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TÍTULO
1
Título da UFCD
Manual de Apoio
3656 | Primeiros socorros - hidrobalneoterapia
25 horas
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Índice
BENEFÍCIOS E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO .............................................................................................5
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................8
DESENVOLVIMENTO ..............................................................................................................................9
BIOLÓGICOS ......................................................................................................................................... 11
QUÍMICOS............................................................................................................................................ 23
PSICOSSOCIAIS ..................................................................................................................................... 27
ACIDENTES DE TRABALHO.................................................................................................................... 28
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Título da UFCD
TRANSFERÊNCIAS................................................................................................................................. 53
MARCHA .............................................................................................................................................. 54
LIPOTÍMIAS .......................................................................................................................................... 55
EPILEPSIA ............................................................................................................................................. 55
DIABETES ............................................................................................................................................. 56
QUEDAS ............................................................................................................................................... 57
FRACTURAS.......................................................................................................................................... 57
LUXAÇÕES ............................................................................................................................................ 58
ENTORSES ............................................................................................................................................ 58
HEMORRAGIAS .................................................................................................................................... 59
ARTERIAIS ............................................................................................................................................ 60
VENTOSAS ........................................................................................................................................... 60
CAPILARES ........................................................................................................................................... 61
QUEIMADURAS .................................................................................................................................... 61
ENVENENAMENTOS ............................................................................................................................. 63
CONCLUSÃO......................................................................................................................................... 68
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O manual deve ser utilizado no âmbito da ação 3656 – Primeiros socorros - hidrobalneoterapia, que
decorre em Viana do Alentejo de 12/12/2018 a 18/12/2018.
O acesso ao manual é estritamente dirigido aos formandos da ação e colaboradores da Edugep.
A unidade de formação 3656 - Primeiros socorros – hidrobalneoterapia tem por objectivo dotar o/a
formando/a com as competências necessárias para:
A unidade de formação 3656 - Primeiros socorros – hidrobalneoterapia tem por objectivo dotar o/a
formando/a com as competências necessárias para:
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Conteúdos Programáticos
Riscos em termalismo
o Biológicos
o Físicos
o Químicos
o Psicossociais
Acidentes
o Acidentes de trabalho
o Doenças profissionais
Prevenção
o Cuidados com as instalações
o Cuidados com os equipamentos
o Cuidados com os materiais de trabalho
Exame sumário da vitima (primário)
o Avaliação e suporte básico da vida
o Avaliação e manutenção dos sinais vitais (TPRD)
o Respiração diafragmática e costal inferior
o Respiração boca a boca e com Ambú
o Massagem cardíaca (simples)
o Colaboração com o médico e com bombeiros
o Colaboração no encaminhamento da vítima
o Ajuda aos utentes nas AVD
- Vestuário e calçado
- Transferências
- Marcha
Procedimentos e treinos
o Lipotímias
o Perda de consciência/estado de choque
o Epilepsia
o Diabetes
o Quedas
- Fracturas
- Luxações
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- Entorses
- Traumatismo craniano
o Hemorragias
- Arteriais
- Venosas
- Capilares
o Queimaduras
o Envenenamentos
Lesões músculo-esqueléticas provenientes do exercício físico da atividade profissional
o Medidas de prevenção
o Treino de posturas correctas
o Exercícios de relaxe, de prevenção e de correcção
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Introdução
A hidrobalneoterapia também é conhecida como uma atividade terapêutica que consiste na
realização tratamentos que possibilitam a recuperação de atletas lesionados ou pacientes com
artrite, por exemplo.
Geralmente, a é feita por um fisioterapeuta e é muito utilizada por gestantes e idosos porque ajuda
no tratamento de:
Lesões musculares;
Dores articulares;
Dificuldade respiratória;
Problemas neurológicos.
Os primeiros socorros referem-se ao atendimento temporário e imediato de uma pessoa que está
ferida ou adoeceu repentinamente. Também podem envolver o atendimento em casa quando não
se pode ter acesso a uma equipe de resgate ou quando técnicos em emergência médica (TEM) não
chegam. Trata-se de procedimentos de urgência, os quais devem ser aplicados a vítimas de
acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais. Os procedimentos
não substituem o médico, a enfermeira ou a equipe técnica. Na verdade, um dos principais
fundamentos dos primeiros socorros é a obtenção de assistência médica em todos os casos de lesão
grave. O socorro tende a ser prestado sempre que a vítima não tem condições de cuidar de si
própria, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-se o atendimento especializado.
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Desenvolvimento
PRINCÍPIO Descrição
PRIMEIRO Evitar os riscos
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Nesta parte, a tarefa está algo facilitada na medida em que ambos assumiram já a condição de
conceitos normativos e que se encontram previstos na Lei n.º 102/2009, de 12 de Setembro, de
acordo com a qual:
Dito de outra forma, o perigo é um determinado potencial de dano existente num componente do
trabalho, enquanto que o risco reside na situação de interação que exista entre esse potencial de
dano e o trabalhador.
Assim, do exposto conclui-se que o perigo se reporta a uma condição estática, à propriedade
intrínseca de algo potencialmente causador de dano, designadamente substâncias e produtos
químicos, ruído, máquinas, etc. e o risco é a probabilidade desse dano vir a ocorrer.
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Biológicos
Definições:
Agentes biológicos são definidos, desde1994, pelo Control of Substances Hazardous to
HeaIth Regulation (COSHH) como sendo
Ser Humano: O ser Humano também pode ser um veículo de transmissão de agentes biológicos
através do seu sistema circulatório. O sangue, no caso de indivíduos infetados, é um reservatório
para numerosos microrganismos, principalmente vírus. Se o sangue infetado penetrar por uma das
vias de entrada, os agentes biológicos passam para o novo organismo, causando infeção no mesmo.
Assumem especial relevância neste processo de transmissão, os vírus da Hepatite B e C, o vírus da
Sida e o bacilo da Tuberculose;
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Óleos de corte: Os óleos e emulsões de corte são frequente mente utilizados nas operações de corte
de metal, como lubrificante, e ainda com o objetivo de promover o arrefecimento das peças móveis
dos equipamentos de corte. Estes óleos, em circuito fechado, podem facilmente ser contaminados
com diversos microrganismos, colocando os trabalhadores numa situação de risco por contacto
direto com a pele ou inalação.
Águas residuais e resíduos: As águas residuais domésticas geradas a nível industrial são, de um
modo geral, encaminhadas para uma fossa séptica onde são sujeitas a tratamento biológico
previamente à sua descarga em meio natural. Estas águas apresentam quantidades significativas
de agentes patogénicos, o tratamento e manutenção das fossas sépticas constitui um fator de risco
biológico para os trabalhadores, uma vez que durante a remoção de lamas podem formar-se
aerossóis que contaminam o ar ambiente e consequentemente o trabalhador.
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A classificação do reino dos seres vivos segue um critério de divisão, num sistema hierarquizado em
grupos de características similares. Surgem, assim, as ordens, as famílias, os géneros e finalmente
as espécies.
