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Dentística I - Ingrid 1

Nomenclatura das Cavidades ↪ 1o grupo - circundantes com circundante


➤ ​Preparo de cavidades: é o preparo ↪ 2o grupo - circundante com fundo
biomecânico da cárie dental e outras lesões ↪ 3o grupo - fundo com fundo
dos tecidos duros e moles dos dentes, a fim de - triedros: união de 3 paredes, a denominação
que estruturas remanescentes possam receber será de acordo com suas respectivas
uma restauração que as proteja e as torne faces/paredes, ex: gengivo-axio-vestibular.
resistente, prevenindo a recidiva da cárie, - cavo superficial: junção das paredes com a
devolvendo forma, função e estética. superfície externas
↪ cavidade patológica: causada pela lesão * ângulos em dentes anteriores direcionados p/
cárie. incisal sem comprometer a borda incisal são
↪ cavidade terapêutica: causada pela remoção chamados de ângulos incisais.
de lesão, sendo preparada para receber o
material restaurador. Classificação de Black
➤ ​Cavidades que requerem a mesma técnica
➤ ​Denominação das cavidades: de instrumentação e restauração, são
quanto ao número de faces envolvidas: distribuídas em: classe I, II, III, IV e V.
- simples = 1 face ​Classe I​: cavidade apenas na área de má
- composta = 2 faces coalescência de esmalte ou de acidentes
- complexa = 3 ou mais faces anatômicos. Face oclusal de dentes
quanto as faces envolvidas: posteriores, cíngulo de anteriores e terço
- ex simples: vestibular, oclusal, mesial médio de molares (que não chega ao cervical).
- ex composta: mesio-oclusal ​Classe II​: cavidades que envolvem face
- ex complexa: mesio-ocluso-distal proximal de dentes posteriores.
quanto à forma e extensão da cavidade ​ Classe III​: cavidades que envolvem face
- intracoronária = inlay (sem envolvimento de proximal de dentes anteriores SEM
cúspide) envolvimento do ângulo da borda incisal.
- extracoronária parcial = onlay (envolve ​Classe IV​: cavidades que envolvem a face
alguma cúspide) proximal E ângulo incisal de dentes anteriores.
- extracoronária total = overlay (envolve todas ​Classe V​: cavidade envolvendo terço
as cúspides) cervical (vestibular ou lingual/palatina) de
dentes posteriores e anteriores.
➤ ​Nome das partes das cavidades:
paredes: circundantes (laterais) e de fundo ➤ ​Classificação complementar de Black:
(assoalho/oclusal) Classe VI de Howard e Simon: em bordas
- circundantes: são representadas pelas faces, incisais ou pontas de cúspides.
ex: vestibular, lingual/palatina, mesial, distal e Classe I de Sockwell: cicatrículas e fissuras
gengival (só a partir da cav. composta) a nível de esmalte em dentes anteriores
- fundo: assoalho da cavidade, pode ser: pulpar ↪ tipo ponto: 1 ponto no sulco principal
(perpendicular ao longo eixo do dente = (dentes posteriores)
horizontal, apenas em dentes posteriores, pois ↪ tipo risco: quando apenas o sulco principal é
é o assoalho da oclusal, e dente anterior não atingido (dentes posteriores)
possui) ou axial (paralela ao longo eixo do ↪ tipo olho de cobra: quando não atinge
dente, só a partir de cav. composta). cúspides ou ponte de esmalte, aparência de e.t
ângulos: representam a união das paredes (pré-molares inferiores)
circundantes e/ou de fundo. ↪ tipo shotgun: mini cavidades (molares
- diedros: união de 2 paredes inferiores)
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Classe II ↪ broca cilíndrica - paredes circundantes


