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CAICÓ/RN
2017
DELLY REGINA ARAÚJO MARTINS
CAICÓ/RN
2017
DELLY REGINA ARAÚJO MARTINS
_____________________________________________________________
Profª. Esp. Ozeane de Albuquerque da Silva Medeiros
Faculdade Católica Santa Teresinha
(Orientadora)
______________________________________________________________
Prof. Esp: Sebastião Caio dos Santos Dantas
Faculdade Católica Santa Teresinha
(Examinador)
_____________________________________________________________
Prof.ª Esp. Suzana Lago Nobre
Faculdade católica Santa Teresinha
(Presidente da Banca)
Dedico esse trabalho à minha família
(Maria Aparecida e João Batista) por
insistirem nessa graduação. Aos amigos
que me encorajaram a esse desafio e
conquista na minha vida, da mesma forma
aos professores (as) e Supervisores de
Campo Rivana Marina, José Carlos e
Ozeane Albuquerque (Orientadora deste
trabalho). A parceria dos colegas de sala
que foi fundamental nessa trajetória. A
todos O meu muito obrigada de coração.
Não poderia esquecer de Hamilton (show)
parceiro forte.
AGRADECIMENTOS
Faced with the conditionality posed by the profile of the State that places the
neoliberal project, it shows a behavior of exposure where it is increasingly taking
public policies to be focused and selective. Emphasizing the increase of NGOs,
these institutions that make up the third sector that has been correspondingly often in
flaws, are able to meet the needs of the families that live in a certain way. In view of
this, since the insertion in the Diocesan Caritas as a field of work in Social Work, the
interest arose in observing how the actions carried out in the neighborhoods Frei
Damião and Nova Caicó in the 'Project to Educate to Promote Citizenship'
municipality of Caicó; RN. In this way, we used the following questionnaire with open
and closed questions and a bibliographic review, trying to understand the reason for
the evasion of the children and adolescents of the project. According to the answers
were quite satisfactory in that the families participating in the research could identify
improvements in behavior, learning and new opportunities.
GRÁFICO 1 Gênero 38
GRÁFICO 3 Se trabalha 40
GRÁFICO 13 Se trabalha 50
1 INTRODUÇÃO 10
EVSÃO E A PARTICIPAÇÃO 35
4.2 METODOLOGIA 36
5 CONSIDERAÇOES FINAIS 56
REFERÊNCIAS 59
APÊNDICE 63
ANEXO 67
10
1. INTRODUÇÃO
1
Segundo o informativo da instituição, assim é definida: “A Cáritas Diocesana é uma entidade de
atuação e promoção social da Diocese de Caicó, vinculada a Cáritas brasileira e certificada como
entidade beneficente de assistência social (MDS – Portaria nº 710 de 30/09/2015), constituída em
1950, que trabalha na defesa dos direitos humanos, da segurança alimentar e do desenvolvimento
sustentável solidário. Sua atuação é junto aos excluídos e excluídas em defesa da vida e na
participação da construção solidária de uma sociedade justa, igualitária e plural. Nessa perspectiva, a
Cáritas Diocesana de Caicó, tem uma constante preocupação com a efetivação dos direitos humanos
e sociais, e por isso tem desenvolvido e formentado, nos últimos 10 anos inúmeras ações e projetos
voltados para a defesa e promoção de direitos das crianças e adolescentes.
11
primeira década até a metade do século XIX seu protesto tomou as mais diversas
formas numa perspectiva efetiva de uma aversão da ordem burguesa.
Ainda segundo o autor supra, partir da metade desse século, a expressão
“questão social” entra para o vocabulário do pensamento conservador, com o caráter
de urgência para manutenção e a defesa da ordem burguesa, desta forma a questão
social perde paulatinamente sua estrutura histórica determinada e é crescentemente
naturalizada, tanto pelo pensamento conservador laico como no do confessional.
