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CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES E DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
SEÇÃO I
Dos Princípios
SEÇÃO II
Das Diretrizes
CAPÍTULO III
DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
SEÇÃO I
Da Gestão
Art. 5º A gestão das ações na área de assistência social é organizada sob a forma
de sistema descentralizado e participativo, denominado Sistema Único de Assistência
Social – SUAS, conforme estabelece a Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993,
cujas normas gerais e coordenação são de competência da União.
Parágrafo único. O SUAS é integrado pelos entes federativos, pelos respectivos conselhos
de assistência social e pelas entidades e organizações de assistência social abrangida pela
Lei Federal nº 8.742, de 1993.
SEÇÃO II
Da Organização
Art. 11. As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede
socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos ou pelas entidades
ou organizações de assistência social vinculadas ao SUAS, respeitadas as especificidades
de cada serviço, programa ou projeto socioassistencial.
Parágrafo único. As instalações das unidades públicas estatais devem ser compatíveis com
os serviços neles ofertados, observadas as normas gerais.
§3º Os CRAS e os CREAS são unidades públicas estatais instituídas no âmbito do SUAS,
que possuem interface com as demais políticas públicas e articulam, coordenam e ofertam
os serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social.
Art. 14. A implantação das unidades de CRAS e CREAS deve observar as diretrizes
da:
I. territorialização – oferta capilarizada de serviços com áreas de abrangência definidas
baseada na lógica da proximidade do cotidiano de vida dos cidadãos; respeitando as
identidades dos territórios locais e considerando as questões relativas às dinâmicas
sociais, distâncias percorridas e fluxos de transportes, com o intuito de potencializar o
caráter preventivo, educativo e protetivo das ações em todo o município, mantendo
simultaneamente a ênfase e prioridade nos territórios de maior vulnerabilidade e risco
social;
II. universalização – a fim de que a proteção social básica e a proteção social especial
sejam asseguradas na totalidade dos territórios dos municípios e com capacidade de
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SEÇÃO III
Do Plano Municipal de Assistência Social
CAPÍTULO IV
DAS INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO, PACTUAÇÃO E DELIBERAÇÃO DO SUAS
SEÇÃO I
Do Conselho Municipal de Assistência Social
Trabalho, Cidadania e Habitação cujos membros, nomeados pelo Prefeito, têm mandato de
2 (dois) anos, permitida única recondução por igual período.
§4º O CMAS é presidido por um de seus integrantes, eleito dentre seus membros, para
mandato de 1 (um) ano, permitida única recondução por igual período.
§6º O CMAS contará com uma Secretaria Executiva, a qual terá sua estrutura disciplinada
em ato do Poder Executivo.
Parágrafo único. O Regimento Interno definirá, também, o quórum mínimo para o caráter
deliberativo das reuniões do Plenário, para as questões de suplência e perda de mandato
por faltas.
SEÇÃO II
Da Conferência Municipal de Assistência Social
SEÇÃO III
Da Participação dos Usuários
Art. 29. O estímulo à participação dos usuários pode se dar a partir de articulação
com movimentos sociais e populares e de apoio à organização de diversos espaços tais
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como: fórum de debate, audiência pública, comissão de bairro, coletivo de usuários junto
aos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.
Parágrafo único. São estratégias para garantir a presença dos usuários, dentre outras, o
planejamento do conselho e do órgão gestor; ampla divulgação do processo nas unidades
prestadoras de serviços; descentralização do controle social por meio de comissões
regionais ou locais.
SEÇÃO IV
Da Representação do Município nas Instâncias de Negociação e Pactuação do SUAS
CAPÍTULO V
DOS BENEFÍCIOS EVENTUAIS
§1º considera-se, para efeitos desta lei, situação de vulnerabilidade temporária os eventos
advindos de riscos, perdas e danos à integridade pessoal e familiar, assim entendidos:
I – riscos: ameaça de sérios padecimentos;
II – perdas: privação de bens e de segurança material: e
III – danos: agravos sociais.
§3º Os critérios para provisão dos benefícios eventuais serão, além da existência dos
riscos, perdas e danos, a comprovação de renda per capita igual ou inferior a 1/2 (meio)
salário mínimo vigente e os casos de calamidade pública.
§5º O público prioritário dos benefícios de que trata esta lei serão crianças, gestantes,
idosos, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua, famílias em
acompanhamento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e do
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI),
beneficiários de programas de transferência de renda e/ou do Benefício de Prestação
Continuada (BPC).
SEÇÃO I
Dos Princípios Norteadores
Art. 32. O Benefício Eventual deve atender, sem prejuízo daqueles elencados no art.
