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Tema: O COMPROMISSO COM O EVANGELHO

Romanos 1.14-15

14 Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios


como a ignorantes;

15 por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o


evangelho também a vós outros, em Roma.

16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de


Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e
também do grego;

Introdução

A epístola de Romanos, não foi escrita para corrigir algum


problema da igreja de Roma, mas para fazer uma apresentação,
uma defesa do evangelho.

Hoje vivemos um momento muito interessante na vida da


igreja cristã, estamos vendo o avanço a passos largos do
evangelho.

O numero de evangélicos no Brasil cresceu cerca de 60 por


cento em dez anos com 16 milhões de novos fiéis de acordo com o
censo do IBGE de 2010.

A grande pergunta é:

 Qual é este evangelho? Sim porque há muitos evangelhos


 Que evangelho é este que está sendo pregado? Qual é a
mensagem deste evangelho?
 O evangelho que está avançando, é o mesmo evangelho
defendido e apresentado pelo apóstolo Paulo aqui na carta
aos Romanos?

Ou é este evangelho que estar se pregando por ai?

Um evangelho barato, de um deus fraquinho, de um deus que


pode:

 ser ordenado,
 que pode ser determinado, mandado,
 manipulado pelos desejos egoístas do homem.
Um evangelho movido pela prosperidade e não pela cruz, um falso
evangelho que substitui as promessas das mansões celestiais
pelas mansões aqui da terra.

 Um evangelho popular que atrai multidões, mas não reconcilia


o homem com Deus.
 Um evangelho que produz entusiasmo, mas não alivia a
consciência da culpa humana.

De qual evangelho estamos falando? Qual o evangelho que


devemos pregar?

Paulo responde esta pergunta

Abra sua bíblia leia comigo romanos 1.1

Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado


para o EVANGELHO DE DEUS,

Por que Paulo precisa dizer que o evangelho é de Deus?

Para entendermos melhor o que Paulo está dizendo precisamos ver


um pouco do contexto histórico de Roma na época de Paulo.

Quando ouvimos a palavra evangelho ligamos logo a religião, nossa


mente do século 21, liga logo para a história de Jesus.

Mas na época do apóstolo Paulo a palavra do grego


EUVANGELION que traduzimos por: boa noticias, por boas novas,
ela não tinha somente conotação religiosa.

Ela era usada para dar uma boa noticia.

Alias César imperador de Roma tinha também um evangelho,

César o imperador de Roma era chamado segundo o seu


evangelho de o filho de deus, o salvador, o ungido dos deuses.

César quando conquistava uma cidade uma vila, uma nação,


enviava seus arautos na frente para anunciarem seu evangelho
dizendo: A luz de Roma chegou, o imperador de Roma chegou.
César chegou.

O apóstolo Paulo está dizendo aqui em Rm:1.1, o evangelho que


eu prego não é o de César , o evangelho que prego como arauto do
senhor é de Deus,

E o que trata o evangelho de Deus?


Leia comigo o (vs 3 e 4)

3- com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da


descendência de Davi

4- e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de


santidade pela ressurreição dos mortos, a saber Jesus Cristo,
nosso Senhor”

Do que trata este evangelho?

Trata de Jesus Cristo o filho de Deus. É este evangelho que


devemos defender e anunciar.

Paulo continua dizendo que está ansioso para pregar o evangelho


em Roma.

Acompanhe comigo os versos 10-13

10 em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo,


pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos.

11 Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum


dom espiritual, para que sejais confirmados,

12 isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos


confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.

13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me


propus ir ter convosco ( no que tenho sido, até agora, impedido ),
para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também
entre os outros gentios.

E ele faz três declarações pessoais bastante fortes e impactantes.

Primeira declaração impactante “sou devedor”

Rm 1:14 Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a


sábios como a ignorantes;

Segunda declaração impactante “estou pronto em outras


versões estou disposto”

Rm 15 por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o


evangelho também a vós outros, em Roma.
Terceira declaração impactante “não me envergonho”

16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de


Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e
também do grego;

Porque estas declarações são tão fortes tão impactantes?

