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Organizado por Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais Versão 1.

Cartilha para criação de


brigadas municipais
Um roteiro esquemático de orientação para a implementação e
operacionalização de brigadas municipais coordenadas pelo CBMMG

PLANO DE COMANDO 2015-2026


EIXO PRINCIPAL: Expansão do atendimento
PROGRAMA: Brigada municipal
Sumário
Introdução .

Visão Geral .

Legislação .

Índice esquemático I - etapas iniciais para a criação de uma brigada municipal .

Índice esquemático II - escolha do espaço físico e concretização da parceria .

Índice esquemático III - recursos humanos, seleção e capacitação de pessoal .

Índice esquemático IV - gestão operacional, habilidades, competências e restrições .

Índice esquemático V - coordenação militar, gestão municipal, consórcio e obtenção de recursos .


Organizado por Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais Versão 1.0

I Introdução
II A brigada municipal, em sua gênese, decorre do disposto na Lei Estadual 13.369/1999, c/c o Decreto
III Estadual 41.287/2000 e posteriormente foi reforçada em âmbito federal pelo § 2º, artigo 3º, da Lei
Federal nº 13.425/2017 (Lei Kiss). Esta última aborda mais especificamente a cooperação mútua
IV entre o município e o Corpo de Bombeiros Militar estadual na prestação dos serviços de prevenção e
combate a incêndio e atendimento de emergências, mediante assinatura de convênio entre as partes.
V
A fim de regular a prestação desses serviços por brigadas municipais em cidades mineiras
interessadas e que não possuem unidades ou frações do CBMMG, a corporação editou a Portaria nº
49, de 02 de julho de 2020, que dispõe sobre a criação, manutenção e credenciamento da brigada
municipal.

A norma esclarece que a brigada municipal é um órgão do município composto por agentes públicos
e/ou voluntários (brigadista municipal), capacitados para atuação na prestação de serviços de
prevenção e combate a incêndio e pânico, busca e salvamento, primeiros socorros ou atendimento
pré-hospitalar. Avance ao índice esquemático I
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I Visão Geral
II Esta cartilha tem o objetivo de orientar as autoridades dos municípios interessadas na implementação
III de brigadas municipais, coordenadas pelo CBMMG, em cidades com até 30.000 habitantes onde não
haja unidade ou fração da corporação. Constitui um documento esquemático e navegável através de
IV links, descrevendo o passo a passo para a implantação da brigada municipal. Contém exemplos e
modelos de documentos necessários de forma a cumprir a legislação vigente.
V
De maneira didática, esta cartilha foi organizada em índices esquemáticos contendo os tópicos de
cada fase. Porém, embora seus elementos estejam dispostos em sequência, isso não significa que eles
devam ser considerados como etapas rígidas de um cronograma. Desse modo, alguns itens podem ser
executados simultaneamente, podendo, inclusive, serem realizados em ordem cronológica diferente
da indicada. Outros itens, por sua vez, devem obedecer uma sequência adequada.

Para conhecer os fundamentos legais da criação das brigadas municipais clique aqui.

Avance ao índice esquemático I


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I Legislação
II A criação das Brigadas Municipais encontra fulcro nas seguintes referências legais:
III

IV ●Artigo 144 da Constituição Federal de 1988 - clique para acessar

V ●Artigo 3º da Lei Federal nº 13.425/2017 - clique para acessar

●Lei Estadual nº 22.839/2018 - clique para acessar

●Lei Estadual nº 13369/1999 - clique para acessar

●Decreto Estadual nº 41287/2000 - clique para acessar

●Portaria nº 49/2020 - clique para acessar

Avance ao índice esquemático I


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Implantação e regulamentação da brigada municipal

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I Manifestação de interesse
II Com base na legislação de referência, cada município que se enquadre nos critérios definidos pode
avaliar seu interesse pela criação de uma brigada municipal.
III

IV Havendo necessidade justificada e capacidade de investimento, o município interessado poderá


iniciar as tratativas para a instauração do convênio entre o município e o CBMMG.
V
A primeira tratativa oficial entre prefeitura e a corporação se dá pelo ofício de manifestação de
interesse que deve ser expedido pelo prefeito e encaminhado à unidade bombeiro militar que atende
ao município. Esse ofício é um documento inicial em que o poder executivo municipal comunica ao
CBMMG sua intenção de firmar a parceria e antecede o projeto de lei de criação da brigada.

