Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Editora
NOVA CONSCIÊNCIA
2 | D ESESTRUTURAS EMOCIONAIS
Edição e distribuição
Capivari-SP
– 2018 –
4 | D ESESTRUTURAS EMOCIONAIS
C A PA | André Stenico
D I AG R A M AÇ ÃO E R EV I S ÃO | Matheus Rodrigues de Camargo
ISBN 978-85-53156-20-7
CDD 362.2
C OMO SE LIBERTAR DA NEUROSE | 5
SUMÁRIO
1 – Considerações iniciais.....................................................7
A doença e o doente
3 – Os diagnósticos............................................................21
4 – Os remédios controlados..............................................25
6 – Entendendo a neurose..................................................33
Os instintos de sobrevivência / Os instintos se transformam / Os sen-
tidos / As interpretações do ser humano / A reinterpretação do fato
presente / Primeira interpretação / Segunda interpretação / Terceira
interpretação / A última interpretação / Danos às capacidades de ver,
ouvir e sentir / Sansão, o compulsivo / Codependência / Voltando a
considerar Sansão – a compulsão
9 – Os hábitos....................................................................83
10 – As compulsões............................................................89
O fundo do poço
11 – As consequências físicas..............................................93
12 – A vontade...................................................................97
13 – Os pensamentos.......................................................101
16 – A capacidade de ser..................................................115
17 – O medo....................................................................121
As máscaras do medo / Desmascarando o medo (a indecisão) / Discu-
tindo outras máscaras do medo (a timidez, o ciúme, o pessimismo, a
carência, a superstição, as fobias, o pânico)
18 – A raiva......................................................................135
Algumas máscaras da raiva (o desprezo, o falso perdão, o não perdão,
a sede de justiça, o bruxismo, a ironia, a soberba) / Exemplos da raiva
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A DOENÇA E O DOENTE
do. É aquele doente que sempre dirá “Eu sei” após qualquer
explicação sobre sua condição, sem, no entanto, fazer qualquer
esforço prático para mudar. Essa postura intelectual o impedirá
de ouvir e, principalmente, de introjetar o que lhe é explicado.
Essa pessoa já tem uma expectativa formada sobre os
mais diversos aspectos de uma vida que deveria ser a sua,
mas que nada tem a ver com a sua – uma vida com que so‑
nha, mas que não combina com sua realidade.
Seu parâmetro de avaliação da vida é falho, distorcido,
incompleto. Baseia-se somente nas conquistas, nos sucessos,
amores e vitórias que sonha ou que vê no(s) outro(s). Nun‑
ca focaliza as dificuldades que este teve de superar para con‑
seguir o que tem. Essa pessoa vai criando modelos de vida
que espera que aconteçam com ela, e sua expectativa é en‑
caixar sua vida dentro dos modelos que mentalmente criou.
Ela está preparada apenas para o sucesso, e quando ele não
acontece, aprofunda-se a desestrutura mental e emocional
que criou, sem consciência de sua participação.
Essas expectativas não se referem apenas a situações ou
contextos de vida, mas também às pessoas, principalmente
as diretamente ligadas a ela, como pai, mãe, filhos, parentes
e amigos – espera que esses indivíduos se encaixem no pa‑
râmetro que deseja. Todos e tudo, sem exceção, têm que se
encaixar no modelo que sua mente instituiu – modelo que
não considera a natureza exata da realidade. Ela própria faz
parte de suas interpretações preconcebidas – e distorcidas.
AS PRIMEIRAS ABORDAGENS
A SEGUNDA TENTATIVA
A TERCEIRA TENTATIVA