Conforme o grupo, os microorganismos são designados pelo nome da família, iniciado com
maiúscula, seguido do nome da espécie, em minúsculas (ex.:Baccillus anthracis ou mais
simplesmente B. Anthracis). No caso particular dos vírus apenas é referido o nome da família
(ex.:Retrovirus)
Como unidade de medida dos microorganismos utiliza-se o micrómetro ou micron (mm) – 1mm =
10-6 m – e o nanómetro (μm) – 1 μm = 10-9 m.
Vírus: Embora os vírus estejam incluídos nos microorganismos, eles não são entidades "vivas", mas
apenas replicações de moléculas que, em geral, se apresentam com uma forma helicoidal ou
poliédrica. Os vírus são constituídos por ácido nucleíco(ADN – ácido desoxirribonucleico ou ARN –
ácido ribonucléico) rodeado por um revestimento de proteína (cápsula).Alguns vírus têm invólucros
membranosos.
Quando a célula morre os vírus são libertados, podendo penetrar noutras células e continuar o seu
processo de destruição.
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Bactérias: As bactérias são organismos de uma só célula rodeada por uma parede externa semi-
rígida que lhe vai permitir conservar a forma. Esta parede envolve uma membrana citoplasmática
muito fina, que por sua vez contem todo o citoplasma bacteriano e seu conteúdo.
A célula não tem um núcleo definido e o seu material genético é uma estrutura linear difusa que se
enovela sobre si mesma. Também existe material genético independente, na forma de plasmídeos,
que controla certas atividades da bactéria, nomeadamente a sua resistência aos antibióticos.
A reprodução típica das bactérias é por divisão direta ou cisão. Nesta divisão a célula divide-se em
duas novas entidades. Em condições favoráveis esta divisão é muito rápida pelo que depressa se
geram milhões de novos microorganismos. Após a divisão, as duas células podem separar-se ou
manterem-se unidas pela superfície da parede. Neste último caso formam-se tamanhos muito
variados, consoante o número e plano das divisões, destacando-se as formas de cacho e em cadeia.
Morfologicamente as bactérias podem apresentar-se como esferas (cocos – cocci), como bastonete
(bascilos), em espiral, tipo saca-rolhas ou vírgula (espiroletas e vibrião) e com filamentos
(actinomicetes).
Os cocos, cuja dimensão mais frequente ronda 1mm, apresentam-se isolados ou em
agregados (staphylococci), aos pares (diplococcio) ou cadeias (streptococci);
Os bacilos podem possuir apêndices capilares, designados por flagelos, que lhes confere
mobilidade. Os bacilos variam nas dimensões do comprimento e largura, de 2*0,5 a 10*2
μm;
As espiroletas e vibrião podem tomar formas isoladas ou de espirais firmemente enroladas,
variando muito de tamanho, de 3*0,0 a 15*2 μm;
As actinomicetes são filamentosos em geral ramificados, contudo continuam a ser uni
celulares, e as suas dimensões podem variar entre 1 a 2 μm.
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Os bolores consistem numa estrutura tubular muito fina – hifa – e o conjunto de hifas é designado
por micélios. Os bolores vivem em colónias que se tornam visíveis a olho nu.
Algumas hifas específicas formam estruturas reprodutivas nas suas extremidades (conídia) ou
embolsas (esporângios) que libertam e dispersam esporos. Os esporos, libertados em ambiente
favorável, crescem, dando origem a novas hifas.
EPI – “sobre”
DEMOS – “população”
Assim, estuda as causas da ocorrência de doenças em dada população, e com esses dados potenciar
uma prevenção eficaz destas doenças.
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Classificação
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Físicos
Riscos físicos são formas de energia a que os indivíduos podem estar expostos, como por exemplo:
Ruído
Temperaturas Extremas (frio excessivo e calor intenso)
Umidade
Vibrações
Pressão Anormal
Radiações (ionizantes ou não ionizantes)
Responsabilidades
Agentes Físicos
Ruído
Frio
Calor
Humidade
Vibrações
Pressão Hiperbárica
Pressão Hipobárica
Radiação Ionizante
Radiação Não ionizante
O som é uma oscilação, originada por vibrações mecânicas, que se propagam no ar e estimulam o
aparelho auditivo.
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Numa discoteca, por exemplo, a música pode ser considera som para alguns e ruído para outros.
Fontes do ruído: máquinas e equipamentos que emitem ruídos em níveis sonoros excessivos
(trituradores, máquinas e motores industriais), sala de compressor, cabine audiométrica, dentre
outras.
Danos ao trabalhador: trauma acústico - perda auditiva imediata, grave e permanente (explosões),
perda auditiva temporária ou permanente (repetidas exposições ao ruído).
Dependendo da exposição o ruído poderá causar problemas em várias partes do organismo (sistema
nervoso, sistema circulatório...).
Os trabalhadores expostos a esse agente físico (ruído) deverão se submeter periodicamente aos
exames de audiometria.
Os trabalhadores devem estar protegidos contra a exposição ao frio excessivo de forma que a
temperatura do corpo não fique abaixo de 36 ˚C.
Fonte de frio excessivo: câmaras frigoríficas, ambientes refrigerados, operação portuária com
manuseio de cargas congeladas, trabalho a céu aberto em regiões frias, trabalho de armazenagem
de carnes, sorvetes, frutas, dentre outras.
Danos ao trabalhador: problemas na pele (desde pequenas rachaduras até necrose), doenças
reumáticas, hipotermia, problemas no sistema respiratório e no sistema locomotor.
Algumas condições de saúde do trabalhador podem piorar os efeitos do frio como alergias,
utilização de bebidas alcoólicas, fumo, uso de medicamento.
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Deve ser evitado o trabalho solitário em locais frios. Deve-se promover o trabalho em duplas.
Deve ser evitada a sobrecarga de trabalho de modo a evitar a sudorese excessiva que possa
umedecer a vestimenta.
Fontes de calor: ambiente natural (incidência solar), fornalhas, maçaricos, forno, fogão em
cozinhas industriais.
Trabalho a céu aberto (fonte natural de calor), em localidades quentes: construção civil, pesca,
extração mineral, agricultura (ex. corte de cana).
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Fontes de umidade: locais alagados e encharcados; lavanderias, lava a jato, cozinhas e frigoríficos.
A vibração apenas ocasiona danos ao trabalhador quando há o efetivo contato físico entre ele e a
fonte da vibração.
A vibração localizada (mão, braços, pernas, ombros) normalmente é encontrada nas seguintes
atividades: operadores de motosserras, máquinas de polimentos, britadores e lixadeiras.
A pressão hiperbárica é um risco físico a que o indivíduo está exposto quando exerce atividades em
condições nas quais a pressão é maior do que a pressão atmosférica (atividades de mergulho com
uso de ar comprimido).
Durante a atividade de mergulho, o aumento da pressão faz com que o nitrogênio do ar comprimido
seja absorvido pelos tecidos do corpo.
