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CÂNCER DE PELE – DESCRIÇÃO, CAUSAS, EFEITOS E TRATAMENTOS

SKIN CANCER – DESCRIPTION, CAUSES, EFFECTS AND TREATMENTS

Ana Beatriz de Freitas Oliveira Ruiz¹, Caroline de Paula Torres², Giovana Costa Porciuncula³,
Natália Santos⁴, Nathalia Luque Lima⁵

¹ Centro Universitário Padre Anchieta, Avenida Doutor Adoniro Ladeira, 94 (km 55,5, Rodovia
Anhanguera), Vila Jundiainópolis, Jundiaí, São Paulo, Brasil.
² Centro Universitário Padre Anchieta, Avenida Doutor Adoniro Ladeira, 94 (km 55,5, Rodovia
Anhanguera), Vila Jundiainópolis, Jundiaí, São Paulo, Brasil.
³ Centro Universitário Padre Anchieta, Avenida Doutor Adoniro Ladeira, 94 (km 55,5, Rodovia
Anhanguera), Vila Jundiainópolis, Jundiaí, São Paulo, Brasil.
⁴ Centro Universitário Padre Anchieta, Avenida Doutor Adoniro Ladeira, 94 (km 55,5, Rodovia
Anhanguera), Vila Jundiainópolis, Jundiaí, São Paulo, Brasil.
Centro Universitário Padre Anchieta, Avenida Doutor Adoniro Ladeira, 94 (km 55,5, Rodovia
Anhanguera), Vila Jundiainópolis, Jundiaí, São Paulo, Brasil.

Autor para correspondência: Natália Santos, nataliadossantos1322140@gmail.com


“Todos os autores desse artigo declaram que não há conflitos de interesses”

Artigo original – Farmácia

RESUMO

O câncer de pele é um dos principais cânceres que vem atingindo as pessoas. Como sabemos
nosso corpo humano é revestido por pele que representa milhares de células. Nesse trabalho
temos como objetivo conhecer e apresentar mais sobre essa doença que vem afetando a
população cada vez mais. Diante do câncer de pele existem dois tipos que foram abordados
nesse trabalho que são o melanoma e o não-melanoma. Esses dois tipos de câncer possuem a
mesma forma de se desenvolver, um sendo mais agressivo e o outro não, falaremos também
sobre as causas, os principais fatores de risco, e também como se prevenir. Como todas as
doenças, o câncer de pele também tem tratamento, o qual é muito importante para que não haja
evolução da doença, para que não leve o paciente a óbito. Com o alto número de diagnósticos
desse tipo de câncer, queremos levar as informações corretas e que ajudaram a evitar essa
doença. A forma de prevenção está até mesmo em uma mudança de hábito simples, que às vezes
passam despercebidas.

Palavras-chave: câncer de pele, melanoma, não-melanoma, causas do câncer de pele, fatores


de risco do câncer de pele, prevenção do câncer de pele, câncer de pele Brasil, tratamento do
câncer de pele.

ABSTRACT

Skin cancer is one of the main cancers affecting people. As we know our human body is covered
with skin that represents thousands of cells. In this work, we aim to know and present more
about this disease that has been affecting the population more and more. Faced with skin cancer,
there are two types that were addressed in this work, which are melanoma and non-melanoma.
These two types of cancer have the same way of developing, one being more aggressive and
the other not, we will also talk about the causes, the main risk factors, and also how to prevent
it. Like all diseases, skin cancer also has treatment, which is very important so that the disease
does not evolve, so that it does not lead the patient to death. With the high number of diagnoses
of this type of cancer, we want to take the correct information that helped to prevent this disease.
The form of prevention is even a simple change of habit, which sometimes goes unnoticed.

Keywords: skin cancer, melanoma, non-melanoma, causes of skin cancer, skin cancer risk
factors, skin cancer prevention, skin cancer Brazil, skin cancer treatment.

INTRODUÇÃO Comentado [CN1]: Cadê a folha de rosto, conforme os


slides do 1° encontro de orientação gente? Eu não sei nem o
título do trabalho.

O câncer de pele se divide entre o melanoma e o não melanoma, que se desenvolvem a partir
do crescimento excessivo das células da epiderme. (a) Essas células formam camadas e,
conforme são afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer, que normalmente se
manifestam com lesões avermelhadas, descamações, coceiras, sangramentos, pequenos
tumores, pintas, gânglios inchados, dificuldades respiratórias, tosses e dores de cabeça que
também podem ser consideradas um sinal de alerta.(b) A cada ano, o Instituto Nacional de
Câncer (INCA), registra cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele, isso corresponde a Comentado [CN2]: Colocar entre parênteses a sigla
(INCA)
33% dos diagnósticos referentes a doença aqui no Brasil. (c) O tipo mais frequente na população
brasileira é o não melanoma, apresenta-se sob a forma de carcinoma basocelular e carcinoma Comentado [CN3]: É o não melanoma, que apresenta-
se...
epidermóide com 70% e 25 % dos casos. (d) Estima-se que o melanoma cutâneo represente
cerca de 3% dos cânceres, segundo sua incidência, e um percentual que varia de 1% a 2% das
mortes por câncer. No Brasil, um estudo baseado em relatórios anatomopatológicos revelou que
o melanoma maligno corresponde a 0,15% de todas as neoplasias malignas. (e)

