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GÁS NATURAL

1) DEFINIÇÃO - INTRODUÇÃO

Gás natural é uma substância composta por hidrocarbonetos que permanecem


em estado gasoso nas condições atmosféricas normais. É essencialmente
composta pelos hidrocarbonetos metano (CH 4), com teores acima de 70%,
seguida de etano (C2H6) e, em menores proporções, o propano (C 3H8),
usualmente com teores abaixo de 2%.
O gás natural convencional é encontrado no subsolo, em depósitos ou reservatórios isolados
por rochas impermeáveis, e pode ou não ser associado a petróleo. Já o gás não convencional
pode ser considerado todo o gás natural cuja extração é mais complexa e menos atrativa
economicamente, conceito que varia no tempo e de reservatório para reservatório.

Gás natural associado e não associado

O gás natural pode ser classificado em duas categorias: associado e não associado. O gás

associado é aquele que, no reservatório geológico, se encontra dissolvido no petróleo ou

sob a forma de uma capa de gás. Neste caso, normalmente privilegia-se a produção inicial

do óleo, utilizando-se o gás para manter a pressão do reservatório. O gás não-associado é

aquele que está livre do óleo e da água no reservatório; sua concentração é predominante

na camada rochosa, permitindo a produção basicamente de gás natural.

O gás natural produzido no Brasil é predominantemente de origem associada ao petróleo e

se destina a diversos mercados de consumo, sendo os principais, a geração de energia

termelétrica e os segmentos industriais. Além disso, uma vez produzido, o gás natural se

distribui entre diversos setores de consumo, com fins energéticos e não-energéticos:

utilizado como matéria-prima nas indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras sintéticas

e borracha) e de fertilizantes (ureia, amônia e seus derivados), veicular, comércio,

serviços, domicílios etc.

Gás Natural Veicular (GNV)

O Gás Natural Veicular (GNV) é uma mistura combustível gasosa, proveniente do gás

natural ou do biometano, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o

metano. Os cilindros de armazenamento de GNV são dimensionados para suportar a alta

pressão à qual o gás é submetido. Na revenda, a máxima pressão é limitada em 22,0

MPa. A qualidade do GNV é a mesma conferida para o GN.


Do ponto de vista ambiental, social e econômico, o gás natural parece ser a melhor

solução disponível atualmente para o transporte sustentável. O uso de GNV traz uma

redução direta na emissão de gases de efeito estufa e emissões regulamentadas usando

praticamente os mesmos tipos de veículos na estrada.

Como é seco, o Gás Natural não provoca resíduos de carbono nas partes


internas do motor, aumentando sua vida útil e o intervalo de troca de óleo,
além de reduzir significativamente os custos de manutenção. Mais leve que
o ar, em caso de vazamento o gás se dissipa na atmosfera, reduzindo o
risco de explosão e incêndio. Do ponto de vista ambiental, o GNV é
considerado um combustível ecológico, pelo fato de emitir menos
poluentes que os demais concorrentes.

Controle de qualidade do gás natural

A qualidade do GN comercializado em território nacional é estabelecida pela Resolução

ANP nº 16/2008, da qual se destacam como principais itens de controle o poder calorífico

superior (PCS), o índice de Wobbe, o número de metano e os pontos de orvalho de água

(POA) e de hidrocarbonetos (POH).

Além dessas características, a composição do gás também é monitorada para os teores

de metano e etano, mínimo e máximo respectivamente. Entre os contaminantes, é

fundamental que se controle os inertes, no caso nitrogênio (N2) e gás carbônico (CO2)

assim como o comburente oxigênio (O2). Há limites máximos para inertes (N2+ CO2),

dióxido de carbono e oxigênio.

2) EXTRAÇÃO

O processo de extração do gás natural é simples. Como as suas jazidas se encontram no


subsolo, utiliza-se poços de perfuração para levá-lo à superfície por meio de dutos. Na maioria
dos poços a pressão do gás natural é suficiente para jogá-lo para fora e conduzi-lo por
tubulações até pontos de coleta. Após ser processado, o gás natural é comprimido e
distribuído.

A alta qualidade do gás natural como energético é decorrente de suas propriedades químicas e
físicas. Como o produto comercial é limpo de impurezas e com baixo índice de compostos
sulfurosos os gases resultantes de sua combustão podem entrar em contato direto com
produtos e processos sem contamina-los e a evacuação dos gases de exaustão pode ser
realizada com o máximo aproveitamento do calor (temperaturas em torno de 100ºC) Gás
Natural sem o risco de formação de ácidos e a conseqüente corrosão dos trocadores de calor e
das chaminés. Por outro lado, seu estado gasoso propicia um nível de controle nos processos
de combustão que permite garantir a elevada qualidade de produtos e processos mais
sofisticados. Em alguns casos particulares a promoção de uma atmosfera oxidante ou redutora
(sem oxigênio livre) no ambiente de processos é desejada e a aplicação de uma chama
oxidante e redutora a gás atende à necessidade. Segundo o Departamento de Energia dos
Estados Unidos, a eficiência do gás natural, da fonte até seu consumo final, é de
aproximadamente 91%. Isto é, nove em cada dez unidades de energia extraída do solo são
utilizadas.

O gás natural extrai-se directamente das suas jazidas, onde se pode encontrarsó ou associado
com petróleo bruto. Atendendo à dispersão das jazidas conhecidas. as quais se distribuem um
pouco por todo o mundo, e se localizarem afastadas das áreas de consumo, há quetransportar
o gás entre o seu local de origem e os locais de consumo. Participar no esforço geral de
protecção do ambiente, através da utilização do gás natural, energia limpa por excelência,
procurando processos cada vez menos poluentes, de maneira a que o gás conserve essa
vantagem sobre as outras energias fosseis, significa colaborar na melhoria das condições de
vida das populações.

