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Ética na idade média

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Na idade média, as pessoas tinham uma noção ética completamente diferente. A palavra ética,


que sempre foi de contaste estudo da filosofia, trata-se da "moral" de cada individuo perante a
sociedade. Sendo assim, a ética era constituída por uma frase bastante conhecida "Olho por
Olho, Dente por Dente

Ética cristã Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de valores religiosos e


baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a felicidade é um objetivo
do homem e a prática do bem, um meio de atingi-la. ... Os critérios de bem e mal estão
vinculados à fé e à esperança de vida após a morte.

Entre os séculos XIV e XVIII, com o fim da Idade Média, os


temas éticos da Antiguidade foram retomados. Agora, a ética teria base no pensamento humano
e não em tradições religiosas. Mais uma vez, a ética voltaria a ser entendida como um meio de se
alcançar a felicidade e o bom convívio social.

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Ética na Idade Média, no Renascimento e no IluminismoEnquanto na antiguidade todos os
filósofos entendiam a ética como o estudo dos meios de se alcançar a felicidade (eudaimonia) e
investigar o que significa felicidade, na idade média, a filosofia foi dominada pelo cristianismo e
pelo islamismo, e a ética se centralizou na moral como interpretação dos mandamentos e
preceitos religiosos.

No renascimento e nos séculos XVII e XVIII, os filósofos redescobriram os temas éticos da


antiguidade, e a ética foi entendida novamente como o estudo dos meios de se alcançar o bem
estar, a felicidade e o bom modo de conviver tendo por base sua fundamentação pelo pensamento
humano e não por preceitos recebidos das tradições religiosas. …exibir mais conteúdo…

Ele também classifica as virtudes. A justiça, a amizade e os valores morais derivam dos
costumes e servem para promover a ordem política. A sabedoria e a prudência estão vinculadas à
inteligência ou à razão. Ética cristã Na Idade Média predomina a ética cristã, impregnada de
valores religiosos e baseada no amor ao próximo, que incorpora as noções gregas de que a
felicidade é um objetivo do homem e a prática do bem, um meio de atingi-la. Para os filósofos
cristãos, a natureza humana tem destino predeterminado e Deus é o princípio da felicidade e da
virtude. Os critérios de bem e mal estão vinculados à fé e à esperança de vida após a morte.

Ética iluminista Entre a Idade Média e a Moderna, o italiano Nicolau Maquiavel rompe com a
moral cristã, que impõe os valores espirituais como superiores aos políticos. Defende a adoção
de uma moral própria em relação ao Estado. O que importa são os resultados, e não a ação
política em si. Por isso, considera legítimo o uso da violência contra os que se opõem aos
interesses estatais. Maquiavel influencia o inglês Thomas Hobbes (1588-1679) e o holandês
Benedito Spinoza (1632-1677), pensadores modernos extremamente realistas no que se refere à
ética.

Nos séculos XVIII e XIX, o francês Jean-Jacques Rousseau e os alemães Immanuel Kant e
Friedrich Hegel (1770-1831) são os principais filósofos a discutir a ética. Segundo Rousseau, o
homem é

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