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Com a diminuição da pressão, o nitrogênio começa a ser dissolvido nos tecidos, gradualmente.
Posteriormente é levado até o pulmão (através do sangue), para que possa ser expelido.
Isso poderá causar a formação de bolhas na circulação sanguínea, obstrução de artérias e reações
químicas no sangue que poderão levar o trabalhador à morte.
A pressão hipobárica é um risco físico a que o indivíduo está exposto quando exerce atividades em
condições nas quais a pressão é menor do que a pressão atmosférica (atividades em altas altitudes
- montanhas, helicópteros, topo de arranha-céu...).
Medidas de prevenção: beber bastante água, pois em altitudes mais elevadas o ar tende a ser muito
seco. Utilização de bombinhas portáteis de oxigénio. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas (causa
desidratação) e de cigarros (dificulta a respiração).
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Radiação Ionizante
Radiações são propagações de energia que podem ocorrer através de uma onda eletromagnética
ou partícula.
Radiação ionizante é aquela capaz de ionizar, ou seja, capaz de interagir com átomos neutros.
Transfere energia ao átomo, deixando-o instável.
Danos ao trabalhador: lesões nos olhos, lesões na pele, câncer, leucemia, osteoporose...
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Radiação não ionizante é uma radiação de baixa frequência que não possui energia suficiente para
ionizar o átomo.
Fonte de radiações não ionizantes: micro-ondas, raio laser, luz solar (trabalho a céu aberto),
ultravioleta (operações em solda elétrica), infravermelho (operações em fornos em siderúrgicas).
Danos ao trabalhador: lesões nos olhos (catarata e conjuntivite), lesões na pele, queimaduras.
Químicos
As condições de trabalho têm também reflexo direto em duas vertentes que são fundamentais na
estratégia de uma empresa moderna: qualidade e ambiente.
O conceito de qualidade não diz respeito apenas às características do produto final, mas é uma
abordagem centrada nos processos desenvolvidos pela empresa e representa um requisito de
credibilidade. Numa sociedade responsável e solidária não é possível classificar como «bom» um
processo, produto ou serviço que não garanta níveis aceitáveis de bem-estar aos intervenientes na
sua conceção, produção e consumo.
Por outro lado, na ótica atual do desenvolvimento sustentável, a vida das empresas tem de integrar,
na sua gestão, os aspetos ligados ao ambiente. O compromisso exigido às empresas, no que diz
respeito ao controlo do impacte negativo dos seus processos produtivos no ambiente, reflete-se na
escolha de matérias-primas e processos menos poluentes, possibilitando assim melhores
condições de trabalho.
As situações de risco referidas podem advir do ar ambiente no local de trabalho (poluição química)
.
A frequência com que ocorrem situações de risco com cada um dos fatores de risco inerentes ao
trabalho, varia como estado de desenvolvimento económico e a cultura das sociedades.
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"A expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua materialização em danos."
As ações preventivas devem ser trabalhadas no perigo, levando em consideração os riscos que a
situação perigosa pode causar à saúde do funcionário.
As ações estabelecidas ou planejadas para atuar de forma a minimizar ou eliminar os riscos devem
ser feitas através de uma análise minuciosa.
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Amoníaco 25 18
Formaldeído 1 1,5
Cloro 1 3
Etilenoglicol 50 125
Concentração/quantidade (relação)
Ex:
A ingestão de ácido fosfórico concentrado (100%) mesmo em pequenas quantidades, causa
queimaduras no sistema gastrointestinal. No entanto, esta substancia existe na composição
de diversas bebidas em concentração de cerca de 5%, que mesmo quando ingeridas em
grandes quantidades, não geram efeitos adversos notórios e de imediato.
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Frequência de exposição
EX:
Tempo de exposição
Exposição aguda
Exposição crónica
Ex: a exposição de curta duração a CO produz tonturas, mas a exposição prolongada pode conduzir
à morte.
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Psicossociais
Resultam da interação entre o indivíduo, as suas condições de vida e as suas condições de trabalho.
Podemos destacar como riscos psicossociais a sobrecarga de trabalho mental e físico, sobrecarga
horária, monotonia, assédio moral e violência, insegurança no emprego, stress, entre outros.
A exposição e estes riscos tem consequências nefastas para a saúde dos trabalhadores, quer a nível
fisiológico, mental ou psicológico. Os sintomas associados são o stress, esgotamento, dificuldades
de concentração e propensão para cometer erros, problemas em casa, abuso de álcool e drogas,
problemas de saúde física, nomeadamente, doenças cardiovasculares e problemas músculo-
esqueléticos.
Pelo exposto, o trabalho deve ser realizado num ambiente seguro e saudável e as condições de
trabalho devem ser consistentes com o bem-estar dos trabalhadores. Em muitos casos, o efeito da
exposição a estes riscos é silencioso.
O empregador tem a obrigação de garantir a segurança e saúde dos trabalhadores em todos os
aspetos laborais, através de medidas adequadas que incluem: prevenção dos riscos laborais,
informação e formação aos trabalhadores.
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Título da UFCD
Capítulo II – Acidentes
Acidentes de trabalho
É acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou
indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.
As causas dos acidentes de trabalho devem ser investigadas. Elas devem ser corretamente
identificadas e prontamente eliminadas ou minimizadas de forma a evitar a ocorrência de novos
acidentes de trabalho.
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Fator humano
A causa pessoal está relacionada com o conjunto de conhecimentos e habilidades que cada um
possui para desempenhar uma tarefa num dado momento.
Existem diversas características no indivíduo que o tornam mais ou menos propenso para o
acidente:
Sexo;
Idade;
Características genéticas;
Maior ou menor aptidão para o trabalho que realiza;
Ignorância dos riscos, dos perigos inerentes ao trabalho;
Determinados tipos de personalidade e de inteligência;
Demasiada segurança em si próprio;
Estado de saúde;
Maior ou menor experiência;
Maior ou menor tendência para a fadiga;
Falta de proteção individual eficaz – acha que não é necessário;
Maior ou menor motivação para o trabalho;
Etc.
Fator material
A causa mecânica diz respeito às falhas materiais existentes no ambiente de trabalho, como por
exemplo:
Materiais defeituosos
Equipamentos em más condições
Ambiente físicos ou químico não adequado
Localização imprópria das máquinas
Roupa e calçado não apropriados
Instalações elétricas impróprias ou com defeito
Fator organizacional
Conflito de metas (pressões que possam ser exercidas para atingir uma determinada meta,
sem considerar os potenciais conflitos)
Má distribuição de horários e tarefas.
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Título da UFCD
Fator ambiental
As causas dos acidentes de trabalho podem existir no ambiente de trabalho, entendendo-se por
ambiente de trabalho um todo que rodeia o trabalhador e no qual se integram, também, as
características individuais do próprio trabalhador.
Exemplos:
A situação é ainda mais crítica para as ocorrências de lesões múltiplas e para os acidentados com
lesões pré-existentes.