3) TRANSPORTE

0 transporte do gás natural das jazidas ou instalações de tratamento para as áreas de


utilização e/ou armazenagem faz-se sob a forma gasosa (por gasoduto) ou liquefeita
(navios metaneiros de GNL). Nas instalações de tratamento procede-se à separação
dos inertes (CO2, N2) e dos nocivos (H20, compostos de S, vestígios metálicos); nas
instalações de liquefacção, tem lugar a separação dos chamados líquidos do gás
natural: propano, butano, e hidrocarbonetos pesados). O GNL obtido é armazenado a
uma pressão próxima da pressão atmosférica, à temperatura da ordem dos -160°C. A
liquefacção do gás natural permite a sua armazenagem e transporte por navio sob
uma forma concentrada (pouco volumosa) em condições técnicas e economicamente
viáveis dado que 1m3 de ON (líquido) corresponde a cerca de 580 m° de ON (gasoso).
Noterminal metaneiro,transfere-se o GNL dos navios para os reservatórios de
armazenagem, semelhantes aos existentes nas instalações de liquefacção. O ON
resultante da regaseificação (na fase gasosa) enviado pare a rede detransporte a alta
pressão. Um gasoduto é constituído por tubos de aço soldados uns aos outros. A
espessura, da ordem de alguns milímetros, depende da pressão e do diâmetro, que
varia geralmente entre 20 cm e 1 metro ou mais. As soldaduras são submetidas a
controlo rigoroso. A tubagem é protegida por um revestimento exterior e
posteriormente enterrada a uma profundidade de cerca de 80 cm

O Gás Natural é transportado por meio de gasodutos e distribuído por redes de tubulações
subterrâneas, cuja implantação passa por exigentes e rigorosos estudos de impacto ambiental.
Essas redes de tubulações subterrâneas chegam através de ramais diretamente até o usuário
final.
De uma forma sintética, o processo de distribuição de gás pode ser descrito pelas seguintes
operações: O Gás Natural é entregue pelo supridor à Concessionária de distribuição de gás na
ETC (Estação de Transferência e Custódia), em pressão que pode variar de 31,5 a 75 bar. O Gás
Natural é conduzido por uma rede de distribuição em alta pressão até a Estação Controladora
de Pressão (ECP), instalada nas proximidades do pólo de consumo. Após seu recebimento pela
GasBrasiliano, o Gás Natural é aditivado com uma substância odorante na Estação de
Odorização (EO). Esta operação confere ao Gás Natural um odor característico, que permite
sua detecção em caso de vazamento. A odorização também pode ser efetuada nas Estações de
Controle de Pressão (ECP). Na Estação Controladora de Pressão (ECP), a pressão é rebaixada
até o valor máximo de 7 bar para sua distribuição até o usuário final. Os critérios de projeto
adotados pela GasBrasiliano garantem a pressão mínima de 2,5 bar em qualquer ponto da
rede de distribuição.

A interligação da rede de distribuição com a rede interna é feita através da execução de um


ramal de serviço que abastece os conjuntos de regulagem e medição. Basicamente, o sistema
de distribuição da GasBrasiliano é constituído pelos componentes representadas
esquematicamente no desenho abaixo:
No estado gasoso o Gás Natural é transmitido através de gasoduto, caso
contrário é armazenado e transportado em cilindros de alta pressão,
comoGás Natural Comprimido – GNC ou Gás Natural Liquefeito – GNL.
Gasoduto Bolívia-Brasil- Em julho de 1999 tem início a importação do Gás
Natural proveniente da Bolívia, através do gasoduto Bolívia-Brasil. Nesse
ano, são importados 400 milhões de metros cúbicos. Em 2000, o total salta
para 2,210 bilhões de metros cúbicos, quantia superada já nos sete
primeiros meses de 2001, quandose acumulavam 2,298 bilhões de metros
cúbicos importados no ano.
Inaugurado em 1999, o gasoduto é considerado um dos maiores projetos
de infra-estrutura do mundo, orçado em 2 bilhões de dólares. Entram em
atividade 1.968 quilômetros, do total de 3.150 quilômetros previstos,
ligando os municípios de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e Guararema,
no interior de São Paulo.

Embora as tubulações permitam o transporte de até 30 milhões de metros


cúbicos de gás por dia, o acordo inicial prevê o fornecimento de 9 milhões
de metros cúbicos diários.

4) GASODUTO

O que é um Gasoduto?

O gasoduto é uma rede de tubulações que lea o Gás Natural das fontes produtoras até os
centros consumidores. O gasoduto Bolívia-Brasil transporta o gás proveniente da Bolívia
para atender os Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul. Transporta grandes volumes de gás, possui tubulações de diâmetro
elevado, opera em alta pressão e somente se aproxima das cidades para entregar o gás às
companhias distribuidoras, constituindo um sistema integrado de transporte de gás.

O gás é comercializado através de contatos de fornecimento com as Companhias


Distribuidoras de casa Estado, detentoras da concessão de distribuiçãoo. A TBG
(Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S/A), proprietária do gasoduto, é
responsável pelo transporte do gás até os pontos de entrega (Companhias Distribuidoras).

Como funciona uma Rede de Distribuição

As redes de distribuição transportam volumes menores de Gás Natural a menores


pressões, com tubulações de diâmetros menores que do gasoduto. EÉ esta rede que
recebe o gás nos gasodutos e o leva até as indústrias e aos centros urbanos e por fim, até a
sua casa. A rede de Gás Natural é tão importante e segura quanto as redes de energia
elétrica, telefone, água ou fibra ótica e contribuem para facilitar a vida das pessoas e
impulsionar o comércio e as indústrias.

O Gás Natural é uma Energia Segura?

Totalmente. Além de segura é ecologicamente correta As redes de distribuição são


enterradas e protegidas com plcas de concreto, faixas de segurança e sinalização.

Há algumas medidas de segurança utilizadas nas obras:

Materiais: Na fabricação dos dutos foram utilizados materiais especiais, de grande


resistência e durabilidade. As soldas são inspecionadas através de um rigoroso controle de
qualidade.

Válvulas de bloqueio: São instaladas ao longo da rede com o objetivo de interromper o


fluxo de gás, em caso de um eventual vazamento. Em trechos urbanos são instalados a
cada 1 km.

