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CONTRASTE

ANTROPOLOGIA
INTRODUÇÃO

A proposta é examinar, a partir de metodologia antropológica prescrita nos estudos do semestre,


o texto Bastidores e Cena Pública do Programa Nova Baixada de Hélio Silva que prescruta às
relações conflituosas das prioridades entre os atores que dinamizam o diagnóstico, a implantação,
execução e avaliação das políticas públicas, mas, principalmente, os contemplados.

Na última aula, o professor proferiu sentença de que a Antropologia busca imprimir nova
metodologia na abordagem dos grupos semânticos, principalmente, os mais desprovidos de
representação política, priorizando aproximação aos contextos vivenciados por esses grupos e que
remetem a especificidade das consciências que se delimitam por estruturas, totalmente, diversas.
Portanto, cabe aos envolvidos nos projetos afetos a essas comunidades compreenderem o real
significado do que é desenvolvimento para essas populações. Entretanto, ressaltou o professor que
a despeito de todo o esforço da universidade em formar pessoas engajadas em entender os
significados a partir do escopo estrutural dessas formações sociológicas, o que se observa é a
continuidade e consolidação do que Foucault denomina de normalidade.

Então, em outras palavras a realidade empírica verificada demonstra adesão voluntária ou não,
mas não há como negar a permanência de ações e comportamentos que reverberam e potencializam
um dos graves problemas da realidade brasileira e que se acentua nos bolsões de miséria da baixada
fluminense; o da segregação. Importante frisar que essa adesão se expressa na conformação de
políticas públicas que supostamente são desenvolvidas para o bem estar da população, mas que
seus efeitos imediatos e incontestáveis é a segregação. Pode se discordar dessa afirmação, mas,
então, é necessário preceituar qual a função das ilhas de excelência no mar de lama da baixada.

Investe-se melhorias acentuadas em alguns bairros a partir de critérios, puramente, econômicos,


enquanto situações contíguas não conseguem nem usufruir de água potável. A nitidez do contraste
verificado tem a função metodológica explícita de insular, e se espraia em todas as dimensões.

(...) os funcionários do CIDE são técnicos empenhados e


competentes. E como desempenham funções técnicas, algumas
de certa complexidade, desenvolvem no ambiente do Palácio um
nítido ethos aristocratizante. O segregamento atual e a dedicação
com que exercem seus misteres tornam o grupo, em meio à caixa
de ressonância que é o Palácio da Guanabara, um tanto gauche,
um quanto empertigado.

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Entretanto, engana-se quem direcionar essa segregação para recorte específico entre o técnico,
o político e o morador, porque as formas de contratação, as diferenças salariais, as variações de
financiamento (quem paga quem), as alocações, divisões e sobreposições de funções tem o mesmo
sentido que o da permanente criminalização e judicialização daquilo que Ramá Lucas Andrade e
João Luis do Nascimento Mota, em As Teorias Institucionais e a Formação do Estado Brasileiro,
denominam de institucionalismo informal.

CONCEITUAÇÃO

É importante ponderar, que a premissa metodológica que permite esse entendimento parte da
vertente antropológica de examinar desde às micros relações iniciais até o resultado final obtido.
Entretanto, é necessário suplantar essas ações, circunstâncias, tomadas de decisões e os interesses
difusos para se decodificar o padrão que se estabelece. A dificuldade se apresenta na compreensão
dessa essência encontrada no padrão, e transcrita nas relações. E, para ajudar nessa compreensão
é necessário contemplar a figura proposta pelo autor;

Lá estavam depositadas contra o muro de uma igreja, cuja construção irregular


represava dejetos dos esgotos comuns. Afundávamos os pés na lama, passos
ciscando o solo, o fedor enchendo nossos pulmões. Chamou uma mulher
esquálida, mãe de meia dúzia de crianças sitiadas entre os tijolos crus. A
minúscula paisagem encurralada aqui fora, a escuridão lá de dentro, a tarde
tropical e a lâmpada acesa sob um fio pendente. Era uma paisagem prisioneira, o
esgoto a correr a nossos pés, os tijolos crus emoldurando tudo resumidamente, o
paredão do templo separando severo o paraíso do inferno. (pag. 23)

