.

CA: tinder, festas, encontros ao acaso, paixões virtuais...

Esse pensamento atualmente nos move:

“Os outros são, em primeiro lugar e acima de tudo, competidores, tramando como qualquer
competidor, cavando buracos, preparando emboscadas, torcendo para que venhamos a
tropeçar e cair.”

“Se você não for mais duro e menos escrupuloso do que todos os outros, será liquidado por
eles, com ou sem remorso. Estamos de volta a triste verdade do mundo darwiniano: é o mais
apto que invariavelmente sobrevive. Ou melhor, a sobrevivência é a derradeira prova de
aptidão.”

“Em cada um dos nossos vizinhos temos um lobo... somos tão pobres, tão fracos, tão
facilmente arruináveis e destruires! Como poderíamos deixar de ter medo?… Enxergamos o
perigo, apenas o perigo… Eles insistiriam como o fez Shestov e como se tornou senso
comum graças a programas tipo Big Brother - em afirmar que este é um mundo duro, feito
para pessoas duras: um mundo de indivíduos relegados a se basearem unicamente em seus
próprios ardis, tentando ultrapassar esperar uns aos outros.”

A: O funcionamento do Capitalismo neoliberal, ou de consumo, possui em grande parte


valores que fundamentam essas afirmações.

EX: Discurso da direita radical e em geral, bolsominios etc.

CA: Não afeta a sociedade como um todo, ainda bem, mas ainda influencia o mundo a nossa
volta!

Nas Relações de afeto:

Se você sabe que seu parceiro pode preferir abandonar o barco a qualquer momento, com
ou sem a a sua concordância (tão logo ache que você perdeu seu potencial como fonte de
deleite, conservando poucas promessas de novas alegrias, ou apenas porque a grama do
vizinho parece mais verde), investir seus sentimentos no relacionamento atual é sempre um
passo arriscado. Investir fortes sentimentos na parceria e fazer um voto de fidelidade
significa aceitar um risco enorme: isso torna dependente de seu parceiro (embora devemos
observar que essa dependência, que agora está se tornando rapidamente um termo
pejorativo, é aquilo que consiste a responsabilidade moral pelo Outro - tanto para Logstrup
quanto para Levinas).

A:

CA:
Sobre a confiança:

“O mundo de hoje parece estar conspirando contra a confiança.”

“A confiança foi condenada a uma vida cheia de frustração. Pessoas (sozinhas,


individualmente ou em conjunto), empresas, partidos, comunidades, grandes causas ou
padrões de vida investidos com a autoridade de guiar a nossa existência frequentemente
deixam de compensar a devoção. De qualquer forma, é raro serem modelos de coerência e
continuidade a longo prazo.”

A:

CA:

A repercussão nas cidades e sua construção/organização social:

“Qualquer que seja a história das cidades, independentemente das drásticas mudanças que
possam ter afetado sua estrutura espacial, aparência, estilo ao longo dos anos e do séculos,
uma característica se mantém constante: são espaços em que estranhos permanecem e se
movimentam em íntima e recíproca proximidade.”

“Em São Paulo, a tendência segregacionista e exclusivista se apresenta da forma mais brutal,
inescrupulosa e desvergonha. Mas pode-se sentir seu impacto, embora de maneira um tanto
atenuada, na maioria das metrópoles.”

A:

CA:

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