↪ slot vertical de Markley: atinge a proximal paralelas e ângulos internos vivos
sem envolver a oclusal (pré-molares) - brocas/pontas diamantadas: são utilizadas
↪ tipo túnel de Wilson e Kent: atinge a para desgastar o esmalte e a dentina, girando
proximal sem envolver a crista marginal por meio de motores e turbinas em baixa,
(molares) média e alta velocidade. Quando utilizadas em
alta velocidade, devem ser preferencialmente
Instrumentais Operatórios refrigeradas por jatos de ar/água para
➤ ​Auxiliares: kit clínico + carpule + espátula minimizar a geração de calor friccional.
24 + matriz ↪ utilizadas em alta rotação, indicadas para
remoção de cárie a nível de esmalte.
➤ ​Cortantes: tem a função de cortar, desgastar ↪ constituídas por grânulos, quanto + grânulos
e planificar a estrutura dentária; devem ter + desgasta
resistência suficiente para cortar dentina e ↪ possui os mesmos formatos (tronco-cônica,
esmalte. cone invertido, paralela e esférica)
​Manuais​: cortam, desgastam e removem * possui a variação das brocas em HL (haste
estruturas indesejadas do dente.- são longa), ideal p/ alcançar dentes mais
compostas por: cabo, intermediário posteriores
(geralmente angulado para alcançar todas as ↪ granulometria, ex:
faces dos dentes) e ponta ativa (pode ser broca 1190 = granulação alta ➞ preparo
serrilhada/arredondada, dupla/simples). 1190F = granulação intermediária ➞
* nunca intervir sem apoio, que será sempre acabamento
na arcada oposta a que se opera 1190FF = granulação baixa ➞ polimento
* pega correta: em posição de escrita, com (+fina)
movimentos de pressão ou delicados
* posição dígito-palmar p/ movimentos que Isolamento
exijam mais força ➤ ​Mecânico: absoluto ou relativo (realizado
​Rotatórios​: quando não há possibilidade de fazer o
- brocas esféricas: são usadas para a remoção absoluto, ex: paciente c/ problema na ATM)
de cárie e para criar o formato do contorno ➤ ​Químico: uso de medicamentos como
inicial no dente. Essas brocas também são buscopan, atropina e dramin, que diminuem o
usadas para penetrar no teto da câmara pulpar fluxo salivar; administrar 30min antes do
e removê-lo (endo). atendimento + isolamento relativo.
↪ utilizadas em baixa rotação, atua em esmalte O isolamento deve proporcionar um campo
e dentina. operatório limpo, seco e livre de fluidos, além
↪ são constituídas por lâminas, quanto + de promover melhor visibilidade acesso,
lâminas (polimento e acabamento), - corta aumenta as propriedades dos materiais
(abertura coronária) restauradores e eficiência operatória.
↪ broca esférica - indicada p/ remoção de ↪ maior vantagem: diminui a contaminação.
cárie
↪ broca tronco-cônica - paredes circundantes ➤ ​Indicações:
expulsivas/divergentes p/ oclusal - remoção de tecido cariado, principalmente
↪ broca cone-invertido - confecção de em cavidades profundas
retenções adicionais, paredes convergentes p/ - remoção de restauração insatisfatória
oclusal (ideal p/ retenção do material - situação em que o acesso a lesão ou cavidade
restaurador) e planifica parede pulpar dependa do afastamento gengival
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- pacientes com necessidades especiais isolamento relativo em arco inferior = isolar


o superior também, devido a presença da
➤ ​Materiais: glândula salivar parótida e na face lingual
- lençol de borracha devido ao ducto da g. s. sublingual.
- perfurador de lençol de Ainsworth
- pinça palmer/porta grampo Princípios Biomecânicos dos Preparos
- grampos Cavitários
↪ a aleta deve ficar sempre p/ distal p/ não ➤ ​Ordem dos procedimentos:
atrapalhar a entrada dos instrumentais 1 - forma de contorno + remoção do tecido
↪ retentivos = sem asa; indicados p/ coroas cariado
expulsivas, erupção incompleta, raízes a serem 2 - forma de resistência
tratadas endodonticamente ou lesões abaixo da 3 - forma de retenção
margem cervical. 4 - forma de conveniência
↪ não retentivos = com asa; indicados p/ 5 - acabamento das margens
trabalhar acima da margem gengival 6 - limpeza da cavidade
↪ molares: 200 a 205
↪ pré molares: 206 a 209 ➤ ​Forma de contorno:
↪ anteriores: 210 e 211 - fase que define a superfície do dente que será
↪ molares parcialmente irrompidos: 14, 14A incluída no preparo
e W8A - vai depender do tamanho, quantidade e
↪ retração gengival: 212 localização da lesão
↪ molares com pouca retenção: 26 ↪ lesão incipiente/esmalte: geralmente não faz
preparo, faz remineralização/fluorterapia; caso
➤ ​Técnicas: precise: broca em alta rotação (brocas: 245,
​Stibbs​: 1o o grampo sem asa, depois o arco 329 e 330)
com o lençol ↪ lesão em dentina: acesso direto a lesão =
​Parulla​: grampo com asa + arco e lençol de brocas esféricas carbides em baixa rotação | se
uma só vez precisar fazer o acesso antes para chegar até a
​Ryan​: 1o o arco e lençol, depois o grampo lesão = pontas diamantadas em alta rotação
com asa * o único tipo de dentina que é removível é a
* estabilização do lençol com amarrias/fio dentina infectada (que é amolecida e de cor
dental ou stop (pedaço do lençol em charuto) mais clara)
isolamento envolvendo dentes posteriores * dentina afetada, terciária, reacional,
de 2 hemiarcos = coloca grampo nas 2 reparadora e esclerótica não são removíveis,
extremidades pq são remineralizantes.
isolamentos envolvendo dentes de 2 - lesões que tiverem até 1mm de distância uma
hemiarcos (sem envolver molar dos 2 lados) = da outra, devem ser unidas e se tornarem 1 só.
colocar grampo apenas em 1 extremidade
(como é feito na aula prática, ex: isolamento ➤ ​Forma de resistência:
do 48 ao 33) - é realizada para que a restauração resista às
isolamento envolvendo apenas dentes forças mastigatórias e as diferenças do
anteriores = não precisa colocar grampo coeficiente do coeficiente de expansão térmico
nenhum, amarrias são suficientes linear.
quando colocar grampo no 3o molar e o 2o
estiver ausente, o lençol será esticado sobre o
dente ausente e nos outros faz amarrias
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- 2o Black: * resina: retenção micromecânica e não faz


