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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO


CURSO DE ENSINO DE GEOGRAFIA

Cadeira de Gestão de Recursos Naturais

Análise da gestão participativa dos recursos naturais em Moçambique..

Discente:
Carlita Carlos Vinte

Quelimane, Outubro de 2020.


Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 3
1.1. Título ......................................................................................................................... 4
1.2. Delimitação ................................................................................................................ 4
1.3. Justificativa ................................................................................................................ 4
1.4. Problematização......................................................................................................... 4
1.5. Objectivos .................................................................................................................. 5
1.5.1. Geral ....................................................................................................................... 5
1.6. Perguntas de Pesquisa ................................................................................................ 5
2. Fundamentação teórica ................................................................................................. 6
2.1. Valoração económica ambiental ................................................................................ 7
2.2. Métodos de valoração ambiental ............................................................................... 8
3. Procedimentos Metodológicos ..................................................................................... 8
3.1. Metodologia ............................................................................................................... 8
3.1.1. Tipo de estudo ........................................................................................................ 8
3.1.1.1. Quanto aos objectivos.......................................................................................... 8
3.1.1.2. Quanto a abordagem ............................................................................................ 9
3.2. Universo e Amostra ................................................................................................... 9
3.2.1. Universo ................................................................................................................. 9
3.2.2. Amostra .................................................................................................................. 9
3.3. Técnicas de colecta de dados ..................................................................................... 9
3.3.1. Entrevista semiestruturada ...................................................................................... 9
3.3.2. Questionário ........................................................................................................... 9
3.4. Instrumento de Recolha de dados ............................................................................ 10
4. Considerações finais ................................................................................................... 11
5. Referências bibliográficas .......................................................................................... 12
1. Introdução

Neste trabalho de pesquisa da cadeira de Gestão de Recursos Naturais, onde irei de


abordar em relação há Análise da gestão participativa dos recursos naturais em
Moçambique, onde começarei na abordagem do título, justificativa, delimitação,
problematização, hipóteses, objectivos, fundamentação teórica, metodologia,
desenvolvimento do trabalho, considerações finais e as referências bibliográficas.
1.1. Título
 Análise da gestão participativa dos recursos naturais em Moçambique.

1.2. Delimitação

A presente pesquisa será realizada em Moçambique. Em termos de dimensão temporal


desenvolvera-se em dois anos, referente aos anos de 2016-2018.

1.3. Justificativa

O tema educação ambiental surge a partir da grande preocupação do homem com os


aspectos ambientais, devido a grandes desastres naturais que têm acarretado impactos
no ambiente nas últimas décadas. A principal função é expor a importância e a
responsabilidade que cada cidadão tem sobre o meio ambiente, educar a população a
usar os recursos de maneira sustentável. É um processo por meio do qual o indivíduo e a
colectividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como uso comum do
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

1.4. Problematização

A educação ambiental terá como função elevar o nível de consciência da comunidade,


criando um valor de referência que indique uma sinalização de preço que este recurso
possui, possibilitando assim o uso racional do mesmo, tornando possível a determinação
de estratégias que visem conciliar a manutenção, conservação e o desenvolvimento
sustentável no processo de gestão participativa.

A busca pelo desenvolvimento económico sustentável determinou o surgimento de


novas concepções dentro das ciências de gestão, prova disso é o aparecimento da
economia do meio ambiente que é o estudo da valoração dos recursos naturais e de seus
métodos, a fim de contribuir para o desenvolvimento sustentável, que inclui o
crescimento da produção, justiça distributiva e preservação ambiental. Diante essa
situação levanta-se a seguinte questão: Até que ponto a gestão participativa dos
recursos naturais em Moçambique é eficiente?
1.5. Objectivos
1.5.1. Geral
 Analisar a gestão participativa dos recursos naturais em Moçambique;

1.5.2. Específicos
 Avaliar o impacto gestão participativa dos recursos naturais;
 Identificar os principais factores que influenciam gestão participativa dos
recursos naturais;

1.6. Perguntas de Pesquisa


De acordo com o enunciado, levanta-se as seguintes perguntas de pesquisa:
 Quais os factores que influenciam gestão participativa dos recursos naturais?
 Quais são as causas do impacto gestão participativa dos recursos naturais?
2. Fundamentação teórica

Educação Ambiental: é um processo por meio do qual, o indivíduo e colectividade


constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas
para a conservação do meio ambiente, bem como do uso comum do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (Brasil, 2005).

