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Sumário

1: Discípulo ..............................................................................

2: A Bíblia .................................................................................

3: Deus e a Trindade ................................................................

4: Homem, a criação, queda e futuro .....................................

5: Jesus .......................................................................................

6: Espírito Santo e os Dons.......................................................

7: Conversão e Batismo ...........................................................

8: A nova vida com Cristo e Membro do corpo.....................

9: Igreja Batista Renascer........................................................

10 – Titulos Eclesiásticos ...........................................................

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1: Discípulo

Segundo o dicionário, “discípulo” é quem estuda, aluno; Aprendiz, aluno receptivo a


ensinamentos.
De acordo com o dicionário de palavras bíblicas, a palavra “discípulo” vem do grego
μαθητης - mathetes, que significa literalmente aprendiz. Denota aquele que aprende algo de
alguém.
Já no hebraico, a palavra para “discípulo” é ‫ דימלת‬- talmid, que significa aluno. Denota
aquele que senta para aprender.
Portanto, vemos que o significado bíblico da palavra “discípulo” é ser um aprendiz, um
aluno que está sempre disposto a aprender e a seguir os ensinos de seu mestre.
A palavra também se refere aos 12 homens os quais Jesus chamou para estarem com Ele.
Outras vezes, se refere à multidão que O seguia e ouvia Suas palavras.
Nem sempre os discípulos aceitavam as exigências e compromissos implícitos em seguir a
Jesus.

Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com
ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão
Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. Jo 6:66-68

O discipulado é o início do ministério de todos os cristãos, é semelhante a faculdade que


prepara os alunos para as suas futuras profissões. Jesus foi extremamente cuidadoso em ensinar
pessoalmente os 12 discípulos e prepará-los para anunciar tudo o que aprenderam, o sucesso
que Jesus obteve em seus ensinamentos estão perpetuados nas páginas do livro sagrado, escrito
por alguns que foram os seus discípulos.
Ele estipulou 4 condições para sermos considerados discípulos Dele. Às vezes, até
adiciona que quem não cumprir essas exigências “Não pode ser meu discípulo”.

Vamos estudar cuidadosamente estas 4 condições:

1. Um discípulo verdadeiro coloca e ama a Jesus em primeiro lugar; (Lucas 9.23; 14.26-27 e
33.)
Você ama a Cristo mais do que a si mesmo? Mais do que à sua família? Mais do que o seu
conforto? Mais do que as suas posses?
2. Um discípulo verdadeiro ama a Palavra de Deus (João 8.31-32). Você está permanecendo
na Palavra? Você estuda diariamente ou só aos domingos? Existe alguma área de sua vida em
que você ainda não esteja livre? Já buscou resposta na Palavra de Deus?
3. Um discípulo verdadeiro ama aos outros irmãos (João 13.34-35). Como o mundo pode
saber que pertencemos a Jesus? Ao testemunharmos, o que é mais importante: aquilo que
falamos ou o que fazemos?
4. Um discípulo verdadeiro ama as almas perdidas (João 15.8) Um discípulo formado nos
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padrões bíblicos compre à risca os ensinamentos do mestre e cumpre a missão que foi imposta
pelo Senhor momentos antes de sua ascensão aos céus.

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do


Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém
Mateus 28:19-20

A ordenança de Jesus é que todos nós venhamos cumprir o "IDE" e pregai a toda a
criatura em todas as nações, mas como vou pregar algo que ainda não aprendi? Assim como os
discípulos passaram anos aprendendo com Jesus para depois anunciar os ensinamentos do
mestre, é necessário sermos discipulados para também anunciar as boas novas.

2: A Bíblia

As Escrituras são Inspiradas

A Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada por Deus, a palavra escrita que manifesta a
revelação do plano de Deus para o homem, regra infalível de fé e de conduta e superior à
consciência e ao raciocínio humano.
II Tm 3.16-17- Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja
perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.
O termo Bíblia tem origem no grego "Biblos" e somente foi usado a partir do ano 200 d.C.
pelos cristãos. É um livro singular, inspirado por Deus. Diversos Escribas, Sacerdotes, Reis,
Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500
anos. Foram mais de 40 pessoas e, notadamente, vê-se a mão de Deus na sua unidade. Estes
textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como:
Hebraico, Aramaico e grego; até chegar a nós.
Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais.
É, certamente, uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e
nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em
hebraico do segundo século a.C., descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno
papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século d.C.

Cânon do Velho testamento:

A palavra “Cânon” tem sua origem na palavra Grega kanwn (kanon), que significava
originalmente “cana de medir”. Era um padrão, uma unidade de medida. Assim, “Cânon”,
aplicado às Escrituras, significa o “padrão” ou o “critério” para que alguém possa julgar se um
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ensino é de Deus ou não. Os livros canônicos, por terem sido transmitidos pelo próprio Deus, são
a autoridade máxima e o padrão, em termos de fé e prática, para os cristãos. Em termos
práticos, as Escrituras Sagradas servem como uma norma referencial para julgarmos se um
ensinamento ou conhecimento espiritual é de Deus ou não. Se um ensinamento sobre a pessoa
de Deus ou sobre o relacionamento entre Deus e os homens está de acordo com o que está
escrito nos livros canônicos, é correto e proveniente de Deus. Senão, é proveniente da
especulação do próprio homem ou até do maligno, sendo, portanto, errôneo e desprezível.

Livros Apócrifos:

A palavra apócrifo significa “oculto” ou escondido, esse nome, no sentido religioso, é


dado aos livros não canônicos.
-Tobias,Judite,Sabedoria,eclesiástico,Baruque,Macabeus,Evangelho de Tomé,Barnabe,Atos de
santo André,Apocalipse de Pedro entre outros.

Septuaginta:

É a versão mais antiga do velho testamento, significa a versão dos setenta e foi traduzida
do Hebraico para o Grego.
Segundo o historiador Flavio Josefo, foram escolhidos 72 eruditos judeus, sendo 6 de
cada tribo de Israel e que fizeram a tradução em 72 dias no ano de 270 a.c.

Divisão em Capítulos:

A Bíblia, em sua forma original, é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para
facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 d.C., a
dividiu em capítulos.