Clique aqui e veja um modelo de ofício de manifestação de interesse - (Anexo I)

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I Projeto de Lei
II O projeto de lei (PL) é um procedimento indispensável para o processo, uma vez que tem por
III finalidade legitimar a implantação da brigada municipal junto aos poderes constituídos.

IV O PL será objeto de profunda avaliação pelo legislativo municipal de modo a se evitar qualquer
equívoco ou vício que possa degradar ou confundir a finalidade precípua da brigada. Definirá a criação
V
da brigada, discriminará as funções do cargo de brigadista municipal, abordará as formas de admissão
ou remanejamento de funcionários, após critérios de contratação etc.

Após aprovada pelo legislativo e sancionada pelo prefeito, a nova lei municipal constituirá a
formalização jurídica da criação da brigada daquela cidade. Segue-se para a assinatura do convênio
entre as partes, tendo em vista a minuta preparada e discutida pelos envolvidos.

Clique aqui e veja um modelo de projeto de lei - (Anexo III)

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I Minuta de Convênio
II O CBMMG fará uma apreciação do ofício de manifestação de interesse, a partir desta análise poderão
III ser feitas novas proposições e observações buscando-se alcançar a melhor proposta de convênio,
avaliando-se os critérios de concessões e contrapartidas.
IV
Todas proposições serão elencadas através de uma minuta de convênio que será submetida à
V avaliação recíproca e tem por finalidade apresentar e formalizar as propostas de apoio mútuo em prol
do alcance dos objetivos comuns, estabelecendo, de forma clara, a participação e a responsabilidade
de cada contraparte. Ao fim desta etapa, após a aprovação do projeto de lei de criação da brigada
municipal pelo poder legislativo local, será firmado o convênio entre município e CBMMG.

Segue-se, então, para a formulação das normas que irão reger toda a operacionalização da brigada, as
quais serão definidas através do regulamento da brigada.

Clique aqui e veja um modelo da minuta de convênio - (Anexo II)

Avance ao índice esquemático II


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I Regulamento da Brigada Municipal


II Sancionada a lei, segue-se à elaboração do regulamento da brigada, que será confeccionado pelos
III entes conveniados (prefeitura e CBMMG), documento que irá estabelecer os padrões de atuação e
atendimento, bem como as normas de conduta às quais a brigada municipal deverá se submeter.
IV
O regulamento escrito deverá ser levado à apreciação dos demais órgãos do executivo, como
V
assessoria jurídica, recursos humanos dentre outros, que deverão se manifestar formalmente sobre
tal.

Após a sua aprovação pelos órgãos do executivo municipal e pelo CBMMG, dar-se-á a publicação
oficial do regulamento da brigada, validando-o de fato.

Clique aqui e veja um modelo de regulamento - (Anexo IV)

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I Curso de formação de brigadistas municipais


II Após a seleção dos integrantes que irão compor a brigada municipal, estes serão treinados pelo Corpo
III de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Através de aulas teóricas e práticas, os futuros brigadistas
serão capacitados para realizarem atividades diversas, desde atendimentos emergenciais a ações de
IV prevenção.

V
O curso tem carga-horária de 340 horas-aula e os alunos receberão formação em primeiros socorros,
salvamento terrestre, salvamento veicular, salvamento aquático, material de apoio operacional,
operações de poda e corte de árvores, combate a incêndio florestal, combate a incêndio urbano,
fundamentos de prevenção contra incêndios e pânico, produtos perigosos, gerenciamento de
ocorrências e legislação básica, conforme malha curricular aprovada pelo CBMMG.

O Curso de Formação de Brigadista Municipal é regulamentado pela Resolução nº 915 do CBMMG -


clique aqui e faça o download.

Avance ao índice esquemático II


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Índice esquemático II
Escolha do espaço físico e assinatura do convênio
Informações complementares sobre o edifício sede e concretização da parceria
Clique nos tópicos para exibir mais informações

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Retorne índice esquemático I Avance ao índice esquemático III


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I Local destinado para instalação da Brigada


II O local para instalação deve ser compatível com as demandas administrativas e operacionais da
III brigada municipal, considerando todos os aspectos de segurança, incluindo risco hidrológico e
geológico e, se necessário, que tenha espaço compatível para a integração com outros órgãos como:
IV defesa civil municipal e SAMU.

