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OAB / XX 999 999

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DA FAMÍLIA E


SUCESSÕES DA COMARCA DE 

[Nome completo do Inventariante], nacionalidade, estado civil, profissão, residente e


domiciliado endereço completo, endereço eletrônico, vem, por seu advogado infra-
assinado, com base no art. 1.848, §2º, do Código Civil, requerer a Vossa Excelência 

AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA ALIENAÇÃO DE IMÓVEL

Localizado a XXXXXXX, pelos seguintes fatos e fundamentos:

DOS FATOS

O bem gravado faz parte da legítima e consta no testamento do de cujus [Nome


completo do de cujus] que veio a falecer na data xxxxx, abrindo-se o processo de
inventário nº xxxx que se encontra em tramitação nesta Vara.
Colhe-se dos autos que o falecido era titular de vários bens imóveis, os quais
ainda estão sendo conferidos pela Fazenda Pública Estadual para que esta se
manifeste acerca do imposto a ser recolhido e, posteriormente, seja partilhado a seus
herdeiros.
Porém, a Inventariante encontra-se em dificuldades para atender a
manutenção do lar e dos filhos herdeiros menores, bem como a altíssima manutenção
dos bens deixados pelo de cujus.
DO DIREITO

A necessidade de vender esses bens decorre da manutenção cara pois somente


o condomínio do apartamento deixado é de R$ ........ por mês, e encontra-se vazio. O
imóvel na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, também está gerando despesas sem
utilização. Ambos estão sem nenhuma serventia para o Espólio que precisa se desfazer
dos mesmos para reduzir os gastos.

Número para contato: 9999-9999 | (xx) 99999-999 | seuemail@gmail.com.br |


Nome do Escritório - Rua, 999 – Bairro – Cidade/XX | CEP: 00000-000
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Quanto aos dois veículos, da mesma forma que os imóveis não há utilização e a
depreciação com eles parados é igualmente prejudicial aos interesses do Espólio.

Consoante a dicção do art. 1.848, §2º, do Código Civil:

Art. 1.848. Salvo se houver justa causa, declarada no


testamento, não pode o testador estabelecer cláusula de
inalienabilidade, impenhorabilidade, e de incomunicabilidade,
sobre os bens da legítima. 
(...)
§ 2o Mediante autorização judicial e havendo justa causa,
podem ser alienados os bens gravados, convertendo-se o
produto em outros bens, que ficarão sub-rogados nos ônus dos
primeiros.

Entende-se, portanto, que os bens gravados da legítima podem ser alienados


desde que por justa causa, acima descrita, e mediante autorização judicial.

Neste sentido, [citar doutrina].

DO PEDIDO

Apresentada a justa causa, espera-se que a autorização judicial para a alienação


do bem imóvel, ora pleiteada, seja concedida em favor do mencionado
herdeiro XXXXXXXX
Diante do exposto, requer de Vossa Excelência, sejam notificados os demais
herdeiros para se quiserem, se manifestarem sobre a autorização requerida, que deve
ser concedida já que os requisitos legais foram preenchidos.

Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Local, dia de mês de ano.
Assinatura do Advogado

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