A partir do Estudo de Karl Marx identificamos que a formação social
Capitalista e suas formas de expansão tem como determinante a acumulação
primitiva, pois ela determina a relação capital X trabalho. A acumulação é condição
fundamental para se construir o modo de produção capitalista. Porém, a mesma se
desenvolve a partir do processo de exploração e pauperização do trabalhador,
quanto maior a riqueza produzida socialmente, maior a pobreza da classe
trabalhadora. Nesse sentido,
De acordo com Marx (2012) o Capitalismo conquista no século XIX com sua
condição histórica baseada na grande indústria que processa o trânsito da
subsunção formal a subsunção real do trabalho ao capital. Já nessa época é visível
o processo nítido de pauperização da classe trabalhadora onde o tear e máquina a
vapor estabelece a base técnica da Primeira Revolução Industrial, que se amplia até
meados do século XIX. Desse modo, surgem as necessidades de valorização do
capital em que não apenas a mão de obra infantil e feminina, mas todos os
trabalhadores eram subordinados às extensas jornadas de trabalho em péssimas
condições, com baixos salários, o que se refletia diretamente na precarização da
vida que a classe trabalhadora passa a ser submetida.
Além disso, com a Revolução Industrial passa-se a utilizar um volume maior
de máquinas, às quais substituem a mão de obra humana, surgindo o que Marx
denomina de exército industrial de reserva. Desta forma:
desempenhar essa jornada diária de trabalho isso faz com que essas condições de
trabalho árduo leve ainda mais a uma precarização do trabalho e a própria
desvalorização do trabalhador. Na busca pelo aumento da margem de lucro tem
como consequência principal a precarização das condições de trabalho operário
obrigado a permanecer por longos períodos de tempo em espaços insalubres e
inseguros, exposto a acidentes, sendo mal remunerado e sem contar com direitos
que lhe asseguram a sobrevivência, no caso de impossibilidade de vender sua força
de trabalho. Diante desse cenário de intensa exploração, os trabalhadores passam a
ter consciência de sua situação de explorados e passam a se organizar enquanto
classe, em torno dos movimentos sociais e com isso tem-se o reconhecimento da
chamada “questão social”.
Desta forma, o que se pode constatar é que na mesma proporção que o
modo capitalista se desenvolve pautado na intensificação da exploração da classe
trabalhadora, a questão social e suas expressões se ampliam. Desta forma, a
organização da classe, através dos movimentos sociais, passa a ser um importante
instrumento não apenas para o reconhecimento da questão social, mas também
para a necessidade de intervenção do poder público.
trabalho ampliou-se também aos setores formais, onde os trabalhadores eram vistos
como incluídos, cidadãos e estáveis.
É através da percepção que Yasbek (2008) coloca que existe vários pontos
a serem considerados como relevantes para a vida do indivíduo em sociedade, cada
expressão da questão social, a qual o ser acaba sendo condicionado.
o que seria direito), ou seja as leis “naturais” impostas no mercado sem saber como
cobrar, no segundo momento a pobreza se rotula como um problema de
planejamento (desqualificação de planejamento orçamentário familiar). E por último
é posto como adversidade de ordem moral – comportamental (recurso utilizado de
forma inadequada, levando a tendência do ócio, alcoolismo, vadiagem etc.).
No entanto, tem-se que entender a pobreza como um problema de má
distribuição de renda, moradia, e má aplicação das políticas públicas, entre outras
condicionantes que acabam por gerar em sua maioria o aumento do contingente
pobre na atual sociedade.
Desta forma, evidencia-se que diante das transformações societárias há
vários impactos na classe trabalhadora, a qual passa a vivenciar uma realidade
pautada em processos precarizados de trabalho e diminuição de acesso aos direitos
sociais básicos, gerando, com isso, no aprofundamento de várias das expressões da
questão social, inclusive, da pobreza.