V
Pode-se optar pela construção de uma sede nova ou pela adaptação de um imóvel já existente. Uma
planta básica deve contemplar: sala de recepção/telefonia, banheiros, vestiários, cozinha, garagem
coberta para viaturas, almoxarifado para acondicionamento de materiais e equipamentos.

A título de orientação, veja estes dois projetos básicos: [projeto I] + [projeto II] com as características
construtivas mínimas para receber, satisfatoriamente, a sede de uma brigada. Estes projetos não
precisam, necessariamente, serem replicados com exatidão, servindo apenas como exemplificação
para auxiliar na construção ou adaptação de um imóvel.

Avance ao índice esquemático III


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I Envio da proposta do local ao CBMMG


II Seja o projeto para a construção de um imóvel novo ou para a adaptação de um imóvel já existente, a
III proposta deve ser levada à apreciação do CBMMG.

Também nesta fase, o CBMMG pode indicar mudanças ou adaptações no projeto para que o local
IV
escolhido em definitivo contemple os requisitos necessários para o bom funcionamento da brigada
V municipal.

Após aprovação da proposta, o CBMMG promoverá vistorias rotineiras para acompanhamento das
obras de adaptação ou construção do imóvel.

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I Avaliação do local pelo CBMMG


II O CBMMG irá enviar uma equipe técnica ao município, sendo esta equipe responsável por avaliar a
III estrutura física a ser disponibilizada pela prefeitura para o funcionamento da brigada municipal,
sugerindo as adequações que se fizeram imprescindíveis para atender às especificidades
IV operacionais.

V Em caso de integração com outros órgãos, como SAMU e defesa civil, por exemplo, é importante que
seus representantes participem desta fase de avaliação para que suas demandas também possam ser
atendidas.

As obras deverão ser fiscalizadas tanto pelo CBMMG quanto pelos órgãos municipais responsáveis. A
prefeitura deverá definir um cronograma detalhado de execução, de modo que o controle dos prazos
de entrega seja realizado em todas as etapas.

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I Assinatura do convênio
II A assinatura do convênio será realizada pelo Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de
III Minas Gerais e pelo Prefeito do Municipal e irá formalizar as definições positivadas na minuta do
convênio, certificando as responsabilidades e compromissos de cada parte.
IV
Importante destacar que, nesta fase, o convênio já teve sua minuta devidamente preparada, alinhada
V
e aprovada pelas assessorias jurídicas, com propósitos que atendem ambas as partes e,
principalmente, em harmonia com a lei municipal de criação da brigada daquela cidade.

Após assinatura, ambas as partes deverão valer-se de seus meios oficiais para dar publicidade ao
documento.

Avance ao índice esquemático III


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Índice esquemático III


Gestão dos recursos humanos
Informações de suporte sobre processo seletivo, capacitação do pessoal e competências
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I Seleção dos brigadistas


II O brigadista municipal é um servidor público ou voluntário que exerce atividade no âmbito da brigada
municipal. O processo de seleção dos profissionais que irão integrar o novo órgão a ser criado no
III
Município é de responsabilidade das prefeituras e não possui padrão definido, entretanto, alguns
IV pontos importantes devem ser avaliados, sendo fundamental que o processo seja realizado com
consulta ao Corpo de Bombeiros Militar.
V
Em face das peculiaridades do serviço, algumas habilidades são necessárias. Espera-se que o
profissional tenha vigor físico, presença de espírito e raciocínio coerentes com as atividades.
Destaca-se que é fundamental que existam motoristas habilitados entre os selecionados. Além disso,
a quantidade de brigadistas municipais também deve ser observada, avaliando-se o mínimo
necessário com foco na composição das escalas de serviço, férias etc.

Em caso de novo concurso público, as habilidades e as qualificações devem ser indicadas nos editais
como critérios de pontuação ou pré-requisitos aos candidatos. Como exemplo, podemos citar: cursos
correlatos, nível de escolaridade, categorias de CNH, testes físicos etc.
Avance ao índice esquemático IV
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I Capacitação dos brigadistas


II Estas informações já foram previamente abordadas no índice esquemático I.
III
Após a seleção dos integrantes que irão compor a brigada municipal, eles serão treinados pelo
IV CBMMG. Através de aulas teóricas e práticas, os futuros brigadistas serão capacitados para realizar
atividades diversas, desde atendimentos emergenciais a ações de prevenção.
V

Além das aulas teóricas e práticas, serão realizadas as respectivas avaliações, devendo os alunos
serem aprovados em todas as disciplinas para obterem a certificação de brigadista municipal.
Somente de posse do certificado o aluno estará habilitado e regulamentado a trabalhar na brigada
municipal.

