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UFCD – 9222 – PROCESSO

DE VENDA NÃO
PRESENCIAL
Venda a dinheiro e pagamentos

Fevereiro/2002
Formadora: Sandra silva
Transações eletrónicas

■ Graças à legislação da UE em matéria de pagamentos,


tanto os vendedores como os clientes podem fazer e
receber pagamentos eletrónicos facilmente.
■ Isto significa que os bancos devem cobrar por um
pagamento efetuado em euros em qualquer parte da UE
uma comissão idêntica à que cobrariam por uma
transação equivalente efetuada a nível nacional.

Transações eletrónicas


■ Os bancos sediados em países da UE que não
pertencem à área do euro também têm de aplicar
esta regra, não podendo cobrar mais por um
pagamento efetuado em euros com destino/no
interior de outro país da UE do que o que cobrariam
por um pagamento nacional efetuado na moeda
desse país.
Dados necessários

Na base dos novos serviços está a autenticação forte do


cliente, concebida de modo a proteger a
confidencialidade dos dados de autenticação, que assenta
na utilização de dois ou mais elementos pertencentes a
três categorias:
Dados necessários

■ Conhecimento: algo que só o utilizador conhece;


■ Posse: algo que só o utilizador possui;
■ Inerência: algo que o utilizador é.

São elementos independentes, na medida em que a


violação de um deles não compromete a fiabilidade dos
outros.
Em Portugal
Acompanhando as regras europeias
■ Em Portugal deixará de ser suficiente a mera
introdução de uma senha ou dos dados de um cartão
de crédito para realizar um pagamento.

Autenticação forte

A do cliente vai ser exigida sempre que:


■ o utilizador inicie um pagamento eletrónico;
Antes de se poder efetuar qualquer pagamento, o
prestador de serviços de pagamento terá de pedir pelo
menos dois elementos de entre três categorias:
Autenticação forte

Ø Elemento material (cartão ou telemóvel);


Ø Uma senha;
Ø Uma característica biométrica, por exemplo, as
impressões digitais.
Pagamentos mais simples
Não estão sujeitos a autenticação forte, como é o caso de:
■ compra de bilhetes nos transportes públicos;
■ taxas de estacionamento;
■ pagamentos contatless;
■ transações de pequeno valor.
Procedimentos administrativos de faturação dos produtos e
serviços comercializados
Ø
Ø A administração de um negócio próprio requer muitos
esforços que vão além de vender um produto ou
serviço.
Ø Um deles é conhecer um procedimento indispensável: a
faturação.
Ø
Ø A emissão de faturas deve ser feita independentemente do
modo como controla as contas da empresa, se é de
forma manual ou através de uma plataforma de gestão
financeira.
Fatura

q A fatura garante ao seu cliente um


comprovante da efetivação do negócio
e, mais do que isso, é um registo da
transação comercial para a Autoridade
Tributária de Portugal, que vai cobrar
impostos a partir dos valores
representados nesse documento.
Etapas da faturação

Em geral, o fluxo de faturação


ocorre em duas etapas básicas:

Ø emissão de orçamento;
Ø
Ø emissão de fatura.

Outros documentos do processo de faturação

A fatura não é o único documento relevante


para a gestão financeira da sua empresa (que
fica automaticamente na Autoridade
Tributária).
Outros documentos do processo de faturação

Em Portugal, além de orçamentos (ou faturas


proforma), há também:
Ø as guias de transporte e guias de remessa;
Ø as notas de crédito;
Ø as notas de débito;
Ø recibos.
Guias de transporte e de remessa
oSão documentos fiscais necessários quando há
deslocamento do produto e devem acompanhá-lo em
todo o trajeto.
o
oAs guias de remessa são semelhantes às guias de
transporte, mas também servem para prestação de
serviços, enquanto as guias de transporte são
exclusivas para produtos.

Notas de crédito e notas de débito
oSão usadas pela empresa que vendeu o produto ou prestou o
serviço quando for necessário anular uma fatura (leia mais
no próximo tópico).
oJá as notas de débito devem ser emitidas para retificar o
valor cobrado em uma fatura, permitindo que o vendedor
do produto ou prestador de serviço corrija o preço e receba
a diferença.
Recibos

o Não têm valor fiscal, mas podem ser solicitados pelos


clientes como comprovação extra da efetivação do
pagamento, especialmente para quem adota o regime
fiscal de IVA de caixa.

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