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Título da UFCD
Uma década após a entrada em vigor da Lei 100/97 e respetivos regulamentos, passa a estar
regulado um novo patamar de segurança para o trabalhador no domínio da reabilitação e
reintegração profissional em caso de acidente.
A nova legislação não visa romper com o regime jurídico estabelecido quer pela Lei n.º 100/97, de
13 de Setembro, regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 143/99, de 30 de Abril, quer pelo Decreto-Lei
n.º 248/99, de 2 de Julho, quer mesmo pelas disposições normativas constantes no anterior Código
do Trabalho entretanto revogadas, mas sim proceder a uma sistematização das matérias que o
integram, organizando-o de forma mais inteligível e acessível, e corrigir os normativos que se
revelaram desajustados na sua aplicação prática, quer do ponto de vista social, quer do ponto de
vista constitucional e legal.
Do novo regime de reparação dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais, destacam-se,
pela sua importância, os seguintes aspetos:
O conceito de acidente de trabalho passa a abranger o acidente que se verifique nos trajetos
normalmente utilizados pelo trabalhador, bem como o acidente ocorrido fora do local de trabalho
quando no exercício do direito de reunião ou de atividade de representante dos trabalhadores, nos
termos previstos no Código do Trabalho;
Prevê a atribuição de pensão calculada nos termos aplicáveis aos casos em que não haja atuação
culposa do empregador, quando o acidente tenha sido provocado pelo empregador, representante
ou entidade por aquele contratada, ou resultar de incumprimento de regras de segurança e saúde
no trabalho;
Reconhece ao beneficiário legal do sinistrado o direito ao pagamento de transporte sempre que for
exigida a sua comparência em tribunal;
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Título da UFCD
Estabelece o direito a pensão por morte do sinistrado a pessoa que tenha celebrado casamento
declarado nulo ou anulado, bem como, a exclusão de pessoa que tenha sido excluída da sucessão
por indignidade e deserdação;
Elimina a regra que determina que a pensão por acidente de trabalho só pode ser revista nos 10 anos
posteriores à sua fixação, passando a permitir a sua revisão a todo o tempo;
Regula a prestação de trabalho a tempo parcial e da licença para formação ou novo emprego de
trabalhador vítima de acidente de trabalho;
No âmbito dos requisitos acima mencionados, importa ter presente as definições que a
legislação estabelece para «local de trabalho». Assim:
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Título da UFCD
Por local de trabalho entende-se todo o lugar em que o/a trabalhador/a se encontra ou se
dirige em virtude do seu trabalho e em que esteja, direta ou indiretamente, sujeito ao
controlo do empregador.
Por tempo de trabalho considera-se não só o período normal de trabalho, mas igualmente
o tempo despendido antes e depois desse período em atos de preparação e término do
trabalho, relacionados com a execução do trabalho propriamente dita, bem como as pausas
normais no trabalho e as interrupções forçosas que aconteçam no desenvolvimento da
atividade laboral.
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Título da UFCD
O acidente em trajeto para ser considerado como acidente de trabalho, deve reunir dois
requisitos fundamentais:
Ocorrer no percurso normalmente utilizado pelo/a trabalhador/a entre a sua casa e o seu
local de trabalho;
Ocorrer durante o período de tempo habitualmente gasto pelo/a trabalhador/a em tal
deslocação.
São, ainda, abrangidos os acidentes ocorridos no trajeto, mesmo que este tenha sofrido
interrupções ou desvios determinados por necessidades atendíveis do/a trabalhador/a, bem como
por motivo de força maior ou por caso fortuito;
A lesão que é constatada no local e no tempo de trabalho ou nas situações atrás referidas –
acidente de trajeto – presume-se que é consequência do acidente de trabalho.
No entanto, se a lesão não se manifestar imediatamente após a ocorrência do sinistro, deve
o/a trabalhador/a sinistrado ou os seus beneficiários legais – familiares – provar que essa
lesão foi consequência do acidente de trabalho.
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Título da UFCD
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Título da UFCD
Não há direito à reparação do acidente, ou seja, o empregador não tem que reparar os
danos decorrentes do acidente, nas seguintes situações:
o Quando o acidente for provocado de forma intencional pelo trabalhador/a
sinistrado/a;
o Quando for consequência direta de um comportamento, ato ou omissão que viole,
sem justificação, as condições de segurança estabelecidas pela entidade
empregadora ou as previstas na legislação – incumprimento das medidas de
segurança e saúde no trabalho. No caso do acidente de trabalho resultar do não
cumprimento das normas legais de segurança e saúde no trabalho ou das medidas
estabelecidas pelo empregador nesta matéria, considera-se que a violação das
condições de segurança é justificada, se o/a trabalhador /a, não tenha tido
conhecimento delas ou que tenha manifestamente dificuldade no seu
entendimento. Nestes casos, há pois que aferir o grau de instrução do/a
trabalhador/a e o seu acesso à informação.
o Quando resultar exclusivamente de conduta negligente e grosseira do
trabalhador/a sinistrado/a;
o Quando resulta da privação permanente ou acidental do uso da razão do
trabalhador/a sinistrado, nos termos da Lei Civil, salvo se tal privação derivar da
própria prestação do trabalho, se for independente da vontade do/a trabalhador/a
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Título da UFCD
Nas situações em que o acidente resulta de uma atuação culposa ou da violação das normas
de segurança e saúde no trabalho por parte da entidade patronal (seu representante ou
entidade por aquele contratada e por empresa utilizadora de mão-de-obra) dá lugar a um
agravamento da responsabilidade que se traduz no facto da responsabilidade pela
indemnização passar a abranger a totalidade dos prejuízos patrimoniais e não patrimoniais
- sofridos pelo/a trabalhador/a e seus familiares, nos termos gerais da responsabilidade
civil, sem prejuízo da responsabilidade criminal que os responsáveis possam incorrer;
A legislação, a este propósito, acresce que independentemente da indeminização de todos
os danos - patrimoniais e não patrimoniais - e das demais prestações devidas em caso de
acidente de trabalho (por atuação não culposa), é ainda devida uma pensão anual ou
indemnização diária, com o objetivo de reparar a redução da capacidade de ganho ou a
morte.
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Título da UFCD
O direito do/a trabalhador/a à reparação por acidente de trabalho compreende dois grupos
de prestações:
o Em espécie que se traduzem em prestações de natureza médica, cirúrgica,
farmacêutica, hospitalar e quaisquer outras, seja qual for a sua forma, desde que
necessárias e adequadas ao restabelecimento do estado de saúde e da capacidade
de trabalho ou de ganho do sinistrado e à sua recuperação para a vida ativa;
o Em dinheiro que se traduz em indemnizações, pensões, prestações e subsídios
previstos na legislação.