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I Certificação dos brigadistas municipais


II Após a conclusão do curso de formação de brigadistas municipais, os alunos aprovados receberão
III seus certificados emitidos pela Academia de Bombeiros Militar de Minas Gerais (ABM).

IV Os brigadistas municipais estão dispensados do credenciamento, contudo, o município deverá enviar


a relação dos brigadistas municipais atuantes para que essa informação seja inserida no Sistema de
V
Gestão de Atividades Auxiliares (SiGeA). Assim, a Brigada Municipal estará devidamente credenciada
e teremos a informação dos brigadistas certificados que nela atuam.

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Gestão operacional e competências da brigada municipal

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I Combate a incêndio
II Os brigadistas municipais têm a missão de realizar atividades de combate a incêndio utilizando-se de
III técnicas apropriadas para controlar o fogo com segurança.

IV Os profissionais devem estar capacitados a operar equipamentos específicos e a executar os


procedimentos para agir com eficiência em incêndios urbanos que venham atingir edificações
V
residenciais, veículos, galpões etc.

Além de incêndios urbanos, os brigadistas devem estar preparados para o combate a incêndio em
vegetação, controlando e debelando o fogo nos mais variados tipos de vegetações, sempre com uso de
equipamentos e procedimentos adequados a cada situação.

Avance ao índice esquemático V


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I Atendimento pré-hospitalar e primeiros socorros


II Os primeiros socorros e o atendimento pré-hospitalar (APH) também fazem parte da área de atuação
III do brigadista municipal. Os profissionais podem ser habilitados para realizar procedimentos de
estabilização, socorro e suporte básico de vida a pacientes de casos clínicos e de trauma (acidentes).
IV
Os brigadistas municipais, devidamente capacitados, são muito importantes para suprir as demandas
V
dos municípios que não contam com outros serviços de atendimento pré-hospitalar como SAMU, por
exemplo. Entretanto, mesmo em cidades com a presença do SAMU, a atuação conjunta dos dois
órgãos tornará o serviço de atendimento pré-hospitalar mais rápido e eficaz, ampliando a segurança
dos cidadãos.

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I Prevenção
II Embora não tenham o mesmo apelo midiático das ações de resposta, as atividades de prevenção estão
entre as mais eficazes quando se trata de segurança, isso porque a intervenção é feita antes que os
III
desastres ou danos aconteçam. Reduzindo ou eliminando os fatores causadores, evita-se que o pior
IV aconteça.
A prevenção de acidentes e a prevenção de incêndio são as principais ações preventivas realizadas
V
pela brigada municipal. Estas ações podem ser realizadas através da orientação aos cidadãos quanto a
riscos e perigos potenciais, ou através das atividades operacionais em que elementos ou fatores que
geram condições e situações de risco são eliminados. Como exemplo, podemos citar as visitas de
orientação, as vistorias em áreas de risco e os cortes ou podas de árvores em situação de queda, além
da realização de simulados.
IMPORTANTE: estão excluídas as atividades decorrentes do exercício do poder de polícia
administrativa, relativas à análise e vistorias de fiscalização e liberação do Serviço de Segurança
Contra Incêndio e Pânico (SSCIP) nas edificações e eventos temporários, que são exercidas
exclusivamente pelo CBMMG
Avance ao índice esquemático V
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I Busca e salvamento
II Ações de busca e salvamento, no âmbito da brigada municipal, dizem respeito, exclusivamente aos
III atendimentos realizados em solo firme, não sendo permitido ao brigadista municipal realizar
atividades de salvamento aquático, mergulho e salvamento em altura.
IV
Como exemplos, podemos citar a busca de pessoas desaparecidas em matas ou florestas, o
V
atendimento às vítimas de acidentes veiculares, desabamentos, soterramentos, acidentes com
produtos perigosos, o resgate de animais em perigo, a captura de serpentes etc.

Avance ao índice esquemático V


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I Equipamentos, viaturas e materiais


II A criação de uma brigada municipal demanda muito mais do que apenas pessoal treinado e
capacitado, é preciso que os brigadistas tenham meios e condições para realizar os atendimentos à
III
população. Para isso, são necessários diversos materiais, equipamentos e viaturas que devem ser
IV adquiridos através de compras públicas ou pelo recebimento de doações.

