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ATIVIDADE DISCURSIVA 1
Caro(a) aluno(a),
Observações:
1) O registro e o controle das frequências são feitos automaticamente pelo
Portal Universitário - PU. Dessa forma, a frequência do aluno somente será
registrada através da publicação correta da atividade. Não se esqueça de
salvar e publicar a atividade ao concluir a tarefa.
2) Caso você não conclua toda a tarefa de uma só vez, você poderá salvá-la
e publicá-la apenas quando concluí-la. Você também poderá fazer o texto
em outro local e copiá-lo apenas quando for publicá-lo.
Boa Atividade!
QUESTÃO 01
Analise a charge do humorista Bessinha e leia o texto a seguir para responder à questão.
http://4.bp.blogspot.com/_UL5gef6g4hI/SyZyjhXF3nI/AAAAAAAAEQY/72e95Tx29L4/s1600-h/bessinha098432.jpg
A menos de um mês da tragédia que se abateu sobre as cidades serranas do Rio de Janeiro, a
mídia – sobretudo a mídia papel – já saiu do tema. A cobertura foi, como prevíamos, meramente
reativa, na base do "aconteceu, virou notícia". Com certeza, o reencontro da mídia com essa
complexa realidade das áreas de risco, da ocupação de encostas, das enchentes, dos eventos
climáticos extremos, vai-se dar nas próximas tragédias ao som das lamúrias pela perda de
centenas de vidas.
"Já encheu o saco!" devem ter gritado os iluminados das redações para impor ao reportariado
mais um longo ciclo de omissão. Não esperaram sequer pela contagem final dos mortos, que
pode ultrapassar fácil a casa dos quatro dígitos.
A mídia fugiu de campo, de Dirceu Martins Pio – 01/02/2011.
Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=627IMQ004 – Acesso em 07/02/2010
Operatória(s):
• Compreender o conteúdo do texto.
• Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais
QUESTÃO 02
Texto 1
O trabalho de campo dos repórteres das redes de televisão estava orientado no sentido
de buscar impacto dramático e mostrar ousadia individual nas reportagens produzidas. A
valorização das lágrimas, atitudes heróicas e dos gestos solidários era onipresente. Nada
de errado nisso e nem se pode atribuir culpa a fulano ou beltrano. A questão é que as
populações afetadas pelas enchentes foram relegadas à condição de coadjuvantes na
produção informativa, quando na verdade elas eram os atores principais.
É neste momento que o papel mediador da imprensa assume toda sua relevância. Pois é
nesse contexto que a relação da mídia com a população cria as condições para que os
afetados possam cobrar seus direitos e sejam ouvidos na busca de soluções. Dar voz à
população no meio de uma tragédia significa incluir os atingidos na reconstrução do
que foi destruído.
A imprensa diante dos complexos dilemas da reconstrução após as tragédias de verão, por Carlos
Castilho - 19/1/2011 – Com adaptações.
Você pode ler o texto completo em: http://reflexionis.wordpress.com/2011/01/21/a-imprensa-diante-dos-complexos-dilemas-da-reconstrucao-apos-as-tragedias-de-verao/ - acesso em 07/02/2010
Texto 2:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/01/vc-viu-no-jn-destaques-da-semana-da-maior-tragedia-climatica-do-
brasil.html
QUESTÃO 03
Analise a charge abaixo e leia o texto “Na falta de tragédias, Datena exibe paixão por
helicóptero”:
Texto 1
http://pimentacomlimao.files.wordpress.com/2010/04/85522804.gif
Texto 2
DIA SECO
Na quarta, o "Brasil Urgente" volta a Guarulhos e mostra uma reportagem sobre um ônibus
queimado por moradores revoltados com as enchentes. "Estou sempre do lado do povo, mas
não nesse tipo de manifestação. Porque aí vira bagunça. Anarquia."
Nem uma gota caiu em São Paulo na quarta. Hamilton, então, dedica-se a mostrar, do alto,
imagens da Polícia Militar. A equipe do "Brasil Urgente" acompanha a rotina do grupamento,
elogiadíssimo por Datena.
"Não prenderam ninguém, Hamilton?" "Ainda não, Datena." O apresentador, então, fala com um
policial. "Se prenderem os bandidos, queremos dar a boa notícia, capitão". "Pode deixar", diz o
militar. "Se prendermos, avisamos a sua produção."
(...)
Boa atividade!
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