↪ paredes circundantes paralelas ou levemente retenção adicional
convergentes para oclusal (p/ ser mais ➤ ​Forma de conveniência:
retentiva) e perpendicular a de fundo - etapa que possibilita a instrumentação da
↪ preservar estrutura dental sadia o quanto cavidade e inserção do material restaurador
permitir as regras de expansão preventiva (p/ - servem para tornar o trabalho mais
evitar a recorrência de cárie) conveniente pro cirurgião dentista,
↪ profundidade mínima p/ amálgama = 2mm ex: isolamento absoluto, matrizes, cunha
↪ cavidade retentiva = a profundidade deve ser
maior ou igual a largura ➤ ​Acabamento às margens:
- Atualmente: - visa oferecer uma interface mecanicamente
↪ o esmalte deve estar apoiado em dentina mais resistente e promover vedamento
sadia ou resina e não sobre estruturas frágeis marginal entre o material e o dente
↪ os ângulos internos devem estar - impede a infiltração da restauração e melhora
arredondados (e não vivos) a adaptação do material ao dente
*obs: cuidado com a profundidade
- Curva reversa de Hollemback: é feita na ➤ ​Limpeza da cavidade:
parede vestibular na proximal de uma cav. - remoção das partículas remanescentes de
classe II, para permitir uma margem de esmalte do preparo cavitário antes da inserção
amálgama ​em 90º em relação a superfície do material restaurador ou protetor, através de
externa proximal, aumentando a retenção do diferentes agentes de limpeza
material nesta região. - jato de ar e de água, clorexidina 2%, água
oxigenada 3%, ácido fosfórico 37%
- p/ amálgama: fluoreto de sódio (NaF) 2% por
4 min
↪ flúor fosfato acidulado (FFA) 2% por 4 min
↪ água de hidróxido de cálcio/dycal

Preparo Cavitário Classe I e II para


Amálgama
➤ ​Forma de retenção: ➤ ​Seleção do material (amálgama ou resina):
- é a forma dada à cavidade para torná-la capaz - avaliar o paciente e a sua necessidade estética
de reter a restauração e evitar seu - possibilidade de isolamento
deslocamento - dimensão da cavidade
* conceito atual: - localização e tipo de contato
- deve considerar o tamanho da cárie * a restauração não deve ficar NO ponto de
- o tipo de material restaurador contato, pois há maior chance de sofrer fratura
* restaurações adesivas (resina) = retenção e piorar o bruxismo de paciente que o tenha; a
micromecânica restauração deve ficar afastada ou envolver
- retenção mecânica: paredes circundantes grande parte do dente + o ponto de contato, e
convergentes p/ oclusal não só nele.
- retenção adicional: sulcos, canaletas, pinos
* amálgama: paredes circundantes ➤ ​Amálgama​:
convergentes p/ oclusal ​Indicações​:
+ retenções adicionais (sulcos, canaletas, - lesões médias e profundas
pinos, amalgapin) - áreas de alto desgaste
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- área com pouca necessidade estética * objetivos gerais:


- dificuldade para isolamento ↪ eliminar tc. cariado e sua recidiva
* obs: quando não há isolamento absoluto, a ↪ prover resistência e restauração ao dente
saliva pode contaminar tanto o amálgama ↪ garantir retenção de estabilidade à
quanto resina; o cuidado com amálgama deve restauração
ser grande para não cair “poeira/pó” de ↪ devolver ao dente seu estado primitivo de
amálgama na cavidade oral, que é tóxica função
devido a presença de mercúrio em sua - proteção do complexo dentina-polpa quando
composição necessário
​Vantagens​: ↪ cavidade muito profunda e exposição pulpar
- longevidade da restauração - restauração
- facilidade de trabalho - ajuste oclusal com auxílio do papel carbono
- menor custo e tempo clínico ↪ é realizado no lado de trabalho, de balanceio,
- selamento marginal em relação cêntrica e protrusão
* pode haver escurecimento das margens - acabamento e polimento.
devido a liberação de óxido * abertura e forma de contorno:
​Desvantagens​: - preservar estruturas de reforço (cúspides)
- estética - remoção do tecido cariado ou da restauração
- presença de mercúrio deficiente
- não união com o dente * forma de resistência (adesão do material)
↪ o amálgama fica no dente devido a cavidade * forma de retenção:
retentiva, pois diferente da resina ele são fica - sulcos e canaletas
aderido ao dente por não possuir o mecanismo - profundidade igual ou maior que a largura
de ácido e adesivo) (mínimo 2mm)
- parede pulpar plana e circundantes paralelas
ou levemente convergentes p/ oclusal
➤ ​Cavidade Classe I * limpeza da cavidade
- área de má coalescência de esmalte = oclusal - remoção de detritos
de dentes posteriores e cíngulo de anteriores * acabamento do preparo:
Protocolo Clínico: - remoção dos prismas de esmalte
- profilaxia (remoção da placa bacteriana para - alisamento das paredes internas
melhor visualização da lesão cariosa) - acabamento do ângulo cavo superficial
↪ primeiro a gente trata, depois reabilita; ex:
paciente com necessidade de tratamento ➤ ​Cavidade Classe II:
periodontal não é atendido em dentística até * faz 2 preparos: 1o da caixa oclusal (classe I)
terminar o tratamento. depois da proximal (classe II)
- diagnóstico * paredes mesial e distal = divergentes
- anestesia * paredes vestibular e lingual/palatina =
- isolamento convergentes ou paralelas
- preparo cavitário = remoção apenas do tecido * parede pulpar = plana
cariado Preparo Clássico:
* lembrando: - paredes circundantes V e L/P paralelas
↪ acesso a lesão (nível esmalte) = ponta - ângulos internos vivos
diamantada Preparo Moderno:
↪ nível de dentina = broca esférica ou cureta - paredes V e L/P convergentes para oclusal
de dentina - ângulos internos arredondados
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* forma de contorno da caixa proximal: deve - parede axial: paralela a superfície mesial,
apresentar convergência ou paralelismo das com ângulos arredondados
paredes V e L/P para oclusal - retenções adicionais: nas paredes gengival e
* forma de resistência dos preparos: parede oclusal *broca ½ ou 669
axial plana e levemente inclinada no sentido - ângulos cavo superficiais: nítidos e sem bisel
gengivo-oclusal + curva reversa de *bisel: apenas em dentes anteriores
hollemback
* proteção do dente vizinho: Regras Gerais do Preparo:
- tira de aço de matriz e cunha de madeira - total remoção do tecido cariado
- auxílio na localização da extensão gengival - paredes suportadas por dentina ou material
- afastamento dental restaurador
- proteção da papila do dente vizinho - conversar maior quantidade de tc. sadio
* forma de retenção (obedecendo a forma de possível
contorno) - paredes cavitárias lisas e planas
* acabamento da cavidade: - preparo cavitário limpo e seco
- remoção de esmalte sem apoio dentinário
(apoiado em cárie) Restauração com Amálgama Dental
- arredondar ângulos vivos Vantagens:
- adequada resistência
➤ ​Preparos Atípicos Classe I: - facilidade na escultura
- evolução da odontologia preventiva, menor - polimento final perfeito
perda de estrutura dental sadia - obtenção de superfície lisa e brilhante
Vantagens: - compatibilidade com os tc. bucais
- menor envolvimento estético e tempo de - facilidade na remoção da restauração
trabalho Desvantagens:
- maior resistência entre dente e restauração - baixa resistência em pequena espessura
Slot Vertical: - está sujeito a deformação
- cárie proximal incipiente envolvendo crista - perde o polimento facilmente
marginal de pré-molares - sofre ação galvânica (corrosão entre os
- manobras prévias: exame dos tc. gengivais, metais componentes do amálgama)
radiografia interproximal, isolamento - não é estético
absoluto+proteção do dente vizinho * tipos de falha:
- paredes V e L convergentes p/ oclusal - cárie secundária
formando ângulo de 90º com a superfície - fratura na borda da restauração/marginal
externa do dente - alteração dimensionais
- parede axial: plana e levemente expulsiva no ↪ contração: pode causar desadaptação
sentido gengivo-oclusal marginal e infiltração
- parede gengival: plana e perpendicular ao ↪ expansão: sensibilidade pós operatória,
longo eixo do dente e formando ângulos pressão nos tc. adjacentes, protrusão da
agudos com parede V e L em dentina restauração e até fratura dental. Qualquer
Slot Horizontal: alteração de até 20 μm/cm a 37ºnas primeiras
- cárie proximal incipiente com 2mm de 24h são toleráveis.
distância da crista marginal (acesso por ↪ expansão tardia: é causada pela presença de
vestibular ou lingual) saliva na fase de condensação da restauração
- parede circundante: forma ângulos retos com com amálgama (quando é feita sem
a superfície externa do dente
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isolamento) e ocorre de 3 a 5 dias após a - deve estar inserida no sulco


