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PROGRAMA DE TURISMO
RURAL COOPERATIVO
CONCEITOS E AÇÕES
BRASÍLIA
2002
Catalogação elaborada de acordo com o código AACR2.
Bibliotecária Responsável: Giselle Guimarães dos Santos – CRB 1626/DF
CDU 379.85:316.334.55
Nenhuma parte desta edição pode ser reproduzida, sejam quais forem
os meios ou formas, sem a expressa autorização do Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo.
Sumário
1 Introdução.............................................................................. 5
Bibliografia ............................................................................. 41
1 Introdução
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Programa de Turismo
2 Rural Cooperativo
a) Geral:
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de organização social e da ampliação da oferta turística nessas
áreas visando agregar valor à atividade rural e melhorar a qualidade
de vida das populações.
b) Específicos:
dentificar as modalidades e tipologias de turismo rural,
linhas de crédito para a modalidade e carências na
capacitação, visando uma proposta de ordenamento do
setor.
Identificação de entraves legais e burocráticos pela falta
de uma legislação específica da atividade, o que
caracteriza a informalidade da atuação dos
empreendedores de turismo rural, até pela novidade
dessa atividade, visando elaborar subsídios para um guia
de orientação da atividade e de uma proposta de
adequação da legislação.
Realização de um diagnóstico junto aos agentes de
turismo rural das diferentes regiões brasileiras, visando
a elaboração de um marco conceitual do segmento com
vistas à definição de uma política pública para o turismo
rural.
Desenvolver e implementar em município-pólo um
modelo-piloto de capacitação empreendedora e de
organização social, visando disponibilizar metodologia-
modelo para ações na atividade.
Organizar e disponibilizar sistema de informação para o
segmento, visando facilitar o acesso de empreendedores
e consultores na área.
Criar alternativas de trabalho e renda para o meio rural,
realçando as vantagens quanto às possibilidades de
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organização de núcleos de cooperação ou cooperativas,
visando potencializar os negócios e abrir novas
possibilidades para a associação de mais produtores, por
meio da organização da oferta de produtos
manufaturados e serviços inerentes à atividade.
a) Diagnóstico básico:
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O relatório final será apresentado em formato de relatório
técnico, onde constarão todas as informações recolhidas e
organizadas pelos técnicos.
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A capacitação propriamente dita será precedida de ações
de sensibilização e mobilização das comunidades dos municípios-
pólo, por meio da divulgação do Programa, e de contatos com as
lideranças locais, para a elaboração do “Arranjo Institucional” e a
materialização de parcerias.
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discussão sobre a estruturação da atividade, espera-se motivar
as empresas e as instituições em torno do desenvolvimento e
estruturação do segmento.
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k) Viabilização de estrutura física, equipamentos e
materiais permanentes e de recursos humanos para
o desenvolvimento do programa:
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Serão realizados workshops para operadores turísticos
visando a difusão dos novos roteiros, com a presença de
representantes dos grupos de cooperação de cada um dos
municípios-pólo, que estarão divulgando os seus produtos e
serviços.
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oferecer um produto turístico atrativo e diversificado, fruto do trabalho
no campo e da riqueza da cultura regional.
2.2.1 Justificativa
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isolada, sem um maior relacionamento entre si ou com
os empreendimentos maiores como os hotéis e
restaurantes, e sem uma organização coletiva, apesar
de serem unânimes em declarar que entendem ser esta
a solução para as dificuldades que enfrentam com relação
à obtenção de melhoria na infra-estrutura básica
(estradas, saneamento básico etc.), bem como na
comercialização de seus produtos;
a criação de sistemas regionais de turismo rural, com
empreendedores articulados e organizados, é vista como
alternativa eficiente para contornar as dificuldades de
divulgação e promoção do setor;
associados formal ou informalmente, os empreendedores
de turismo rural poderão enfrentar também as
deficiências de capacitação profissional da mão-de-obra
empregada, promovendo, sediando ou apoiando
programas de treinamento conjunto.
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aumentar a capacidade de solução dos problemas comuns da
comunidade, e de oferecer um produto turístico mais diversificado
e, portanto, mais atrativo aos turistas visitantes.
2.2.4 Atividades
a) Divulgação do Programa:
reunião nas Unidades Estaduais do SESCOOP para a
apresentação do Programa de Turismo Rural
Cooperativo;
distribuição de folders e cartazes;
inserção de peças publicitárias em rádio e jornal;
disponibilização de “site” na Internet, com informações
sobre o desenvolvimento do Programa;
articulação com líderes locais para a divulgação do
Programa e solicitação de apoio para a sua
implementação.
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preparar os empreendedores rurais e a comunidade para
receber orientação para efetivar uma proposta de trabalho
conjunto;
perceber os conflitos internos e o nível de integração dos
diversos subgrupos comunitários junto ao público
relevante.
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Observando o fator tempo, o facilitador terá maiores
possibilidades de:
conhecer mais cuidadosamente a comunidade e o público
relevante, nos seus aspectos culturais, históricos,
econômicos, sociais, religiosos, políticos, etc.;
elaborar a codificação de mensagens nesse período para
que elas sejam de fato uma representação da realidade
local;
tornar-se mais conhecido e aceito pelos empreendedores
rurais, público envolvido e comunidade.
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O critério de seleção não poderá ser social, mas sim com
visão empresarial, pois somente os empreendedores rurais com
potencial e que estejam abertos à mudanças e sejam realmente
participativos deverão ser contemplados.
