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Semana 5

Métodos de Ensino e Pesquisa I


Profa. Dra. Patrícia Almeida-Santos
➢ Conhecer as ações de ensino,
pesquisa e extensão.

➢ Diferenciar os projetos de ensino,


Ensino Pesquisa
pesquisa e extensão.

Extensão

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➢ A Constituição Brasileira (Art. 207), estabelece algo chamado
de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

“As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa


e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão."

➢ Ou seja, as IES devem trabalhar esses três eixos de forma


equivalente  O CONHECIMENTO É O ELO ENTRE ELES.
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➢ Ensino
• Envolve as atividades voltadas ao
aprendizado dos alunos, ao
desenvolvimento de suas futuras
capacidades profissionais, como as
horas destinadas às aulas em
sala, laboratórios, atividades de
monitoria, entre outras.

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➢ Replicar e socializar o conhecimento
• Desenvolvimento das capacidades/habilidades do alunos.
• Estimular a criação e a difusão cultural.
• Desenvolver o espírito científico e o pensamento reflexivo.
• Formar, nas diferentes áreas do conhecimento, diplomados
aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira.
• Promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia.
• Aprimorar o entendimento do ser humano e do meio em que
vive. 6
➢ Pesquisa
• Para a CAPES atividades de
pesquisa são aquelas que criam
conhecimento novo, que fazem
progredir o conhecimento. Na
graduação, geralmente elas
acontecem através de
Monografias, Trabalhos de
Conclusão de Curso (TCC) ou
Projetos de Iniciação Científica
(IC). 7
➢ Criar novos conhecimentos.
• Proporcionar ao aluno uma relação com o processo de criação e
desenvolvimento do conhecimento.
• Conhecimento e aplicação do método científico  conversão da
reflexão em novos saberes.

➢ Incentivar o ingresso em projetos de iniciação científica (IC).


• Inserir o estudante no processo de pesquisa.
• Capacitá-lo a utilizar as técnicas aprendidas nas demais habilidades
da sua formação (interface com o ensino e a extensão).
• Habilitá-lo a planejar melhor seus estudos e a conduzir investigações
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de temas relacionados ao seu curso de graduação.
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➢ Extensão
• Faz a ponte entre o conhecimento
acadêmico (gerado no ensino e na
pesquisa) e o popular, realizando
ações de integração junto à
comunidade. Serve como uma via
de interação entre universidade e a
sociedade através de cursos,
eventos, prestação de serviços,
assistência, entre outros. 10
➢ Criar uma relação entre a comunidade e a universidade.
• Ações que possibilitem troca de conhecimentos entre as duas.
• Promove a articulação prática do conhecimento científico do
ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade onde
a IES se insere, interagindo e transformando a realidade social.
• A comunidade retribui compartilhando seu conhecimento com a IES e
atuando em prol da defesa da educação.

➢ Incentivar o ingresso em projetos de extensão.


• “Campo de testes” para que os alunos experimentem o que tem
aprendido nas aulas e para experimentar as tecnologias e
conhecimentos formados pela pesquisa. 11
➢ Idosar com Saúde: estimulando o autocuidado em idosos.
• Objetivo: beneficiar a população local, por meio da motivação
dos pacientes em acessar, compreender, avaliar e aplicar
informação sobre saúde (FAMED Altamira).

➢ Ações educativas para prevenção de zoonoses.


• Objetivo: conscientizar a população e, principalmente, os donos
de animais domésticos acerca do bem-estar animal e das
doenças que circulam entre pessoas e animais (FAMED Altamira).

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➢ Projeto SOS Comunidade
• Objetivo: Implementar e/ou assessorar o desenvolvimento
de ações educativas que possam responder aos interesses
e necessidades de saúde identificados através de
levantamentos permanentes das demandas de saúde junto
aos moradores do bairro N. Sra. Aparecida “Coca-Cola”.
 integração entre a comunidade e a faculdade.
Ex: Oficinas sobre como agir em caso de acidentes
domésticos, Palestras sobre prevenção de ISTs...
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➢ Favorece a aproximação entre IES e sociedade, a auto-reflexão
crítica, a emancipação teórica e prática dos estudantes,
enquanto reforça o significado social do trabalho acadêmico.