A radiação ultravioleta (UV), que se associa à exposição solar, penetra na pele podendo
provocar alterações no DNA. Pode acontecer a longo prazo, por efeito cumulativo (exposição
crônica ao longo de vários anos) ou por uma exposição intermitente (causada por queimaduras
solares).(f, g)

O diagnóstico do CBC (carcinoma basocelular ) é feito por exame clínico, dermatoscopia e


exame histopatológico. (h) Está análise minuciosa demonstra as características descritas
anteriormente, como aspecto perolado e presença de telangiectasias, além de crescimento lento,
principalmente em locais expostos ao sol em indivíduos de pele clara. A dermatoscopia permite
a identificação de estruturas descritas para o CBC, como telangiectasias arborizantes,
telangiectasias delgadas e curtas, estruturas tipo roda de raios e estruturas tipo folha, além de
glóbulos cinza-azulados e ninhos ovóides. (I,j) A Organização Mundial da Saúde (OMS)
defende que os programas de fotoproteção são urgentemente necessários para promover uma
maior conscientização sobre os danos da radiação UV e para promover mudanças nos hábitos
de vida associados ao aumento da exposição e do risco de câncer de pele. (k) Com o alto número
de diagnósticos da doença, buscamos levar informações patológicas corretas e que ajudarão na
prevenção de seu desenvolvimento.

HIPÓTESE
O câncer de pele é a neoplasia com maior incidência em várias partes do mundo. Segundo
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que anualmente ocorram mais de 100 mil
casos novos desse neoplasma no mundo e, em termos de prevalência, seja cerca de 2,5%.
O Melanoma é o tipo de tumor com menor taxa de casos e também o mais letal. A incidência
desse câncer aumentou principalmente na população caucasiana e, dessa forma, o melanoma
tornou-se um dos cânceres mais frequentes, principalmente nas populações de pele clara do
que em negros e asiáticos. A idade média no diagnóstico é 57 anos e mais que a metade dos
pacientes têm menos de 70 anos, sendo um dos cânceres mais notórios por afetar tanto
pessoas jovens quanto de meia idade e mais comum em homens.
Existem alguns fatores que podem contribuir com o desenvolvimento da doença, como por
exemplo, o tabagismo, que é o responsável por pacientes com o pior prognóstico. O cigarro
além de submeter o usuário à ressecamento de pele, envelhecimento precoce, ainda causa a
degradação das fibras elásticas da pele, o que enfraquece o tecido e o torna mais sensível a
exposição solar, aumentando o risco de câncer.

JUSTIFICATIVA

A falta de informação da população brasileira sobre o Câncer de pele motivou a elaboração da


nossa pesquisa. Achamos importante ressaltar que a maioria das pessoas já ouviu falar sobre
câncer de pele, mas não conhecem sua fisiopatologia.
Os cuidados com a pele são subestimados, sem a consciência que reduzir a incidência da
doença com prevenção é mais acessível do que o tratamento.
Diariamente pessoas são diagnosticadas com a doença, e através desses resultados é possível
alertar familiares. Uma vez que a propensão para o desenvolvimento desse câncer pode ter
origem genética, derivada de uma imunodeficiência. É comum até mesmo que portadores sem
diagnóstico convivam com a doença sem tratamento.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa de cunho documental, cujo intuito foi compreender a doença,
analisar o perfil demográfico e conhecer medidas preventivas que ajudam a evitar
contaminação e previnir riscos.
O estudo foi feito pela análise de cerca de 10 artigos de avaliação realizados nos últimos 8
anos, que tratam as relações de causa e efeito, embasados com materiais fornecidos pela
Organização Mundial de Saúde (OMS). Os artigos citados para conteúdo da nossa pesquisa,
também contam com hipóteses de experimentos de campo com resultados empíricos
realizados em pequenos grupos.
Para complementar, realizamos uma pesquisa entre os conhecidos de cada integrante do
grupo, com cerca de 20 pessoas entrevistadas, entre elas, homens e mulheres, de uma faixa
etária de 25 à 50 anos, e foi obtido o seguinte resultado: 2 tem histórico familiar, com pouco
conhecimento sobre os agravos da doença, 11 usam filtro solar, não periodicamente, e 7 das
pessoas não tinham conhecimento da importância de prevenção. Questionados sobre o tema,
três fatores sobressaíram, como, a dificuldade financeira e o valor alto dos protetores e rotina
corrida que faz com que as pessoas deixem os cuidados com a pele para segundo plano.
Todos os entrevistados, foram orientados e tiveram suas dúvidas esclarecidas.