Proteção das tubulações: As tubulações são enterradas, no mínimo, a 1 metro de


profundidade. Nas travesias, a tubulação é revestida por um tubo protetor contra as
cargas externas. Em áreas urbanas, as placas de concreto são instaladas sobre a tubulação,
para protegê-la de impactos decorrentes de escavações.

Controle de corrosão: Contra o ataque corrosivo do solo, as tubulações são protegidas por
um sistema conhecido por proteção catódica.

Sinalização: A finalidade é alertar sobre a presença da rede de gás. A sinalização


subterrânea consta de fita plástica na cor amarela com 30 cm de largura, instalada abaixo
da superfície do solo para alertar as pessoas que fazem escavações. A sinalização aérea é
constituída de placas e avisos instalados ao longo da rede.

Odorização: Tem o objetivo de dotar o gás de um odor característico, para permitir a


pronta detecção em caso de eventuais vazamentos.

O Gasoduto Bolívia-Brasil tem 3.150 km de extensão, sendo 2.593 no Brasil


e 557 na Bolívia. Este empreendimento onera US$ 2 bilhões estando
previsto um faturamento de US$ 762 milhões em 2004, quando estará
operando a plena carga, ligando Santa Cruz de La Siera, na Bolívia a Porto
Alegre, no R.G. do Sul, depois de passar por Mato Grosso do Sul, São Paulo,
Paraná e Santa Catarina, atravessando 4 mil propriedades em 122
municípios. A obra utiliza tubulações de 32 polegadas de diâmetro,
pesando 540 mil toneladas. O gerenciamento da construção e operação do
gasoduto estão a cargo da TBG – Transportadora Brasileira Gasoduto
Bolívia-Brasil.
Onde se encontram as principais reservas brasileiras de Gás Natural?
Elas estão localizadas na Bacia de Campos (RJ), Bacia de Santos (SP) e
Campos de Urucu e Juruá (AM).

5) UTILIZAÇÃO

O Gás Natural pode ser usado nos mais diversos segmentos de mercado, dentre os quais o
segmento residencial e comercial. São exemplos de utilização do Gás Natural: No
Segmento Residencial - em condomínios verticais (edifício de apartamentos) e horizontais
(casas) - , pode ser usado para cocção de alimentos, aquecimento de água, climatização de
ambientes e geração de energia elétrica. É versátil e ideal para atender a diversos
ambientes, tais como banheiros, cozinha, espaço gourmet, lavanderia, piscina e saunas. No
Segmento Comercial - pode ser usado também para cocção de alimentos, aquecimento de
água, climatização de ambientes e geração de energia elétrica em aquecedores de água,
condicionadores de ar, caldeiras, chapas, churrasqueiras, fornos, fritaderias, lavadoras e
secadoras de roupas, em atendimento a diversos ambientes, tais como academias, bares,
clubes, hotéis, lavanderias, motéis, padarias, salões de beleza, restaurantes e shopping
centers.

Em qualquer processo de geração de calor e frio , aquecimento de água ou ambiente, ele


tem múltiplas aplicações no lar, no comércio e na indústria.

Sua utilização em veículos automotivos e na climatização de ambientes éapenas uma


amostra das inúmeras aplicações do Gás Natural:

Usos Residenciais

Para o cozimento de alimentos

No aquecimento da água (duchas e torneiras), inclusive a das piscinas

Para gerar eletricidade em horário de ponta

Em secadoras de roupas, lavadoras de louças, entre outros equipamentos

Nos aparelhos de ar refrigerado, para climatização de ambientes (lareiras e calefação).

Gás Natural Veicular (GNV)

É usado para o abastecimento de frotas

Abastecimento de táxis
Abastecimento de ônibus

Abastecimento de veículos particulares.

Usos Comerciais

Em restaurante, hotéis, motéis, padarias, lavanderias, hospitais, clubes, escolas, shopping


centers, supermercados e academias de ginástica, entre outros

Para utilização em cozimento de alimentos, aquecimento e climatização de ambientes e


aquecimento de água

Utilizado também em equipamentos como fornos, fogões industriais, churrasqueiras,


fritadeiras, etc.

Usos Industriais

Na geração de energia elétrica ou térmica

Na alimentação de fornos e caldeiras

Na geração de vapor

Na secagem e cerâmica.

6) VANTAGENS E DESVANTAGENS

O gás natural pode causar poucos impactos ao meio ambiente. Alguns deles são: • Risco de
asfixia, incêndio e explosão; • Em caso de fogo em locais com insuficiência de oxigênio, poderá
ser gerado o monóxido de carbono, altamente tóxico.

Fora esses problemas, ele também pode ser benéfico ao meio ambiente, possuindo com
principais qualidades: • Baixo impacto ambiental, ou seja, uma combustão limpa não deixando
impurezas no ar como outras formas de energia; • Transporte facilitado, ou seja, não necessita
de meios de transportes terrestres, que liberam gases poluentes a partir de outros
combustíveis; • Fácil de se manusear, pois, não requer estocagem, assim, eliminando riscos de
armazenamento; • Por apresentar uma estrutura mais leve que o ar, se dissipa rapidamente
em caso de um possível vazamento ao contrário do gás de cozinha que por ser mais pesado,
tende a se acumular, facilitando a formação de uma mistura explosiva;

Talvez a principal vantagem da utilização do gás natural seja a baixíssima emissão de poluentes
e a melhora das condições ambientais, contribuindo para a redução do efeito estufa. Devido a
sua composição, a sua queima ocorre de maneira limpa e uniforme, com menos fuligem e
outras substancia maléficas ao meio ambiente. Baseando-se nesses dados, os governos que
hoje investem em energias renováveis, estão se comprometendo a aumentar o uso do gás
natural. Além de não contribuir com o efeito estufa, esse gás é altamente recomendado a vida
da população de grandes centros, pois, substitui a utilização de gases maléficos e evita a
produção de cinzas e detritos.

O Gás Natural apresenta diversas aplicações: Pode ser usado como


combustível para fornecimento de calor, geração e cogeração de energia,
como matéria-prima nas indústrias siderúrgica, química, petroquímica e de
fertilizantes. Na área de transportes é utilizado como substituto de outros
combustíveis.