V Cada cidade tem suas características, o contingente populacional, as potencialidades econômicas e


turísticas, a bacia hidrográfica, as rodovias, o relevo, a produção agrícola, os bens naturais, dentre
outros fatores. Todos eles são importantes para definir a escolha dos tipos de recursos necessários
para que as aquisições ocorram de maneira racional e financeiramente viável.

O CBMMG preparou um portfólio com informações completas para orientar na escolha desses
recursos de forma inteligente, proporcionando gestão eficiente dos recursos públicos levando-se em
consideração, ainda, possíveis doações.

Clique aqui e faça o download do portfólio


Avance ao índice esquemático V
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Administração e supervisão operacional realizada pelo CBMMG

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Coordenação e gestão da brigada municipal

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Versão 1.0
Organizado por Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais Versão 1.0

I Coordenação pelo CBMMG


II Embora seja composta por profissionais civis, toda brigada municipal deve ser coordenada por
militares do CBMMG que estarão à frente das equipes de brigadistas. A coordenação será
III responsável pela gestão operacional, administrando todos os recursos empenhados na brigada
IV municipal.

V Compete à coordenação organizar as escalas de serviço, proporcionar treinamento continuado aos


brigadistas, zelar pela disciplina no ambiente de trabalho, controlar os registros de atendimentos,
gerar estatísticas, realizar ações de relações públicas, etc.

Além disso, os bombeiros militares da coordenação serão responsáveis por atuar diretamente nos
atendimentos que ultrapassarem a capacidade de resposta dos brigadistas ou que estejam além da
competência de atuação dos mesmos.

A coordenação é regulamentada pela Resolução nº 916 do CBMMG - clique aqui e faça o download.

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Organizado por Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais Versão 1.0

I Gestão pelo executivo municipal


II A coordenação da brigada municipal pelos bombeiros militares é de caráter operacional, portanto, a
III gestão do pessoal e de todo patrimônio disponibilizado à brigada municipal é de inteira
responsabilidade do poder executivo.
IV
Isso significa que a contratação de pessoal, a aquisição de equipamentos e materiais, a manutenção da
V
sede etc. são de responsabilidade da secretaria municipal à qual a brigada municipal está vinculada.

O secretário municipal que estiver com a brigada alocada em sua secretaria será o principal
articulador da brigada municipal e o elo de comunicação entre a coordenação do CBMMG e o chefe
do poder executivo, seu desempenho administrativo será fundamental para a evolução e o
desenvolvimento da brigada municipal.

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I Operacionalização da brigada
II Vencidas todas as etapas para a implementação da brigada municipal (assinatura do convênio,
III aprovação do projeto de lei, disponibilização do imóvel sede da brigada municipal, formação dos
brigadistas municipais, aquisição de materiais etc.), esta estará pronta para o atendimento de
IV emergências nos limites territoriais do município.

V
Todas as ações de atendimento devem ser registradas pelos brigadistas em um sistema de controle
próprio (similar a um formulário de boletim de ocorrência), caso não haja acesso ao REDS - Relatório
de Evento de Defesa Social (sistema oficial de registro de ocorrências em Minas Gerais).

Os profissionais estarão aptos a realizar apenas atividades que sejam de sua competência legal,
conforme já abordado no Índice esquemático IV.

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I Consórcio intermunicipal de brigadas municipais


II Sendo previsto no §2º do Art. 6º da Portaria CBMMG nº 49, o consórcio intermunicipal de brigadas
III municipais pode representar uma importante opção ao estabelecer a possibilidade da criação de
brigadas compartilhadas entre mais de um município.
IV
Dessa forma, é possível que, um município que não tenha uma brigada constituída, proponha sua
V
integração a outro que já possua uma brigada municipal, através da criação do consórcio. Ainda, antes
mesmo de iniciar a criação de uma brigada municipal própria, municípios vizinhos podem articular
entre si para a criação de um consórcio intermunicipal de brigadas municipais.

A opção pelo consórcio proporciona muitas vantagens como a redução dos gastos fixos através do
rateio dos investimentos, a ampliação dos limites territoriais para os atendimentos, o aumento do
efetivo de brigadistas, o aumento da capacidade de obtenção de apoio de outros órgãos etc.