condensação. - 1mm acima da crista marginal (mais alta que
* a quantidade de mercúrio deve 1 para 1 o dente)
quantidade de liga metálica (1:1) = Técnica de - protege o dente vizinho
Eames - substitui a parede que está faltando e
* quanto + mercúrio = + expansão estabelece ponto de contato
- problemas pulpares e periodontais - promove afastamento gengival ideal do dique
de borracha
➤ ​Preparo Cavitário: - impede extravasamento do material
- remoção da dentina cariada: Tipos de Matriz:
↪ dentina cariada: amolecida = removível ↪ matriz universal (utilizada com porta-matriz)
↪ dentina esclerosada: endurecida e enegrecida ↪ matriz pré-fabricada
= não removível (passível a remineralização) ↪ matriz individual rebitada (feita com os
* a remoção pode ser feita com colher/cureta alicates 121 e141)
de dentina ou escavador e brocas em baixa ↪ matriz individual soldada
rotação ↪ matriz boomerang
- trituração: ↪ matriz palodent (utilizada com o grampo)
↪ mistura adequada: dentro do tempo normal * o problema da palodent é que só pode ser
de trabalho (geralmente 8seg, mas depende da utilizada quando tem dente vizinho p/ apoiar o
marca e fabricante do material), material grampo e em classe II tipo composta, nunca na
brilhante, boas propriedades físicas e com complexa pois só protege 1 parede
superfície lisa pós escultura - Cunhas:
↪ mistura sub-triturada: material granuloso ↪ estabiliza a matriz
(suscetível a mancha), maior tempo de ↪ ligeira separação do dente
trabalho, superfície rugosa pós escultura ↪ evita secreção/saliva e excesso de material
↪ mistura super triturada: maior brilho e
plasticidade, tempo de trabalho reduzido, ➤ ​Polimento:
contração discretamente maior - é realizado com 3 brocas de cores diferente
- condensação: preenchimento da cavidade em que seguem a ordem: M-V-A (marrom, verde
excesso, remoção do excesso de Hg (mercúrio) e azul)
da camada superficial e facilita a escultura - plano B: escova tipo robinson+pedra pomes
- brunidura pré-escultura: auxilia na escultura com água destilada
- escultura: iniciar assim que o amálgama tiver - sempre checar a oclusão do paciente após o
resistência (não estiver mais tão poroso) procedimento
↪ instrumentais afiados
* a ponta do esculpidor deve estar no sulco e o
corpo apoiado na estrutura dental não prepara, Resina Composta - Dente Posterior
movimento de dentro p/ fora e de baixo p/ ➤ ​Sistema Adesivo
cima - Convencionais:
- brunidura pós-escultura: proporciona ↪ 3 passos = ácido ➞ primer ➞ adesivo
estruturas mais lisas, facilita o polimento e ↪ 2 passos = ácido ➞ primer + adesivo (o que
reduz a porosidade das margens, aumentando utiliza na clínica da UNIT)
sua resistência - Autocondicionantes (não utilizam ácido
fosfórico):
↪ 2 passos = ácido + primer ➞ adesivo
➤ ​Sistema de Matrizes: ↪ 1 passo = ácido + primer + adesivo
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encapamento) e regular (alta densidade e


➤ ​Resina Composta anatômica)
​Composição​: matriz orgânica + carga ➲ silorano - assim como a bulk fill, não
inorgânica (unidas por um agente de união) e possui o monômero BisGMA, possuem outro
sistema iniciador/acelerador tipo de monômero
- ​matriz orgânica​: monômeros/metacrilatos = ➲ ormocer
BisGMA, UDMA, Bis-EMA, TEGDMA ↪ Resina condensável
- ​carga inorgânica​: quartzo, vidro, sílica, bário, ↪ Resina com alta quantidade de carga
dão a resistência à compressão e ao desgaste * a resina é composta de monômero que é
- agente de união: silano, promove união altamente tóxico pela presença dos BisGMA,
química entre as cargas orgânica e inorgânica por isso a fotopolimerização deve ser bem
que não se unem naturalmente efetiva, transformando a em polímero, que não
- iniciador: polimerização química e é tóxico
polimerização física (fotopolimerizador) * quanto menor a quantidade de matriz
orgânica, menores serão as alterações químicas
​ lassificação
C de contração
- Viscosidade: regular/convencional, tipo flow * quanto maior a carga inorgânica, maior a
e condensável resistência e menor a contração (as micro e
- Tamanho: nanoparticuladas são as melhores por
↪ Macroparticulada ​- resistente à apresentarem essas quantidades de orgânica e
compressão, perde fácil a lisura/polimento e a inorgânica)
cor; acúmulo de biofilme devido a rugosidade ​Contra-indicações​ para restaurar dente
↪ Microparticulada​ - melhor lisura que a posterior com resina:
macroparticulada, baixa resistência à - dente antagonista restaurado com cerâmica
compressão - extensão da área a ser restaurada maior do
* as particuladas possuem baixa quantidade de que a metade da distância intercuspídea
carga inorgânica que é o que dá resistência, - envolvimento de 2 ou + cúspides no preparo
por isso eram pouco resistentes ​Limitações​:
↪ Híbrida​ - boa resistência (devido a maior - dentes com estresse oclusal (sobrecarga, que
quantidade de carga inorgânica) e lisura, baixa pode evoluir para pericementite além do
contração de polimerização; tem bom desgaste da resina)
polimento mas não o mantém, o que sucede - impossibilidade de isolamento absoluto
em infiltração marginal e manchamento - paciente com alto risco de desenvolvimento
↪ Microhíbrida​ - melhor/maior resistência, de cárie *não restaura com resina, faz
lisura (mantendo) e menor contração instrução de higiene oral e põe CIV até
↪ Nanohíbrida​ - excelente em lisura e diminuir o índice de biofilme
resistência, menor contração - ausência de esmalte nas margens do preparo
↪ Resina de baixa contração = incremento
único
➲ bulk fill - composição: 80% carga = muito ➤ ​Passos Clínicos - Classe I
dura, ocasionando em dificl polimento; é *classe I = oclusal e vestibular de posteriores e
translúcida (não utilizar em dente anterior) e palatina de anteriores (regiões de cicatrículas)
NÃO possui BisGMA; mais indicada para - Demarcação de contato oclusal: a
cavidades profundas e se apresentar em 2 delimitação prévia desses contatos é uma
tipos: tipo flow (resina de cobertura, fluida, referência dos limites da cavidade, não sendo
baixa densidade, não anatômica e precisa de recomendada a sua presença na interface, sob
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o risco de comprometer a longevidade da ↪ solubilização p/ remoção da smear layer


