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SEMIOLOGIA DO TÓRAX
Assis
2015
AMANDA CAROLINA PAES
SEMIOLOGIA DO TÓRAX
Assis
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................4
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS...............................................................5
3. INSPEÇÃO...........................................................................................6
3.1. AVALIAÇÃO DO TÓRAX NORMAL.......................................................................7
3.2 TIPOS DE TÓRAX PATOLÓGICOS.......................................................................8
3.2.1 Tórax globoso ou em tonel........................................................................8
3.2.2 Tórax em peito de pombo ou quilha de navio.........................................8
3.2.3 Tórax em peito escavado ou carinado.....................................................8
3.3 INTENSIDADE DOS MOVIMENTOS......................................................................9
3.4 ASSIMETRIA DOS MOVIMENTOS......................................................................10
3.5 ALTERAÇÕES DA PAREDE TORÁCICA............................................................10
4. AUSCULTA........................................................................................11
4.1 SONS DA RESPIRAÇÃO.....................................................................................12
4.1.1 Sons Normais............................................................................................12
4.1.2 Sons Anormais..........................................................................................12
5. PALPAÇÃO........................................................................................14
6. PERCURSSÃO..................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................17
REFERÊNCIAS......................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
Pois o examinador quando em contato com o paciente, usará todos os recursos que
lhe forem permitidos para detectar o que levou ao aparecimento dos sinais e/ou
sintomas relatados pelo paciente durante o exame clínico.
Estes recursos são compostos de diversos fatores sendo importante destacar dentre
eles, os responsáveis pela análise clínica do tórax como: a inspeção, a ausculta, a
palpação e percussão. Que devem ser utilizados de forma correta e séria para a
obtenção de resultados fidedignos.
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
De acordo com Franco (2002) para que seja realizado um bom exame clínico as
condições são:
Boa iluminação, conforto e ausência de ruídos ambientais (...). A grande maioria dos
sons respiratórios anormais é de pequena intensidade e um ambiente ruidoso
anularia essa observação, com evidente prejuízo para o resultado final. (...). O
examinador deve realizar o exame comparativo de um lado do tórax com o outro, de
modo que cada lado funcione como o controle do outro. Inicia-se o exame dos
ápices para as bases pulmonares.
3. INSPEÇÃO
Humberstone (1994), reforça que no exame dos membros, deve-se ter atenção para
eventuais manchas de nicotina nos dedos, pois podem sugerir possível tabagismo;
observação de articulações doloridas e edemaciadas, bem como baqueteamento
digital, que auxiliam na avaliação de pacientes inconscientes.
Verifica-se também durante conversa com o paciente a presença de tosse que pode
ser persistente, ocasional ou paroxística. Na presença de expectoração verificar
quanto: a fonte (vias aéreas superiores e inferiores), quantidade, cor (vermelha,
ferrugem, violeta, etc.), consistência (viscosa ou fluida), densidade (flutuante ou não
flutuante) e aspecto (espessa, mucopurulenta, purulenta, serosa, mucosa, fibrinosa,
hemorrágica e sanguinolenta). Se há halitose, como está a fala, para auxiliar no
diagnóstico.
Segundo Franco (2002), a inspeção pode ser estática, com ênfase para o biótipo do
tórax e dinâmica com observações quanto ao padrão respiratório que o paciente
possa vir a apresentar durante o exame.
A dispnéia pode ser originária de acordo com Costa (1999), de inúmeros fatores
individualizados ou em conjunto como uma má ventilação, perfusão e difusão. O
estado de hipoxemia tende a causar várias enfermidades respiratórias.
3.1. AVALIAÇÃO DO TÓRAX NORMAL
Campos e Campos (2001) afirmam que o tórax normal possui o diâmetro lateral
duas vezes maior que o ântero-posterior. A avaliação dos ângulos entre as costelas,
também se faz importante para a classificação do tórax normal. Franco (2002) para
definir os tipos, baseia-se de acordo com o ângulo de Charpy que é formado pelo
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cruzamento das últimas costelas inferiores, tendo como vértice a base do apêndice
xifóide. A classificação é a seguinte:
3.2.2 Tórax em peito de pombo ou quilha de navio
Costa (1999) afirma que este tórax é “caracterizado por uma protrusão acentuada do
osso esterno, juntamente com as cartilagens costais”.
Campos e Campos (2001) reforçam também que este tipo de tórax “pode ser
congênito ou adquirido”. Além de considerarem a asma grave persistente da infância
como outro fator capaz de protender mais facilmente o esterno.
3.2.3 Tórax em peito escavado ou carinado
É oposto ao tórax em peito de pombo. Pois este apresenta uma depressão, na qual
os arcos costais anteriores se projetam mais anteriormente que o próprio esterno.
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Campos e Campos (2001) acreditam que um dos fatores responsáveis por esta
depressão seria “o repuxamento excessivo das fibras anteriores do diafragma que
se prendem ao externo inferior e ao apêndice xifóide”.
3.3 INTENSIDADE DOS MOVIMENTOS
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3.5 ALTERAÇÕES DA PAREDE TORÁCICA
4. AUSCULTA
Para que uma ausculta possa ser realizada de forma satisfatória; há necessidade de
condições ambientais adequadas como o silêncio.
Porto (2001) alerta que “somente depois de uma longa prática, ouvindo-se as
variações do murmúrio respiratório normal é que se pode, com segurança, identificar
os ruídos normais”.
A posição sentada é mais recomendada, mas quando não for possível, o paciente
adota a postura em decúbito lateral. A ausculta inicia-se pela face posterior do tórax,
passando a seguir, para as faces laterais e anterior.
Este som é audível de acordo com Porto (2001) “na região de projeção de traquéia
no pescoço e região esternal”.
· Respiração Brônquica
· Murmúrio Vesicular
É auscultado em quase todo o tórax. Porto (2001), explica que “os ruídos
respiratórios ouvidos na maior parte do tórax são produzidos pela turbulência do ar
circulante na árvore respiratória”.
4.1.2 Sons Anormais
· Estertores
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· Roncos e Sibilos
Sons contínuos, musicais na qual os roncos são graves, originários de vibrações das
paredes brônquicas e do conteúdo gasoso, quando do estreitamento desses ductos
Por espasmo, edema da parede ou presença de secreções aderidas a ela. Com
predominância na expiração, mas também presente na inspiração.
Os sibilos têm igual origem se comparado com os roncos, mas estão presentes na
inspiração e na expiração, dissemina-se por todo o tórax, quando provocados por
patologias que comprometem a árvore brônquica, como a asma e bronquite.
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5. PALPAÇÃO
Para Franco (2002) a palpação dos campos pulmonares é que “dá uma ideia do
volume de ar mobilizado pela respiração daquele segmento pulmonar”.
Os polegares por sua vez; juntam-se na região infraclavicular ao nível da linha médio
esternal. Esta junção provocará pequena prega cutânea. E através da respiração
instruída pelo examinador que se observa o afastamento simétrico de cada lado
durante o movimento.
6. PERCURSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O examinador deve estar apto para a realização dos exames; o que auxilia na
montagem de um diagnóstico correto e confiável. Tendo assim a capacidade de
identificar as anormalidades decorrentes das inúmeras patologias que afetam o
sistema respiratório e traçar um programa de tratamento de acordo com os dados
encontrados na inspeção, ausculta, palpação e percussão.
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REFERÊNCIAS
PORTO, C. Exame clínico. In: PORTO, C. Semiologia Médica. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001. p. 335 - 342.