➢ Assim, precisamos da pesquisa para gerar as


soluções para os problemas vislumbrados na
sociedade, esta, transformada em conhecimento,
Ensino Pesquisa
é repassada aos estudantes sob a forma de
ensino, que deve ser compartilhado com a
comunidade na forma de projetos de extensão, Extensão

processo este que se repetirá num ciclo


contínuo, sustentável e indissociável. 14
➢ Art. 3º: O graduado em Medicina terá formação geral,
humanista, crítica, reflexiva e ética, com capacidade para
atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ações
de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da
saúde, nos âmbitos individual e coletivo, com
responsabilidade social e compromisso com a defesa da
cidadania, da dignidade humana, da saúde integral do ser
humano e tendo como transversalidade em sua prática,
sempre, a determinação social do processo de saúde e
doença.
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➢ Art. 4º: Dada a necessária articulação entre
conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas do
egresso, para o futuro exercício profissional do médico, a
formação do graduado em Medicina desdobrar-se-á nas
seguintes áreas:

I. Atenção à Saúde;
II. Gestão em Saúde;
III. Educação em Saúde.

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➢ Art. 5º: Na Atenção à Saúde, o graduando será formado para
considerar sempre as dimensões da diversidade biológica,
subjetiva, étnico-racial, de gênero, orientação sexual,
socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e demais
aspectos que compõem o espectro da diversidade humana que
singularizam cada pessoa ou cada grupo social…

VIII - promoção da saúde, como estratégia de produção de saúde,


articulada às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no
sistema de saúde brasileiro, contribuindo para construção de ações
que possibilitem responder às necessidades sociais em saúde;
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➢ Art. 6º: Na Gestão em Saúde, a Graduação em Medicina visa à
formação do médico capaz de compreender os princípios,
diretrizes e políticas do sistema de saúde, e participar de
ações de gerenciamento e administração para promover o bem
estar da comunidade...
III - Tomada de Decisões, com base na análise crítica e
contextualizada das evidências científicas, da escuta ativa das
pessoas, famílias, grupos e comunidades, das políticas públicas sociais
e de saúde, de modo a racionalizar e otimizar a aplicação de
conhecimentos, metodologias, procedimentos, instalações,
equipamentos, insumos e medicamentos...
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➢ Art. 7º: Na Educação em Saúde, o graduando deverá
corresponsabilizar-se pela própria formação inicial,
continuada e em serviço, autonomia intelectual,
responsabilidade social, ao tempo em que se compromete com a
formação das futuras gerações de profissionais de saúde, e o
estímulo à mobilidade acadêmica e profissional…
V - comprometer-se com seu processo de formação, envolvendo-se
em ensino, pesquisa e extensão e observando o dinamismo das
mudanças sociais e científicas que afetam o cuidado e a formação
dos profissionais de saúde, a partir dos processos de autoavaliação e
de avaliação externa dos agentes e da instituição...
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➢ Na dimensão do ENSINO a preocupação principal é de
compartilhar o conhecimento  atuação profissional
➢ Na dimensão da PESQUISA o estudante tem contato e
aprende a aplicar os princípios da metodologia científica na
prática  criação do conhecimento
➢ Na dimensão da EXTENSÃO o estudante compartilha o
conhecimento adquirido nas dimensões de ENSINO e/ou
PESQUISA com a comunidade  realidade social
➢ PESQUISA e EXTENSÃO podem caminhar juntas no
mesmo projeto!
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➢ BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Superior. Resolução nº. 3 de 20 de junho de
2014. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação
em Medicina e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, 23 jun. 2014; Seção 1, p. 8-11. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=158
74-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192.

➢ OLIVEIRA, N. A.; ALVES, L. A.; LUZ, M. R. Iniciação científica na


graduação: o que diz o estudante de medicina?. Rev. Bras. Educ.
Med., Rio de Janeiro, v. 32, n. 3, p. 309-314, 2008. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S0100-55022008000300005.

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