Porque elas são totalmente contrarias a atitudes de muitos crentes.

As pessoas hoje em dia tendem a encarar a evangelização como


uma opção extra.

Acham que estão prestando um favor a Deus, Paulo, porém, fala na


evangelização como obrigação.

Meus amados irmãos eu é você estamos debaixo de uma


obrigação.

Deus não nos deu uma grande sugestão.

Mas, Deus nos deu uma grande comissão. E esta grande comissão
consiste em pregar o evangelho.

É sobre este evangelho, que é de Deus e que trata da salvação em


cristo Jesus, que quero falar nesta noite.

Quero pensar com os irmãos nesta noite segundo a luz do texto é


sobre o tema:

O COMPROMISSO COM O EVANGELHO.

O cristão que foi transformado pelo poder do evangelho deve


comprometer-se a anunciá-lo a todos os homens em todos os
lugares.

Neste texto percebem-se três aspectos do compromisso que todo


cristão deve ter em anunciar o evangelho:

I. O COMPROMISSO COM O ANÚNCIO DO EVANGELHO


EVIDENCIA-SE ATRAVÉS DE UM SENTIMENTO DE DÉBITO
(v.14).
1. Débito pelo que foi entregue – o evangelho – Gl1.11-12 diz: 11
Mas, irmãos, quero que saibais que o evangelho por mim anunciado não se baseia nos homens;
12 porque não o recebi de homem algum nem me foi ensinado, mas o recebi por uma
revelação de Jesus Cristo.
Paulo escrevendo ao jovem pastor Timóteo ele proclama em 1 Tm
1.11: 11 a qual está em harmonia com o que me foi confiado, a saber, o evangelho da glória
do Deus bendito. 12 Agradeço a Cristo Jesus, nosso Senhor, por me fortalecer e me considerar
fiel, pondo-me no seu ministério, 13 apesar de eu ter sido blasfemo, perseguidor e arrogante.
Ele, porém, me concedeu misericórdia, pois o que fiz se devia à ignorância e à incredulidade;

2. Débito para quem lhe entregou – Deus- I Co 4:1-2 Assim, os


1

homens devem nos considerar servos de Cristo encarregados dos mistérios de Deus. 2
Além disso, o que se requer de pessoas assim encarregadas é que sejam encontradas
fiéis.

1 Ts 2.4 paulo confirma sua gratidão a Deus por lhe confiar o


evangelho: 4 mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse
confiado, assim falamos, não para agradar a homens, mas a Deus, que testa nosso coração.

3. Débito para com aqueles a quem vai anunciar o


evangelho – gentios:
3.1. Gregos ou bárbaros – (bárbaros – talvez a Espanha).
3.2. Sábios ou ignorantes – (ignorantes – aqueles que não
falavam o grego).

John Sttot ao comentar este texto ele diz que: Existem duas
maneiras de alguém se endividar. A primeira é pedindo emprestado
dinheiro de alguém.

A segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira


pessoa.

Por exemplo, se eu pegasse 1.000 R$ de você eu seria seu


devedor. Até que lhe restituísse o dinheiro.

Da mesma forma, se um amigo desses 1.000 R$, para lhe entregar,


eu estaria em divida com você até que lhe entregasse o dinheiro.

No primeiro caso, eu estaria endividado por tomar emprestado;

No segundo, seria o seu amigo que, ao confiar-me os R$ 1.000, me


poria em divida com você.

É no segundo sentido que Paulo está endividado. Ele não


emprestou nada dos romanos que tenha que devolver. Mas
Jesus Cristo lhe confiou o evangelho para ser passado aos
romanos.
v.14 Paulo diz:

SOU DEVEDOR – esta palavra tinha o sentido de “estar obrigado


pelo dever ou a necessidade a fazer alguma coisa”. É como ele
estivesse dizendo: “Estou sob uma necessidade, sob uma
obrigação”. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-
lo com fidelidade.