DISCUSSÃO

O câncer de pele pode ser classificados em dois grupos como o melanoma que origina-se nos
melanócitos ( são as células produtoras de melanina , que é a substancia responsável pela cor
de pela) e os sintomas seriam novos surgimentos de novos nódulos anormais e mudanças de
pintas já existentes, já o não melanoma é responsável por 90% dos canceres de peles , ele
surge nas células escamosas e ocorrem nas áreas do corpo que são expostas ao sol, como rosto
, pescoço e orelhas e os sintomas aparecem como manchas que coçam , ardem , sangram ou
descamam ( feridas que demoram a cicatrização).

O não melanoma é mais comum na população brasileira como a forma de basocelular e


carcinoma epiderme que é correspondente a 70% a 20% dos casos de câncer de pele.

A radiação solar ( UV) é muito boa para nossa saúde (desde que seja utilizada da maneira
correta), a exposição solar é benéfica para nosso corpo, em estudos antigos acreditava-se que
a exposição solar no período de antes das 10h e após as 16h era suficiente para obter a
vitamina D necessária para o organismo, entretanto em estudos mais recentes comprovou que
esses horários não nós fornecem vitaminas suficiente, por conta da baixa intensidade do sol,
logo o ideal é a exposição solar no horário do sol mais intenso por um curto período (10 à 15
minutos) entretanto o excesso da exposição solar pode acarretar em mutações das células
trazendo o câncer de pele.

A proteção contra a radiação consiste na atitude mais eficaz à


prevenção do câncer de pele. O uso de protetores solares aplicados à pele antes da exposição
solar é a estratégia de proteção
mais comum entre algumas pessoas mas com a rotina corriqueira de muitas pessoas acabam
deixando em segundo plano o cuidado com pele e com isso muitas pessoas são diagnosticadas
com essa terrível doença que muitas vezes pode ser fatal.

Comprovou-se nesse estudo que a uma probabilidade é alta para pessoas com pele clara
adquirirem o câncer de pele e pela dificuldade financeira e os valores dos protetores solares
serem altos muitas pessoas acabam não cuida da sua pele e também pela correria do cotidiano
muitos deixam o cuidado com a pele em segundo plano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

a - http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-pele

b - http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/sinais-de-cancer-de-pele-que-voce-nao-deve-
ignorar/10631/7/

c - Sbd.org.br [Internet]. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Câncer da pele.

d - Neves RI, Moricz CZM, Brechtbuhl ER, Almeida OM. Lesões cancerizáveis da pele. In:
Anelli A, Kowalski LP, Salvajoli JV, Lopes LF. Manual de condutas diagnósticas e
terapêuticas em oncologia. 2ª ed. São Paulo: Âmbito Editores; 2002. p. 351-352.

e Popim, Regina Célia; Corrente, José Eduardo; Marino, Jaqueline Aparecida Geromel;
Souza, Carolina Arantes de.Ciência & Saúde Coletiva Ago 2008

f - Jennings L, Karia PS, Jambusaria-Pahlajani A, Whalen FM, Schmults CD. The Sun
Exposure and Behavior Inventory (SEBI): validação de um instrumento para avaliar a
exposição solar e as práticas de proteção solar. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2013; 27: 706-
15.
g - Sánchez G, Nova J, Rodriguez-Hernandez AE, Medina RD, Solorzano-Restrepo C,
Gonzalez J, et al. Proteção solar para prevenção de câncer de pele de células basais e de células
escamosas (revisão). Cochrane Database Syst Rev. 2016; 7. CD011161.

h - Heymann WR. Entrando em foco: Dermatoscopia para carcinomas basocelulares. J Am


Acad Dermatol. 2019; 80: 1254-5.

I- Cortez, Diógenes Aparício Garcia; Machado, Érica Simionato; Vermelho, Sonia Cristina
Soares Dias; Teixeira, Jorge Juarez Vieira; Cortez, Lucia Elaine Ranieri. Ciência & Saúde
Coletiva Jul 2016, Volume 21

J - Who.int [Internet]. Índice Global Solar UV: um guia prático. Genebra: Organização Mundial
da Saúde. Disponível em: http://www.who.int/uv/

k - Organização Mundial de Saúde (OMS) Salud Pública y Medio Ambiente (PHE) World
Health Organization 2006 Comentado [CN4]: Formatar e padronizar as referências,
conforme slides do 1° encontro de orientação. A pontuação
do grupo será realizada após correções.

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