restauração ↪ desmineralização da dentina superficial e
- Anestesia (quando necessário = cavidade exposição das fibras colágenas
média a profunda e em casos do grampo ↪ manutenção da integridade e espaçamento
incomodar) das fibras pela água
- Profilaxia (pasta profilática NÃO oleosa ou - Lavagem e Secagem
pedra pomes) ↪ a cavidade deve ser seca de modo que as
↪ pelo menos no sextante que vai ser trabalho paredes da dentina tenham brilho e umidade e
↪ pasta oleosa interfere e prejudica a resina o esmalte branco-opaco
- Seleção de Cor (antes do isolamento) ↪ o ácido deve ser lavado com spray da tríplice
↪ quando isola, o dente desidrata e fica mais (ar+água ao mesmo tempo) pelo tempo igual
branco que o normal ou o dobro do condicionamento (30seg a
↪ realizar o teste de confirmação de cor 1min)
(polimeriza 1 pequeno incremento de resina da ↪ não se pode secar a dentina com jato de ar,
região cervical e o paciente umedece com pois quando faz condicionamento ácido, os
saliva) túbulos e fibras colágenas ficam expostas, e ao
↪ A3, A ⅗ são as cores mais comuns de dentes jogar o ar elas são ressecadas e sofrem um
posteriores colapso (tipo “macarronada”) e o adesivo não
↪ resinas microparticuladas não são indicadas irá penetrar de forma ideal e a adesão e
p/ dentes posteriores formação da camada híbrida serão deficientes
- Isolamento ↪ remoção de excesso de ácido com bolinha de
↪ quanto mais posterior, maior o escoamento algodão ou papel absorvente
de saliva - Aplicação do Sistema Adesivo
- Preparo Cavitário ↪ seguir orientações do fabricante (geralmente
↪ remoção do tecido cariado ou restauração 1 aplicação de 20seg+jato de ar a distância e
insatisfatória uma 2ª aplicação de 20seg+fotopolimerização)
↪ arredondamento dos ângulos internos ↪ usar microbrush ou pincel, evitar excessos
↪ não faz bisel em dentes posteriores (apenas para não empoçar a cavidade e nem dificultar a
na vestibular de anteriores) para evitar adesão da resina pela camada espessa de
fragilidade do material na região do ângulo adesivo
cavo superficial ↪ observar o aspecto brilhantes nas paredes da
- Proteção do CDP cavidade após a aplicação
↪ cavidades rasas e médias = sistema adesivo - Inserção e Polimerização da Resina
↪ cavidades profundas = CIV + sistema ↪ pequenos incrementos, no máximo 2mm de
adesivo cada vez
↪ cavidades muito profundas = hidróxido de ↪ sempre com espátulas específicas de resina e
cálcio pa (quando tem exposição pulpar) + utilizar pincel para alisar a superfície antes de
cimento hidróxido de cálcio + CIV + sistema polimerizar
adesivo *evitar incrementos minúsculos, pois pode
- Condicionamento Ácido causar bolhas
↪ 30seg em esmalte e 15seg em dentina - Contração de Polimerização
↪ dissolução dos prismas de esmalte ↪ contração de polimerização: característica da
↪ formação de micro retenções resina; contração > adesão = vai ter
↪ aumento da energia de superfície (maior deslocamento da restauração e futuramente
“espalhamento” do material na superfície do fenda, descoloração, infiltração marginal,
dente”)
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hipersensibilidade pós operatória e até cárie - Restaura utilizando matriz e cunha


