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CONTROLE DO

TABAGISMO NO BRASIL

Monografia apresentada ao curso de


graduação em Ciências Econômicas pela
Universidade de Brasília, como parte dos
requisitos para homologação do diploma
de universidade estrangeira.
Porque reduzir o consumo?

A OMS considera o fumo como a principal


causa de morte evitável atualmente.
O total de mortes devido ao uso do tabaco
atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes
anuais (3,5 mil mortes por dia).
A maioria dos fumantes e das ocorrências de
óbitos relacionados ao cigarro acontecem em
países em desenvolvimento.
Metade das vítimas têm entre 35 a 69 anos
(perda de produtividade).
Os gastos diretos com saúde para o SUS
atingiram cerca de 338 milhões de
reais(somente em hospitalizações e
quimioterapias; 2004).
Os gastos indiretos ainda não foram
mensurados no Brasil.
Estados Unidos - U$97 bilhões
Alemanha - U$35 bilhões
Canadá - U$19 bilhões
Índia - U$1,2 bilhão
Vietnam - U$77 milhões.
Cigarro como um bem de
consumo
Consumo torna-se um vício.
Bem inferior.
Elasticidade preço da demanda entre 0 e 1 (valor
absoluto). Varia de acordo com a idade, renda,
educação, tempo.
Alta lealdade às marcas.
Consumo irracional (prejudica a saúde).
Mercado Brasileiro de
Tabaco
Alto grau de produção e exportação
Fazendas de diferentes portes
Alta rentabilidade por are
Fumantes: baixa renda, homens, sulistas e
área rural
Principais medidas anti-
tabagismo no Brasil
Proteção contra os riscos da exposição à
(legislação)
poluição tabagista ambiental.
Restrição do acesso aos produtos derivados
do tabaco.
Proteção aos jovens.
Tratamento e apoio ao fumante.
Publicidade e patrocínio dos produtos
derivados do tabaco.
Ações de conscientização da população.
Controle e fiscalização dos produtos derivados
do tabaco.
Convenção-quadro para o controle do tabaco.
Taxação sobre os produtos de tabaco.
Financiamento às ações de controle do
tabagismo no SUS.
Políticas públicas de saúde.
Imposto

Desestimular o consumo
Aumentar a receita.
Diminuir despesas (por redução de fumantes)
Ramsey – Cobrar impostos altos de bens com
demanda inelástica.
IMPOSTO
Ad rem (imposto
específico)
A partir de 1999 o Brasil adota impostos ad
rem para o tabaco:
 Regressivo
 Desestimula a concorrência de preços
 Injusto com os consumidores de baixa
renda
 Irracional do ponto de vista fiscal -> reduz
desnecessariamente a tributação dos bens
de alto valor.
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
● Terceiro nível

● Quarto nível

● Quinto nível

Fonte: RFB
Advertências nos Rótulos

Advertir

Educar

Disque saúde
Propagandas
Permitida na mídia internacional (tv a cabo, rádio)

Pontos de venda

Descontos promocionais permitidos

Cena de fumantes na TV/Cinema


Restrição de fumar em
locais coletivos
Reduzir o fumo passivo

Leis ainda não vigoram


em todos território
nacional

Precisa de melhor
fiscalização
Reduzindo a Oferta

Não recomendável para o Brasil:

Brasil exporta maioria da produção

Pequenas fazendas precisam do tabaco para


lucrar

Gera atividade ilegal


Custo e Receita para o
Brasil
L R$ 340 milhões em custos hospitalares
diretos (SUS)
L R$ 700 milhões se contar privados
L Mais custos indiretos por perda de
produtividade, morbidade, danos
J ambientais,
Receita etc.
de 5 bilhões ao ano
Brasil em relação aos
demais países
Baixa prevalência de fumantes
Bom desenvolvimento e sucesso com as
políticas
Pode ir adiante, precisa focar melhor as
estratégias e melhorar fiscalização
Prevalência de fumantes na região
das Américas
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Recomendações

Aumentar a alíquota de Paraguai


tributário aumenta
tarifação sobre
cigarros
Reduzir o contrabando
“A partir do mês
de dezembro,
Direcionar campanhas para cigarros
um público alvo mais nacionais ou
abrangente
importados
devem ficar mais
caros no
Paraguai. É o que
Obrigado

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