Na indústria de petróleo:
• Injeção de gás em reservatórios, visando aumentar a recuperação de petróleo
(óleo + gás);
• Consumo interno em virtude da disponibilidade no próprio local de trabalho,
em substituição a outros produtos alternativos, com redução substancial dos
custos.
Como matéria-prima:
É utilizado na indústria petroquímica, principalmente para a produção de
metanol, e na indústria de fertilizantes, para a produção de amônia e uréia.

Como uso domiciliar:


Pode ser usado para cocção de alimentos, em substituição ao GLP (Gás
Liqüefeito de Petróleo), para aquecimento de água e climatização de
ambientes, em substituição à energia elétrica.

No setor de transporte:
Caracteriza-se como uma opção técnica e economicamente viável de
substituição do álcool e gasolina para os veículos de passeio. Também pode
ser usado em veículos pesados, movidos a diesel. O Gás Natural reduz
fortemente a emissão de resíduos de carbono, o que aumenta a qualidade do
ar, reduz os custos de manutenção e aumenta a vida útil do motor.

No setor energético:
Permite a geração de energia elétrica, a partir de motores a combustão interna,
turbinas a gás e até mesmo das recentes células a combustível. O Gás Natural
também é bastante utilizado em sistemas de cogeração de energia, que é a
produção seqüencial de mais de uma forma útil de energia, a partir do mesmo
energético. Desta forma, pode-se, por exemplo, ter um sistema a turbina a gás
que gera energia elétrica e energia térmica, que pode ser aproveitada a partir
dos gases de exaustão.

Como combustível industrial/comercial:


O Gás Natural vem sendo utilizado como combustível na substituição de uma
variedade de outros combustíveis alternativos, como: a madeira, carvão, óleo
combustível, diesel, GLP (Gás Liqüefeito de Petróleo), nafta e energia elétrica,
tanto em indústrias, como em comércios. Proporciona uma combustão limpa,
isenta de agentes poluidores, ideal para processos que exigem a queima em
contato direto com o produto final, como, por exemplo, a indústria de cerâmica
e a fabricação de vidro e cimento.

Desvantagens

As desvantagens do Gás Natural em relação ao butano são: mais difícil de ser


transportado, devido ao fato de ocupar maior volume, mesmo pressurizado,
também é mais difícil de ser liquidado, requerendo temperaturas da ordem de -
160°C.
Atualmente estão sendo investigadas as jazidas de hidratos de metano que se
eVantagens do Gás Natural

Baixo impacto ambiental: O gás é um combustível ecológico. Sua queima


produz uma combustão limpa, melhorando a qualidade do ar, pois substitui
formas de energias poluidoras como carvão, lenha e óleo combustível.
Contribui ainda para a redução do desmatamento.
Faclidade de transporte e manuseio: Contribui para a redução do tráfego de
caminhões que transportam outros tipos de combustíveis. Não requer
estocagem, eliminando os riscos do armazenamento de combustíveis.
Vetor de atração de investimentos: A disponibilidade do gás atrai novas
empresas, contribuindo para a geração de empregos na região.
Segurança: Por ser mais leve do que o ar, o gás se dissipa rapidamente pela
atmosfera em caso de vazamento. Esta é a grande diferença em relação ao
gás de cozinha (GLP) que, por ser mais pesado que o ar, tende a se acumular
junto ao ponto de vazamento, facilitando a formação de mistura explosiva.

Impactos e Problemas
Por ser um combustível fóssil, formado a milhões de anos, trata-se de uma
energia não renovável, portanto finita.

O Gás Natural apresenta riscos de asfixia, incêndio e explosão. Por outro lado,
existem meios de controlar os riscos causados pelo uso do Gás Natural. Por
ser mais leve que o ar, o Gás Natural tende a se acumular nas partes mais
elevadas quando em ambientes fechados. Para evitar risco de explosão,
devem-se evitar, nesses ambientes, equipamentos elétricos inadequados,
superfícies superaquecidas ou qualquer outro tipo de fonte de ignição externa.

Em caso de fogo em locais com insuficiência de oxigênio, poderá ser gerado


monóxido de carbono, altamente tóxico. A aproximação em áreas onde
ocorrerem vazamentos só poderá ser feita com uso de aparelhos especiais de
proteção respiratória cujo suprimento de ar seja compatível com o tempo
esperado de intervenção, controlando-se permanentemente o nível de
explosividade.

Os vazamentos com ou sem fogo deverão ser eliminados por bloqueio da


tubulação alimentadora através de válvula de bloqueio manual. A extinção do
fogo com extintores ou aplicação de água antes de se fechar o suprimento de
gás poderá provocar graves acidentes, pois o gás pode vir a se acumular em
algum ponto e explodir estima haver reservas energéticas muito superiores às
atuais de Gás Natural.

O uso do gás natural em fogões proporciona uma enorme


comodidade uma vez que não há necessidade de trocar botijões.
A churrasqueira a gás natural alia a praticidade e o conforto do gás
natural ao prazer de um bom churrasco, sem sujeira, sem fumaça e
respeitando o meio ambiente.
7) CURIOSIDADE
O Brasil registrou crescimento na produção de gás natural em novembro
de 2016. De acordo com o Boletim de Exploração de Petróleo e Gás
Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), a produção registrou
111,1 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d), correspondendo a
um aumento de 2,40% em relação ao mês anterior, que foi de 108,5
MMm³/d.
Considerando somente petróleo, no mesmo período, a produção média
foi de 2,61 milhões de barris por dia (MMbbl/d), valor 0,57% inferior ao
registrado no mês anterior, que foi de 2,6 MMbbl/d.
Quando somado a produção média de petróleo e de gás natural no
Brasil, o País totalizou 3,3 milhões de barris de óleo equivalente por dia
(MMboe/d), valor ligeiramente superior ao verificado no mês anterior, que
foi de 3,3 MMboe/d.
Os campos relativos ao horizonte geológico do pré-sal produziram o
volume médio de 1.161,9 mil barris por dia de petróleo (Mbbl/d), um
aumento de 1,5% em relação a outubro de 2016. A produção de gás
natural foi de 45,6 MMm³/d, um aumento de 2,7% em relação a outubro.
A produção total de petróleo e gás natural no Brasil foi obtida a partir de
8.603 poços, sendo 748 marítimos e 7.855 terrestres. Os campos
marítimos produziram 94,5% do petróleo e 76,9% do gás natural desse
total.