De acordo com a Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental,


a educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade
tomam consciência do meio ambiente e adquirem os conhecimentos, os valores, as
habilidades, as experiências e a determinação que os tomam aptos a agir individual e
colectivamente para resolver problemas ambientais presentes e futuros (Neto, et al;
2006)

Gestão: é um processo cíclico que envolve várias fases, as fases principais resumem-se
na formulação das políticas e dos planos de desenvolvimento, na formulação e
implementação desses planos e na avaliação da implementação das políticas e dos
planos de gestão, (Pescas & Pescas, n.d).

Gestão dos recursos naturais: é uma particularidade da gestão ambiental, preocupa-se


em especial com o conjunto de princípios, estratégias e directrizes de acções
determinadas e conceituadas pelos agentes socioeconómicos, públicos e privados, que
interagem no processo de uso dos recursos naturais, garantindo sustentabilidade. A
gestão procura estabelecer, recuperar e manter o equilíbrio entre a natureza e sociedade,
por meio da administração dos ecossistemas naturais e sociais com vistas ao
desenvolvimento das actividades humanas e à protecção dos recursos naturais, dentro de
parâmetros pré-definidos (Jr & Bruna, 2004).

Gestão participativa: refere-se à incorporação de conhecimentos e valores de diferentes


agentes no uso e melhoramento da qualidade de um determinado recuso natural,
Harding (1998) citado por Macucule (2006).

Segundo Viterbo (1998) citado por Fonseca (2010), gestão ambiental participativa é a
forma de como uma organização administra as relações entre suas actividades e o meio
ambiente, observadas as expectativas das partes interessadas.
Gestão participativa dos recursos pesqueiros: é definida como uma situação em que as
instâncias governamentais legalmente responsáveis por essa gestão e a comunidade de
usuários directos do recurso compartilham a responsabilidade desse manejo. É uma
situação que está sendo observada em vários níveis de complexidade e em diferentes
contextos socioambientais (Begossi, 2004).

Comunidade: é um grupo de pessoas que vivem na mesma área, e que muitas vezes
partilham mesmos interesses, objectivos, regras sociais ou familiares (Macucule 2006).
É um agrupamento de famílias e indivíduos que vivem numa circuncisão de nível local
ou inferior que visa salvaguardar os interesses comuns.

2.1. Valoração económica ambiental

O valor económico dos recursos ambientais deriva de todos os seus atributos, e que
estes atributos podem estar ou não associados ao uso e pode ser classificado em duas
categorias que são: valor de uso e valor de não uso. Valor de uso é o valor que os
indivíduos atribuem a um recurso natural, pelo uso no presente ou seu potencial uso no
futuro, pode ser subdividido em valor de uso directo, valor de uso indirecto e valor de
opção, valor de não uso. Valor está dissociado do uso, expressando o valor intrínseco do
uso e reflectindo o seu valor de existência (Motta 1997).

Segundo Gonçalves (2006):

 O Valor de uso directo é derivado da utilização ou consumo directo do recurso,


sendo que o mesmo recurso ambiental pode ter vários usos distintos e sendo
assim vários valores de uso directo.
 Valor de uso indirecto consiste no valor que advém das funções ecológicas do
recurso ambiental, é o bem-estar proporcionado pelo recurso ambiental de forma
indirecta.
 Valor de opção relaciona-se com a quantia que os indivíduos estariam dispostos
a pagar para manter o recurso ambiental para o uso no futuro, ou seja, deixando
de usar no presente para usá-lo no futuro.
 Valor de não uso ou valor de existência está relacionado com a satisfação
pessoal em saber que o recurso está lá, sem que o indivíduo tenha vantagem
directa ou indirecta dessa presença, sendo assim diferente do valor de uso, que
representa o valor que as pessoas obtêm a partir do uso do objecto.
2.2. Métodos de valoração ambiental

O processo de valoração de um bem ambiental pode ser apresentado em várias formas e


sobre vários métodos, a valoração ambiental é a forma de se atribuir um valor monetário
a um recurso ambiental em comparação com outros bens e serviços que estão
disponíveis na economia (Mota 1997).

Os métodos de valoração económica de recursos ambientais são um conjunto de


técnicas que têm como propósito ordenar opções excludentes, implicando na
determinação do valor económico de um recurso ambiental, o que significa estimar o
valor monetário do recurso ambiental em relação aos outros bens e serviços disponíveis
na economia (Matos, et al., 2010).

Os métodos de valoração ambiental estimam valores económicos dos recursos naturais,


simulando um mercado hipotético para estes bens que não têm preço definido. Isto é,
não se trata de transformar um bem ambiental num produto de mercado, mas sim
mensurar as preferências dos indivíduos sobre as alterações em seu ambiente.

