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num período de 62 anos. Assim que surgiu no Brasil, na década de 30, sua linha de
pensamento era a de que cada individuo era “culpado” pelas situações que vivenciavam , e
creditava –se em uma prática doutrinária, fundamentada nos princípios cristãos, como
solução para a “recuperação da sociedade”. Em 1999, assume conceitos fundamentados
na teoria de Marx, que diz que a forma de produção é a causa prioritária das desigualdades
– e que os homens, individualmente, não são desiguais, que a forma de produção e
apropriação do produto social é que produz as desigualdades, modo de produção este que
deve ser reproduzido, para manter a dominação de classe. Adotava o homem como objeto
de trabalho, hoje entende que os homens são sujeitos da história e historicamente o
Serviço Social no Brasil desde o inicio está inserido em um contexto de processos políticos,
Desde 1937, quando de seu surgimento o Serviço o Social no Brasil, está voltado para as
mazelas do homem, por entender que esse individuo não era capaz de sozinho, com suas
próprias ações sair de sua condição de miséria e conquistar um lugar melhor na
sociedade, portanto, precisava de auxílio para ser moldado e integrado aos valores, moral
e costumes defendidos pela filosofia neotomista. Nesse contexto a profissionalização do
serviço social tem como pano de fundo a desenvolvimento do capitalismo e para discorrer
sobre a questão social e o surgimento das grandes instituições de assistência social, há
que se fazer menção ao acelerado desenvolvimento capitalista e as relações de trabalho ,
ou seja , a relação de exploração do trabalho pelo capital. As relações de exploração que
ocasiona o nascimento da questão social.
A população pressiona por cidadania social, e o Estado como forma de controlar essa
população disponibiliza novas instituições, tais como: seguro social, justiça do trabalho,
salário mínimo, assistência social, etc. Essas instituições surgem para equilibrar questões
de exploração excessiva da força de trabalho. Porem o desenvolvimento da Legislação
Sindical e as Instituições de Previdência e assistência social é apenas ilustrativa.
CARVALHO. Raul de, IAMAMOTO, Marilda V. Relações sociais e Serviço Social no Brasil,
2. ed. São Paulo: Cortez/ CELATS, 1983, p.23.