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Introdução à
Indústria 4.0
A sociedade tem experimentado uma nova revolução na área tecnológica, assistida pelo
avanço na informática, na eletrônica e suas interações com a humanidade. Esses eventos
têm como principais predecessores as Revoluções Industriais iniciadas no século XVIII.
As três revoluções industriais vividas até o momento promoveram o desenvolvimento
econômico das sociedades, elevando a renda dos trabalhadores por meio da produção
em massa de bens de consumo, otimização de linhas de montagem, desenvolvimento de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sempre associadas à tecnologia
da informação.
A atual revolução industrial, chamada de Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0,
se caracteriza por tecnologias que promovem a união do mundo físico, digital e biológico,
gerando um impacto mais profundo na sociedade.
13.2.4 Cobots
Cobots é uma nova tecnologia baseada em robôs colaborativos que atuam
cooperativamente com os humanos para os auxiliar em tarefas manuais que não podem
ser completamente automatizadas. Um exemplo deste tipo de tecnologia é uma
ferramenta acoplada ao braço de um humano como um exoesqueleto pneumático ou
elétrico, associando os movimentos dos humanos à precisão e força do robô, reduzindo
o esforço e desgaste humano, aumentando seu desempenho na realização de tarefas
(Figura 13.4).
13.3.2 RFID
Sistema de Identificação por Radiofrequência ( – RFID) é
um termo genérico para tecnologias sem contato que usam ondas de rádio para
identificar ou rastrear automaticamente pessoas, animais, veículos (pedágios) ou objetos
(cargas ou estoque). Existem vários métodos de identificação, mas o mais comum é
armazenar um número de série exclusivo que identifique uma pessoa ou objeto em um
microchip conectado a uma antena. A antena e o microchip combinados são chamados
de tags, transponder ou etiqueta e funcionam em conjunto com um leitor RFID. Na Figura
13.7 são mostrados alguns modelos de tags.
Figura 13.7 (a) e (b) tags tipo cartão, (c) tag tipo “ chaveiro” .
Um sistema RFID consiste em um leitor e uma ou mais tags. A antena do leitor é usada
para transmitir energia de radiofrequência (RF). Dependendo do tipo de etiqueta, a energia
é “captada” pela antena da etiqueta e usada para alimentar o circuito interno da etiqueta.
A etiqueta modula as ondas eletromagnéticas geradas pelo leitor para transmitir seus
dados de volta ao leitor. O leitor recebe as ondas moduladas e as converte em dados
digitais que são transferidos para o sistema de processamento dos dados (Controlador,
PC etc.).
Existem dois tipos principais de tecnologias de tags:
As tags passivas são etiquetas que não contêm sua própria fonte de energia. Quando
as ondas de rádio do leitor atingem a antena do chip, a energia é convertida pela antena
em eletricidade para alimentar o microchip instalado na etiqueta. A etiqueta é então capaz
de enviar de volta qualquer informação armazenada na etiqueta modulando as ondas
eletromagnéticas do leitor. Estas etiquetas são lidas em pequenas distâncias (15 cm a 5
m).
As tags ativas têm sua própria fonte de energia. Devido ao fato de as tags passivas não
terem seu próprio transmissor e devem refletir seu sinal para o leitor, a distância de leitura
é muito menor do que nas tags ativas. No entanto, as tags ativas geralmente são maiores
e mais caras. Na Figura 13.8 é ilustrado o funcionamento de um sistema para tags
passivas. Estas etiquetas podem ser lidas de grandes distâncias (5 m a 30 m).
Existem tags que são de escrita e leitura de dados em sua memória interna. Estas
etiquetas são chamadas de (alguns modelos de ).
Mas não são apenas os sensores que enviam informações para o software de
configuração central ou CLP. O software também pode ser usado para realizar
configurações remotamente por meio do CLP. Isso significa que o profissional não
precisar configurar individualmente cada dispositivo para parametrizar ou realizar outros
comandos. Todo o processo é feito de forma instantânea e automatizada.
Além disso, os sensores integrados pelo IO-Link podem ter suas configurações
armazenadas no sistema, o que facilita a troca dos equipamentos ou a busca por erros
em ajustes, em comparação com outras versões. Na Figura 13.10 são mostrados
detalhes (software de configuração, integração com redes industriais, módulos de E/S,
sensores, atuadores, simbologia etc.) de um sistema baseado no protocolo IO-Link.
Fonte: IFM Electronic
Figura 13.10 Detalhes de um sistema baseado no protocolo IO- Link.