Aplicação:

Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro.


Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime
de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas
para ser proclamado.

Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de


Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de
outros. Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda
criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma
obrigação moral; é um dever sagrado.

Não tem como viver o genuíno Evangelho de Jesus Cristo sem


considerar o outro, sem pensar no próximo, no irmão, no
necessitado.

Essa é a nossa obrigação como cristãos! Vejamos o que Paulo fala


dessa dívida: “porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que
me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se
não anunciar o evangelho! E por isso, se o faço de boa mente, terei
prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é
confiada” (1 Coríntios 9:16-17).

Meus amados irmãos sem este senso de divida para com os outros
não conseguiremos avançar na proclamação do evangelho.

Foi movido por esse senso de divida que Paulo escreveu no ver 15

Por isso estou disposto a pregar o evangelho também a vocês que


estão em Roma (Rm 1.15).

Isso nos leva ao segundo ponto

2- O COMPROMISSO COM O ANÚNCIO DO EVANGELHO


EVIDENCIA-SE ATRAVÉS DE UM SENTIMENTO DE
DISPONIBILIDADE (v.15).
1. Disponibilidade Pessoal – submetendo-se a vontade de
Deus – 15:32.
2. Disponibilidade em cooperar com o evangelho – 1 Co
9.16-19.
3. Disponibilidade de ir a todos os lugares.

Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em


liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças.
Pregava em pobreza ou com fartura.

Obs: 2 Coríntios 11:23-33 fala dos sofrimentos de Paulo por amor ao evangelho
. 22 São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São da descendência de
Abraão? Também eu. 23 São ministros de Cristo? ( Falo como fora de mim. ) Eu ainda
mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em
perigos de morte, muitas vezes. 24 Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de
açoites menos um; 25 fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em
naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; 26 em jornadas,
muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre
patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em
perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; 27 em trabalhos e fadigas, em vigílias,
muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. 28 Além das
coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as
igrejas. 29 Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza,
que eu não me inflame?
30 Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. 31 O
Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. 32 Em
Damasco, o governador preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos
damascenos, para me prender; 33 mas, num grande cesto, me desceram por uma
janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos.

Meus queridos irmãos trabalhei muito tempo como missionário de


uma agência missionária chamada Cruzada Estudantil e
Profissional para Cristo, na capacitação das igrejas em evangelismo
e discipulado.

Sabe o que observei nestes anos de serviço nesta área:

Crentes já velhos na igreja, completamente empanturrados de si


mesmos, orgulhosos pelos seus conhecimentos doutrinários.

Mas totalmente indispostos para proclamar o evangelho.

percebi que o problema não é porque não sabem fazer, mas é que
não querem fazer. Estão indispostos para proclamar o evangelho

Ilustração da noite do matrix


Meus amados irmãos, sem este senso de divida, sem compaixão,
sem disposição não teremos evangelização.

O terceiro ponto que quero falar a luz do texto está no verso 16

16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de


Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e
também do grego;

3. O COMPROMISSO COM O ANÚNCIO DO EVANGELHO


EVIDENCIA-SE ATRAVÉS DE UM SENTIMENTO DE DESTEMOR
- (VS.16-17)

Paulo tinha tantos motivos quanto nós para relutar ou envergonha-


se do evangelho.

Roma era símbolo do orgulho e poder imperial. As pessoas falavam


nela com respeito. Todo mundo esperava pelo menos uma vez na
vida, ir a Roma a fim de vê-la e admirá-la.

James Stewart, um pregador de Edimburgo, ao pregar sobre este


texto, comentou:

“não há sentido algum afirmar que não se tem vergonha de alguma


coisa, a não ser que se tenha sido tentado a envergonhar-se dela”.

