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Indice

1.Introdução.....................................................................................................................................2

1.1.Objectivos..................................................................................................................................3

1.1.1.Objectivo geral........................................................................................................................3

1.1.2.Objectivos específicos............................................................................................................3

1.2.Metodologia...............................................................................................................................3

2.Ambiente.......................................................................................................................................4

2.1.Ambiente operacional................................................................................................................4

3. Forças do Ambiente operacional.................................................................................................5

4.Conclusão.....................................................................................................................................8

5.Bibliografia...................................................................................................................................9

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1.Introdução
O presente estudo tem como tema: Ambiente Operacional.
O impacto do ambiente nas organizações é tema abordado em diversos estudos organizacionais
devido à sua importância decorrente da crescente complexidade e decorrente instabilidade do
ambiente competitivo contemporâneo. Diante deste contexto, na busca pelo seu entendimento,
vêm se desenvolvendo estudos acerca da relação do ambiente com desempenho e com estratégia
(GOLL; RASHEED, 2004).
O ambiente operacional, definido como o ambiente mais imediato e relevante para a empresa,
tem sido tema de ampla pesquisa na teoria de administração, em especial na área de estratégia,
devido a sua importância determinante na escolha estratégica e no desempenho das empresas.
O ambiente operacional conhecido igualmente como a parte do ambiente externo directamente
relevante para o alcance dos objectivos da organização” (SOBRAL; PECI, 2008).  É formado
pelas forças, atores e instituições que influenciam negativamente ou positivamente. Engloba:
fornecedores, clientes ou consumidores, concorrentes, agências governamentais, entre outros.
Por estar interligada com a actuação da organização, assume traços exclusivos e diferentes de
uma organização para outra.
O nosso trabalho esta dividido em 3 partes, nomeadamente:
Introdução.
 Desenvolvimento, onde abordaremos os seguintes subtemas:
 Conceptualização do ambiente operacional
 Explicar os Elementos do Ambiente operacional.
E por fim a conclusão ou sumarização dos assuntos a tratar no trabalho

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1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo geral
 Compreender o ambiente operacional nas organizações

1.1.2.Objectivos específicos
 Conceptualizar ambiente e ambiente operacional
 Explicar os Elementos do Ambiente operacional

1.2.Metodologia
Foi utilizado o seguinte método de investigação: pesquisa documental. A pesquisa documental
constitui-se uma valiosa técnica de abordagem de dados qualitativos. A pesquisa documental
resumiu-se no levantamento de dados primários que é desenvolvida a partir de material já
elaborado constituído principalmente de livros e artigos científicos e tem por finalidade conhecer
as diferentes contribuições científicas que se realizam sobre determinado assunto ou fenómeno,
de forma a explorar o sustentáculo temático em estudo.

2.Ambiente

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Segundo DAFT, (2005, p. 32), Ambiente é tudo o que cerca uma organização, é o espaço amplo
e enigmático que compões outras empresas, grupos seja internamente ou externamente, alguns
agentes agem directamente nas empresas, tais como clientes, sociedade, ou seja, população ao
redor da empresa ou comunidade, fornecedores, estão ligados ao ambiente organizacional.
O ambiente é caracterizado por intensa competição, dificuldades económicas, mudanças
tecnológicas, incertezas sobre políticas governamentais e outros factores que ameaçam o seu
futuro.

Para SILVA, (2004,p 43), o ambiente de uma empresa, como o de qualquer outra entidade, é o
padrão de todas as condições e influências externas que afectam a sua vida e seu
desenvolvimento. As influências ambientais relevantes às decisões estratégicas operam no sector
da empresa, na comunidade como um todo, em sua cidade, em seu país e no mundo. Mudanças
estão ocorrendo em ritmos variados – mais rapidamente na tecnologia e mais lentamente na
política.

2.1.Ambiente operacional
Para CERTO (1993, p.44), “O ambiente operacional é o nível do ambiente externo à organização
composto por sectores que normalmente tem implicações específicas e relativamente mais
imediatas na administração da organização”.
Dill (1958), Citado por BATAGLIA; DA SILVA; PORTO, (2009,p. 5), foi o primeiro a definir o
ambiente operacional (organizational task environment) como o conjunto dos componentes
externos objectivos (de natureza concreta) com os quais a organização interage directamente a
partir de transacções de entrada e saída: clientes (distribuidores e consumidores), fornecedores
(materiais, mão de obra, equipamentos, capital), competidores (por recursos e mercados) e
grupos reguladores (governo, sindicatos, associações sectoriais). Esse autor apontou as restrições
que o ambiente operacional impõe à autonomia de gerência.

Para Bourgeois (1980) citado BATAGLIA; DA SILVA; PORTO, (2009,p. 5), por o ambiente
operacional aproxima-se da noção de sector da economia sendo definido pelo estabelecimento do
domínio de cada empresa, ou seja, do conjunto de produtos, serviços, mercados e territórios
escolhidos pela organização para actuar.

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Em suma o ambiente operacional é a parte do ambiente externo directamente relevante para o
alcance dos objectivos da organização” (SOBRAL; PECI, 2008).  É formado pelas forças, atores
e instituições que influenciam negativamente ou positivamente.

3. Forças do Ambiente operacional


O ambiente operacional inclui as forças que têm um relacionamento de trabalho directo com a
organização (HITT et al. 2005). São eles os clientes, fornecedores, concorrentes / competidores,
ameaça de entrantes, ameaça de produtos substitutos, parceiros estratégicos, reguladores e
mercado de trabalho.

Clientes são pessoas que compram produtos ou serviços de uma organização e que diferem
fortemente em diversas características, como educação, idade, renda e estilo de vida (SILVA,
2004). Como recebedores da produção da organização, os clientes são importantes porque eles
determinam o sucesso da organização.