Essa suposta crise do Estado e das políticas sociais exercem peso sobre a
sociedade, as organizações institucionais e as práticas cotidianas. Pisando no
projeto neoliberal, o delineamento econômico faz com que haja contenção de gastos
públicos e levando, a não viabilização dos serviços prestados à população, levando
a responsabilidade ao setor privado, ou seja, a instituições que compõe o chamado
“terceiro setor” transferindo e descentralizando os serviços e compromisso com as
camadas pauperizadas de um outro lado minimizando os serviços de assistência
básica, essencial. Com isso, há grandes prejuízos para a classe trabalhadora que
necessita da proteção social do Estado, havendo uma transferência da ordem do
direito para a ordem da filantropia e solidariedade, ou até mesmo do favor.
2
Documento não paginado.
3
Documento não paginado.
23
4
Documento não paginado.
24
Neste capítulo será apresentado um breve relato sobre o que se entende por
família, seguido de uma discussão sobre a questão Proteção Social às Famílias,
destacando o papel do Estado e a sobrecarga que as famílias vêm assumindo diante
de um cenário de omissão e regressão das funções protetivas do Estado. Por fim,
destacará o trabalho social com famílias como uma estratégia de conquista e defesa
de direitos.
Para Oliveira (2009, p. 88) “A trajetória das políticas sociais demonstra que a
família está no centro da atenção e da proteção social.” No entanto, com as
transformações ocorridas a partir da década de 1990, com a ascensão do modelo
neoliberal, as responsabilidades que foram postas ao estado, principalmente no que
diz respeito à Seguridade Social, passam a adquirir um viés seletivo e focalizado, o
30
que gera uma sobre carga nas responsabilidades postas às famílias como agentes
de proteção de seus membros.
Já em relação as políticas públicas, Segundo Barros (1995, p. 65):
Como destaca Fontenele (2007), uma forte crítica é visualizada no que diz
respeito a família como centro das políticas públicas, já que na contemporaneidade
está ligada a diminuição da participação do Estado no prover o Bem–Estar, ou seja,
redireciona o enfrentamento da defesa dos direitos sociais transversalmente de
políticas públicas de caráter global e entra na trajetória de evidenciar as políticas
públicas aos segmentos mais pauperizados da população. Apesar que não seja visto
de forma clara a importância da família na vida social, e consequentemente digno do
acolhimento do Estado, tal proteção tem sido cada vez mais articulada na
perspectiva em que a atualidade vem dando certo nas formas de punir as famílias
brasileiras (BRASIL, 2005).
A efetivação de uma política de proteção à família é um desafio tendo em
vista a atual posição defendida pelo Estado. Desta forma, o que se tem observado é
de um lado um exercício de controle e de outro uma sobrecarga nas famílias. Nessa
perspectiva, Pereira (2006 apud CRONEMBERG; TEIXEIRA 2012, p. 112), afirmam
que:
essa falta sem perspectiva para tal. A escassez no que se diz ao cumprimento da
legislação da proteção social (a qual as vezes se mostre de forma em plano legal),
não verdadeiramente visualizada ao habitual dos cidadãos associados ao sumiço de
políticas públicas de suporte, condiciona várias famílias a circunstância de
vulnerabilidade, as quais nem sempre conquistam e desempenham sua função de
fornecedor e propícia, acarretando uma certa perda no convívio familiar. “O Estado
diminui suas mediações na área social e coloca na família um contrapeso que não
se consegui carregar, dispondo em vista sua vulnerabilidade socioeconômica”.
(GOMES; PEREIRA, 2005, p.361)`.