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Título da UFCD
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Título da UFCD
o Direito a escolher o médico-cirurgião nos casos em que tenha que ser submetido a
uma intervenção cirúrgica de risco elevado e nos casos e que possa correr, como
consequência dessa intervenção, risco de vida;
o Direito de não se conformar e de contestar as resoluções do médico assistente, o
que significa que tem o direito em consultar um outro médico por forma a obter
uma 2ª opinião clínica sobre o seu estado de saúde ou necessidades de tratamento;
o Direito em receber, em qualquer momento e a seu pedido, a cópia de todos os
documentos respeitantes ao seu processo, designadamente o boletim de alta e os
exames complementares de diagnóstico que se encontrarem em poder da
seguradora;
o Direito ao fornecimento de ajudas técnicas e a outros dispositivos técnicos de
compensação funcional.
Doenças profissionais
Toda a doença contraída pelo trabalhador na sequência de uma exposição a um ou mais fatores de
risco presentes na atividade profissional, nas condições de trabalho e/ou nas técnicas usadas
durante o trabalho designa-se por doença profissional. O Decreto-Regulamentar n.º 76/2007, de
17 de julho, publica a “Lista das Doenças Profissionais” que integra 5 capítulos distintos: doenças
provocadas por agentes químicos; doenças do aparelho respiratório; doenças cutâneas e outras;
doenças provocadas por agentes físicos; doenças infeciosas e parasitárias.
De salientar que qualquer lesão corporal, perturbação funcional ou doença não incluída na “Lista
das Doenças Profissionais” em que se prove ser consequência, necessária e direta, da atividade
profissional exercida pelo trabalhador e não represente normal desgaste do organismo (artigo 283.º
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Título da UFCD
Sempre que o médico assistente suspeitar que o trabalhador/doente tem uma doença profissional
ou que existe o seu agravamento deve preencher o MODELO GDP 13 - DGSS de “Participação
Obrigatória”. De referir que a Participação de suspeita/agravamento de doença profissional é da
responsabilidade de todos os médicos (artigo 1.º Decreto-Lei n.º 2/82, de 5 janeiro), embora o
médico do trabalho do trabalhador seja o que usualmente reúne mais informação quanto à relação
trabalho-saúde/doença para proceder à Participação Obrigatória.
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Título da UFCD
Por seu lado, constata-se que a grande parte dos recursos hidrominerais susceptíveis de serem
aproveitados para a actividade termal e o termalismo localizam-se nas regiões mais desfavorecidas
e do Interior do País.
Assim, esta nova apetência surge como de inegável interesse para estas localidades e para as
regiões onde se encontram tais recursos, permitindo abrir uma nova via de desenvolvimento
sectorial local ou regional, gerando investimento e emprego, o que por si só reclama um
envolvimento directo por parte das autoridades locais e regionais no fomento deste fenómeno.
Estando a legislação que rege o sector, em larga medida, desadequada tendo em conta as novas
valências do termalismo, assim como os estrangulamentos verificados na prática, exige-se a revisão
do regime jurídico que regula a actividade termal.
Equipamento Básico
• Equipamentos já apetrechados com sistema de segurança e desinfecção;
• Sala ou área dotada de iluminação adequada e de sistema de controlo da ventilação; Neste caso
deverá existir antecâmara para protocolos de transição de temperaturas, ventilada e com material
de suporte (cabides, cadeiras, etc…);
• Sistema de limpeza, duche ou chuveiro anexo para utilização dos termalistas.
As piscinas devem ter uma volumetria adequada à execução de técnicas de cinesiterapia tendo em
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Título da UFCD
• A sua utilização simultânea por mais de um termalista obriga a que a água, para além de estar
desinfectada, possua um poder desinfectante residual constante e que sofra recirculação, filtragem
e substituição frequente;
• A água mineral natural tratada deve manter a transparência e não ser irritante
para pele e mucosas; As paredes de contorno das piscinas devem ter superfícies lisas, não abrasivas
e anti-derrapantes com tons claros que realcem a transparência da água. Não deve haver mudanças
bruscas da inclinação do fundo. Recomenda-se a profundidade entre 0,80 e 1,40 m para tratamento
de adultos;
• Os circuitos de entrada e saída deverão ter condições de fácil acesso a pessoas portadoras de
• A acessibilidade aos tanques deve possibilitar a entrada e saída da água com segurança para
• Desaconselham-se as escadas verticais. Acessórios fixos para suporte dos utentes como barras
(bolas bastões placas flutuadoras, placas de resistência , barbatanas, etc.) devem ser de material
superfícies;
duches subaquáticos;
• Deve dispor de sistema visível de medição do tempo e da temperatura da água e ainda de cabides
em número suficiente para que o grupo de termalistas em tratamento simultâneo possa colocar a
roupa;
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Título da UFCD
• A zona de chuveiros deverá estar colocada o mais próximo da entrada e saída da área de
tratamento de modo a permitir um fácil e sequencial acesso, interpondo-se sempre entre a área de
Material inflamável, água, óleo ou outros líquidos derramados que podem provocar incêndios ou
quedas (Artigo 32.º do Decreto Lei n.º 243/86).
Por fim, há que ter especial cuidado no transporte e acondicionamento de materiais sensíveis a fim
de evitar derrames químicos, fogos ou explosões.
Atitude Preventiva
Em qualquer tarefa e espaço de trabalho – o mais importante é que o trabalhador tenha uma atitude
preventiva.
Por esse motivo, as regras são para ser levadas a sério, nomeadamente:
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Título da UFCD
O que é o SBV (suporte básico de vida)? Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer a vida
de uma vitima em paragem cardio-respiratória. Com o objectivo de recuperar a vitima para uma
vida comparável à que tinha previamente ao acontecimento.
Algoritmo do SBV:
Garanta condições de segurança (a sua e a da vitima)
Avalie o estado de consciência (abane suavemente e chame em voz alta)
Se inconsciente GRITE POR AJUDA e execute o “VOS”
Técnica da extensão da cabeça e elevação do maxilar inferior: Vítima inconsciente (não responde
aos estímulos):
Permeabilize a Via Aérea (fazer uma ligeira tracção superior com dois dedos colocados sob
o maxilar inferior)
Pesquise corpos estranhos na cavidade oral
Avaliar a ventilação:
VOS
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Título da UFCD
Inicie ciclos de compressões torácicas (coloque as mão no meio do tórax de vitima e faça-o
descer cerca de 4 a 5 cm a um ritmo de 100/m) alternando com ventilações
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Título da UFCD
Por vezes existe a necessidade de adaptar a técnica a cada vitima atendendo às suas
características físicas ou à especificidade da situação.
Oxigenoterapia
O exame da vítima é executado logo que o socorrista chega junto da vítima. O seu objectivo é
detectar situações de perigo de vida imediato. Antes de iniciar a prestação dos cuidados de
emergência, o socorrista deve fazer um rápido e minucioso exame para avaliar a existência de
alterações dos sinais vitais, provocadas por lesões que possam pôr em perigo a vida da vítima.
Atenção: suspeitar sempre de lesões de coluna quando se trata uma vítima de queda ou de acidente.
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Título da UFCD
Os sinais vitais que são avaliados são: ventilação, pulso, pressão arterial e temperatura.
Ventilação
Pulso
O pulso é a onda de sangue que percorre as artérias cada vez que o coração contrai.
