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fechados e rígidos, mas a uma sistematização da prática que tem como premissa o
conhecimento do aluno, ou seja, nesse conceito não será uma necessário método
de alfabetização, acredita-se que é suficiente aprender a ler e escrever no
pressuposto de que coexiste a exposição da criança à leitura e à escrita.
Soares (2003) se preocupa com a ideia de que uma abordagem de letramento
não é necessária. "A especificidade da aquisição de competências de escrita é
negligenciada ou subestimada através de 35 erros e falsas inferências" (Soares,
2003c: 17). Com essa atenção, surgiu um novo conceito, pois o conceito de
letramento estava vinculado ao processo de letramento, o que levou ao surgimento
de práticas de leitura e escrita que subsidiaram o processo de aquisição da leitura e
da escrita desde o início do ensino fundamental.
Diante dos conceitos de leitura, escrita, alfabetização e letramento citados até
aqui, buscaremos compreender o ciclo de alfabetização nas escolas do campo, as
práticas de leitura e escrita propostas pelo PNAIC e seus conteúdos associados.
Contribuição para o processo. Alfabetização. A educação do campo é direito do
cidadão e dever do Estado. Arroyo apresenta as seguintes ideias: "De ser esquecido
e marginalizado, para repensar e desafiar. Este pode ser o caminho da educação do
povo rural. Um caminho para estimular a pesquisa e reflexão teórica, políticas
públicas e ação educativa".
2 OBJETIVOS
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práticas de leitura e escrita propostas pelo PNAIC podem contribuir para o processo
de alfabetização na educação do campo?
3 REVISÃO DE LITERATURA
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Entre estes citados acima, teve-se autores clássico publicados com maior
visibilidade, obteve-se também informações dos autores recentes como: LAJOLO
(2020), MOSTEFAL (2019) e SOARES (2020).
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO
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de colonização, o conceito de escolarização, ou seja, de ensino, foi concentrado e
idealizado por uma intenção de formar a força de trabalho para trabalhar
arduamente no campo. Nesse contexto, a língua entra como elemento essencial do
ensino, escravização, evangelização e dominação dos povos indígenas. como disse
HOUAISS
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emancipatória, mas sim de uma educação consciente que se estabeleceu na era
pré-capitalista e permanece até hoje. situação. No entanto, lutas, movimentos
sociais, e uma série de temáticas não adaptadas a essa situação, buscando uma
educação voltada para a valorização do homem do campo, do trabalhador rural,
para despertar nesse trabalhador a valorização da terra em que vive, é um recurso
educacional. Do acampamento.
O conceito de educação do campo foi fortalecido após a primeira conferência
sobre educação do campo (1998), onde a palavra rural substituiu a palavra rural sob
a orientação de diversas classes sociais. Com a implantação do conceito de
"educação do campo", há uma inclusão, uma valorização das pessoas que vivem no
campo que as motiva a continuar produzindo e divulgando suas experiências.
Uma nova perspectiva sobre o modelo de educação do campo surgiu em
1997 na Conferência Nacional de Educadores da Reforma Agrária, promovida pelo
Movimento dos Sem Terra (MST) em parceria com outras organizações e igrejas.
Outras entidades, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
(CONTAG), a União Nacional das Famílias Agricultoras (Unefab) e a Associação
Regional de Habitação Familiar Rural (Arcafar), estão envolvidas no processo de
desenvolvimento educacional em todos os níveis.
O propósito fundamental do nascimento da educação do campo é trocar
informações, saberes e valorizar a cultura, os costumes e as tradições. Alunos e
educadores estão integrados em um mesmo saber e pensamento. Seus produtos
são cultivos autossuficientes produzidos sob o sistema familiar. Crescer da maneira
certa, sem usar nenhum pesticida que poluirá o meio ambiente. Ao mesmo tempo,
salvo as técnicas de manejo utilizadas por nossos ancestrais, toda a produção é
para o sustento da família, e o excedente será destinado ao mercado interno.
Os verdadeiros inimigos são aqueles que pensam o contrário, que querem
produzir em massa com fins lucrativos, para isso precisam destruir florestas e poluir
rios e nascentes com agrotóxicos. O modelo do agronegócio é uma nova técnica de
articulação do capitalismo de Estado com o capital internacional e outras
vestimentas para implementar a produção monocultora no campo, sempre tendo
como ponto de partida os interesses do mercado externo. O ponto de partida da
educação do campo é o corpo principal que vive no campo.
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Para Miguel Arroyo, “é impossível pensar a educação do campo sem
referência a temas históricos específicos, a infância, a adolescência, a
juventude, o viver como ser humano e os adultos que se constituem”.
Pensar a educação do campo significa resgatar a centralidade de
educadores e educandos como sujeitos sociais e culturais. (Colin; NERY;
Molina, 1999, p. 11).
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A partir dessas falas podemos ver o poder da escola em transformação, como
disse Paulo Friar em A Pedagogia do Oprimido (1992) “A escola não muda a
realidade, mas forma a sociedade, o mundo e suas próprias disciplinas”. Se a escola
se exclui do movimento rural, ela mesma contribui para a continuidade do modelo
social criado pelo capitalismo e pela dominação de classe. Vejamos a política de
educação do campo proposta por Ramos (2005):
Como vimos, Ramos (2005) destaca que essas políticas são a espinha dorsal
da garantia da qualidade da educação do campo, minando a visão urbana de
melhores oportunidades para os trabalhadores rurais e suas famílias. Os autores
destacam essas seis políticas como formas fundamentais de promover o
protagonismo, a valorização e o reconhecimento da importância da terra como um
bem valioso. Na maioria das vezes, a sala de aula da educação do campo se desvia
do ponto de Ramos (2005) pela falta de condições estruturais, falta de políticas
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públicas para o currículo da educação do campo e falta de formação profissional
para os professores que atuam na educação do campo.
5 METODOLOGIA
6 REFERÊNCIAS
CORRÊA, Hécules Tolêdo & RIBEIRO, Georgia Roberta de Oliveira. Relações entre
o letramento literário e a formação do escritor: em A Menina do Sobrado, de Cyro
dos Anjos. IN: SANTOS, Maria Aparecida Paiva Soares dos. (Org.). Democratizando
a leitura: pesquisas e práticas. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2008.
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FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 3. Ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
FREITAS, Marta Aparecida de. & GHEDINI, Maria Cecilia. A educação formando
cidadãos – Uma experiência das aulas do Projovem Campo Saberes da Terra. IN:
FAGUNDES, MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense,
1989.
KOCH, Ingedore Villaça & Elias, Vanda Maria – Ler e Compreender: Os Sentidos
do Texto. São Paulo: Contexto, 2007.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6 ed. São Paulo:
Ática, 2005.
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