Divisão em Versículos:

Até o ano de 1551 d.C., não existia a divisão denominada versículo. Neste ano, o Sr.
Robert Stephanus chegou à conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em
versículos. Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e
caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.
O povo de língua portuguesa só começou a ter acesso à Bíblia de uma forma mais
econômica a partir do ano de 1748 d.C., quando foi impressa a primeira Bíblia em português,
uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina”. É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173
versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50
horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas
orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.
Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a 50% das
línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foram comercializados no planeta milhões
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de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram
comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total
diário de aproximadamente 72 mil exemplares!
Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português:
Revista Corrigida; Revista Atualizada; Contemporânea; Nova Tradução na Linguagem de Hoje,
Viva, Jerusalém, NVI - Nova Versão Internacional;

O segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo


Congresso. Nestes séculos a Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os
principais:

Pedra
Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 a.C.

Couro
O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura.
Papiro
O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas.

Velino ou Pergaminho
Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho
era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino,
largamente usado a centenas de anos antes de Cristo.
Papel
Forma amplamente utilizada hoje.

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3: Deus e a Trindade

Deus é o conjunto de atributos exclusivos dEle que fazem Ele ser quem Ele é, essa é a
forma mais simples de tentar descrevê-lo.

A Divindade Eterna
Cremos que só há um Deus vivo e verdadeiro: criador do céu e da Terra e tudo o que
neles há; o Alfa e o Ômega; que sempre foi, é, e será pelos tempos sem fim, amém; que Ele é
infinitamente santo, poderoso, terno, amoroso e glorioso; digno de todo amor possível e honra e
obediência, majestade, domínio e poder, assim agora e para sempre. Cremos na Trindade Divina
constituída pelo Pai, Filho e Espírito Santo, e que a unidade da Divindade se constitui em
consonância com toda a perfeição divina, executando funções distintas, mas harmoniosas, no
grande trabalho da redenção: Ap 21.6 – Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o
Ômega, o Princípio e o Fim.

O Pai – Cuja glória é tão inexcedivelmente brilhante que o homem mortal não pode contemplar
Sua face e ainda viver, mas, cujo coração foi tão transbordante de amor e piedade pelos seus
filhos perdidos e vítimas do pecado que Ele, voluntariamente, deu Seu Filho Unigênito, para
redimi-los e reconciliá-los Consigo mesmo.

O Filho – Co-existente e Co-eterno com o Pai que, concebido pelo Espírito Santo e nascido da
Virgem Maria, assumiu a forma de homem, suportou nossos pecados, e levou nossas tristezas e,
pelo derramamento de Seu precioso sangue sobre a cruz do calvário, adquiriu a redenção para
todos os que nEle creiam; então, quebrando os grilhões da morte e do inferno levantou-Se da
sepultura e subiu às alturas levando cativo o cativeiro, para que, como o grande Mediador entre
Deus e o homem, pudesse estar à direita do Pai intercedendo por aqueles por quem entregou a
Sua vida.

O Espírito Santo – A terceira Pessoa da Divindade, o Espírito do Pai derramado, Onipotente,


Onipresente, realizando uma missão importante sobre a terra, convencendo do pecado, da
justiça e do juízo, levando pecadores ao Salvador, rechaçando, rogando, buscando, confortando,
guiando, vivificando, glorificando, batizando e revestindo do poder do alto, preparando-os para o
grande dia do aparecimento do Senhor.
Atos 2:1-4- Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, de repente, veio do céu um som, como de um
vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram distribuídas,
línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito
Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.

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Em Deus encontramos as qualidades que existe somente nEle como tais:

-Onisciência
-Onipresença
-Onipotência
-Santidade
-Misericórdia
-Justiça
-Bondade
-Amor
-Eternidade

Poderíamos passar horas descrevendo as suas qualidade, qualidades essas que são
exclusivas dEle, tornando-o esse ser sagrado, supremo e inigualável.
Quando falamos sobre a Trindade estamos declarando que Deus se manifesta na Pessoa
do Pai, na Pessoa do Filho e na Pessoa do Espírito Santo. Em Deus se manifesta a Trindade na
Pessoa de Deus Pai, de Deus Filho e Deus Espírito Santo, porém não significa que há três Deuses,
ou seja, Deus é um só que se manifesta nas três pessoas.

O Pai é eterno
O Filho é eterno
O Espírito Santo é eterno

Todas as três pessoas são apenas um único Deus que se manifesta de eternidade em
eternidade, veja nos exemplos abaixo:
Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora,
para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente,
Gênesis 3:22

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então
disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8

Pai: O Criador
Filho: O Salvador
Espírito Santo: O Consolador.

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4: Homem, criação, queda e futuro

O homem: Origem, queda, redenção e futuro

Quem somos? De onde viemos e para onde vamos? Fomos criados ou evoluímos de outra
espécie? Porque o homem é tão diferente dos outros seres vivos? Essas e outras perguntas são
comuns e todos nós, consciente ou inconscientemente, talvez já nos fizemos em algum
momento da vida. Veremos abaixo o que a Bíblia, a Palavra de Deus, diz sobre isto.

A origem do homem

Ao contrário do que diz a teoria da evolução, o homem é um ser criado. Em Gênesis 2:7,
diz claramente que Deus criou o homem e usou o pó da terra como matéria-prima para esta
criação tão especial. Após fazer o homem do pó da terra, Deus assoprou em suas narinas e lhe
deu o fôlego da vida.
Segundo Gênesis 1:24 a 31, o homem foi criado à semelhança de Deus e foi lhe dado o
governo sobre todos os animais, plantas e toda a terra.

A queda do homem

O propósito de Deus era que o homem fosse santo, assim como Deus é santo, mas o
homem pecou e deste pecado resultou a corrupção da humanidade e, consequentemente, a
morte. Somos, então, criados por Deus, mas afastados de Deus devido ao pecado.
Com o pecado e a queda, o homem tornou-se:

 Separado de Deus (Isaias 59.2)


 Um ser de natureza corruptível (Romanos 1.23-24)
 Escravo do pecado (João 8.34)
 Condenado a morte (Romanos 6.23)
 Dependente do seu esforço e trabalho para a sobrevivência. A terra foi amaldiçoada e perdeu
seu vigor e produtividade por causa do pecado do homem. (Genesis 3.17.19)

A consequência que o pecado trouxe para a humanidade é algo que jamais seremos
capazes de descrever a sua proporção, o pecado transformou o homem que era à semelhança de
Deus em um ser condenável. Paulo descreve sobre a realidade em que o Homem se tornou em
Romanos 1:21-32.
O homem foi criado à imagem de Deus, diante de quem Ele andava em santidade pureza,
que por voluntária desobediência e transgressão, caiu da pureza e da inocência do Éden às
profundezas do pecado e iniquidade. Pecadores por escolha, caracterizados pela iniquidade e
inteiramente desprovidos por natureza, daquela santidade exigida pela lei de Deus,
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decididamente inclinados ao mal, culpados e sem justificativa, justamente merecendo a
condenação de um Deus justo e Santo.