secundária/recorrente - Polimento da parede proximal restaurada:
*​ fator C​ = área aderida/área livre: quanto ↪ com um fio dental embebido pela mesma
menor a quantidade de paredes aderidas, maior pasta abrasiva que será utilizada na oclusal
a área livre. Ex: classe I: 1 área livre (oclusal)
e 5 livres que a resina vai estar aderida (V, L,
M, D e Pulpar), ou seja, fator C = 5 > péssimo. Preparo Cavitário e Restauração em Dente
Quanto menor o fator C​, menor a chance de Anterior com Resina Composta
contração = ​melhor​. Classe III: face proximal de dentes
↪ técnica incremental oblíqua: reduz efeitos da anteriores sem envolvimento do ângulo incisal
contração de polimerização nas paredes do Classe IV: face proximal de dentes
preparo, da hipersensibilidade pós operatória e anteriores com envolvimento do ângulo incisal
probabilidade de formar fenda Classe V: faces lisas de dentes anteriores e
* incrementos horizontais que unem paredes V posteriores na região cervical V ou L/P
e L/P podem causar um tipo de estresse
durante a polimerização ➤ ​Passos Clínicos
- Ajuste Oclusal Demarcação dos contatos oclusais: a
↪ realizar na mesma sessão da restauração; delimitação prévia desses contatos é uma
utilizar papel carbono+pinça muller e pontas referência dos limites da cavidade, não sendo
diamantada F e FF abrasivas e complementa recomendada a sua presença na interface, sob
com pasta abrasiva em discos de feltro o risco de comprometer a longevidade da
- Acabamento e Polimento restauração
↪ após 24h Anestesia (se necessário = quando a cárie
↪ acabamento pode ser feito com: brocas vai de média a profunda)
multilaminadas, pontas diamantadas finas e Profilaxia
extra finas, lâmina de bisturi e discos de lixa - eliminação de resíduos e biofilme
de granulação média - pasta profilática NÃO oleosa ou pedra
* acabamento proximal: tiras de lixa, pomes+água
movimentos em “S” (evitar em “C”) e - escova ou taça de borracha
respeitar a sequência da granulação Seleção de cor - em anteriores é mais
↪ polimento: refere-se ao brilho final, pode ser criteriosa
realizado com pontas abrasivas (2 ou + - Vai ser realizado de forma que olhe para a
granulometrias), discos de óxido de alumínio cor por menos tempo possível e descansar a
extra fino e complementados com pastas visão no campo azul para trocar de cor (igual
abrasivas em disco de feltro quando vai escolher um perfume, que entre um
↪ promove maior lisura superficial, resistência e outro tem o café)
ao desgaste e ao manchamento - A escolha deve ser feita a luz natural e no
↪ promove a escultura geral, anatomia do campo limpo (o dente deve estar úmido porque
dente seco pode ter alteração da cor)
- Utilizamos a “Escala Vita” das cores A1 a
➤ ​Passos Clínicos - Classe II D4
- Acesso a lesão cariosa proximal: direto, - Matiz: nome da cor, ex: azul; é representada
através da ameia V ou L/P, através da oclusal pelas letras A, B, C e D
- Condicionamento ácido: proteger o dente - Croma: grau de saturação da cor, ex: azul
vizinho com matriz de poliéster e cunha de claro ou escuro; representado pelos números:
madeira 1, 2, 3, 3/2 e 4
Dentística I - Ingrid 11

- Valor/Brilho (apenas as cartelas atuais ↪ dentes idosos = mais escuros (+ croma) ex:
apresentam): avalia o grau de luminosidade, se A4
é mais claro ou mais escuro, tendo o cinza ↪ incisivos são mais claros e menos saturados
como intermediário; quanto mais claro, maior = alto valor
será o valor ↪ caninos são mais escuros e saturados = baixo
✓ Este tem a ver com esmalte valor
✓ Propriedade acromática *obs: sempre realizar o teste de confirmação
✓ Afetada pela transparência do esmalte de cor
✓ A dimensão mais importante para uso
odontológico SELEÇÃO DA RESINA
✓ O valor é definido pela estratificação - microhíbridas ou nanoparticuladas
✓ Mais idade, menor valor ISOLAMENTO ABSOLUTO
✓ Espessura é importante - comum: isola o sextante de trabalho com
✓ Opacidade → a luz é totalmente parada amarrias, stop ou grampo para estabilizar
pela barreira - modificado: um “furo” só para todo o
✓ Transparência → toda luz incidente é sextante e nas extremidades põe grampo
refletida PREPARO CAVITÁRIO
✓ Translucidez → apenas parte da luz é - Orientações gerais:
refletida ↪ ângulos diedros arredondados
✓ Dentina → opacidade (reflexão), ↪ menor extensão vestibular possível
fluorescência ↪ manter ponto de contato quando possível
✓ Esmalte → translucidez (refração), ↪ realizar separação do dente vizinho
opalescência ↪ acesso à lesão por palatina/lingual ou
✓ Só se utiliza uma dentina muito opaca proximal
quando o dente está muito escuro e se quer ter ↪ bisel no ângulo cavo superficial (só faz bisel
como se fosse um quadro branco para na vestibular de anteriores)
trabalhar com a cor no dente * melhor vedamento, retenção e longevidade
da restauração
* A (1, 2, 3, 3/2 e 4) = pigmento prevalente é o * favorece a estética e remove manchas
amarronzado * realizar com pontas diamantadas = 3195F,
* B (1, 2, 3 e 4) = pigmento prevalente é o 1111, 1190F na angulação de 45º em relação a
amarelo/alaranjado superfície externa do esmalte
* C (1, 2, 3 e 4) = pigmento prevalente é o * extensão = 0,5 a 3mm do limite de esmalte
acinzentado sadio
* D (1, 2, 3 e 4) = pigmento prevalente é o * aplicar resina de dentina sobre o bisel
avermelhado
↪ o esmalte é translúcido e a dentina opaca,
mas a pigmentação vai variar a depender da
região que se encontra, se tiver em quantidade
mais fina ou mais espessa; ex: região
cervical = fina camada de esmalte, maior
camada de dentina; ex: região incisal = só
esmalte; ↪ quanto + esmalte, - dentina = matiz
acinzentado (típico de esmalte) ↪ forma de contorno a menor possível,
↪ dentes jovens = mais claros (- croma) limitando-se a extensão da lesão
Dentística I - Ingrid 12