A relação cria situação importante para a proteção e promoção dos
membros da família, sendo vistas como importantes, juntamente às transformações
determinadas para a família, em virtude do sistema socioeconômico e político do
capitalismo, do aumento populacional da sociedade contemporânea e de suas
transformações em sua própria essência seja na forma significativa de famílias
progenitoras, ou seja pai ou mãe, casais sem filhos, casais homossexuais com ou
sem filhos, reduzindo as famílias idealizada por casais com filhos apesar de que este
último modelo respalda hegemonicamente na contemporaneidade. Desta forma,
constata-se que:
Fazer com que as famílias atendidas pelo Serviço Social tenham voz,
a voz calada pelas decepções que sofreram no decorrer de sua
existência, é tarefa desafiadora, mas necessária. É preciso ter um
olhar transcendente para compreender que não é pelo fato de
estarem nas situações de pobreza e exclusão, que essas famílias
não possuem direitos a serem conquistados. (OLIVEIRA, 2009, p.
96)
financiados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Banco do Brasil
e Banco do Nordeste (BNB) respectivamente.
4.2 METODOLOGIA
O presente estudo teve por objetivo analisar quais são os motivos que levam
as crianças do projeto “Educar para Promover a Cidadania” da Cáritas Diocesana de
Caicó a abandonarem as atividades realizadas nas oficinas do projeto; buscando
fazer um comparativo entre a realidade de dois bairros do município de Caicó/RN
que são contemplados pelo referido projeto.
O universo da pesquisa compreendeu os bairros Frei Damiao e Nova Caicó
e os sujeitos envolvidos foram as famílias das crianças e adolescentes que
participaram do projeto e também os profissionais inseridos nesse trabalho. Esse
estudo se caracterizou como uma pesquisa descritiva exploratória que foi
desenvolvida através do uso de formulários, entrevistas e revisão bibliografia.
Em relação ao tipo de abordagem, a pesquisa se configurou como qualitativa
e o método utilizado foi o crítico dialético, visto que esse tipo de método compreende
tanto a natureza quanto a sociedade como coisas compostas de objetos e
fenômenos organicamente ligados entre si, dependendo uns dos outros e, ao
mesmo tempo, condicionando-se reciprocamente.
A análise e interpretação dos dados foi feita através do conteúdo e buscou
averiguar os fatos e contextualizá-los com as teorias relacionadas ao objeto de
estudo, para posteriormente podermos realizar possíveis conclusões.
Gráfico 1- Gênero
Gênero
13%
Masculino
Feminino
87%
ESCOLARIDADE
7%
29% Não Alfabetizados
Alfabetizados
1 grau Incompleto
7% 2 grau Incompleto
57%
Gráfico 3 – Se trabalha
SE TRABALHAM
40% Sim
60% Não
RENDA FAMILIAR
20%
80%
7%
Sim
Não
93%
Identificaram Mudanças
33%
sim
não
67%
40%
SIM
NÃO
60%
19%
sim
não
81%
23%
sim
não
77%
Faixa Etária
20%
30 a 35 anos
40%
40 a 45 anos
50 a 55 anos
20%
outros
20%
Moradia
8%
12%
propria
cedida
de parentes
80%
No que dizia respeito a moradia dos mesmos (20) responderam casa própria
(3) casa cedida, (2) casa de parentes.
Em relação a moradia os que possuem casa própria são que de certa forma
foram beneficiados pelo o Programa Minha Casa Minha vida, já os que moram em
casas cedidas são aquelas que por algum motivo perderam suas casas ou alguém
que foi contemplado com a casa resolveu ceder a essa família que talvez pagasse
aluguel sem ter recursos para tais fins e no tocante a casa de parentes são pessoas
que foram beneficiadas com a casa e não querem morar no bairro por motivos X ou
por já possuírem a sua em outro setor da cidade.
48
Escolaridade
40%
Não Alfabetizafo
1 grau imcompleto
60%
Gráfico 13 – Se trabalha
trabalha
20%
sim
não
80%
Quando perguntado se trabalhava (5) responderam que sim, e que (20) não.