A Salvação pela Graça

Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente pela graça, que não temos justiça
alguma ou bondade em nós mesmos, por onde procurar o divino amparo, havendo que
lançarmo-nos, portanto, à inabalável misericórdia e amor daquele que nos comprou e nos lavou
no seu próprio sangue, clamando os méritos e a justiça de Cristo o Salvador, firmados na sua
palavra e aceitando o livre dom de seu amor e perdão. Pela graça sois salvos. Ef 2.8

Arrependimento e Aceitação

Cremos que, pelo sincero arrependimento, verdadeira tristeza pelo pecado, e verdadeira
aceitação do coração para com o Senhor Jesus Cristo, aqueles que O invocam podem ser
justificados pela fé, através do seu precioso sangue e que, em vez da condenação, podem obter a
mais bendita paz, segurança e amparo com Deus; que, com braços abertos de perdão e
misericórdia o Salvador espera para receber, em contrição não fingida e súplica por misericórdia
todo arrependido que queira abrir a porta do seu coração e aceitá-lo como Senhor e Rei.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda injustiça. I Jo 1.9
E o que vem a mim, de maneira nenhuma eu o lançarei fora. Jo 6.37.

A redenção do homem

Como vimos acima, o pecado trouxe um grande prejuízo para o homem, mas Deus, em
sua misericórdia, decidiu resgatar o homem e livrá-lo da condenação do pecado. Para isto,
enviou seu único filho, Jesus Cristo, para morrer em uma cruz e pegar o preço dos nossos
pecados. A morte de Jesus foi substituta, isto é, nós somos pecadores e Ele justo, então, quando
ele vai para a cruz há uma troca: Ele sendo justo, toma a nossa natureza pecaminosa e a leva
para a cruz e, ao mesmo tempo, nos oferece a sua natureza justa e santa para que perante Deus
fossemos justificados de nossos pecados.
Cremos que Cristo morreu por nós – o Justo pelo injusto – espontaneamente, e por
eleição do Pai, tomando o lugar de pecadores, levando seus pecados, recebendo sua
condenação, morrendo sua morte, pagando inteiramente suas faltas, e assinando, com o sangue
de sua vida, o perdão de todos aqueles que haveriam de NEle crer; que, simplesmente pela fé a
aceitação da expiação adquirida no Monte do Calvário, o mais vil pecador pode ser limpo de suas
iniquidades e tornado mais branco do que a neve.
Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que
nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Is 53.5.

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Justificação: Um culpado que é inocentado. Em Romanos 3.21, lemos: “Mas, agora, se
manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas”. Paulo nos
mostra como Deus se revelou para alcançar os gentios e judeus. Os gentios estavam debaixo da
ira de Deus, porque falharam em conhecê-lo. Os judeus também estavam debaixo da ira divina,
por não conseguirem guardar a Palavra do Senhor.
Expiação: significa que Deus dá o perdão dos pecados àqueles que se arrependem deles e se
reconcilia com o pecador. Mas não para por aí: Essa reconciliação requer o sacrifício de alguém
em substituição ao pecador arrependido. Lembre-se de que a pena estabelecida por Deus ao
pecador lá no jardim do Éden foi a morte. (Gn 2. 17) Essa morte é muito mais do que a morte
física, é a total separação da presença de Deus.
O pecador merece o justo castigo por ter ofendido a Deus com o pecado, mas o amor de
Deus é tão grande que abençoou o ser humano com uma forma de ter o seu pecado perdoado
sem ter de morrer.
No Antigo Testamento, os substitutos que davam a vida no lugar dos pecadores
arrependidos eram os animais. Eles eram sacrificados no lugar do pecador arrependido. Morriam
em seu lugar. Dessa forma Deus se satisfazia e perdoava o pecador. O sacrifício era aceito por
Deus.
A partir de Jesus a coisa muda um pouco. Jesus Cristo é chamado na Bíblia de “Cordeiro
de Deus”. Ele é o nosso substituto. Jesus fez expiação pelos nossos pecados. Ou seja, Ele, um
inocente, deu a sua vida, o seu sangue no lugar do nosso, para nos reconciliar com Deus, para
que Deus perdoasse os nossos pecados. Através desse sacrifício, Jesus nos reconciliou
plenamente com Deus.

A Segunda Vinda de Cristo


Cremos que a segunda vinda de Cristo é pessoal e iminente; que ele descerá do céu nas
nuvens de glória com voz de arcanjo e com a trombeta de Deus. E que, nesta hora, a qual
ninguém sabe antecipadamente, os mortos em Cristo se levantarão, e os remidos que estiverem
vivos serão levados acima, junto com eles, nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares, para
estarem sempre com o Senhor. E, vendo nós também, que mil anos são como um dia para o
Senhor, e que ninguém sabe a hora do seu aparecimento, o qual cremos estar iminente, cada dia
deve ser vivido como se Ele fosse esperado aparecer antes de findar o dia. Todavia, em
obediência à sua ordem categórica “trabalhai até que eu venha”, a obra de propagação do
Evangelho, o envio de missionários e as obrigações gerais para a edificação da igreja devem ser
promovidos tão ampla e diligentemente como se nem a nossa geração nem a vindoura fossem
viver em carne para que pudesse ver aquele glorioso dia.
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos
ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. I Ts 4.16,17

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Porém, daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas
unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mt
24.36,42,44

O Juízo Final

Cremos que os mortos, tanto humildes como poderosos, serão ressuscitados e estarão
como os vivos perante o trono de julgamento de Deus; e que, aí, uma solene e terrível separação
se dará, em que os maus serão condenados à punição eterna e os justos à vida eterna; e que
esse julgamento estabelecerá para sempre o estado final dos homens, no céu ou no inferno, em
princípios de justiça, conforme é manifesto na Sua santa Palavra.
Porque todos deverão comparecer ante o tribunal de Cristo para que cada um receba
segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. II Co 5.10