O pulso é caracterizado por:
• Frequência - número de vezes que se sente a onda num minuto. Considera-se frequência normal
entre 60 a 90 por minuto;
• Amplitude – A amplitude do pulso é Cheio ou Fraco;
• Ritmo – O ritmo pode ser Regular ou Irregular.
Pressão arterial
A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra a parede das artérias.
Avalia-se a máxima (sistólica) e a mínima (diastólica).
Consideram-se valores normais de referência para a máxima entre os 100 e os 140 mm/Hg. Para a
mínima entre os 60 e os 90 mm/Hg.
Temperatura
A temperatura deve ser verificada, utilizando as costas da mão sendo a temperatura do socorrista a
referência para detectar a Hipertermia (> 37,5°C), Normal (35,0°c a 37,5°c) e Hipotermia (<35 °C).
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Título da UFCD
O diafragma é classicamente descrito como um músculo delgado e achatado, que separa a cavidade
torácica da cavidade abdominal.
Ele tem a forma de uma cúpula côncava na parte de baixo, cuja base está em relação com o contorno
inferior da caixa torácica. Esta cúpula é mais alta à direita do que à esquerda, e, na fase da expiração,
eleva-se até a altura do quinto arco costal, à direita, e do sexto arco, à esquerda.
A cadeia de flexão pode continuar depois do reto abdominal, através do folheto anterior, e terminar
no nível do centro frênico.
A cadeia de extensão pode continuar e através dos pilares do diafragma e terminar no nível do centro
frênico.
As cadeias cruzadas anteriores podem continuar após os oblíquos externos, através das porções
laterais, e terminar no nível do centro frênico.
O centro frênico é uma convergência na qual todas as cadeias musculares estão em interconexões.
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Título da UFCD
1. desobstrua as vias aéreas (com cautela pois pode haver danos na cervical)
2. afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura;
3. verifique se há qualquer coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima;
4. inicie a respiração de socorro tão logo tenha a vítima sido colocada na posição correta. Cada
segundo é precioso.
Inicie a manobra com 30 compressões cardíacas, depois faça duas respirações e repita o ciclo
totalizando 5 ciclos, quando se deve alternar o socorrista para fins de conservar a qualidade das
compressões. A RCP deve continuar até que o ritmo cardíaco/respiratório se restabeleça ou até o
socorro chegar.
De 4 a 6 minutos já pode ocorrer dano cerebral na vitima.. Após 6 minutos o dano cerebral é
praticamente certo.
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Título da UFCD
Os CODU coordenam:
Para facilitar este passo é preciso dispor na central de comunicação ou no local da obra da lista
actualizada de telefones de emergência, de forma bem visível para qualquer trabalhador da
empresa. Esta lista deverá possuir a informação especificada no seguinte quadro:
Telefone de:
Na hora transmitir a mensagem de aviso e ligar para o telefone de emergência, serviço médico, etc.,
é importante cuidar a qualidade da mensagem.
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Nas atividades diária é necessário especial atenção com os utentes, nomeadamente aqueles que
tem limitações de mobilização.
Vestuário e calçado
Comece apenas por ajudar a pessoa a escolher o que vai vestir, dispondo o vestuário sobre a cama
ou próximo do local onde se veste, colocando-a na ordem em que a pessoa se costuma vestir.
Devem ser evitadas peças de roupa com padrões muito vistosos, uma vez que o utente pode ter
uma dificuldade acrescida na localização dos botões e fechos.
Em termos de calçado, os atacadores devem ser evitados ao máximo; optando-se antes para
calçado largo, em que o pé entra e sai facilmente ou então sapatos com aplicações em velcro.
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Título da UFCD
Transferências
1 - Posição do peso – o peso do objecto a ser levantado deve estar o mais próximo possível
daquele que vai levantá-lo;
2 – Altura do objecto – a melhor altura para levantar um objecto verticalmente é aquela um pouco
acima do nível do dedo médio de uma pessoa com o braço pendente ao lado;
3 – Posição do corpo – o corpo é posicionado de tal forma que múltiplos grupos musculares
possam agir em conjunto e de forma sincronizada.
4 – Peso máximo – cada profissional deve saber qual o peso máximo que pode levantar com
segurança, tanto para ele como para o paciente.
Um objecto é excessivamente pesado se o seu peso é 35% ou mais do peso corporal do indivíduo.
Virar, ou ajudar o utente a virar-se, segurando-o pela cintura, até ficar enquadrado com a cama e
com a região popliteia (parte de trás dos joelhos) encostada à mesma;
Assistir o indivíduo a elevar-se e a sentar-se no bordo da cama, segurando-o pela cintura (se
necessário, usar cinto);
Instalar a cadeira de rodas ao lado da sanita, fazendo um ângulo de 90º, e travar a cadeira;
Orientar e/ou assistir o indivíduo a fazer o impulso do corpo para a frente e para cima,
assumindo a posição de pé, mantendo as mãos do cinto, se necessário;
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Título da UFCD
Manter joelhos bloqueados, virar ou assistir o indivíduo a virar-se até ficar enquadrado na sanita;
É necessário realizar avaliações ergonómicas nos nossos serviços, conhecer com rigor os problemas
reais e potenciais e adoptar atitudes e comportamentos racionais e conscientes;
Marcha
Alguns utentes não são capazes de andar sem a ajuda dos auxiliares da marcha, vejamos quais são
e a sua utilidade:
Canadianas - os dois tipos de canadianas mais usadas são: as canadianas axilares e canadianas de
antebraço.
As canadianas axilares são usadas com maior frequência nas deficiências de curtaduração. As
canadianas de antebraço não tem barras axilares, mas sim bandas metálicas que envolvem o
antebraço e ajudam a mantê-las no lugar. Com estas o utente suporta opeso com as mãos. São
usadas por pessoas com deficiências prolongadas.
Almofade as barras das canadianas axilares para evitar úlceras de pressão na axila ebolhas e
calosidades nas mãos. Há proteções de espuma de borracha disponíveis nomercado para esse
efeito. As extremidades inferiores das canadianas devem serprotegidas por borrachas para não
escorregarem. Quando deterioradas devem sertrocadas por outras.Bengalas- são aparelhos para
agarrar com as mãos, usadas como auxiliares de marchaquando não é possível ou desejável suportar
o peso total.
A bengala deve ser usada dolado oposto ao membro lesado (do lado são). Apoiar o corpo com a
bengala no lado não afectado permitirá ao utente manter o centro da gravidade do corpo sobre a
base de apoioe ajudará a manter uma postura correcta e a evitar lesões da coluna. É um tipo de
bengala usada quando o doente consegue deambular mas necessita apoio (é importante ter
atenção ao calçado que deve ser fechado atrás e de preferência com atacadores.
- Andarilho :
Os andarilhos são aparelhos usados por pessoas que não podem fazer carga total num ou nos dois
membros inferiores e que tem pouco equilibro, fraqueza muscular e perda sensorial. Os andarilhos
fornecem uma base de apoio mais ampla do que os outros auxiliares de marcha, rodeando o
utilizador por três lados e apoiando-se no chão por quatro pontos.
