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ESTUDO DE CASO CLÍNICO – FÁRMACOS ANTIBACTERIANOS

Aluno:________________________________________________________________________

01) U.V.S, 38 anos, sexo masculino, motorista, foi admitido no HUAV com queimação em ‘garganta’, e 02 ‘bolhas’ em
palato duro há 60 dias. Após 02 dias evoluiu com febre e úlcera em linha média do palato duro estendendo-se pela úvula.
Nega comorbidades e trauma local prévio. Interrompeu o tabaco há cinco meses, após 24 anos de tabagismo. Durante
investigação, uma das biópsias revelou estruturas compatíveis com Actinomyces sp., com pesquisa de fungos negativa e
inflamação crônica supurativa em mucosa escamosa com extensa necrose e exsudato fibrino-neutrocitário. Rx de tórax e
exames laboratoriais normais, sorologias para sífilis, HIV e leishmaniose negativos. Foi prescrito clindamicina e
levofloxacino. Evolui com estabilização da lesão do palato e gengiva anterior com exposição óssea, edema em região malar
direita e labial superior (prescrito prednisona), halitose, candidíase oral (prescrito nistatina) e polipose nasal na TC de face.
Segue no 30º dia de internação acompanhado pela odontologia e otorrinolaringologia. Actinomyces sp. são patológicos
quando há ruptura da barreira mucosa, na qual a microbiota age destruindo o tecido aeróbico vascularizado, criando um
meio anaeróbio propício. Fatores de risco dos casos de actinomicose de palato duro descritos são uso de cocaína, leucemia
linfocítica crônica, diabetes mellitus, uso de corticoesteróides, porém, há casos de paciente sem morbidades. O diagnóstico é
clínico e bacteriológico e/ou histológico. O tratamento de escolha, em infecções graves, é amoxicilina venosa ou penicilina
G cristalina e clindamicina. Doxiciclina e levofloxacino são drogas alternativas. Pelo comprometimento ósseo, optou-se por
clindamicina e levofloxacino. Descreva o mecanismo de ação dos medicamentos relatados no caso clínico.

02) Paciente do gênero masculino, 23 anos, procurou o serviço de Periodontia da Universidade Federal de Juiz de Fora
em razão do descontentamento com seu sorriso, no qual ele percebia "uma grande quantidade de gengiva aparente e os
dentes muito pequenos proporcionalmente". Fez-se o teste do sorriso máximo, solicitando-se que o paciente repetisse por
várias vezes a vogal “i” (em português, em inglês “e”) para percepção do sorriso máximo. Após análise clínica e avaliação
radiográfica, apresentou-se o plano de tratamento sugerido – retalho de espessura parcial com osteotomia/osteoplastia e
reposição apical do retalho (gengiva espessa e osso próximo também com congruências vestibulares), que foi prontamente
aprovado por meio de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Prescreveu-se medicação pré-operatória no intuito
de minimizar os inconvenientes cirúrgicos, a qual deveria iniciar 1 hora antes da cirurgia, após alimentação normal, seguida
no pós-cirúrgico. A medicação foi constituída de antibiótico de primeira escolha – Amoxicilina 500 mg, anti-inflamatório
corticoesteroide – Dexametasona 4 mg ao dia por 3 dias (3 comprimidos), e analgésico – dipirona 500 mg a cada 8 horas (9
comprimidos), em caso de dor, por no máximo 3 dias. O procedimento cirúrgico foi executado em consulta posterior, após
anestesia troncular dos dois nervos infraorbitários direito e esquerdo e anestesia infiltrativa periférica na margem gengival
palatina e vestibular. Utilizou-se, para tal manobra, lidocaína a 2% com vasoconstritor adrenérgico na diluição de
1/100.000. Descreva o mecanismo de ação dos medicamentos relatados no caso clínico e a posologia da amoxicilina.

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