O Céu

Cremos que o céu é a habitação indescritivelmente gloriosa do Deus vivo; e que para lá
foi o Senhor a fim de preparar um lugar para seus filhos; cujo construtor e realizador é Deus, os
crentes mais fervorosos, que lavaram suas vestiduras no sangue do Cordeiro e venceram pela
espada do seu testemunho, serão levados; que o Senhor Jesus Cristo os apresentará ao Pai, sem
manchas ou tristezas; e que lá, em alegria indizível eles contemplarão, para sempre, sua face
maravilhosa, num reino eterno onde não há trevas, nem necessidade de luz, nem tristeza, nem
lágrimas, nem dor, nem morte, mas hostes de anjos servidores dedilham suas harpas, cantam os
louvores do nosso Rei e, reverenciando-O perante o trono, proclamam: “Santo, Santo, Santo”.
Mas, como está escrito: as coisas que os olhos não viram e os ouvidos não ouviram, e não
subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. I Co 2.9
E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o
Senhor os alumia; e reinarão para todo o sempre. Ap 22.4
E Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem
clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. Ap 21.4
Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e
aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com sua sombra. Nunca mais terão fome,
nunca mais terão sede; nem sol nem ardor algum cairão sobre eles. Porque o Cordeiro que está
no meio do trono os apascentará; e ele servirá de guia para as fontes das águas de vida; e Deus
limpará de seus olhos toda a lágrima. Ap 7.15-17

O Inferno

Cremos que o inferno é um lugar de trevas exteriores e da mais profunda tristeza, onde o
verme não morre e o fogo não se apaga; um lugar preparado para o Diabo e seus anjos, onde
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haverá choro, pranto e ranger de dentes, lugar de amargura e eterno arrependimento por parte
daqueles que rejeitaram a misericórdia, o amor e a ternura do Salvador crucificado, escolhendo a
morte em vez da vida; e que ali, em um lago que queima com fogo e enxofre serão lançados os
descrentes, os abomináveis, os criminosos, os feiticeiros, os idólatras, os mentirosos, e os que
rejeitaram e desprezaram o amor e o sacrifício de um Redentor banhado em sangue, deixando
atrás a cruz para sua perdição, apesar de toda instância e advertência do Espírito Santo.
Mandará o Filho do Homem e seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa
escândalo, e os que cometem iniqüidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e
ranger de dentes. Mt 13.41-42.
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o
falso profeta; de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. E aquele que não foi
achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Ap 20.10,15

5: JESUS

A expressão Yeshua Hamashia é uma expressão em aramaico que significa Jesus Cristo, o
Messias.
No antigo testamento, o Messias (salvador) era alguém muito aguardado pelos judeus
como o futuro salvador, Moisés escreveu sobre ele:
O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;
Deuteronômio 18:15

O povo Hebreu ansiava pela vinda de seu Salvador, esperava com certeza um libertador
semelhante a Moisés, alguém que de repente os libertaria da opressão do império romano que
os afligia.
Isaias profetizou que viria de Davi, o Salvador, os hebreus, então, imaginavam um
salvador que, semelhante a Moisés, os libertariam da escravidão usando a espada, pois era assim
que Davi lutava pelo seu Povo, isso explica por que os judeus não o receberam como o enviado
de Deus.
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus
ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz.
Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu
reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do
Senhor dos Exércitos fará isto. Isaías 9:6,7
A Eternidade e santidade de Jesus é descrita por Isaías na visão do trono quando o
profeta ouve o próprio Deus dizer:

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então
disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8

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Perceba que a palavra “nós” está no plural, ou seja, essa fala era uma conversa entre a
santíssima trindade, então, percebemos que aquele homem que foi gerado pelo Espírito Santo e
tomou a forma humana se tratava da encarnação do próprio filho que viria a ser o cordeiro do
sacrifício, aquele que seria alvo da ira divina, satisfazendo a justiça de Deus e se tornando agora
o salvador da humanidade.
Jesus não é apenas um personagem histórico importante. Também não é alguém para ser
lembrado apenas em datas comemorativas, como seu nascimento e sua morte. Jesus é o nome
que dividiu a história em antes e depois Dele.
Jesus é o filho de Deus que se fez homem e morreu na cruz do calvário para nos dar
a oportunidade de alcançarmos a salvação de nossas almas. A morte de Jesus foi um gesto de
amor e misericórdia e, por mais que o homem tente, não vai conseguir entender a dimensão
deste amor.
Com base na Bíblia, podemos afirmar que Jesus é:
O salvador da sua alma. Basta você crer e aceitá-lo como seu Senhor e salvador.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

Aquele que pode te libertar dos vícios e curar doenças do corpo e da alma. Pode te
abençoar e transformar completamente sua vida e a vida de toda sua família.

Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Mateus 11:28

Mas também é aquele que tem o poder de lançar no inferno todos aqueles que
recusarem a crer.

Digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais podem
fazer. Mas eu vos mostrarei a quem é que deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem
poder para lançar no inferno; sim, digo, a esse temei. Lucas 12.5

Após a sua ascensão Jesus agora volta a seu estado original de Deus, se assenta ao trono
a direita do Pai e se torna agora o ÚNICO caminho, não há mais salvação pelas obras e nem pela
LEI, não há intercessores e muito menos alguém capaz de se salvar que não seja através de Jesus
e sua GRAÇA (o favor imerecido) a nosso favor. ALELUIA.

6: Espírito Santo e os Dons:

No cristianismo, o Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade - juntamente


com Deus Pai e Deus Filho - é o Deus onipotente . Ele é visto como sendo uma das pessoas
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do Deus Trino, que revelou seu Santo Nome ao seu povo em Israel, enviou seu Filho Eternamente
Gerado Jesus para salvá-los da fúria divina e enviou o Espírito Santo para santificar e dar vida à
sua Igreja . O Deus Trino se manifesta como três "pessoas" de uma única substância divina
chamada Deus9 .
Há muitos conceitos errôneos sobre a identidade do Espírito Santo. Alguns veem o
Espírito Santo como uma força mística. Outros entendem o Espírito Santo como sendo um poder
impessoal que Deus disponibiliza aos seguidores de Cristo. O que diz a Bíblia a respeito da
identidade do Espírito Santo? Colocando de forma simples – a Bíblia diz que o Espírito Santo é
Deus. A Bíblia também nos diz que o Espírito Santo é uma Pessoa, um Ser com mente, emoções e
uma vontade.
O fato de o Espírito Santo ser Deus é claramente visto em muitas Escrituras, incluindo
Atos 5:3-4. Neste verso, Pedro confronta Ananias pelo motivo de ele ter mentido para o Espírito
Santo, e a ele diz “não mentiste aos homens, mas a Deus”. É uma declaração clara de que mentir
ao Espírito Santo é mentir a Deus. Podemos também saber que o Espírito Santo é Deus porque
Ele possui os atributos ou características de Deus. Por exemplo, a onipresença do Espírito Santo é
vista em Salmos 139:7-8: “Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se
subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também.” Em I
Coríntios 2:10, vemos a característica de onisciência do Espírito Santo: “Mas Deus no-las revelou
pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está?
Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.” Podemos saber que o
Espírito Santo é mesmo uma Pessoa porque Ele possui uma mente, emoções e vontade. O
Espírito Santo pensa e sabe (I Coríntios 2:10). O Espírito Santo pode se entristecer (Efésios 4:30).
O Espírito intercede por nós (Romanos 8:26-27). O Espírito Santo toma decisões de acordo com
Sua vontade (I Coríntios 12:7-11). O Espírito Santo é Deus, a terceira “Pessoa” da Trindade. Como
Deus, o Espírito Santo pode verdadeiramente agir como o Confortador e Consolador que Jesus
prometeu que ele seria (João 14:16,26; 15:26).
Em atos 2, o evangelista Lucas descreve que, durante a festa judaica, chamada
Pentecostes, quando Judeus de todas as etnias migravam para Jerusalém para celebração da
festa anual, aconteceu que como um vento, o Espírito Santo desceu sobre aproximadamente 120
pessoas que passaram a falar línguas estranhas, que evidenciava o poder sobrenatural sobre
aqueles homens.

O Batismo no Espírito Santo

Cremos que o batismo no Espírito Santo é o recebimento do prometido Consolador, em


poderosa e gloriosa plenitude, a fim de revestir o crente com poder do alto; para glorificar e
exaltar o Senhor Jesus; para dar uma palavra inspirada em testemunho dEle; para promover o
espírito de oração, santificação e sobriedade para capacitar o indivíduo e a igreja a ganhar almas
de maneira eficiente, prática, alegre, cheia do Espírito; e que, sendo esta ainda a dispensação do
Espírito Santo, tem o crente todo direito de esperar o seu recebimento da mesma maneira pela
15
qual o receberam judeus e gentios igualmente, nos dias bíblicos, conforme se encontra
registrado na Palavra, de modo que possa ser dito de nós o que foi com respeito à casa de
Cornélio; o Espírito Santo caiu sobre eles, no princípio, assim como em nós agora.
Porque, na verdade, João batizou com água. Mas vós sereis batizados com o Espírito
Santo… Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
At 1.5,8.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o
Espírito lhes concedia que falassem. At 2.4
E, impondo-lhes as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e
profetizavam. At 19.6.
Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? I Co
3.16

Os Dons e Frutos do Espírito

Cremos que o Espírito Santo tem os seguintes dons a serem concedidos à Igreja crente e
fiel ao Senhor Jesus Cristo: a palavra de sabedoria, palavra de conhecimento fé, operação de
maravilhas, dons de curar, profecia, discernimento, línguas, interpretação que, conforme o grau
de graça e fé de quem os recebe, são repartidos a cada um diversamente, segundo a vontade do
Espírito; que eles são dignos de serem mui avidamente desejados e buscados, na ordem e
proporção em que mais sejam edificantes e benéficos à Igreja; e que o fruto do Espírito: amor,
alegria, paz, longanimidade, mansidão, bondade, benignidade, fé, temperança, deve ser
manifesto, cultivado e cuidadosamente guardado como adorno resultante de uma vida cheia do
Espírito e evidência constante, eloqüente e irrefutável disso.
Acerca dos dons espirituais não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Portanto, procurai
com zelo os melhores dons. I Co 12.1,31.
Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para
edificação da igreja. I Co 14.12.
Deu modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia,
seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação
ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o
que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. Rm 12.6-8

Dons de línguas: O evento narrado por Lucas, em atos 2, deixa claro que as línguas que foram
repartidas entre os cristãos reunidos eram idiomas, pois os judeus de outras etnias podiam
entendê-las. Nos dias atuais, os cristãos tradicionais defendem a tese que o dom de línguas
cessou, pois as línguas faladas eram idiomas, já a linha renovada dos cristãos defendem que esse
dom não cessou, vamos ver algumas passagens bíblicas sobre esse dom:

16
Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o
entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios 14:2

Os cristãos renovados se baseiam nesse versículo de Paulo aos coríntios para defender o
dom que não cessou e não se trata de outro idioma terrestre, já que Paulo diz que homens não
entendem e em espírito fala mistérios.
O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a
igreja.

E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que
profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a
igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:4,5

Em 1 Coríntios 12, Paulo lista diversos dons que são dados pelo Espírito Santo conforme a
necessidade e a vontade do Dele, lembrando que o Dom sempre será para o crescimento e
edificação do corpo de Cristo, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo, vejamos alguns.

- Fé
-Cura
-Operação de maravilhas
-Profecia
-Discernir espírito
-Variedade de língua
-Interpretação de línguas entre outros.

Nos dias atuais, os cristãos evidenciam a presença do Espírito Santo na vida de um crente
através dos dons e isso é um erro, pois os dons são apenas manifestações. O que realmente
evidencia a presença do Espírito Santo são os FRUTOS narrados em Galatas 5, vejamos:

1. Amor:
Na língua grega "amor" (ágape) é uma palavra distinta usada para descrever a natureza do amor
de Deus
O amor expressa o conteúdo total da fé cristã. O amor é a essência do caráter divino: Deus é
amor (1 Jo 4.8).

2. Alegria:
A alegria (no grego "charis") é o gozo da graça, é um bem-estar espiritual, resultado de uma
correta relação com Deus.

3. Paz:
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Paz (Shalom, no hebraico – Jz 6.24) inclui tudo quanto Deus tem dado em todas as áreas da vida.
A paz é uma dádiva de Deus

4. Longanimidade:
Longanimidade ("makrothumia", no grego) significa literalmente "fôlego comprido" ou "lento à
ira". É a paciência para suportar injúrias de outras pessoas. E um atributo de Deus, que tolera
pacientemente todas as fraquezas humanas, não se deixando tomar por explosões de ira ou
furor

5. Benignidade:
Benignidade (no grego, "chrestotes") significa uma disposição gentil e graciosa para com os
outros. Também significa "excelência de caráter" e "honestidade".

