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Ética na Idade Média, no Renascimento e no IluminismoEnquanto na antiguidade todos os
filósofos entendiam a ética como o estudo dos meios de se alcançar a felicidade (eudaimonia) e
investigar o que significa felicidade, na idade média, a filosofia foi dominada pelo cristianismo e
pelo islamismo, e a ética se centralizou na moral como interpretação dos mandamentos e
preceitos religiosos.
Ele também classifica as virtudes. A justiça, a amizade e os valores morais derivam dos
costumes e servem para promover a ordem política. A sabedoria e a prudência estão vinculadas à
inteligência ou à razão. Ética cristã Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de
valores religiosos e baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a
felicidade é um objetivo do homem e a prática do bem, um meio de atingi-la. Para os filósofos
cristãos, a natureza humana tem destino predeterminado e Deus é o princípio da felicidade e da
virtude. Os critérios de bem e mal estão vinculados à fé e à esperança de vida após a morte.
Ética iluminista Entre a Idade Média e a Moderna, o italiano Nicolau Maquiavel rompe com a
moral cristã, que impõe os valores espirituais como superiores aos políticos. Defende a adoção
de uma moral própria em relação ao Estado. O que importa são os resultados, e não a ação
política em si. Por isso, considera legítimo o uso da violência contra os que se opõem aos
interesses estatais. Maquiavel influencia o inglês Thomas Hobbes (1588-1679) e o holandês
Benedito Spinoza (1632-1677), pensadores modernos extremamente realistas no que se refere à
ética.
Nos séculos XVIII e XIX, o francês Jean-Jacques Rousseau e os alemães Immanuel Kant e
Friedrich Hegel (1770-1831) são os principais filósofos a discutir a ética. Segundo Rousseau, o
homem é