8) ESCOLHA DO PRODUTO ENTRE GN E GLP

GLP 
Esse é o famoso gás de cozinha, chamado também de gás liquefeito de petróleo.
Ele tem uma característica bem especial que é a facilidade de se transformar em
forma líquida, quando submetido a grandes pressões, ou seja, o seu botijão de
gás! Daí, ele é preferido porque é mais fácil de armazenar e transportar e, claro,
ser vendido.
Ele é um gás mais pesado do que o Natural (calma, que vou falar dele também, tá),
sua chama tende a não ser tão estável. Mas nada que atrapalhe a preparação dos
alimentos, viu! Pode preparar tranquila!
O GLP é também bem prático e o mais fácil de ser encontrado, afinal  os fogões já
são adaptados a ele.Sendo assim, ele é mais prático e econômico na hora de usar.
                                       
E o gás Natural, você conhece!?
Gente, ele é aquele gás fornecido a partir de encanamentos. Por isso, é importante
fazer a adaptação inicial em seu fogão ou aquecedor para receber a mangueira da
rua.
Para fazer esta conversão, você provavelmente terá que mudar os queimadores
dos fogões e até os aquecedores. Mas se a sua área conta com essa distribuição,
fique atento às vantagens do Gás Natural.
Uma das que mais chama a atenção de todo mundo é o fato da chama ser mais
forte e estável. Isso porque o encanamento tem uma pressão maior, o que resulta
até mesmo em preparo mais rápido para o alimento. Aí sim, hein!
E, em vez de ligar para pedir um novo botijão, você paga pelo seu consumo, como
em outras contas em sua casa. Cozinhou bastante, paga mais. Viajou e não usou a
cozinha? Paga menos. Prático, né? Isso sem falar na economia de espaço, já que o
botijão não será mais utilizado.

Antes de adquirir um aquecedor a gás, fogão ou secadora de roupa a gás é importante


saber qual tipo de gás você tem disponível na sua residência.
Quando se usa GLP, há de se levar em conta fatores que são fundamentais para o bom
funcionamento do sistema e dos equipamentos, como:

 Dimensionamento da demanda de consumo de acordo com os equipamentos a


serem utilizados (aquecedores a gás, fogão, forno, cooktop, sauna lareira,
secadora a gás);
 Dimensionamento de quantos cilindros são necessários, para que haja a correta
vaporização do gás, evitando o congelamento e eventual saída de oleína
 Tipo e modelos de regulador de gás (Alta ou baixa pressão);
 Modelo de medidor de gás (quando se faz necessário);
 Dimensionamento da tubulação de gás;

Sua chama costuma ser estável devido a sua distribuição ser feita através de uma rede de
tubulação de forma direta e ininterrupta, onde é regulada dentro de cada imóvel.
Apesar da sua instalação inicial ser mais complexa, depois de instalado seu uso é mais
prático, não tendo necessidade de se preocupar com trocas ou reabastecimento de
botijões e cilindros.
Por esse motivo a grande maioria dos edifícios novos já são construído com toda a
infraestrutura necessária para utilização de gás natural.

Gás de cozinha (GLP)


Este gás é derivado do petróleo e possui diversas substâncias químicas. A sua grande
vantagem é que ele é um gás mais pesado que o ar, portanto, não se dissipa facilmente o
que faz com que ele dure mais, mesmo que haja vazamentos no casco. Ele é fácil de
transportar e armazenar não possuindo cheiro. O odor que sentimos dele quando há
vazamentos vem de uma substância chamada mercaptano que foi inserida para
detectarmos vazamentos.

Se você tem botijão em casa ou faz uso deles em seu trabalho é preciso ter alguns
cuidados.

1 – Jamais verifique vazamentos com fósforo. Use sempre espuma do sabão com uma
esponja;

2 – Instale o botijão do lado de fora da cozinha e com uma tubulação adequada. Se


houver algum tipo de vazamento ou explosão você estará protegido. Quem mora em
apartamento e ainda utiliza botijão de gás está sujeito a este tipo de risco.

3 – Evite deitar o botijão de gás GLP. Lembre-se que a mudança brusca de posição pode
gerar pressão interna no gás armazenado.

4 – Não utilize nenhum tipo de equipamento na hora de trocar o botijão ou qualquer


dispositivo que possa causa algum tipo de faísca.

Gás encanado (natural)


Este gás é um combustível fóssil encontrado na natureza, o que faz jus ao seu nome.
Apesar de ser encontrado em abundância nas mesmas regiões de extração de petróleo
ele possui menos poluentes do que o seu amigo ouro negro.

O Gás natural é inodor, incolor e possui uma queima mais limpa do que a de outros
combustíveis sendo o resultado da mistura de hidrocarbonetos gasosos, metano e etano.
Por ser um gás mais leve do que o ar pode facilmente se dissipar, exigindo que a
manutenção de sua tubulação esteja sempre em dia.

A sua grande vantagem em relação ao GLP é que ele possui maior estabilidade, o que
resulta em uma chama estável e com pressão constante, acelerando o tempo de preparo
dos alimentos. Para você receber este tipo de gás em sua residência será necessário
verificar se existe uma rede de gás encanado em sua região. Se houver será necessário
uma adaptação inicial do seu fogão e da magueira que você anteriormente utilizada para
o GLP. Agora ao ínves de ligar para uma empresa lhe entregar um botijão, você irá
pagar pelo seu consumo e receberá a fatural de forma digital ou impresso.(isso pode
variar de região para região do Brasil).

Agora podemos avaliar o que para nós é uma vantagem ou desvantagem no uso do GLP
ou do Gás encanado(natural).

