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DA CARTA ROGATÓRIA
1. Da competência:
CF: art. 102, I, “h”.
Art. 102 - Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente,
a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
h) a homologação das sentenças estrangeiras e a concessão do
exequatur às cartas rogatórias, que podem ser conferidas pelo
regimento interno a seu Presidente;
CPC: art. 211 e art. 212.
Art. 211 - A concessão de exeqüibilidade às cartas rogatórias das
justiças estrangeiras obede-cerá ao disposto no Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal.
Art. 212 - Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de origem, no
prazo de 10 (dez) dias, in-dependentemente de traslado, pagas as
custas pela parte.
CPP: art. 784 a art. 786 c/c art. 780 a art. 782.
Art. 780. Sem prejuízo de convenções ou tratados, aplicar-se-á o
disposto neste Título à homo-logação de sentenças penais estrangeiras
e à expedição e ao cumprimento de cartas rogatórias para ci-tações,
inquirições e outras diligências necessárias à instrução de processo
penal.
3. Processo de habilitação:
3.1. Interessado deve solicitar junto à Embaixada brasileira
o pedi-do de adoção, acompanhado da *documentação
necessária, devidamente traduzida pela embaixada ou por
tradutor juramentado.
* Essa documentação pode ser enviada pelos Correios ou
entregue no protocolo do CEJAI.
3.1.1. Documentação necessária:
3.1.1.1. Atestado de Residência;
3.1.1.2. Atestado de Sanidade Física e Mental;
3.1.1.3. Antecedentes Criminais;
3.1.1.4. Estudo Psicológico e Social do adotante, inclusive
motiva-ção da adoção
4. Da decisão do CEJAI:
4.1. Da decisão do Cejai que indefira a adoção cabe pedido
de re-exame em 5 dias, dispensando-se contra-razões;
4.2. Essa decisão deve ser publicada no Diário Oficial
4.3. Deferido o pedido será entregue ao adotante a
Certidão de Ha-bilitação
4.4. De posse da certidão de habilitação e através de
Advolgado o interessado ingressa na Justiça coma Ação de
Adoção;
4.5. A Ação de Adoção tramita na 3ª Vara da Infância e da
Juventu-de.
5. Preparativos finais:
5.1. Adotante entra numa lista de espera até que apereça a
criança a ser adotada;
5.2. Antes da adoção deve ocorrer a destituição do Poder
Familiar (antigo patrio poder);
5.3. Finalmente será prolatada a sentença de adoção.
6. Da execução da adoção:
6.1. Estágio de convivência objetiva: observação se há
entendimen-to entre a criança e a nova família;
6.1.1. Estágio: Acompanhamento por uma equipe de
profissionais multidisiciplinar: psicólogo, pedagogo, assistente
social e sociólogo)
6.2. Não ocorrendo a empatia entre ambos a adoção é
descartada;
6.3. Havendo a empatia, haverá uma última audiência;
6.4. Expedição da documentação necessária;
6.5. Novo registro da criança com novos dados;
6.6. Ofício autorizando emissão de passaporte;
6.7. Outros documentos, se necessário.