6. Bondade:
Bondade (no grego, "agathosune") significa aquilo que é bom e útil. É a qualidade de
generosidade e de ação gentil para com outras pessoas. "Uma pessoa é bondosa quando se
dispõe a ajudar àqueles que estão em necessidade.

7. Fé:

Fé (no grego, "pistis") pode significar tanto "confiança" quanto "fidelidade". Para Paulo, "fé"
significa o recebimento da mensagem da salvação e a conduta baseada no Evangelho .O cristão
vive pela fé, e de fé em fé (Hb 11.1-6).

8. Mansidão:

Mansidão (no grego, "prautes") possui três significados principais: submissão a Deus (Mt 5.5;
11.29); dócil ou não soberbo (Tg 1.21); consideração (1 Co 4.21; 2 Co 10.1; Ef 4.2). O termo era
aplicado também para coisas, palavras, remédios, ações e sentimentos que acalmam e suavizam.
A mansidão é o resultado da verdadeira humildade, que reconhece o valor do outro e se recusa a
se considerar superior. É a virtude daqueles que herdarão a terra (Mt 5.5). Jesus Cristo é o
modelo perfeito de mansidão.

9. Domínio Próprio:
Domínio próprio (no grego, "egkrateia") significa "autocontrole", o domínio dos próprios desejos
e apetites. É o senhorio sobre a língua, os pensamentos, os apetites e as paixões sexuais (Pv
16.32; 1 Co 7.9; 9.25).

18
7: Conversão e Batismo

A conversão é um giro de 180 graus na vida de uma pessoa. É virar completamente a vida
de alguém do pecado para Cristo e para a salvação. Da adoração de ídolos para a adoração de
Deus. Da auto justificação para a justificação de Cristo. Do governo do ego para o governo de
Deus. A conversão é o que acontece quando Deus desperta aqueles que estão espiritualmente
mortos e os capacita a se arrependerem de seus pecados e a terem fé em Cristo.

 Quando Jesus nos chama para nos arrependermos e crermos, Ele está nos chamando à
conversão. É uma mudança radical naquilo que cremos e fazemos (Mc 1.15).
 Quando Jesus nos chama para tomarmos a nossa cruz e o seguirmos, Ele está nos
chamando à conversão (Lc 9.23).
 Para que nos arrependamos, é necessário que Deus nos dê nova vida, novo coração e fé
(Ef 2.1; Rm 6.17; Cl 2.13; Ez 36.26; Ef 2.8; 2Tm 2.25).

Batismo:

Em primeiro lugar precisamos entender que o batismo é uma ordem de Jesus. Jesus
ordenou que seus discípulos fossem batizados: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19). Isso
significa que o batismo faz parte da vida cristã e que aqueles que creem em Jesus Cristo devem
entender e buscar serem batizados.
Porém, a Bíblia é bastante clara ao afirmar que a salvação não depende de qualquer obra
nossa ou qualquer ritual, mas sim, única e exclusivamente da obra de Deus em nossas
vidas: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”
(Efésios 2.8).
Assim, o batismo não faz parte do processo de salvação, mas do que vem posterior a
salvação. O batismo é um símbolo do que já aconteceu na vida da pessoa. Dessa forma podemos
dizer com tranquilidade que se alguém crer em Cristo, mas não conseguir por algum motivo se
batizar, será salvo sem qualquer impedimento já que a obra de Cristo é eficaz e suficiente. Um
exemplo bem interessante dessa verdade é a história de um dos ladrões crucificados ao lado de
Cristo. Ele creu em Jesus, mas não teve tempo de ser batizado devido à situação em que estava.
Mesmo assim Jesus disse a ele: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas
23.43). Assim, cara leitora, fique tranquila, pois se você morrer sem ter tido tempo de se batizar,
mas tiver crido verdadeiramente em Cristo e entregado sua vida a Ele, você estará com Ele no
paraíso. Porém, não deixe que esse fato se torne em uma desculpa para você ficar adiando ou
enrolando para assumir a responsabilidade de se batizar. Como disse no início, o batismo é
ordem de Jesus e devemos cumpri-la.
Cremos que o batismo nas águas, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, de
acordo com o mandamento de nosso Senhor, é um sagrado sinal exterior de uma obra interior;

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um belo e solene símbolo a lembrar-nos de que, assim como nosso Senhor morreu sobre a cruz
do Calvário, assim também contamo-nos como mortos para o pecado, e a velha natureza com Ele
pregada no madeiro; e que, assim como ele foi descido do madeiro e sepultado, assim nós somos
sepultados com ele pelo batismo da morte – para que, assim com o Cristo foi levantado dentre
os mortos pela glória do Pai, assim também andemos em novidade de vida.

Ide, ensinai todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Mt
28.19; At 10.47,48; Gl 3.27,28

De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo ressuscitou
dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Rm 6.4; Cl 2.12;
I Pe 3.20,21; At 22.16

8: A nova vida com Cristo e membro do corpo

O pecador, após ouvir as palavras que revela o Único Salvador, se rende a Jesus
confessando-O como salvador de sua alma e então é discipulado. Após ser discipulado, participa
do batismo como confissão pública de seu arrependimento e como ato que simboliza a sua
conversão se tornando agora MEMBRO DO CORPO DE CRISTO e como membro passa a dividir
direitos e deveres:

Dízimos e ofertas

Dízimo no antigo testamento: a palavra “dízimo” vem do hebraico [ma’aser] que significa
“décima parte”. O Dízimo é citado por profetas como Abraão e Jacó e depois ele é instituído na
lei de Moisés e tem um propósito definido, vejamos:

Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor;
santas são ao Senhor. Lv 27:30

E tinha um destino definido:


Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos
dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das
tuas portas, e se fartem; E dirás perante o Senhor teu Deus: Tirei da minha casa as coisas
consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme a todos
os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi os teus mandamentos, nem deles
me esqueci. Deuteronômio 26:12,13

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O dízimo também é citado pelo escritor de Hebreus, quando ele menciona o fato de
Abraão ter entregado o dízimo ao sumo sacerdote Melquisedec muito antes das leis de Moisés.
Deus relata ao profeta Malaquias a sua indignação com a forma que o povo de Israel estava
devolvendo a décima parte que pertencia ao Senhor, e faz algumas promessas de prosperidade
como mandar uma boa chuva para regar as plantações e eliminar as pestes do seu meio.
As ofertas mencionadas no antigo testamento também tinham um propósito definido
como as ofertas alçadas na construção do tabernáculo no meio do deserto, mencionados em
EX:35, também as ofertas de animais que eram levadas ao sacerdotes para a remissão de
pecados.