Para saber se a sua região ou cidade possui sistema de gás encanado é necessário que
você acesse um site de busca e digite as seguintes palavras: cia gás (Sigla ou nome do
seu estado). Por exemplo, se você reside em Santa Catarina basta digitar cia gás
SC ou cia gás Santa Catarina. Dessa forma você irá verificar se existe alguma
compania de gás em seu estado. No site deles terá uma listagem de todas as regiões que
possuem um sistema de gás encanado residencial.
Agora, se você mora em apartamento, é comum o uso de gás encanado (gás natural) que
segundo a nossa legislação vigente oferece maior segurança para este tipo de moradia.
Vale lembrar que a legislação brasileira pode variar de estado para estado, já que não
existe uma lei federal para proibir o botijão em apartamentos, apenas leis estaduais.
Neste caso é preciso verificar a legislação vigente do seu estado. Em cidades como São
Paulo e Rio de Janeiro o uso de botijão de gás em apartamentos está proibido e as
moradias mais antigos precisam adaptar suas residências ao gás encanado.

Para saber se a legislação da sua cidade ou estado permite ou proibe o uso de botijão de
gás em apartamentos basta entrar em contato com o siíndico do seu prédio. Ele saberá
lhe informar sobre o assunto.

Gás, qual a melhor solução


para os condomínios?
No Edifício Lindenberg Panamby, condomínio de alto padrão e seis anos de vida
localizado em um dos endereços mais valorizados da zona Sul de São Paulo, o
síndico Marcelo Osnaide conta que a opção pelo GLP aconteceu logo na entrega do
empreendimento, apesar de a instalação ter sido preparada para o GN. O que pesou
para a decisão foi a perspectiva de economizar mensalmente de 30% a 40% com o
consumo de gás. Segundo Osnaide, a distribuidora do GLP arcou com os custos de
adaptação dos fogões e aquecedores, já que a tubulação interna não precisou ser
mexida. E disponibilizou o mesmo rol de serviços: conta individualizada,
abastecimento constante (não é feita mais a troca de cilindros, sua recarga acontece
no próprio condomínio), segurança e assistência técnica. “Mas a maior vantagem foi o
preço”, afirma Osnaide, lembrando que “a distribuidora mantém ainda hoje valores
competitivos”
Já no Condomínio Atlanta Garden, localizado na Super Quadra Morumbi, na mesma
zona Sul da cidade, a escolha, feita também há cerca de seis anos, recaiu sobre o
Gás Natural. Com três torres, 132 unidades e doze anos de construção, os edifícios
não tinham individualização e resolveram apostar na expertise da Comgás,
concessionária exclusiva de São Paulo, região metropolitana e outros municípios
paulistas (um total de 177). “Antes não tínhamos no GLP essa opção de cobrança. A
briga é boa porque quem ganha somos nós consumidores”, aponta o síndico Ricardo
Guillem.
Na verdade, o setor do GLP mudou bastante nos últimos 15 anos, avalia Vicente
Longatti, gerente da área industrial de uma grande distribuidora. “Ele melhorou,
cresceu em serviço e qualidade”, define Vicente. O setor defende como grande
bandeira do produto sua eficiência energética, já que para cada quilo do GLP são
necessários 25% a mais do GN para se obter o mesmo desempenho calorífico. A
grande desvantagem, segundo Vicente, era a inexistência de sistemas de
abastecimento local e medição individualizada, que acabaram desenvolvidos nos anos
recentes.

O administrador Eduardo Zangari, diretor de locação da Aabic (Associação das


Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), observa que os
condomínios que possuem caldeiras centrais parecem os mais interessados em
estudar a conversão para o GLP. Ele afirma que haveria benefício econômico no uso
do GLP em caldeiras, se a Comgás não tivesse lançado um Programa de Tarifas
Diferenciadas para esse tipo de consumo. Zangari observa que a briga se dá na ponta
do lápis. Mas o engenheiro elétrico Paulo Rewald, diretor de Normalização do
Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), acredita que outro tipo de raciocínio
deveria ser feito pelos síndicos: considerar a questão logística e de trânsito. Para ele,
uma metrópole congestionada como São Paulo não poderia mais permitir caminhões
transportando gás em suas ruas.
Porém, o que é considerado negativo para o GLP pode se transformar, na verdade,
em vantagem, avalia Vicente Longatti. Em uma análise comparativa com o GN, ele
destaca a “grande capilaridade” da distribuição do GLP, ou seja, afirma que o produto
pode chegar a 80% dos domicílios da cidade de São Paulo. Entre as demais
vantagens, ele enumera ainda a ausência da cobrança de taxa mensal do serviço e a
possibilidade de armazenar o produto, evitando “riscos de paralisações”. Sérgio
Bandeira de Mello, presidente do Sindigás, entidade que representa o GLP,
acrescenta, por sua vez, que o “setor enxerga oportunidade de incrementar os
volumes de vendas a partir da substituição gradativa do chuveiro elétrico”, entre
outros. Segundo Bandeira de Mello, a expansão do GLP ocorreu mediante a
ampliação de seu uso para aquecimento de água para o banho, máquinas secadoras
de roupas, sistemas de ar condicionado, além de outros equipamentos, inclusive
churrasqueiras das varandas gourmet.
Também a Comgás observa tendência para a substituição da matriz energética nos
centros urbanos em favor do gás. O superintendente comercial da empresa, José
Eduardo Nunes Moreira, diz que “70% dos prédios já saem com ponto de aquecimento
sem chuveiro elétrico e que pelo menos 50% dos domicílios localizados na região de
Artur Alvim, zona Leste de São Paulo, estão, por exemplo, substituindo a carga
elétrica por aquecedores a gás”. Mas José Eduardo não vê possibilidades de o GLP
competir com o Gás Natural no abastecimento das residências e apartamentos. “Onde
tenho rede, mais de 90% dos prédios são fornecidos pela Comgás”, atesta o
superintendente, defendendo que sua tarifa é competitiva.

Quando o gás natural é a melhor opção?