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Título da UFCD
Lipotímias
Lipotimia é a perda de força muscular, porém sem perda de consciência, que lembram efeito extra-
piramidal, com integral conservação das funções respiratória e cardíaca. A lipotimia se constitui no
primeiro grau de síncope: é acompanhada de palidez, suores frios, vertigens, zumbidos nos ouvidos,
sendo que a pessoa tem a impressão angustiante de que vai desmaiar. O fênomeno pode ser
causado por emoção violenta, por súbita modificação da posição deitada para a posição vertical, ou
por toda circunstância análoga, susceptível de alterar a circulação.
A lipotimia usualmente não é grave e deve ser procurada assistência posterior para averiguação de
eventual existência de doença normal desencadeante. Pode também ser chamado de pré-síncope.
Neste estado o indivíduo tem uma queda brusca da pressão arterial e pode levar rapidamente o
indivíduo a óbito caso não sejam adotadas as técnicas adequadas em tempo hábil.
Mantenha a vítima deitada, aquecida e confortável, controle qualquer tipo de hemorragia eventual
e, se houver vômito, vire-a com a cabeça para o lado a fim de não haver sufocamento. Eleve as
pernas da vítima (se não forem identificadas fraturas) para conferir um retorno venoso, mantendo
também se possível, a cabeça mais baixa que o tronco.
Epilepsia
A epilepsia é causada por uma alteração nas atividades elétricas do cérebro, é temporária e
sempre reversível.
Foi se o tempo em que o Epilético era tido como doido, hoje as pessoas que levam o tratamento a
sério levam uma vida perfeitamente normal, inclusive se destacando no mercado de trabalho.
Ataque Epilético
Durante um ataque epilético, normalmente a pessoa fica com a musculatura retraída e começa a se
debater com violência, em alguns casos a pessoa fica com os olhos virados para cima.
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Título da UFCD
Como Socorrer
– Deite a vítima no chão afaste tudo que estiver ao seu redor para que não se magoe (obs: não deixe
a cabeça da vítima a um nível mais baixo do que o corpo nunca. Essa medida é importante para
evitar asfixia com a própria saliva);
– Coloque algo confortável em baixo da cabeça da vítima, e a segure firmemente, para evitar que
bata com a cabeça e sofra alguma lesão;
– Tente virar a vítima de lado, para que escorra a saliva e secreções bucais;
– Retire objetos que a possam ferir, relógio, óculos, pulseiras, dentaduras, etc;
– Jamais dê líquidos a uma pessoa inconsciente. A pessoa inconsciente pode asfixiar com o líquido,
e até ir a óbito;
– Espere a convulsão passar e deixe a pessoa descansar, pode ser que ela durma, e se isso acontecer
deixe-a pelo tempo em que sentir necessário.
Diabetes
Hiperglicémia:
Sinais e Sintomas:
Fadiga crescente;
Manutenção da prega cutânea/desidratação;
Ventilação rápida, profunda e irregular;
Pulso rápido e cheio;
Hálito adocicado a fruta ou a acetona;
Face rosada e aspecto congestionado;
Inconsciência – coma.
Primeiro Socorro:
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Título da UFCD
Hipoglicémia
- Jejum prolongado;
- Esforços físicos incomuns e em condições climatéricas desfavoráveis que aumentam os
consumos energéticos do organismo;
- Dose excessiva de insulina exógena em doente que seja diabético e insulino-dependente.
Sinais e Sintomas:
Primeiro Socorro:
Se a vítima estiver consciente e conseguir deglutir, pode dar-se água com açúcar;
Se a vítima estiver inconsciente, deve manter a via aérea permeável e colocar um torrão de
açúcar sublingual (não se esquecendo de a colocar em PLS);
Manter a temperatura corporal;
Vigiar as funções vitais;
Promover o transporte para o hospital.
Quedas
Fracturas
Sinais e Sintomas
– Dor, geralmente forte;
– Impossibilidade de fazer movimentos;
– Deformidade;
– Aumento de volume e descoloração, pode ocorrer imediatamente se houver sangramento
excessivo ou pode ocorrer mais tardiamente;
– Crepitação, pode ser sentida durante o exame da vítima, as extremidades do osso atritam entre si
traduzindo-se como som de crepitação.
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Título da UFCD
Todas as fraturas devem ser imobilizadas sempre antes de mexer com a vítima ou transportá-la;
– Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea;
– Manter a parte lesionada mais elevada em relação ao nível do corpo para diminuir o sangramento;
– Se for possível faça compressas de gelo sobre o local, isso vai diminuir o inchaço a dor e o
sangramento.
Luxações
A luxação pode ser confirmada quando existem estes 4 sinais:
Entorses
A entorse é uma lesão nos tecidos moles (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma articulação.
Manifesta-se por uma dor na articulação, gradual ou imediata, um inchamento na articulação lesada
e pela incapacidade do lesado para mexer a articulação.
Deve colocar uma compressa fria sobre o ferimento até que a dor desapareça.
Em seguida, a articulação deve ser imobilizada com uma bandagem elástica ou clássica.
Traumatismo craniano
Qualquer pancada na cabeça é potencialmente grave. Mesmo uma pancada relativamente ligeira
pode afetar o estado de consciência. O tecido cerebral ou os vasos sanguíneos dentro do crânio
podem ser danificados e os efeitos não serem aparentes de imediato. Uma pessoa pode parecer
bem mas depois ter uma dor de cabeça ou até desmaiar.
Nunca abandone uma vítima que tenha sofrido uma lesão na cabeça.
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Título da UFCD
Sinais e sintomas:
O que fazer:
Evite mover a vítima caso esta tenha desmaiado ou sinta formigueiros em alguma parte
do corpo.
Aplique gelo na região inchada da lesão;
Avalie a situação para perceber se as queixas vão desaparecendo;
Se não melhorar, ligue 112.
Atenção:
Lembre-se que em caso de acidente de viação, queda ou suspeita de lesão ao nível da
coluna, não deve movimentar a vítima.
Se a vítima necessitar de tratamento médico, não lhe dê nada a comer ou beber.
Se a vítima tiver sede, molhe apenas os lábios com água.
Hemorragias
Hemorragia é a perda de sangue que acontece após um ferimento, trauma ou alguma doença,
devido ao rompimento de vasos da circulação sanguínea. Ela pode ser externa, quando o
sangramento é visualizado para fora do corpo, ou interna, quando acontece para dentro de alguma
cavidade do organismo, como no abdômen, crânio ou pulmão, por exemplo.
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Arteriais
É o tipo de hemorragia em que são atingidas as artérias, vasos que levam sangue do coração ao
resto do corpo e, por isso, têm sangue vermelho vivo, com grande fluxo e intensidade. O
sangramento arterial é o tipo mais grave, e pode, até, provocar jatos de sangue para locais distantes
do corpo e risco de morte.