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I Formas de financiamento e outras parcerias


II A criação de um brigada municipal pode demandar recursos além da capacidade orçamentária do
III município, entretanto, estas restrições podem ser contornadas, pois existem algumas formas
inteligentes de se obter apoio e financiamento.
IV
Em razão do retorno social positivo que a criação de uma brigada municipal proporciona, muitos
V setores da sociedade, empresas e mesmo pessoas físicas, abraçam a ideia e oferecem doações de
equipamentos, materiais e viaturas. Cabe aos gestores municipais buscarem essas parcerias,
demonstrando os variados benefícios que a presença atuante de uma brigada municipal oferece.

Além das parcerias com empresas e associações, alguns recursos podem ser alcançados através de
termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público e outros.

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I Formas de financiamento e outras parcerias


II IMPORTANTE:
III Atendendo-se aos princípios básicos da administração pública e respeitado o arcabouço legal relativo
à criação das brigadas municipais em Minas Gerais, não há impedimento para que sejam estabelecidas
IV
parcerias ou convênios entre entes privados e o município em prol de subsidiar patrocínios que
V tornem viáveis a criação das respectivas brigadas.

Todavia o que não será admitido nesse contexto é a utilização do serviço da brigada municipal como
moeda de troca para tais parcerias ou patrocínios. O empreendedor que se dispuser a apoiar e
investir na causa, deverá fazê-lo em prol da segurança e dos benefícios que a atuação da brigada,
naturalmente, proporcionará ao município e, consequentemente, ao apoiador.

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I Formas de financiamento e outras parcerias


II Com relação a financiamentos diretos para aquisição de aquisição de bens, veículos, construção etc.
existem algumas opções de linhas de crédito junto ao setor financeiro.
III
Financiamento pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG
IV
Por solicitação do CBMMG, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG criou uma linha de
V financiamento exclusiva para os municípios que pretendem implantar uma brigada municipal. Esta
linha de financiamento, com juros baixos e longo prazo para pagamento, possibilita a aquisição dos
itens mais onerosos como a auto-bomba tanque salvamento -ABTS, a auto-bomba tanque - ABT e a
ambulância. Além disso, é possível financiar a obra de construção da sede da brigada municipal, caso o
município não disponha de uma edificação para este fim. Taxas entre 0,41% e 0,53% ao mês (+Selic),
pagamento entre 60 e 90 meses, condições especiais para cidades com IDH abaixo da média estadual.
E mais: processo ágil, com habilitação 100% digital.
Onde realizar a inscrição para o financiamento e consultar os editais?
Os editais, o cronograma anual, a inscrição e o saneamento de dúvidas estão disponíveis em
https://www.bdmg.mg.gov.br/editalmunicipios/
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I Formas de financiamento e outras parcerias


II Quais os limites por município?
III

IV

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II

III

IV

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Créditos finais
O projeto de criação de uma brigada municipal é um grande desafio. Muita
dedicação e esforço será exigido daqueles que se propuserem a esta tarefa, sejam
eles integrantes das equipes das gestões municipais ou militares do CBMMG
empenhados na efetivação das parcerias.
A recompensa a este desafio não pode ser mensurada, nunca saberemos quantas
tragédias uma ação preventiva conseguiu evitar e jamais poderemos calcular o
valor de uma vida salva em um resgate.
A todos que se dedicarem a esta nobre missão, nosso respeito e consideração.
Informações adicionais podem ser obtidas em www.bombeiros.mg.gov.br

PLANO DE COMANDO 2015-2026


EIXO PRINCIPAL: Expansão do atendimento
PROGRAMA: Brigada municipal
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Créditos finais
Elaborado por
Patrick Tavares Gomes, Maj BM
José Maria Schneider Borges, Maj BM
Rodrigo Turci de Almeida, 1º Ten BM
Marco Antônio Barbosa Mello Alvim, 1º Ten BM
Igor Rafael de Oliveira, 1º Ten BM
Sebastião Ferreira Filho, 2º Ten BM
Douglas Botelho de Oliveira, 3º Sgt BM
Anderson Elias Garcia Costa, 3º Sgt BM
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Créditos finais

Comandante-Geral
Edgard Estevo da Silva, Coronel BM

Chefe do Estado-Maior e Subcomandante-Geral


Erlon Dias do Nascimento Botelho, Coronel BM

Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais


Cidade Administrativa – Ed. Minas, 5º andar
Rodovia Papa João Paulo II, 4.143, CEP 31.630-900
Serra Verde – Belo Horizonte / MG
www.bombeiros.mg.gov.br

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