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1º Ano Laboral
(FACEP)
1º Ano Laboral
Docentes
Stefania Ali
(FACEP)
1. Objectivo geral....................................................................................................................4
3. Metodologia.........................................................................................................................4
2. Revisão da literatura............................................................................................................5
6. Conclusão............................................................................................................................9
7. Referências Bibliográficas.................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Práticas Técnico Profissional em Serviços
Sociais, e debruça-se sobre um dos problemas sociais que assolam a sociedade Moçambicana.
Para esta pesquisa focamos no problema do desempregado que é um dos principais problemas
socioeconómicos que assolam a nossa sociedade.
1. Objectivo geral
3. Metodologia
O método usado na realização deste relatório é de natureza qualitativa, tendo como base o
método de Revisão bibliográfico, que para MICHEL (2005), tem o objectivo de auxiliar na
definição dos objectivos e levantar informações sobre o assunto objecto de estudo.
Os dados obtidos para a identificação e elaboração do caso que compõem este relatório, foram
recolhidos usando a observação directa participativa, pois como referência QUIVY e
CAMPENHOUDT (2003), este tipo de instrumento possibilita que o próprio investigador
proceda directamente a recolha das informações, bem como estudar um indivíduo ou grupo
durante um longo período de tempo, participando em sua vida. Além da observação, também
foi usada a entrevista para a colecta de dados, com a finalidade de fornecer bases, para a
identificação do problema e análise mais aprofundada do caso.
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2. Revisão da literatura
Segundo Zylberstjn & Neto (2000) citados por CHILOVEQUE (2014), existem dois tipos de
desemprego, friccional e estrutural: o desemprego friccional é consequência do tempo que
leva para combinar trabalhadores e empregadores devido a diferentes preferências e
capacidade dos empregadores ao exigirem diferentes atributos: o fluxo de informação
imperfeito sobre candidatos e postos de trabalho; a mobilidade geográfica dos trabalhadores
que não é instantânea. Os desempregados friccionais são também considerados voluntários.
Da descrição acima, pode-se ver que Moçambique ainda está longe de atingir o pleno
emprego dos seus recursos, resultando em taxas de desemprego elevados. Então, de um modo
geral, o tipo de desemprego predominante não será causado pelas fricções no mercado, mas
sim um desemprego resultante da própria estrutura da economia, com uma produtividade
abaixo do seu potencial, de onde se conclui que o tipo de desemprego prevalecente é o
desemprego estrutural.
Desemprego: conjunto de pessoas com idade activa trabalhar, mas que, no entanto, se
encontram sem trabalho (Ministério do Trabalho, 2016).
De acordo com o MITESS (2016), População Desempregada segundo a OIT inclui todas as
pessoas de 15 anos e mais anos que na semana de referência se encontravam nas seguintes
condições: (i) sem trabalho, (ii) disponíveis para trabalhar e (iii) procuravam emprego, dois
quais podemos destacar dois grupos:
O Desempregado A: aquele que, para além de satisfazer os primeiros dois critérios acima
mencionados, procurou activamente o emprego; e
Trabalhadores ocasionais;
Trabalhadores por conta própria sem empregados e sem trabalho regular;
Trabalhadores familiares sem remuneração, que não trabalharam no período de
referência;
Trabalhadores por conta própria sem empregados, com trabalho regular, mas que não
exerceram a sua actividade no período de referência por razões económicas (falta de
material, capital, avaria de equipamento, época de pousio, etc.)3
Mercado de Emprego: o mercado de emprego esta interagindo com pessoas que procuram
emprego especializado ou não especializado (mão-de-obra) e empresas que oferecem
emprego num sistema económico capitalista, tendo uma função de mercado, local ou cenário
onde se pode comprar ou vender produtos e serviços. A procura e a oferta destes elementos é
que fazem o mercado de trabalho dentro de um momento, suscitando um desenvolvimento
social (Ministério do Trabalho, 2016).
Crescimento económico: pode ser definido como sendo o aumento sustentado de uma
unidade económica durante um ou vários períodos longos (Ministério do Trabalho, 2016).
Constata-se que o desemprego atinge mais os jovens particularmente os residentes nas zonas
urbanas que pretendem ingressar no mercado de trabalho pela primeira vez. De uma maneira
geral, as taxas de desemprego em Moçambique, são mais altas nas zonas urbanas, sendo que
grande parte da população sobrevive do sector informal, uma vez que o mercado tem uma
série de limitações para jovens recém-formados, mesmo em áreas técnico-profissionais.
O acesso ao emprego não é apenas dificultado pelas exigências do mercado, mas também pela
falta de transparência no processo de absorção da força de trabalho. Outro factor tem a ver
com contratos precários, que rapidamente retornam as pessoas à situação de desempregados.
Com este estudo pode-se constatar que existe uma necessidade crescente do estado defender
os jovens em situação de desemprego no país, pois a lógica subjacente é que o rendimento do
trabalhador e o bem-estar do seu agregado familiar dependem do seu emprego. A perda deste
não só implica a perda do rendimento como muitas vezes a posterior reinserção laboral
implica uma deterioração na qualidade do emprego (JOAQUIM et al, 2014).
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Existem vários factores que contribuem para este fenómenos, desde o económico ao cultural,
entretanto, cabe ao estado e a sociedade em geral criar mecanismos de protecção para estes
indivíduos.
Como Assistentes sociais, faz-se necessário o domínio destes mecanismos de protecção para
melhor exercer suas actividades.
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6. Conclusão
Após as investigações feitas e fazendo uma autoanalise, visto que também sou jovem e
Moçambicana, percebeu-se que ainda se esta muito distante de se viver numa sociedade em
que as pessoas se vêem amparadas e apoiadas na realização de seus projectos.
Não se pode esperar sentado que o estado faça tudo, embora este tenha um papel crucial na
resolução dos problemas, todos devem ter um papel activo na transformação de suas vidas e
na procura de alternativas para fazer frente ao actual cenário.
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7. Referências Bibliográficas