↪ acesso a cavidade = ponta diamantada - nível hidróxido de cálcio pa + cimento hidróxido de


esmalte cálcio + CIV + adesivo (com exposição
↪ remoção de tc. cariado = broca carbide/aço pulpar)
multilaminada - nível dentina SISTEMA ADESIVO
* tc. cariado endurecido = broca - seguir orientações do fabricante (geralmente
* tc. cariado amolecido = cureta 1 aplicação de 20seg+jato de ar a distância e
CONDICIONAMENTO ÁCIDO uma 2ª aplicação de 20seg+fotopolimerização)
- 30seg em esmalte e 15seg em dentina - usar microbrush ou pincel, evitar excessos
- dissolução dos prismas de esmalte para não empoçar a cavidade e nem dificultar a
- formação de micro retenções adesão da resina pela camada espessa de
- aumento da energia de superfície (maior adesivo
“espalhamento” do material na superfície do - observar o aspecto brilhantes nas paredes da
dente”) cavidade após a aplicação
- solubilização p/ remoção da smear layer INSERÇÃO DA RESINA
- desmineralização da dentina superficial e - utilizar espátulas de resina para inserir
exposição das fibras colágenas - utilizar pincel para alisar a superfície antes de
- manutenção da integridade e espaçamento polimerizar
das fibras pela água - evitar incrementos minúsculos, pois pode
LIMPEZA DE CAVIDADE causar bolhas
- remover resíduos do preparo, deixando limpo - incremento máximo de 2mm
e seco POLIMERIZAÇÃO
- realizada com produtos químicos: - geralmente 40seg cada incremento
clorexidina, tergensol, ácido fosfórico obs: varia de cada fabricante
(indicado para receber resina) ou ácido CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
poliacrílico (indicado para receber CIV) - contração de polimerização: característica da
- a cavidade deve ser seca de modo que as resina; contração > adesão = vai ter
paredes da dentina tenham brilho e umidade e deslocamento da restauração e futuramente
o esmalte branco-opaco fenda, descoloração, infiltração marginal,
- o ácido deve ser lavado com spray da tríplice hipersensibilidade pós operatória e até cárie
(ar+água ao mesmo tempo) pelo tempo igual secundária/recorrente
ou o dobro do condicionamento (30seg a *​ fator C​ = área aderida/área livre: quanto
1min) menor a quantidade de paredes aderidas, maior
- não se pode secar a dentina com jato de ar, a área livre. Ex: classe I: 1 área livre (oclusal)
pois quando faz condicionamento ácido, os e 5 livres que a resina vai estar aderida (V, L,
túbulos e fibras colágenas ficam expostas, e ao M, D e Pulpar), ou seja, fator C = 5 > péssimo.
jogar o ar elas são ressecadas e sofrem um Quanto menor o fator C​, menor a chance de
colapso (tipo “macarronada”) e o adesivo não contração = ​melhor​.
irá penetrar de forma ideal e a adesão e - técnica incremental oblíqua: reduz efeitos da
formação da camada híbrida serão deficientes contração de polimerização nas paredes do
- remoção de excesso de ácido com bolinha de preparo, da hipersensibilidade pós operatória e
algodão ou papel absorvente probabilidade de formar fenda
PROTEÇÃO DO CDP * incrementos horizontais que unem paredes V
- cavidades rasas e médias: apenas adesivo e L/P podem causar um tipo de estresse
- cavidades profundas: CIV + adesivo durante a polimerização
- muito profundas: cimento hidróxido de cálcio AJUSTE OCLUSAL
+ CIV + adesivo (sem exposição pulpar) ou - realizar na mesma sessão da restauração
Dentística I - Ingrid 13

- se necessário fazê-lo, utilizar pontas ↪ borracha ortodôntica 48 a 72h antes do


diamantadas da série F (ajudam a definir atendimento
escultura) ↪ cunha de madeira durante o atendimento
ACABAMENTO E POLIMENTO ↪ tira de matriz de aço
- após 24h ↪ recortador/afastador de margem gengival -
- acabamento pode ser feito com: brocas grampo 212
multilaminadas, pontas diamantadas finas e
extra finas, lâmina de bisturi e discos de lixa
de granulação média Selantes
* acabamento proximal: tiras de lixa, ➤ ​Selantes: são resinas fluidas, utilizadas em
movimentos em “S” (evitar em “C”) e dentes posteriores, devido a presença de sulcos
respeitar a sequência da granulação e fissuras, difícil escovação e maior acúmulos
- polimento: refere-se ao brilho final, pode ser de alimentos e suscetibilidade de lesão de cárie
realizado com pontas abrasivas (2 ou + - aplicação mais comum em crianças na fase
granulometrias), discos de óxido de alumínio de erupção
extra fino e complementados com pastas Aplicação: isola o dente que receberá o
abrasivas em disco de feltro selante, limpa (profilaxia), aplica e
- promove maior lisura superficial, resistência fotopolimeriza
ao desgaste e ao manchamento Duração: a aplicação fica de 6 meses a 1
TIPOS DE ACESSO meses, esse é o tempo que o antagonista leva
- vestibular: só quando a lesão de cárie for para se proteger da cárie
nesta região
- proximal (usar afastamento dental quando
necessário)

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