O componente fornecedor do ambiente operacional inclui todas as variáveis relacionadas aos


que fornecem recursos para a organização, esses recursos são adquiridos e transformados durante
o processo produtivo em mercadorias e serviços finais. A forma como os vendedores oferecem
os recursos especificados para venda, a qualidade relativa dos materiais oferecidos, a
credibilidade nas entregas e os termos do crédito oferecido, representam questões importantes de
se considerar para administrar uma organização de forma eficaz e eficiente (CERTO; PETER,
1993).

Concorrentes ou competidores são outras organizações na mesma indústria ou no mesmo tipo de


negócio, que proporcionam bens ou serviços para um mesmo conjunto de clientes (DAFT, 2005).
Existem dois tipos de competidores: competidores intertipos (ou directos) e intertipos (ou
indirectos).
Competidores directos são organizações que produzem produtos ou serviços similares.
Competidores indirectos são organizações que podem alterar o interesse do consumidor,
desviando as suas atenções à compra (SILVA, 2004).

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A ameaça de entrantes aumenta à medida que um sector recebe novos concorrentes. A não ser
que o mercado esteja crescendo rapidamente, uma nova entrada intensifica a luta por fatias de
mercado, reduzindo assim os preços e a lucratividade do sector. A probabilidade de novas
empresas entrarem em um sector depende de dois factores: barreiras de entrada e a retaliação
esperada por parte dos concorrentes existentes (WRIGHT et al. 2000).
Os concorrentes existentes tentam desenvolver barreiras contra o ingresso no mercado. Por outro
lado, o novo em potencial procura os mercados nos quais as barreiras de entrada sejam
relativamente insignificantes. Existem vários tipos de barreiras de entrada, como: economias de
escala, diferenciação de produto, requisitos de capital, custos de mudança, acesso aos canais de
distribuição, desvantagens de custo independentemente da escala e política de governo (HITT et
al. 2005).

Os produtos substitutos são os diferentes bens ou serviços que se originam fora de um


determinado sector e que desempenham as mesmas funções ou funções semelhantes às de um
produto fabricado nesse sector (HITT et al. 2005). Por exemplo, os cinemas estão sofrendo uma
concorrência cada vez maior da TV a cabo, que passa filmes em primeira exibição por menos da
metade do preço do ingresso de bilheteria dos cinemas (WRIGHT et al. 2000).

Parceiros estratégicos são duas (ou mais) organizações que trabalham juntas (aliados
estratégicos), sob a forma de joint ventures ou outras formas de aliança, para facilitar a venda, a
distribuição e a divulgação dos seus produtos e serviços (SILVA, 2004).
Conforme Silva (2004), reguladores são elementos do ambiente que têm o poder de controlar,
legislar ou influenciar as políticas e práticas das organizações. Existem dois tipos importantes de
reguladores: agências reguladoras – órgãos governamentais, criados para proteger o público de
certas práticas de negócios ou para proteger as organizações umas das outras; e grupos de
interesse – uniões dos próprios membros, na tentativa de influenciar organizações com o sentido
de proteger o seu negócio.

O mercado de trabalho representa as pessoas no ambiente que podem ser empregadas para
trabalhar para a organização. Toda organização precisa de certo número de pessoas treinadas e
qualificadas. Os sindicatos, as associações de funcionários e a disponibilidade de certas classes

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de funcionários podem influenciar o mercado de trabalho da organização. As forças do mercado
de trabalho que afectam as organizações incluem: (1) a crescente necessidade de trabalhadores
que dominem a tecnologia de informação; (2) a necessidade de investimentos contínuos nos
recursos humanos por meio de recrutamento, educação e treinamento para satisfazer as
demandas competitivas do mercado globalizado; e (3) os efeitos dos blocos internacionais de
comércio, da automação e da mudança da localização da instalação em relação aos
deslocamentos da mão-de-obra, criando grupos de trabalhadores não utilizados em algumas áreas
e falta de mão-de-obra em outras áreas (DAFT, 2005).

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4.Conclusão
Feita a análise do trabalho, conclui-se que o ambiente operacional é o nível do ambiente externo
à organização composto de sectores que normalmente têm implicações específicas e
relativamente mais imediatas na administração da organização.
O ambiente operacional é composto por um conjunto forças e objectivos (de natureza concreta)
com os quais a organização interage directamente a partir de transacções de entrada e saída:
clientes (distribuidores e consumidores), fornecedores (materiais, mão de obra, equipamentos,
capital), competidores (por recursos e mercados) e grupos reguladores (governo, sindicatos,
associações sectoriais).

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5.Bibliografia
BATAGLIA; Walter, da SILVA; Adilson Adérito, PORTO; Élvio Corrêa. Ambiente
Operacional: uma Avaliação da Validade Convergente e Discriminante na Indústria de
Transformação da Economia Brasileira. São Paulo. Encontro da AMPAD. 2009.

CERTO, Samuel C. PETER, J. Paul. Administração estratégica: planeamento e implantação


estratégica. Tradução: Flávia Deni Steffen. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1993.
WRIGHT, Paulo José Lentino de Camargo. Desenvolvimento de uma estratégia de
manufactura em ambiente turbulento. RAE - Revista de Administração de Empresas. São
Paulo, v.38 n. 1, p. 64-79. Jan/Mar, 2000.
HITT, Fernando A. P. et all. Estratégia e criatividade em pequenas empresas. RAC - Revista
de Administração da USP. V. 28, n. 2, p. 72-82, Abril/Junho 2005.

SILVA, Fernando A. P. O estrategista na pequena empresa. 1.ed. Maringá: edição do autor. v.


1. 176 p. 2004.

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