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O cadastramento do público relevante tem como objetivo
levantar todos os dados referentes à situação socioeconômica dos
empreendedores rurais, a fim de que as entidades executoras do
Programa possam estabelecer um perfil dos participantes e um
pré-diagnóstico da situação, quanto às questões econômicas,
financeiras, humanas, políticas as principais dificuldades, etc. e
se possa estar preparado para as atividades (potencialidades e
dificuldades) que irão aparecer no Diagnóstico Participativo e
Plano de Ações, além da posterior avaliação de impacto pelas
ações desenvolvidas no Programa.
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da “Carta de Princípios”, conforme modelo a eles fornecido pelo
SESCOOP, na qual estarão definidos os produtos turísticos da
região, bem como as regras de consenso, definidas para a
participação no grupo.
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Cumprimento da função social do Turismo Rural:
entendido como o comprometimento que os envolvidos
com o Turismo Rural devem ter com o setor produtivo
local.
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Empreendedorismo em
3 Turismo Rural
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Os empreendedores não têm medo do novo, estão sempre
buscando novas alternativas para tudo que se faz e desenvolvendo
soluções para as dificuldades que se apresentam. O empreendedor
imagina, desenvolve e realiza ações. Deseja, objetiva, sabe a
missão e os princípios, determina a estratégia, conhece as funções
básicas, executa e obtém sucesso.
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informações, trabalhando a sua idéia inicial, fazendo acontecer,
diferenciando-se para obter sucesso.
O segredo do sucesso é ter um comportamento aberto e
preventivo, e a razão para alcançá-lo depende do grau de liberdade
que nos permitimos para criar, questionar e ver as coisas de forma
diferente.
Vários são os fatores que influenciam o sucesso do
empreendedor rural e das atividades conduzidas por ele. São
simples ações que facilitam a obtenção do sucesso e resultados
positivos, tais como:
sempre imagine como fazer algo funcionar;
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independência e comprometimento de todos com as
atividades a serem realizadas;
estar motivado e motivar a todos; em primeiro lugar, é
importante que cada um acredite e tenha entusiasmo com
o que está fazendo, para o que está fazendo e de que
forma irá participar dos resultados atingidos;
comunicar-se adequadamente, ou seja, transmitir e
entender informações de forma clara, objetiva e adequada;
além disso, há outras funções e ações que o líder deve
exercer: ter competência técnica, saber o que está
fazendo, estar sempre atualizado, ser modesto e sincero,
ser prestativo, ser acessível, ser trabalhador, garantir o
que promete, falar a verdade, ser e parecer honesto, saber
falar e saber ouvir, saber orientar e instruir e ser o exemplo.
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A Influência da
Liderança na Formação
5 de Equipes
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5.1 FATORES QUE FACILITAM O
DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Objetivos claros, metas bem planejadas (visão clara e
bem compreendida).
Políticas e procedimentos que sirvam à equipe.
Tomada de decisões de boa qualidade (como decidir).
Papéis (atribuições e responsabilidades) aceitos e
incorporados.
Ausência de problemas pessoais.
Liderança que agrega valor.
Comunicações eficientes e abertas.
Mudança planejada.
Confiança mútua.
Políticas de recompensa e reconhecimento atraentes.
Várias são as ações que devem ser realizadas para que
todas as pessoas que trabalham na equipe tenham
responsabilidade, comprometimento e satisfação com o seu
trabalho.
Listar-se-á, a seguir, as tarefas que o empreendedor rural
deve realizar para obter a formação ideal de equipes:
Fazer com que as pessoas acreditem em você e nos
produtos ou serviço que irão gerar:
Antes de “vender” a sua atividade ou o seu produto no
mercado, é preciso que você “venda” essa atividade e
produto para as pessoas que irão realizar essa atividade.
Antes de tudo, é preciso que as pessoas acreditem no
que estão fazendo.
O exemplo do líder e o reconhecimento dos colegas:
O bom exemplo e desempenho dos líderes faz com que
os colegas procurem agir de forma correta, produtiva e
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organizada, pois todos reconhecem que é vantajoso para
quem o faz e para todo o grupo.
É com essas duas ações, exemplo e reconhecimento,
que a equipe de trabalho será organizada de forma
integrada, comprometida e responsável, buscando as
metas e objetivos propostos.
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Requisitos para a
6 Liderança
Inspirar confiança às pessoas: Isto é possível quando
a liderança tem perfeito conhecimento dos instrumentos
técnicos a serem trabalhados, conhece a política da
organização, é justo ao tratar dos assuntos e sincero em
suas atividades.
Persistência na luta pelo objetivo: A liderança precisa
ter firmeza e perseverança para alcançar os objetivos
propostos, bem como procurar caminhos e alternativas
mais adequadas.
Disposição para ouvir compreensivamente: Há uma
diferença entre ouvir com a mente fechada e ouvir com
sincero desejo de compreender o ponto de vista do outro.
Habilidade para evitar mal-entendidos: A liderança
deve desenvolver habilidades para se comunicar de forma
eficaz.
Objetividade: Não se deixar influenciar pelos
sentimentos dos outros.
Interesse genuíno pelas pessoas: A liderança deve
interessar-se pelo bem das pessoas, sem simulação.
Compreender as pessoas, como agem: A liderança deve
compreender e tentar entender o porquê da maneira de
agir das pessoas, como indivíduos e como membros do
grupo.
Franqueza: A liderança não pode deixar as pessoas
inseguras ou curiosas a respeito do que faz ou pensa.
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Bibliografia
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