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1.DEFINIÇÃO
2.OBJETIVO
4.RECURSOS HÍDRICOS
A água é um recurso renovável, porém sua abundância global não caracteriza disponibilidade
para sua utilização. A distribuição irregular, associada ao crescimento desordenado da
população e degradação da qualidade da água, tem dificultado o acesso e utilização deste
recurso pelo homem.
O uso racional de água no setor da construção civil levou a Agência Nacional de Águas (ANA) a
lançar no final de 2010 uma chamada pública para atender ao projeto “Desempenho e
Inovação de Sistemas e Componentes para Uso Eficiente de Água em Edifícios”. Tendo como
objetivo estimular experiências voltadas à economia de recursos hídricos, que minimizem
perdas e maximizem a eficiência desses recursos.
Na construção civil existem diversos locais onde a água proveniente da obra ou da chuva pode
ser utilizada como na:
Confecção de argamassas;
Lavagem de canteiros de obras;
Molhar peças de concretos durante a “cura” da argamassa;
Umectação de matérias finos estocados à temperatura ambiente no próprio canteiro
de obras, em usinas de concreto ou em pedreiras.
5.ESTUDOS HIDROLOGICOS
Os estudos hidrológicos buscam medir a área de contribuição da área de escoamento a partir
de uma planta, tirar o fluxo de água em razão do tempo de recorrência, e projetar os próximos
anos. Estes estudos são utilizados para suportar a construção, reformas ou ampliação de
pontes, travessia de dutos, construções de barragens, transposição de rios, projetos de
irrigação, análise de áreas de inundação para agricultura e pecuária, e loteamentos.
Deverão ser coletados estudos existentes e dados disponíveis em órgãos oficiais que permitam
a caracterização climática, pluviométrica, fluviométrica, meteorológica e geomorfológica da
região de interesse do projeto. Esses dados facilitaram a elaboração dos fluviogramas das
alturas d’água nos postos localizados na área em estudo, contendo a localização, período e
tipo de observação, tipo de aparelho, entidade operadora e outras informações pertinentes.
Deverá apresentar mapa ou planta em escala adequada, destacando a rede hidrográfica
abrangida pelo projeto, contendo o traçado da rodovia, cidades, rios, estradas e ferrovias
existentes.
Serão catalogadas as principais obras hidráulicas existentes ou projetadas que possam influir
nos estudos hidrológicos, como barragens a montante e jusante da rodovia, canalizações e
dragagens.
Para se projetar uma obra hidráulica qualquer é necessário o conhecimento da magnitude e frequência das
vazões (ou níveis) que essa obra deverá conduzir, conter, armazenar, escoar. O projeto envolve
dimensionamento e localização de barragens, pontes, diques, canais, bueiros, condutos
forçados, sistemas de drenagem, redes pluviais, estações de recalque, estações de tratamento
de águas e esgotos, usinas hidroelétricas e uma grande variedade de estruturas com
elas relacionadas.A máxima vazão que qualquer uma dessas estruturas pode suportar com seg
urança é denominada vazão de projeto.
Deverá ser calculado os seguintes elementos: média anual de chuvas da região e média
mensal, número de dias de chuva por mês e total anual, alturas máximas e mínimas, registro
de chuvas e respectivos pluviogramas, precipitação total, indicação do trimestre mais chuvoso
e mais seco, precipitação máxima em 24 horas.
A análise de freqüência das cheias tem por objetivo estabelecer a relação entre os
valores das vazões máximas anuais numa determinada seção de um curso d’água e
os períodos de retorno a eles associados. A seqüência mínima de procedimentos que
será adaptada nos estudos conforme a suficiência dos dados é a seguinte:
Deverão ser apresentados todos os elementos utilizados nos estudos, entre eles:
FASES DO ESTUDO
a) Fase Preliminar;
b) b) Fase Definitiva.
FASE PRELIMINAR
Deverá abranger:
Coleta de dados hidrológicos junto aos órgãos oficiais, estudos existentes, que permitam a
caracterização climática, pluviométrica, fluviométrica e geomorfológica da região, e mais
especificamente, da área em que se localiza o trecho em estudo;
Coleta de elementos que permitam a definição das dimensões e demais características
físicas das bacias de contribuição (forma, declividade, tipo de solo, recobrimento vegetal) tais
como: levantamentos aerofotogramétricos, cartas geográficas, levantamentos radamétricos,
levantamentos fitopedológicos e/ou outras cartas disponíveis;
Para as bacias assim definidas serão determinados também os talvegues principais, através
das linhas de fundo de vales, estabelecendo-se o talvegue mais importante, a sua extensão
total, o desnível a montante da transposição prevista e, consequentemente, a sua declividade
média;
Coleta de elementos que permita a identificação das modificações futuras que ocorrerão nas
bacias tais como projetos, planos diretores e tendências de ocupação. Na coleta de dados
hidrológicos deve ser seguida a sistemática:
Coleta de elementos para elaboração dos fluviogramas das alturas d’água médias,
máximas e mínimas mensais, dos principais rios da região;
Registro de cheia máxima dos cursos d’água menores, desprovidos de medidores, o qual
deverá ser feito por meio de vestígios e informações locais;
FASE DEFINITIVA
a) Curvas de intensidade - duração – freqüência para 5, 10, 15, 25, 50 e 100 anos, no
mínimo;
b) Curvas de altura - duração – freqüência para 5, 10, 15, 25, 50 e 100 anos, no mínimo;
a) Tabela contendo os valores extremos das vazões médias diárias (m3/s), em caso de
disponibilidade de réguas milimétricas nos cursos d’água em local próximo ao da obra-de-
arte a ser projetada;
b) Tabela contendo as cotas das máximas cheias observadas na região, no caso de não se
dispor de réguas milimétricas.
a) Período de recorrência
Salvo expressa indicação contrária, deverão ser adotados os seguintes períodos de
recorrência, em correspondência aos diversos tipos de obra: Obras de Arte Especiais
(Ponte) - TR = 100 anos; Obras de Arte Corrente (Bueiros) - TR = 25 anos para
escoamento livre e ISF-208 : 4 verificação com T = 50 anos, considerando-se o
afogamento e sobrelevação de até 1 metro; Obras de Drenagem Superficial - TR = 15
anos. Nos casos de travessias de cursos d'água, a que correspondam aproveitamentos
hídricos, tais como: tomadas de água, reservatórios, eclusas etc., o período de
recorrência deverá ser compatibilizado ao adotado no dimensionamento daqueles
aproveitamentos.
b) Tempo de concentração
O tempo de concentração das bacias deverá ser avaliado por metodologia e modelos usuais, e
que apresentem resultados compatíveis e que considerem:
Recobrimento vegetal;
Uso da terra;
Outros.
c) Coeficiente de deflúvio
Referencias
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hidricos#sthash.YbyBQ2nA.dpuf
http://www.dnit.gov.br/download/sala-de-imprensa/isf-208-estudos-hidrologicos.pdf