Os que sim: (2) Do lar, (1) Artesã, (1) lavadeira, (1) faxineira. Ao buscar
saber se trabalhavam as que responderam que sim, foram apenas essas e por
consequência entende que se essas possuem algum conhecimento de alguma
atividade básica como doméstica, faxineira e lavadeira e as demais são as que
dizem não conseguirem o ingresso no mercado de trabalho por ausência de
saberem ler e escrever.
Essas respostas refletem a questão da falta de escolaridade adequada, pois
como sabemos atualmente o mercado de trabalho não dá oportunidade para as
pessoas com escolaridade baixa e mediante isto é perceptível que os direitos que
estão na constituição não são garantidos.
50
Renda familiar
8%
92%
Com relação a renda familiar (23) responderam renda menor que um salário
mínimo, (2) até um salário mínimo.
Essa renda precária é um dos fatores que levam essas mulheres na sua
maioria adentrarem na informalidade, para que possam garantir algum recurso extra
além do benefício social bolsa família que é por muitos a única fonte de renda
dessas famílias, e os que conseguem obter essa renda maior são famílias que não
estão esfaceladas totalmente no sentido de se empoderarem de alguma forma
adentrando talvez no mercado de trabalho.
51
Beneficio Social
4%
sim
não
96%
Mudanças de comportamento
27%
sim
não
73%
12%
sim
não
88%
Seu filho frequenta o projeto sem faltar as atividades, Sim (22), Não (3).
Quando questionadas sobre os motivos que levaram a não participação foram
citados que: Seria a falta de agua, pois não gosto que eles andem sujos, e isso e um
muito precário e um problema do bairro. Isso seria Sim, uma consequência, da seca
e da mal distribuição da agua nos bairros da cidade, pois a agua é um bem comum
e hoje está se tornando algo como um bem privado e mercantilizável, sendo isso um
também fatores que implicam com a evasão das crianças no projeto, além das
políticas públicas que venham atender as necessidades dessas famílias que vivem
precariamente , ou seja vivem com o mínimo possível de bens para sua sub
existência, sendo notório os graus diferenciados as carências dessas famílias
pobres. Além disso, 3 responderam que só não vai se estiver doente, mais mesmo
doente querem ir. 5 responderam que as faltas se deram em virtude da mudança de
horário, 3 só se o projeto acabar deixaria de ir, e 14 porque vejo oportunidade.
Quando questionado se a família incentiva a participação das crianças e
adolescentes no projeto todas responderam que sim e ainda justificaram que: O
projeto e muito bom, pois a qualidade das atividades desenvolvidas com as crianças
e adolescentes e bastante proveitosa, pois já que no bairro não existe nenhum tipo
54
de lazer como (quadra e Igreja) e bem melhor que estar solto nas ruas, e se inserir
nas drogas.
5. CONSIDERAÇOES FINAIS
das suas famílias e sem nenhuma política pública, que venham atender suas
especificidades, fazendo com que as demais vivam em vulnerabilidade social e com
condições precárias ou pobreza.
A ausência de trabalho formal faz com que as famílias não possuam sua
autonomia enquanto cidadãos e assim penaliza o seu insucesso, não conseguindo
contribuírem com a renda da família. Salientando que isso se tornam uma
disparidade social, oriunda da base econômica que persistem decorrendo a primeira
compreensão da pobreza.
Desta forma, compreende-se a importância das ações desenvolvidas pela
Cáritas Diocesana nos bairros vulneráveis de Caicó, onde as famílias identificam o
trabalho desenvolvido como positivo para as crianças e adolescentes das
comunidades assistidas. Salienta-se que a Cáritas Diocesana, possui seus limites,
bem como possibilidades ao desenvolver um trabalho social com as famílias.
Sabendo, no entanto, que tal obrigação deveria ser do poder público, o qual deveria
garantir condições dignas de sobrevivência para a população, através da garantia
dos direitos sociais básicos.