3. Procedimentos Metodológicos

3.1. Metodologia
Para o desenvolvimento do projecto de pesquisa, será seguida uma metodologia que
servirá como caminho a ser percorrido de modo a alcançar os objectivos anteriormente
delineados. Segundo Gil (1999), “metodologia é conjunto detalhado de métodos e
técnicas científicas executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga
atingir objectivos inicialmente propostos e ao mesmo tempo, entender os critérios de
menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informações”.

3.1.1. Tipo de estudo


3.1.1.1. Quanto aos objectivos
Quanto aos objectivos a pesquisa será exploratória que na visão de GIL (2008), “esta
permite proporcionar maior familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema
pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso”.
Neste contexto, ira de se partir com levantamentos bibliográficos e entrevistas com
intervenientes da área de estudo.
3.1.1.2. Quanto a abordagem
De acordo com a pesquisa será qualitativa, na concepção de Oliveira (2004) o método
quantitativo é definido como: conforme o próprio termo indica, significa quantificar
opiniões, dados, nas formas de colecta de informações, assim como também com o
emprego de recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, como percentagem,
média, moeda, mediana e desvio padrão, até as de uso mais complexos, como
coeficiente de correlação, análise de regressão etc., normalmente utilizados em defesas
de teses.

3.2. Universo e Amostra


3.2.1. Universo
De acordo com Lakatos e Marconi (2010), “o universo corresponde ao conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelo menos características em comum.
Portanto, serão todos os resida dentes da localidade de Licuar.

3.2.2. Amostra
Para Sampieri (2006: 250), “amostra é um subgrupo da população de interesse (do qual
serão colectados dados e que é definido ou delimitado antecipadamente com precisão)
e deve ser representativo dessa população”.

Neste contexto, a amostra será de correspondentes a 60% indivíduos de Moçambique,


serão escolhidos aleatoriamente como forma de dar a sua representatividade e
credibilidade na recolha de informação.

3.3. Técnicas de colecta de dados


3.3.1. Entrevista semiestruturada
Segundo Silva (2001); é o encontro entre duas ou mais pessoas, a fim de que uma delas
obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de
natureza profissional.

É um procedimento utilizado na investigação, principalmente para a colecta de dados ou


para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social..

3.3.2. Questionário
Segundo Gil (2002); é um instrumento de colecta de dados, constituído por uma série
ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito com ou sem a presença
do pesquisador.
O pesquisador dirigira um questionário a todos os funcionários, que futuramente será
devolvido na análise e interpretação dos dados apurados. Antes da distribuição dos
questionários, o pesquisador explicara os objectivos bem como os procedimentos para o
preenchimento.

3.4. Instrumento de Recolha de dados


Para a recolha de dados usar-se-á um questionário, composto por perguntas fechadas e
abertas dirigidas aos funcionários.
4. Considerações finais

Uma gestão pode ser compreendida como um processo que se origina a partir de
adequações ou modificações no ambienta natural, de modo a adequá-lo às necessidades
individuais ou colectivas, gerando, dessa forma, ambientes nas suas mais diversas
variedades de adaptação e escala e admitindo aos atores sociais e às comunidades
participarem na elaboração de novos valores éticos e sociais, desenvolvendo mudança
de atitudes, habilidades e competências direccionadas à preservação e utilização
sustentável dos recursos naturais.

A diversidade de recursos existentes na natureza levou as sociedades ao erróneo


entendimento de que estes seriam inesgotáveis. Os desequilíbrios ambientais globais
atuais já demonstram que este erro de percepção requer a necessidade de mudança de
comportamento e paradigmas no que se refere à visão económica, empresarial, social e
ecológica.
5. Referências bibliográficas

Gil, António Carlos, (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. (4. Ed). São Paulo:
Atlas.

Gonçalves, G. L. (2006) Economia e meio ambiente: a valoração Económica e sua


Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável. Monografia. Faculdade
Cenecista de Varginha.

Macucule, A. (2006). Introducao a gestão participativa dos recursos naturais. IUCN,


Maputo-Mocambique.

Marconi, M., & Lakatos, E. (2009). Fundamentos de Metodologia Científica. 6ª Ed.


Brazil.

Matos, L. D., Ribeiro, I., & Cabo, A. (2010). Análise crítica dos métodos de valoração
económica dos Bens r recursos ambientais.

Moresi, E. (2003). Metodologia de Pesquisa. 3ª Ed. Brasília: Universidade Católica


de Brasília – UCB.
Oliveira, (2007). Estudos Metrológicos e Cognitivo de Mapa. Tese. IGEOG-USP.
São Paulo.
Philipi JR & Bruna, G. C. (2004). Política e gestão ambiental. Curso de gestão
ambiental.

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