O que fazer: como é um sangramento grave, deve ser parado o mais rápido possível, com
a compressão forte do local com panos limpos. ou com a realização de um garrote, pois é
uma hemorragia de difícil controle. Deve rapidamente ligar para o 112. Se o sangramento
for em um braço ou perna, pode-se elevar o membro para facilitar a contenção.
O garrote não deve ficar muito tempo impedindo a circulação, pois, se esta ficar ausente por um
longo período, pode causar morte dos tecidos desse membro, o que reforça a importância de chegar
rapidamente ao hospital.
Existe ainda a hemorragia do tipo mista, que é quando mais de um tipo de vaso é atingido,
geralmente devido a algum acidente ou pancada forte, e podendo ser mais difícil de identificar.
Ventosas
É a hemorragia que acontece devido a algum corte grande ou mais profundo, com sangramento em
fluxo contínuo e lento, por vezes de grande volume, através da ferida.
O que fazer: este tipo de sangramento só é grave quando se atinge uma veia de grosso
calibre, e, por isso, costuma parar com a compressão do local, com um pano limpo. Deve-
se procurar o ajuda médica pois, geralmente, é necessária a realização de uma sutura da
ferida para que não haja risco de infecção ou novo sangramento.
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Capilares
É o sangramento mais comum, que acontece no dia-a-dia, geralmente, devido a pequenos cortes ou
escoriações, em que apenas os pequenos vasos que chegam até a superfície do corpo, chamados de
capilares, são atingidos.
O que fazer: como este tipo de hemorragia é leve e de pequena quantidade, ela costuma
parar sozinha, após 5 a 10 minutos. Deve-se lavar o local com água e sabão e, depois, cobrir
com um curativo limpo e seco.
Queimaduras
1. Lavar imediatamente o local com água fria e sabão neutro por mais de 5 minutos para
resfriar a pele e para que fique limpa e livre de microrganismos;
2. Nas primeiras horas, aplicar uma compressa de água potável gelada, trocando sempre
que ela já não estiver fria;
3. Aplicar uma fina camada de um bom creme hidratante, mas evitar passar vaselina, pois
a gordura pode piorar a queimadura.
As queimaduras de sol, geralmente, são uma queimadura de primeiro grau e o uso de uma loção
pós-sol, como o Caladryl, em todo corpo, pode ajudar a aliviar a dor e evitar que a pele descame. É
importante também usar protetor solar e evitar a exposição ao sol nas horas de maior calor.
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O curativo para pequenas queimadura de 2º grau pode ser feito em casa, seguindo os seguintes
passos:
1. Lavar a região queimada com água por mais de 10 minutos para limpar a região e
diminuir a dor;
2. Evitar romper as bolhas que tenham se formado, mas, se necessário, utilizar uma agulha
esterilizada;
3. Aplicar uma gaze com pomada de sulfadiazina de prata a 1%;
4. Enfaixar o local cuidadosamente com uma ligadura.
Nas queimaduras maiores do que 1 palmo é recomendado ir ao hospital para fazer um curativo
profissional, uma vez que o risco de infecção é maior.
Após a cicatrização, para evitar que a região fique manchada é aconselhado passar um protetor
solar acima de 50 FPS e proteger a área do sol.
O curativo para este tipo de queimadura deve ser sempre feito no hospital ou no centro de
queimados pois é uma queimadura grave.
Na maioria destes casos, geralmente é preciso ficar internado para repor líquidos perdidos ou para
fazer enxertos de pele, por exemplo.
Caso exista dúvida sobre a profundidade e gravidade da queimadura, deve-se procurar ajuda
médica especializada .
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Envenenamentos
Alguns dos sintomas podem apresentar queimaduras em volta da boca, vómitos, respiração
dificutada e limitada, unhas e lábios roxos, etc.
* Por ser uma situação em que o tempo é totalmente determinante, deve-se realizar o transporte
imediato da vítima ao hospital mais próximo. Jamais induza o vómito, pois, em alguns casos, pode
espalhar a substância tóxica pelas paredes do sistema digestivo, agravando o quadro;
* Se possível, levar a embalagem do remédio ou produto com o qual a vítima teve a intoxicação.
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As lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT) são uma das doenças mais
comuns relacionadas com o trabalho. A sua alta incidência testemunha a intensificação do trabalho,
condição que está a afetar um número crescente de trabalhadores e trabalhadoras nos locais de
trabalho.
A dor física e o desconforto causado por estas doenças, juntamente com o aumento do absentismo
implicou, torná-las uma prioridade para a prevenção da saúde ocupacional.
Qualquer trabalhador pode vir a sofrer de LMERT, no entanto, estas lesões podem ser evitadas
através de uma avaliação das tarefas que o trabalhador executa, da adoção de medidas preventivas
e de um controlo contínuo da eficácia dessas medidas.
Medidas de prevenção
A prevenção das LMERT passa sempre pela existência de um conjunto de procedimentos que
reduzam o risco de lesões.
Esses procedimentos constituem o modelo de gestão do risco de LMERT que integra as seguintes
principais componentes:
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A ginástica laboral em ambiente de trabalho é, nada mais nada menos, do que a prática de
exercícios físicos no local de trabalho. Esses exercícios têm como objetivo proporcionar boas
condições físicas e mentais aos colaboradores.
5. Melhora a autoestima
A ginástica laboral no ambiente de trabalho proporciona benefícios psicológicos que ajudam a
aumentar a autoestima. Mesmo que um indivíduo pratique atividades físicas apenas em ambiente
de trabalho, já ajuda a conseguir maior qualidade de vida.
6. Aumenta a produtividade
As pausas realizadas para fazer ginástica laboral no ambiente de trabalho proporcionam um maior
bem estar e aumentam o foco do colaborador, fazendo com que exista um aumento da
concentração e, consequentemente, da produtividade.
A ginástica Laboral é uma forma de atividade física que compreende exercícios específicos de
alongamento, fortalecimento muscular, reeducação postural, coordenação motora e relaxamento.
Esta é realizada em horário de expediente e decorre sempre na própria entidade patronal, tendo
como principal objetivo a diminuição de casos de LER/DORT e stress.
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Conclusão
Serviços Técnicos de Hidrobalneoterapia
forem detetadas;
b) Acolher o termalista com zelo e simpatia e informá-lo dos procedimentos a que vai ser sujeito;
c) Antes da iniciação da prática termal ler com atenção a ficha médica do utente, solicitando ao
e) Executar o tratamento respeitando a metodologia técnica e o tempo de execução que lhe são
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g) Abster-se de conversas de índole pessoal junto do utente, devendo contribuir para que o
h) Cooperar com o auxiliar de serviços gerais que está a dar apoio à cabine ou local de
trabalho;
j) Após a realização da prática termal, proceder à higienização do espaço e dos equipamentos que
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Referências Bibliográficas
AA VV., Compilação de dados estatísticos sobre sinistralidade laboral e doenças profissionais em
Portugal, Ed. UGT, 2012
Espiga, M., Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: textos de apoio, Ed. CECOA
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