Para o Serviço Social, a sua contribuição, é fundamental no âmbito onde o
Estado se precariza os serviços fazendo com quem as famílias vivam
vulneravelmente e fiquem sujeitas as ONGs, diante delas tendo profissionais
qualificados a atender as demandas buscando atender-las não são poucas, mesmo
fragilizadas fazem o seu melhor, mostrando a essa população onde e como
buscarem seus direitos negados diariamente pelo Estado, e ao mesmo tempo luta
também por seus direitos, pois os assistentes sociais se encaixam como
trabalhadores e tem direitos negados, é notório que a necessidade desses
profissionais que esclareçam a população os seus direitos e deveres em uma
sociedade , diante que o Estado posta que está em crise fazendo assim o
esfacelamento e desmonte de direitos já conquistado diante da Constituição de
1988, que zela pelo cumprimento desses direitos.
59
REFERÊNCIAS
BISNETO, J. Augusto, Serviço Social e Saúde Mental. São Paulo: Cortez, 1999.
MIOTO, Regina Celia Tamaso; CAMPOS, Marta Silva. Política de Assistência Social
e a posição da família na política social brasileira. In: Ser Social, Brasília/DF:
Universidade de Brasília, v.1, n.12, p.165 -190. 2003. Disponível em:
<http://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/281/2228>. Acesso em:
11 dez. 2017.
________; CAMPOS, Marta Silva; LIMA, Telma C. Sasso de. Quem cobre as
insuficiências das políticas públicas?: contribuição ao debate sobre a família na
provisão de bem – estar social. R. Pol. Públ., v. 10, n.1, p. 165 – 183, jan./ jun.
2006. Disponível em: <file:///C:/Users/usuario/Downloads/3797-11961-1-
PB%20(1).pdf>. Acesso em: 11 set. 2017.
________. Família, trabalho com famílias e Serviço Social. In: Revista Serviço
Social, Londrina , v. 12, n. 2, p 163- 176, jan / jun . 2010. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/7584/6835>. Acesso
em: 25 set. 2017.
NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito de la "cuestión social". In: Temporalis,
Brasília, n. 3, 2001
TELLES, Vera da s. Questão social: afinal do que se trata?. In: São Paulo em
Perspectiva, São Paulo, v. 4, n. 10, 1996. Disponível em:
<https://pt.scribd.com/document/220675521/TELLES-Vera-Questao-Social-Afinal-
Do-Que-Se-Trata>. Acesso em: 25 nov. 2017.
APÊNDICE – A
Instrumento de pesquisa a ser aplicado junto às famílias dos Bairros Frei Damião e
Nova Caicó.
1. Sexo:
( ) Masculino ( ) Feminino
2. Idade: _____________________________________________________
2.1
( ) 20 a 25 anos ( ) 40 a 45 anos
( ) 30 a 35 anos ( ) 50 a 55 anos
( ) outros.
3. Você se considera:
( ) Branco ( ) Amarelo
( ) Preto ( ) Indígena
4. Estado Civil:
( ) Solteiro(a). ( ) Divorciado(a).
( ) Casado(a). ( ) Viúvo(a).
5. Sua casa é:
( ) Casa cedida
6. Escolaridade:
64
( ) Alfabetizado ( ) 2° Completo
( ) 1° Completo
7. Você trabalha?
( ) Sim ( ) Não
_______________________________________________________________
( ) uma ( ) três
( ) sim ( ) não
( ) 03 a 05 pessoas.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
16. Você identifica alguma mudança no comportamento do seu/sua Filho (a) após
sua integração no projeto?
( ) sim ( )não
( ) sim, ( ) não
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
18. Você incentiva seu filho (a) a participar das atividades realizadas pelo projeto da
Cáritas?
( ) sim, ( ) não
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
19. Do seu ponto de vista, seu filho se sente motivado a participar dessas
atividades?
( ) sim, ( ) não
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
66
Apêndice-B
Nome :________________________________________________
Profissao :_____________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
67
ANEXO - A