Vantagens do gás natural sobre os


combustíveis líquidos
A primeira delas já é bem conhecida: a economia. Uma pesquisa realizada em
2015 pela Comgás revelou que ela pode chegar a 61% para veículos a
gasolina e 59% no caso do etanol.

Para exemplificar, vamos pensar num carro flex que faça 10 km por litro de
gasolina ou 7 com etanol. Com o gás natural, esse rendimento pode chegar a
13 km por metro cúbico.

Agora vamos aplicar isso aos gastos. Ao pesquisar no site da ANP (Agência
Nacional do Petróleo) os valores para a maior capital brasileira, o valor médio
dos três combustíveis (resultados para o período de 9 a 15//2017) é:

 gasolina: R$ 3,25 por litro;


 etanol: R$ 2,19 por litro;
 GNV: R$ 2,14 por metro cúbico.

Se esse carro rodar 100 km, o custo fica em R$ 32,50 (gasolina), R$ 31,32
(etanol) e R$ 16,48 (GNV). Ou seja, vale — muito! — a pena. No caso de
frotas, aproveite para monitorar os gastos de cada veículo e acompanhar, em
tempo real, o retorno do investimento no gás natural.

Outro fator a se levar em consideração é a segurança. Provavelmente você


está em dúvida quanto a isso, pois já deve ter lido ou visto algo a respeito de
tanques estourando. A resposta está na qualidade do equipamento e do
serviço de instalação.

Como o gás natural é armazenado com alta pressão, é preciso garantir que o
cilindro tenha o selo do Inmetro, sem emendas ou soldas. As oficinas que
realizam a instalação do kit precisam ser credenciadas pelo mesmo órgão.

Para realizar a conversão, o primeiro passo é solicitar a autorização do Detran.


Depois de convertido, o veículo passa por uma inspeção que vai gerar um
Certificado de Segurança Veicular (CSV). Então, será feito o registro da
autorização de combustível — renovado anualmente — e será afixado no para-
brisa o selo para abastecimento.
Além dessas grandes vantagens, existem outras que, mesmo sendo menos
óbvias, também devem ser consideradas: como o GNV é mais limpo, ele
diminui os resíduos nos bicos injetores.

O prazo de troca do óleo também costuma aumentar em um ou dois mil km e a


vida útil do escapamento fica maior (em torno de 20%). Com a nova geração
do kit gás — a quinta —, o veículo não perde mais tanta força no motor (ótima
notícia para quem tem modelos 1.0 na frota).

Os únicos grandes inconvenientes estão na perda de espaço no porta-malas


(em alguns casos, os cilindros podem ser instalados na parte externa do
automóvel) e para quem circula ou mora no interior do país, onde a
concentração de postos que oferecem o combustível ainda é baixa.

Como nada é perfeito, há quem aponte a manutenção como ponto negativo. Na


verdade, é necessário um maior cuidado no uso e nas avaliações periódicas.
Algumas dicas são: rodar de 3 a 5 km por dia com gasolina ou etanol, evitar o
envelhecimento dela no tanque e trocar os cabos de vela por modelos
específicos para carros a gás.

Quando optar pelo gás natural é mais


vantajoso
O primeiro passo é saber o quanto seus veículos costumam rodar.  Se o
número está na casa dos cinco mil quilômetros por mês, o retorno do
investimento acontece em até três meses – para entender mais sobre esse
‘retorno do investimento’, veja a simulação feita pelo Diário Catarinense.
Também é preciso levar em consideração a disponibilidade do combustível na
sua região e nas rotas por onde os veículos normalmente trafegam. Como a
rede de postos que oferecem o GNV tem aumentado bastante — para atender
a crescente demanda —, esse é um problema que tende a diminuir cada vez
mais. Porém, ainda assim é preciso colocar na ponta do lápis os custos e a
logística para garantir um abastecimento sem problemas.

Ainda sobre a redução de despesas, é preciso lembrar que veículos com GNV
têm desconto no valor de IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos
Automotores). Para ter acesso à alíquota do seu estado, basta pesquisar no
site do Detran.

A utilização do gás natural também é um fator que pode ser usado a favor da
imagem da sua empresa. Como já dissemos, ele é um combustível menos
poluente e mais econômico. E com a conversão da frota, sua empresa
demonstra para a clientela e o público em geral ser consciente do seu papel na
preservação do meio ambiente.

Esperamos que você tenha tirado todas as suas dúvidas a respeito do gás
natural e se ele é realmente a melhor opção para o seu veículo e frota. Para
obter mais dicas sobre como melhorar a produtividade dos automotivos no seu
negócio, não deixe de nos seguir no Facebook, Instagram, LinkedIn e Youtube!

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A Cobli é uma empresa especializada em gestão de frotas que oferece um


sistema capaz de rastrear os veículos, planejar rotas otimizadas, acompanhar o
modo de condução dos motoristas e fazer a gestão de combustível. Com mais
de um bilhão de quilômetros monitorados e presente em todos os estados
brasileiros, a Cobli consegue gerar uma economia média de 300 reais por mês,
por carro, além de ajudar o gestor de frotas a tomar as melhores decisões.

AQUECEDOR A GAS

Numa época em que a economia de energia é importante os aquecedores a gás


saem ganhando em relação á energia elétrica, tanto para o gás GN como para o
GLP, onde o ultimo tipo é o mais barato. 