Malinowski propõem em Argonautas do Pacífico que a linha que separa os resultados da


observação direta e as declarações e interpretações nativas das inferências do autor baseadas no
seu senso comum e capacidade de penetração psicológica só pode ser traçada com base nessas
fontes etnográficas de inquestionável valor científico (pag. 18). Entretanto, essas fontes necessitam
de tratamento primário para sua real compreensão e acrescenta que a análise psicológica dos
pensadores alemães proporcionou imensas informações valiosas a partir das recentes expedições
alemãs em África, na América do Sul e no Pacífico, enquanto as obras teóricas de Prazer,
Durkheim e outros já inspiraram diversos investigadores de campo e continuarão, sem dúvida, a
fazê-lo durante muito tempo, conduzindo-os novos resultados (pag. 23/24).

Destarte, aparece ferramenta que poderá ajudar na elucidação tanto da etnografia de Hélio R.
Silva quanto das ponderações do professor Dias Monteiro. Então, Durkheim sublinha e ressalta as

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propriedades do fato social. Mas, como identificar com precisão essas propriedades. Malinowski,
então, indica que embora essas fontes sejam, sem dúvida, facilmente acessíveis, elas são também
altamente dúbias e complexas; não estão materializadas em documentos fixos e concretos, mas
sim no comportamento e na memória dos homens vivos (pag. 20). Portanto, não importa apenas
reconhecer propriedades e padrões, pois tudo isto será material morto que pouco adiantava para o
conhecimento da verdadeira mentalidade ou comportamento nativo, uma vez que eu nem sequer
podia adquirir uma boa interpretação local de nenhum destes temas nem alcançar aquilo que
poderemos designar como o sentido da vida tribal (pag. 20).

Dessa forma, é necessário enriquecer o entrelace entre relações e circunstâncias com inúmeros
detalhes do comportamento, do cenário e dos pequenos incidentes, para como preceituado por
Malinowski; acrescentar algo de essencial ao esboço rudimentar (pag. 31). Os detalhes
evidenciarão que para compreender a complexidade das relações entre o técnico, o político e o
morador no empreendimento governamental Nova Baixada, será necessário encontrar o sentido
essencial de suas ações. Porque, além de reconhecer nestas relações as propriedades do fato social
que serão utilizadas na compreensão das complexidades estruturais estabelecidas nos padrões, faz-
se imprescindível detectar o sentido essencial dessas ações, pois são indissociáveis. Sendo assim,
Clifford Geertz diz que é quase impossível extrair de fato essa essencialidade, pois são trens com
destinos diversos e contrários. Todavia, Durkheim, afirma que são trens que trafegam em trilhos
fixos, que possuem destinos conhecidos, além de locais de partida e chegada reconhecidos.

É aqui que começa ponderação ao professor, pois existe um trem em cima de um trilho. O pacto
federativo que retira o imposto estadual das exportações é um fato, a sub-representação eleitoral
dos estados mais populosos e que continuam a receber fluxo intenso e contínuo de imigrantes é
outro fator preponderante no desenho de qualquer política pública.

Talvez, seja mais simples o discurso de culpar o morador da Zona Sul que pagou dois milhões
pelo seu apartamento, dispende mensalmente quinze mil reais de condomínio, cinco mil anuais
pelo IPVA e desconta trinta por cento de seus ganhos para o imposto de renda. A culpa da ocupação
da Rocinha é desse sujeito que anseia passear pela orla sem que seja morto pelo seu cordão de
ouro. O problema, antes que alguém diga alguma coisa, nunca estará no imigrante, mas o intenso
nível do fluxo de imigração é preocupante. Mas, não ficou satisfeito em culpar o mauricinho, então,
concentra-se em culpar o institucionalismo informal advindo da representação política que não
tem interesse em mudar o atual estado das inflexões. E, para reafirmar esse hiato da representação
democrática o acadêmico demonstra a diferença primordial do porquê a constituição brasileira é
muito mais fácil de emendar que a americana. Entretanto, Marta Mendes da Rocha e Raquel

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Gonçalves da Silva em: A agenda da reforma política no Brasil, demonstram que a falácia de um
homem um voto, vetor de extrema importância para o desiquilíbrio do sistema, é quase impossível
de ser modificada.

A maioria das PECs analisadas (82,7% do total) sequer


chegou a ser votada na CCJC. Apenas 114 PECs tiveram parecer
votado na CCJC (17,3% do total), 23 PECs (3,5%) foram votadas
em comissão especial; 11 (1,7%) foram votadas no plenário em
primeiro turno e apenas 7 (1%) chegaram a ser votadas no
plenário em segundo turno (pag. 234).