Paulo conhecia esta tentação. Ele escreveu aos coríntios dizendo


que fora até eles “em fraqueza, temor e com muito tremor” (1co 2.3)

Paulo tinha motivos compreensíveis para se envergonhar do


evangelho

 Os cristãos em Roma foram chamados de Ateus. Porque não


tinham uma estátua uma imagem, que representasse o Deus
para adorá-lo.
 Os cristãos em Roma foram acusados de incestuosos, porque
se casavam com as irmãs.
 Foram chamados de anti-familia, porque quando eram
lançados nos coliseus e nas arenas e lhes era dado a
oportunidade de negar a Jesus e voltarem para suas famílias
eles não faziam.
 Foram chamados de canibais, porque tinham uma cerimônia
onde bebiam sangue e comiam carne.
Paulo sabia que a mensagem da cruz era “loucura” para alguns e
“escândalo” para outros. (1co 1.18,23).

Em Roma Há uma inscrição grega conhecida como (Grafito de


Alexamenos ou Grafito Blasfemo) onde se lê “Alexamenos adora
seu deus” onde há uma figura de um homem crucificado com a
cabeça de um burro.

As coisas não mudaram, somos chamados de radicais, pessoas


sem conhecimento, somos ironizados.

Sabe porque?

Porque o evangelho mina a justificação própria e desafia a auto-


indulgência. Portanto sempre que o evangelho é pregado com
fidelidade ele gera oposição, geralmente desprezo e, não raro, nos
expõe ao ridículo.

Mas, então, como Paulo superou a tentação de envergonhar-se do


evangelho? Porque Paulo sabia que o evangelho é o poder de
Deus para salvação do homem perdido. Paulo vivendo em uma
sociedade que venerava o poder, que desejava o poder a todo
custo. Paulo esta dizendo que o EVANGELHO É PODER DE DEUS
PARA A SALVAÇÃO DO PECADOR CONDENADO POR CAUSA
DOS SEUS PECAADOS.

E NÓS? .... Como não nos envergonharmos do evangelho?


Quero responder esta pergunta contando uma história

(ilustração do VANDECO)

Meus amados eu não me envergonho de anunciar o evangelho ao


mundo porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele
que crê.

Não me envergonho do evangelho por que:

1. O evangelho é o poder de Deus.(V.16).

O Evangelho é a manifestação da ação sobrenatural de Deus

PODER de um Deus onipotente. Ele pode todas as coisas.


Ninguém é capaz de resistir ao seu poder. Ninguém se envergonha
do que é poderoso. Ninguém precisa ficar constrangido quando tem
posse de algo que é onipotente.
1.1 Deus tem o poder de anunciar aos homens as boas novas
1.2 Deus tem o poder de justificar pecadores sem méritos.
1.3 Deus tem o poder de conceder a vida no Espírito.

Não me envergonho do evangelho.

2. Porque o evangelho visa a salvação dos Eleitos de Deus.

Não me envergonho do evangelho.

3. Porque o evangelho é a revelação de Deus- (v.17)


3.1 Revela o conteúdo: a justiça de Deus
3.2 Revela o processo: de fé em fé.
3.3 Revela o fundamento: as escritura afirmam que: “o justo
viverá pela fé”

CONCLUSÃO:

O QUE NOS LEVAMOS PARA CASA?

Meus amados assim como na época de Paulo, vivemos em


sociedade onde nós os cristãos somos considerados retrógrados,
antiquados, caretas, chatos.

 Se você é uma jovem na universidade que defende casar-se


virgem, você é considerada uma antiquada, uma pessoa fora
do tempo.
 Se seus negócios são extremamente corretos na sua empresa
no seu trabalho, você é considerado um crente chato.

Enfim quantas situações temos que enfrentar por amor ao nosso


Senhor Jesus neste mundo. Mas temos que nos mantermos firmes
porque vale a pena servir a Jesus o verdadeiro evangelho.

Hoje há três grupos bem distintos na igreja com respeito à


proclamação deste evangelho:

 Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho.


 Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho.
 Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho.

Em quais desses grupos você se enquadra?

Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do


evangelho?
Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército
poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com
fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou
sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o
evangelho, é o maior de todos os privilégios!

Que Deus em Cristo nos Abençoe!

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