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Aplicada
AULA: ANÁLISE DOS FUMOS DA COMBUSTÃO
Cursos de Engenharia
Mecânica/Mecatrônica/Aeronáutica
Universidade Paulista
Para isso opera-se do seguinte modo: Eleva-se o frasco nivelador até que a solução
contida no mesmo atinja a marca de 100 ml do eudiômetro, deixando-se aberta a
torneira que a comunica com o exterior.
A seguir fecha-se essa torneira e abre-se a que a põe em contato com uma das
pipetas de absorção.
c) Absorção de gases:
As soluções devem ser usadas nessa ordem rigorosa, pois, o pirogalato de potássio
sendo fortemente alcalino pode absorver também o CO2, e o cloreto cuproso
amoniacal pode absorver também o O2 e o CO2.
Elevando-se o frasco nivelador, faz-se com que a mistura entre em contato com a
solução absorvente. Abaixa-se o frasco nivelador e a mistura gasosa retorna ao
eudiômetro. Repete-se a operação até obter leitura de volume constante.
Deve-se notar que o volume lido após passagem pela solução de hidróxido de
potássio é o volume de CO2, o volume lido após passagem pelo pirogalato de potássio
corresponde ao volume de CO2 + O2. O volume lido após passagem pelo cloreto
cuproso amoniacal corresponde ao volume de CO2 + O2 + CO.
Observações:
6 – Resultados e Conclusões
Resultados da análise CO2 O2 CO N2 C
CO2 = CO2
O2 =
O2
CO =
N2 = CO
N2
Cálculo do percentual de ar em excesso
7 – Referências Bibliográficas
O eudiômetro tem capacidade de 100 mL. O volume lido pode ser transformado em
percentual e em mol (adota-se 100 mol).
Sendo assim:
CO2 = 100 – 92 = 8 mL = 8% = 8 mol
O2 = 92 – 86 = 6 mL = 6% = 6 mol
CO = 86 – 80 = 6 mL = 6% = 6 mol
N2 = 100 – (8 + 6 + 6) = 80 mL = 80% = 80 mol
CO2 O2 CO N2 C ← REAGENTES
CO2
O2
PRODUTOS → CO
N2
∑
Preenchimento da tabela:
C + O2 CO2 CO2 O2 CO N2 C
1 mol 1 mol 1 mol CO2 8 8 8
8 mol 8 mol 8 mol O2 6
CO 3 6 6
C + 0,5 O2 CO N2 80
1mol 0,5 mol 1 mol
6 mol 3 mol 6 mol ∑ 8 17 6 80 14
79 mol N2 - 21 mol O2
80 mol N2 - nO2 REAL
nO2 REAL = (21 x 80)/79 = 21,3 mol
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Exemplo
CO2 O2 CO N2 C
H2 + 0,5 O2 H2O
CO2 8 8 8
O2 6
n O2 P/H2 = n O2 REAL - n O2 TABELA CO 3 6 6
n O2 P/H2 = 21,3 – 17 = 4,3 mol N2 80
∑ 8 17 6 80 14
Após o cálculo das quantidade de oxigênio real (21,3 mol), teórico (18,3 mol) e em
excesso (3 mol), calcula-se o percentual de ar em excesso utilizado na combustão.
De 20 a 40%.
Deve ser promovido o aumento da alimentação de ar, até que a presença de CO nos
fumos se torne desprezível, respeitando-se o limite de máximo de 40%.
Preenchimento da tabela:
C + O2 CO2 CO2 O2 CO N2 C
1 mol 1 mol 1 mol CO2 12 12 12
12 mol 12 mol 12 mol O2 6
CO 2 4 4
C + 0,5 O2 CO N2 78
1mol 0,5 mol 1 mol ∑ 12 20 4 78 16
4 mol 2 mol 4 mol
79 mol N2 - 21 mol O2
78 mol N2 - nO2 REAL
nO2 REAL = (21 x 78)/79 = 20,73 mol
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Exemplo
Após o cálculo das quantidade de oxigênio real (21,3 mol), teórico (18,3 mol) e em
excesso (3 mol), calcula-se o percentual de ar em excesso utilizado na combustão.
De 5 a 30%.
Deve ser promovido o aumento da alimentação de ar, até que a presença de CO nos
fumos se torne desprezível, respeitando-se o limite de máximo de 30%.