Se você utilizar um aquecedor a gás de passagem terá uma maior economia,


apesar do desconforto de aguardar alguns segundos para ter uma água quente.
Nos sistemas convencionais elétricos do tipo “boillers” a água quente é imediata,
porém o consumo de energia é bem maior. 
Atualmente os aquecedores á gás estão com um preço bem competitivo, existem os
automáticos com regulagem de temperatura até modelos com controle digital que
são mais precisos, porém mais caros. Os tempos de vida útil destes equipamentos
costumam ser maior que quinze anos contra um excelente chuveiro que dura em
média oito anos. 
Uma das vantagens apontadas pela Companhia é a segurança.
Como sua distribuição é feita de forma canalizada, o risco de
acidentes é menor já que não existe a necessidade de estocagem em
botijões ou cilindros. “É bom lembrar que seguimos padrões de
segurança nas instalações. O uso do gás natural dispensa o
armazenamento e a substituição de gás em botijões ou cilindros.
Como o gás natural é mais leve que o ar, quando eventualmente
acontece um vazamento, o gás dissipa-se rapidamente.
O fornecimento contínuo, a eficiência energética e a praticidade são
outros atrativos para o uso do gás natural canalizado em
estabelecimentos comerciais e residências.
De acordo com a Companhia, o gás natural tem diversas aplicações
como em fornos, fogões, cooktops, churrasqueiras, e também para o
aquecimento de água para chuveiros, pias e piscinas, entre outras.
Através do uso do gás natural canalizado, os moradores também
podem ganhar mais espaço nas cozinhas e áreas de serviço, assim
como os engenheiros, projetistas e arquitetos podem utilizar melhor
os espaços das casas e apartamentos para desenvolver seus
projetos, já que o morador não precisa armazenar botijões.

Maior economia, desconto no IPVA e emissão de menos poluentes estão


entre as vantagens do GNV
O aumento no preço da gasolina e do etanol em virtude dos impostos
cobrados pelo governo federal e a necessidade de controlar os
gastos estão gerando um cenário extremamente oportuno para que
muitos motoristas em Alagoas convertam seus carros para o uso do
gás natural veicular (GNV).

A economia gerada por esse combustível tem chamado a atenção


dos consumidores no estado. Em recente visita do Procon aos postos
de combustível da capital alagoana, foram registrados para a
gasolina preços que variam de R$ 3,99 a R$ 4,08 por litro. Frente a
esse cenário, o GNV chega a apresentar uma economia de 56,4%,
na comparação com a gasolina e de 63,3% quando comparado ao
etanol, vendido a R$3,39 por litro.

Nesse contexto, a quantia em reais que o consumidor pode


economizar mensalmente rodando 2.500 quilômetros é de R$ 575,00
frente à gasolina e R$ 765,00 frente ao etanol. Já o custo de rodar
cem quilômetros é de R$17,00 com GNV, R$ 40,00 com gasolina e
R$ 48,00 com etanol

Outro fator que também tem impulsionado o aumento no número de


usuários de gás natural em Alagoas é o desconto no IPVA concedido
aos proprietários de veículos movidos a GNV. O desconto pode
variar de 45% a 54%, dependendo da potência do veículo. O
benefício foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados de
Alagoas. Conforme disposto na Lei nº 7.862/2016, a alíquota para os
veículos com GNV passou a ser de apenas 1,5%.
Consumidores residenciais que trocaram o gás liquefeito de petróleo (GLP), mais
conhecido como gás de cozinha, pelo gás natural encanado já sentem no bolso o efeito da
mudança. Na primeira fatura, que acaba de chegar, contabilizam uma economia de até
15%. Por enquanto, 1.700 apartamentos assinaram contrato com a Companhia de Gás de
Minas Gerais (Gasmig), que corre contra o tempo perdido. Em Belo Horizonte, hoje, só
420 residências têm a ligação. Em São Paulo e no Rio, por exemplo, o gás natural é
centenário e chega a milhões de consumidores. Não há custo algum de instalação para os
condomínios. O investimento é todo feito pela Gasmig. E a vantagem econômica varia de
10% a 30%”, diz Felismina.

Dilemas entre GLP e gás natural

O que realmente define o uso de cada tipo de gás é o próprio consumidor e a região na qual
ele mora. Entretanto, apesar dos mesmos riscos e cuidados, ainda existem alguns dilemas e
confrontos entre cada um. Isto, principalmente, em situações de vazamento.

Apesar de o Corpo de Bombeiros ter as mesmas recomendações para os dois tipos de gás, o
natural é mais leve que o ar, sendo que em situações de problemas ele vaza para cima, ou
seja, ao invés de acumular no chão ele acumula no teto, sempre subindo. Já o GLP, mais
pesado que o ar, acumula embaixo, podendo invadir porões, piscinas, ralos e outros
ambientes.

Vale ressaltar que não existe algo que defina qual deles é mais seguro, mas o ato do usuário
não ter que manusear o local de armazenamento é algo que merece atenção. "Um dos
principais motivos de acidentes são os erros de manuseio, talvez seja esta a única vantagem
do gás encanado", lembra o major Moraes.

"Nos dois casos, os acidentes e riscos são os mesmos. Acidente com gás é muito parecido
com acidente de avião, você tem uma série de restrições que são colocadas para evitar falhas.
Para ocorrer algo é preciso uma grande combinação delas. Então o que realmente importa é
seguir muito bem as dicas, afinal mesmo o risco sendo pequeno o acidente é de altas
proporções", define o presidente do Sindigás. (Fonte: Band.com.br - 22/10/2011)

REFERENCIAS
http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2017/02/gas-natural-tem-producao-
recorde-em-novembro-de-2016
http://csji.com.br/virtual/medio/page10/files/ga0301s-natural.pdf
http://www.spq.pt/magazines/BSPQ/573/article/3000571/pdf
http://gasoduto.blogspot.com.br/2007/05/vantagens-e-desvantagens.html
http://www.anp.gov.br/wwwanp/gas-natural
http://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/gas-natural
https://aquecenorte.com.br/blog/tipos-de-gas/
http://www.censi.com.br/noticias/detalhe/botijo-de-gs-ou-gs-encanado-qual-a-
melhor-escolha
http://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/materias/item/879-gas-qual-
a-melhor-solucao-para-os-condominios.html
https://cobli.co/blog/quando-optar-pelo-gas-natural/
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=18&Cod=1206
http://algas.com.br/algas-aponta-as-aplicacoes-e-as-vantagens-do-uso-do-gas-
natural/
http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/economia/g%C3%A1s-natural-reduz-
em-at%C3%A9-15-gasto-de-pr%C3%A9dios-com-o-combust%C3%ADvel-
1.138948
http://www.produtosperigosos.com.br/lermais_materias.php?
cd_materias=3015&friurl=:-Especialistas-explicam-cuidados-com-gas-natural-e-
GLP--

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