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Em meados da primeira metade do século XX num mundo novo de um novo século de inovação cultural

e científica o estudo e o desenterrar de civilizações antigas não freavam por nem mais um segundo. O
estudo dos espaços dos ambientes e das culturas se tornariam importantes para essa nova leva de saber
aliado da interdisciplinaridade, competência e organização.

Orgulhosamente por essa busca incessante por novos espaços e a redescoberta com novas perspectivas
em espaços já explorados, mais e mais materiais haviam sido descobertos, de diferentes tempos e
naturezas, do Nilo à Mississipi, seria agora mais do que nunca necessária a devida classificação formal
destes novos achados, e ela seria dada principalmente pelos trabalhos de Gordon Child e seu acercar
metodológico classificatório.

Justamente por esse desafio e práticas esse período da história da arqueologia de "Período Histórico-
Classificatório", cunhado por Gordon Willey e Jeremy Sabloff. Grande parte da ação vinda dessas
filosofias ocorria nos EUA e os novos estudos das civilizações neolíticas e seus passados nesse território
vasto; Umas das primeiras necessidades eram a divisão de tais civilizações e a claridade agora que esses
restos eram de diferentes tempos e povos e de muito mais difícil dossier. A interdisciplinaridade
antropológica justamente vai cair em cena por este caso, com a introdução de idéias culturais e
cronológicas fortes nos conceitos da antropologia americana, como o conceito "tipo" usado para a
classificação de "desenvolvimento"; Vindas posteriormente as "variedades" que seriam uma forma mais
flexível e aberta para essa análise.

Outro meio muito bem utilizado foi a técnica de "seriação" que iria, com mediação, prever e como
método auxiliar para o entendimento das diferenças e mudanças culturais de uma cultura em específico
ou como um todo, cronologicamente calculados. Associada fortemente a outra técnica, da "perspectiva
histórica direta" se utilizando de conhecimento prévio de nações nativas para a análise contemporânea
de artefatos paralelos as mesmas em âmbito cultural e novamente, cronológico. Trabalhos com esses
modos podem ser verificados nos estudos de W. D. Strong e Kroeber.

Um tempo mais tarde como legado direto desse desenvolvimento societal estudiosos como Leslie White,
foi forte Influencia num retorno generalista e ainda mais antropológico, como ele mesmo um cientista da
área. Um interesse seria despertado no próprio tópico de "evolução cultural" e como as culturas se
desenvolvem, com o uso do registro arqueológico para esse fim. O segundo, mas não menos importante,
ator para essa característica é Julian Steward que denominaria essa área de "ecologia cultural" com
adição da importância do ambiente que se insere os vestígios, ambientes: Físicos, políticos e sociais.

Já havia sido posta em teoria desde o século XIX, e pelas obras de Grahame Clark e suas defesas de uma
ligação direta entre flora e humano no curso de desenvolvimento civilizatório além de espaço para a
formação de espaços geográficos humanos seria corroborada pela estonteante pesquisa de Gordon
Willey e sua pesquisa de 1.500 assentamentos peruanos pré-colombianos; além de pesquisas similares
aprimorarem nosso entendimento sobre a ocupação humana nas Américas e principalmente o seu
devido desenvolvimento e capacidades.

No contexto brasileiro a importação de profissionais como Betty Meggers e essa renovada forma de se
pensar nos revelaria o passado arqueológico riquíssimo do território nacional chapinhado de registros;
mas o que mas chama atenção é o estudo dos sambaquis do grupo Tupi e indícios comerciais chocantes
de possíveis rotas comerciais entre os nativos amazônicos e as terras dos Tawantinsuyu no altos dos
andes, ou ainda mais impactante, a existência de uma cultura e povo sedentário numeroso e
tecnologicamente avançado vivendo na região por um longo período de tempo, que seria a civilização de
Marajoara.

Após a segunda guerra mundial e enfoque agora seria a reclassificação de achados mais antigos e a
manutenção das filosofias e e entendimentos já bem estabelecidos. Que seria a de uma preocupação
com a classificação em meio funcional e histórico dos achados para o entendimento do desenvolvimento
de grupos sociais e civilizações que seriam analisadas.

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