4º da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, aos seguintes princípios:
I – Integração à rede de serviços socioassistenciais, com vistas ao atendimento das
necessidades humanas básicas;
II – Constituição de provisão certa para enfrentar com agilidade e presteza eventos incertos
III – Proibição de subordinação a contribuições prévias e de vinculação a contrapartidas;
IV – Adoção de critérios de elegibilidade em consonância com a Política Nacional de
Assistência Social -PNAS;
V – Garantia de qualidade e prontidão de respostas aos usuários, bem como de espaços
para manifestação e defesa de seus direitos;
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SEÇÃO II
Das Espécies De Benefícios Eventuais
SEÇÃO III
Do Auxílio Natalidade
§2º Quando o auxílio natalidade for assegurado em pecúnia deve ter como referência o
valor das despesas previstas no parágrafo anterior.
§3º Nos casos de recebimento em pecúnia o beneficiário deverá comprovar em até 30 dias
os gastos com o enxoval.
Art. 36. O alcance do benefício natalidade, é destinado a família e terá como condições:
I – Atenções necessárias ao nascituro;
II – Apoio à mãe no caso de morte do recém-nascido;
III – Apoio à família no caso de morte da mãe.
SEÇÃO IV
Do Auxílio Funeral
§1º Os bens de consumo que compõem o auxílio funeral são: procedimentos e técnicas de
conservação cadavérica, urna funerária, itens para velório e sepultamento, incluindo
translado funerário;
§2º O translado funerário será realizado dentro do Estado do Rio Grande do Norte,
incluindo o transporte do corpo do local do óbito ao velório e posterior condução ao
sepultamento respeitando os limites territoriais do município de Assú.
§3º Quando o auxílio funeral for concedido em pecúnia terá como referência o valor das
despesas previstas no §1º devendo ser comprovadas em até 30 dias.
Art. 39. O requerimento do auxílio funeral deverá ser realizado em até 24h após o óbito,
junto a Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho, Cidadania e Habitação.
SEÇÃO V
Dos Casos de Vulnerabilidade Temporária e Calamidade Pública
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Subseção I
Da Emissão da Segunda Via de Documentação
Art. 43. O benefício eventual na forma de auxílio para emissão de segunda via de
documentação pessoal, constitui-se na provisão para emissão de documentação civil para
o acesso a direitos sociais e ao exercício da cidadania.
Parágrafo único. O auxílio para emissão de segunda via de documentação civil, será
autorizado após requerimento do interessado e parecer social a ser emitido por profissional
vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho, Cidadania e Habitação.
Subseção II
Da Complementação Alimentar
econômica provocada por situação de fome, comprovada mediante parecer social expedido
por profissional da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho, Cidadania e
Habitação.
Art. 46. O benefício eventual de que trata esta subseção, será concedido
mensalmente para a família por um período de até 04 (quatro) meses, podendo ser
prorrogado por igual período, mediante apresentação de requerimento e comprovação da
permanência em situação de vulnerabilidade social e econômica, identificada via parecer
social.
Subseção III
Do Aluguel Social
Parágrafo único. A provisão do aluguel social deverá ser detectada através de parecer
social, emitido por profissional da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho,
Cidadania e Habitação, e será realizada mediante pagamento de até 12 prestações
pecuniárias pagas aos beneficiários, podendo ser prorrogável por igual período concedido,
os quais deverão comprovar em até 30 dias a destinação do benefício.
Subseção IV
Da Passagem de Ônibus
Parágrafo único. o benefício de que trata esta subseção será autorizado após o
requerimento do interessado e expedição de parecer social realizado por profissional da
Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho, Cidadania e Habitação.
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SEÇÃO VI
CAPÍTULO VI
DOS SERVIÇOS, PROGRAMAS E PROJETOS
SEÇÃO I
Dos Serviços
Art. 54. Serviços socioassistenciais são atividades continuadas que visem à melhoria
de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os
objetivos, princípios e diretrizes estabelecidas na Lei Federal nº 8.742, de 1993, e na
Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.
SEÇÃO II
Dos Programas de Assistência Social
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SEÇÃO III
Dos Projetos de Enfrentamento à Pobreza
SEÇÃO IV
Da Relação com as Entidades e Organizações de Assistência Social
Art. 57. São entidades ou organizações de assistência social aquelas sem fins
lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos
beneficiários abrangidos pela Lei Federal nº 8.742, de 1993, bem como as que atuam na
defesa e garantia de direitos.
CAPÍTULO VII
DO FINANCIAMENTO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 62. Caberá ao órgão gestor da assistência social responsável pela utilização dos
recursos do respectivo Fundo Municipal de Assistência Social o controle e o
acompanhamento dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, por
meio dos respectivos órgãos de controle, independentemente de ações do órgão
repassador dos recursos.
SEÇÃO I
Do Fundo Municipal de Assistência Social
Art. 63. Fica criado o Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS, fundo público
de gestão orçamentária, financeira e contábil, com objetivo de proporcionar recursos para
cofinanciar a gestão, serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.
Art. 65. O FMAS será gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, sob
orientação e fiscalização do Conselho Municipal de Assistência Social.