Ou seja, a contribuição era extremamente obrigatória e não voluntária e a décima parte se trata
de uma proporção instituída pelo Senhor.

Dízimo no novo testamento: Nos nossos dias, ainda presenciamos a pregação em algumas
igrejas sobre o dízimo como sendo obrigatório como era nos tempos da LEI, fato que rejeitamos
já que o dízimo era recebido pelo sacerdote e era destinado aos levitas aos órfãos e as viúvas,
esse mandamento era exclusivo para os judeus e não para nós que somos gentios.
Mas engana-se quem acha que estamos isentos da contribuição, entendemos a nossa
necessidade de contribuir na manutenção da obra, mas com um sentido totalmente diferente,
pois não contribuímos pela obrigatoriedade, mas pelo amor e pela voluntariedade.
Baseado no amor de Cristo que não tinha a OBRIGAÇÃO de se submeter em ser o
CORDEIRO DA EXPIAÇÃO, mas se submeteu somente pelo AMOR assim também sabemos da
nossa necessidade de colocar os nossos recursos financeiros ao dispor da obra de Deus pelo
amor e fazemos isso de forma voluntária. O dízimo pode ser usado como um parâmetro de
proporção, mas agora a contribuição é dada por amor e segundo a proporção de nossas riquezas.
Paulo cita como exemplo, em 2cor 8:3, a contribuição da igreja da macedônia que foi de
forma voluntária e segundo as suas posses com a igreja da Judeia que passava por dificuldades.
Paulo também cita, em 2cor 9:6-8, que a nossa contribuição é como a semente que semeamos e
consequentemente colhemos e nos é dado a liberdade de semear com a proporção que
propusemos em nossos corações sabendo que a Deus pertence o crescimento e a futura
colheita, então contribua com generosidade e muita alegria pois Deus nos fez promessas de
sermos abençoados na mesma proporção.
Cremos que a maneira estabelecida por Deus para manter o seu ministério e promover a
propagação do evangelho, conforme sua ordem é o dízimo, o qual é acatado por nossas igrejas,
não só como sendo o método de Deus para prover quanto às necessidades materiais e
financeiras da sua igreja, mas, para soerguer a moral espiritual do seu povo.
No tocante a “dar” e “ofertas voluntárias” é ordenado pelo Senhor e praticado em nossas
igrejas, como parte do plano de Deus para atender às necessidades materiais da igreja e
satisfazer a espiritualidade do seu povo. Somos admoestados em Lucas 6.38 – “Daí, e ser-vos-á
dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deleitarão no vosso regaço, porque
com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”.
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Sendo co-herdeiro com Ele, sabemos que dar para o seu reino – que é, também, nosso – é
algo agradável, sendo mais abençoado dar do que receber, pois somos ordenados em II Co 9.7 –
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade,
porque Deus ama ao que dá com alegria.”
Em tudo, a certeza de que Deus está no controle e de que é a Sua vontade que está sendo
feita através deste Ministério. Sem dúvida, ainda teremos muita vitória pra contar.

A ceia do Senhor

Cremos na comemoração e observância da ceia do Senhor pelo sagrado uso do pão


partido, um precioso tipo de Pão da vida – Jesus Cristo, cujo corpo foi partido por nós; e da seiva
da videira- um maravilhoso tipo a lembrar sempre o participante, o sangue derramado pelo
Salvador, que é a videira verdadeira, da qual seus filhos são as varas; que esta ordenança é como
um glorioso arco-íris a transpor a amplidão do tempo entre o Calvário e a vinda do Senhor,
quando no Reino do Pai ele compartilhará novamente da companhia de seus filhos, e que o
servir e o receber este sagrado sacramento deve ser sempre precedido pelo mais solene exame
do coração, autocrítica, perdão e amor para com todos os homens, para que ninguém participe
indevidamente e beba condenação para sua própria alma.

Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor,
até que venha. I Co 11.26. Examine-se, pois o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba
deste cálice. I Co 11.28 e II Co 13.5

A Ceia foi instituída por Jesus Cristo na noite em que Ele foi traído. Essa noite era o dia da
páscoa judaica.

“E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo
oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o
cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” (Lc
22. 19-20).

A Ceia do Senhor for ordenada por Jesus para que acontecesse por toda a posteridade
como uma lembrança viva de Sua morte e sacrifício na cruz pelos nossos pecados. Por isso, até
hoje a realizamos como um memorial, lembrando da obra de amor de Jesus por nós.
Além de ser um memorial, a Ceia é um momento de comunhão da igreja e fortalecimento
espiritual de cada membro do corpo de Cristo. Um momento único e especial.
Os católicos acreditam que, os elementos da Ceia (pão e vinho) se transformam no
próprio corpo e sangue de Cristo no momento da Ceia, quando consagrados pelo sacerdote
(doutrina chamada de transubstanciação). Nós cristãos reformados, rejeitamos esse
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pensamento, pois não tem embasamento bíblico. Os elementos permanecem da mesma
substância que são, pão e vinho. O fiel recebe fisicamente apenas o pão e vinho, mas
espiritualmente e pela fé, recebe os benefícios da comunhão com Jesus Cristo.
A Ceia não deve ser tomada de qualquer forma. A Bíblia nos orienta a examinarmos o
nosso coração antes de participar. E é nesse exame que nos colocamos diante de Deus,
reconhecendo o valor de Cristo e Sua obra, bem como, avaliando nossa vida, confessando nossos
pecados e tomando decisões de mudanças. Assim ficamos prontos para participar.
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem
come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.” (1Co 11. 28-29)

Assim como Deus ordenou aos Hebreus que celebrassem a páscoa como forma de
perpetuar a lembrança do resgate do Egito, Jesus ordenou a instituição da ceia para perpetuar o
momento de sua morte, os judeus quando celebram a páscoa trazem consigo a memória de Deus
os resgatando da terra do Egito. Os cristãos quando celebram a ceia trazem a memória de Jesus
os resgatando da condenação eterna com a sua própria vida.

9: Igreja Batista Renascer – IBARE:

A Visão:

A Ibare é... Uma instituição – evangélica na mensagem, internacional no projeto – que


prima pela comunhão, pelo relacionamento, pela família. Que crê ser possível viver plenamente
em Cristo. É formada pela união de fiéis que se congregam para a pregação do Evangelho e,
promoção do evangelismo no mundo. Uma Igreja que coopera com Deus, para o crescimento do
Reino, a fim de sermos, com Ele, participantes do mesmo.

O surgimento

A Ibare nasceu para colaborar na propagação do Evangelho de Cristo e promover a


comunhão do corpo de Cristo na defesa de um estilo de vida baseado nos ensinos das Sagradas
Escrituras, tornando o discípulo cada vez mais parecido com o Mestre Jesus Cristo.
O projeto foi plantado no coração do Pastor Ednaldo Araújo em 2007, fruto de uma visão
que Deus havia mostrado à sua mãe; Tereza Araújo. O pastor Ednaldo foi ordenado a pastor em
1993, que juntamente com seu pai, o Pr. Arnaldo, pastorearam uma igreja em São Paulo. Logo
após, trabalhou ao lado do Pastor David Quinlan em seu ministério Paixão Fogo e Glória durante
alguns anos como ministro de Adoração e músico tocando teclado, fazendo back-vocal e algumas
vezes substituindo o David Quinlan, pregando e ensinando sobre adoração. Logo após sua saída e
abençoado pelo seu líder, juntamente com seus irmãos músicos fundou o Ministério Mais de Ti,
onde serviram por vários lugares do Brasil ministrando louvor e a Palavra de Deus. Entretanto, ao
pedir direção a Deus e em oração decidiu aceitar o chamado e o desafio de estar a frente de um
novo ministério local na cidade de Jaú-SP.
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Crescimento

Os primeiros cultos em 2007 eram realizados em hotéis na cidade, e contava com um


pouco mais de 10 pessoas juntamente com a família entre eles Pr. Arnaldo, Tereza Araújo,
Reginaldo Araújo, Junior Alves, Thais Araújo. Apenas com um violão e vozes, Deus se
manifestava em meio à Adoração. Eram momentos de muita entrega e devoção a Deus.
Com a frequência e o envolvimento de outras pessoas, em Novembro de 2007 a liderança
tomou as providências necessárias para que a então Comunidade Cristã de Jaú passasse a
funcionar formalmente em um prédio no Centro da cidade, sendo inaugurada no dia 24 de
Novembro de 2007. Logo em seguida a Comunidade passou a realizar eventos como: a primeira
12 horas de Adoração na cidade, Conferências e seminários na intenção de despertar o adorador
que há em cada cristão.
Em 2009, a Comunidade Cristã de Jaú mudou-se para um prédio maior na Av. Netinho
Prado, Vila Maria, com estrutura para desenvolver e organizar os ministérios.
Em 2012, a Comunidade passou a funcionar com o nome de IGREJA BATISTA RENASCER
com a sigla IBARE, registrada na junta comercial de SP e ESTATUTO e Ata de fundação,
registrados no Município de Jaú no Estado de São Paulo.
A ibare está também em Campo Bom no Rio Grande do Sul, inaugurada em 2015, na
direção dos pastores Clair e Marta.
A ibare se preocupa com o crescimento de cada discípulo, dispensando cuidado e
atenção, no desenvolvimento espiritual e ministerial.
Os títulos Eclesiásticos
No Novo Testamento, as palavras pastor, bispo e presbítero descrevem os mesmos homens
(Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3; Tito 1:5-7). Eles servem em congregações locais, cuidando do
rebanho de Deus.

As várias palavras identificam os mesmos servos, mas cada palavra tem seu próprio significado.
Essas variações de sentido ajudam para mostrar aspectos diferentes do trabalho dos homens que
cuidam de uma congregação.

Pastor é uma palavra comum na Bíblia. Freqüentemente se refere aos pastores de ovelhas,
pessoas responsáveis pelos rebanhos. Tais homens protegiam, guiavam e alimentavam as
ovelhas. O Espírito Santo usou esta palavra várias vezes no Antigo Testamento num sentido
figurativo, descrevendo guias espirituais. Deus é chamado de Pastor desde a época dos
patriarcas (veja Gênesis 49:24-25). Salmo 23 descreve o Senhor como pastor do seu servo fiel. O
autor, um pastor de ovelhas na sua juventude, descreve o carinho e a proteção de Deus para
com seus seguidores. Moisés descreveu o homem escolhido para guiar o povo como pastor
(Números 27:17). Infelizmente, nem todos os pastores são bons. Deus condenou fortemente os
pastores egoístas que devoravam o rebanho de Israel (Ezequiel 34:1-10). No Novo Testamento,
homens qualificados devem pastorear o rebanho, a congregação do Senhor (1 Timóteo 3:1-7;
Atos 20:28-35; 1 Pedro 5:1-3).

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Bispo vem da palavra grega episkopos, que quer dizer supervisor ou superintendente. Em 1
Pedro 2:25, se refere ao Senhor. Várias outras passagens usam essa palavra para descrever a
responsabilidade de homens escolhidos para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na
igreja (veja Atos 20:28; Filipenses 1:1; 1 Timóteo 3:2; Tito 1:7).

Presbítero (ancião em algumas versões da Bíblia) descreve alguém de idade mais avançada. A
palavra é usada na Bíblia para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro de Atos e
nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram
freqüentemente chamados de presbíteros (veja Atos 11:30; 14:23; 15:2,4,6,22,23; 16:4; 20:17;
21:18; 1 Timóteo 5:17,19; Tito 1:5; Tiago 5:14; 1 Pedro 5:1; 2 João 1; 3 João 1). São homens de
idade suficiente que tenham filhos crentes. Necessariamente são alguns dos mais maduros dos
cristãos na congregação. Usam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e
ensinar o povo de Deus.

Pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem
aspectos diferentes dos mesmos homens. Igrejas que procuram manter distinções entre
pastores, bispos e presbíteros não somente fogem do padrão bíblico como também perdem a
riqueza das palavras que o Espírito Santo usou para descrever os guias do povo de Deus.

É uma igreja; Leve, profunda e funcional.

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