Esses números representam tentativas de mudanças na legislação eleitoral e no exercício da


representatividade. Então, a partir desse exercício de relativização e aproximação dos trilhos de
destinos divergentes se pode chegar à conclusão que não é apenas questão de prioridades, mas
todos terão dificuldades em conciliar suas ações para levar melhorias a baixada fluminense.

Mas, ainda falta o técnico. O indivíduo que se formou em Política Públicas e que precisa estar
preparado para apresentar soluções dentro do que Geertz denomina de locus temporário para este
confronto, uma expressão momentânea da própria existência destas duas partes, de sua separação
permanente, e de sua necessidade, também permanente, de serem mantidas em uma ordem
apropriada (Saber Local, pag. 94).

E para dificultar ainda mais Clifford Geertz exemplifica o que é essa ordem apropriada.

A consequência disto é que, em Bali, existe um esforço


persistente e sistemático para estilizar todas as formas de
expressão pessoal a um ponto tal, que qualquer coisa
idiossincrática e característica do indivíduo por ser ele quem é,
física, psicológica ou biograficamente, é emudecida,
privilegiando-se o papel que ele desempenha no cortejo
permanente. (...) Fisicamente, os homens vão e vêm, meros
incidentes na história conjuntural, sem nenhuma importância
real, nem para si mesmos (pag. 95).

Cabe perguntar é em Bali ou na baixada fluminense. Meros incidentes na história conjuntural,


sem nenhuma importância real, é exatamente os adjetivos que poderão ser utilizados para os efeitos
da política pública desenvolvida no projeto Nova Baixada. Entretanto, essa gradação permite começar
a entender o que diz Foucault Em Defesa da Sociedade;

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É uma precaução de método a seguir fazer uma análise
ascendente do poder, ou seja, partir dos mecanismos
infinitesimais, os quais têm sua própria história, seu próprio
trajeto, sua própria técnica e tática, e depois ver como esses
mecanismos de poder, que têm, pois, sua solidez e, de certo
modo, sua tecnologia própria, foram e ainda são investidos,
colonizados, utilizados, inflectidos, transformados, deslocados,
estendidos, etc., por mecanismos cada vez mais gerais e por
formas de dominação (pag. 36).

Então, esses mecanismos infinitesimais determinarão qual é o papel do imigrante nordestino na


baixada fluminense. A começar pela lógica eleitoral que independe do número de eleitores, ou da
guerra fiscal que concentra investimentos em estados com logísticas consolidadas. Dessa forma, os
conflitos entre técnicos inflexíveis quanto a seus princípios e autoridades ciosas de seus interesses
que têm sido, em nossa história recente, bastante frequentes e de conhecimento público (pag. 4), estes
conflitos poderão encontrar seu sentido essencial, totalmente, alheios a essas vontades. É por isso,
que;

Hegel afirma ser a vontade livre em si e para si, tal como se


revela no seu conceito abstrato, faz parte da determinação
específica do imediato. Neste grau, é ela realidade atual que nega
o real e só consigo apresenta uma relação apenas abstrata. É a
vontade do sujeito, vontade individual, encerrada em si mesma
(Princípios da Filosofia do Direito, pag. 39).

Será que foi a vontade encerrada em si mesma que definiu os parâmetros de onde implantar os
projetos básicos das obras de infraestrutura nos bairros, ou a existência de premissa maior violou à
consistência dialética das consciências para que as alterações significativas de ordem social devessem
priorizar a maior proporção de chefes com renda na faixa entre 3 e 5 salários (pag. 8). Talvez, o mais
importante desta etnografia fosse descobrir os fundamentos dessa ordem apropriada, mas o autor em
todo o seu discorrer elucida com uma sensibilidade incrível que o fator micro e macroeconômico
nortearam essas ações.

Então, essa conceituação da ordem apropriada tem a função de distribuir os papeis sociais e Hélio
Silva ilustra bem essa distribuição:

Escolhi Chatuba, uma das experiências mais exitosas do Programa


(...) não se situa em região central, mas é acessível, pois atingido por

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grandes vias e muito próximo do centro de Nilópolis. (...) População
estimada em 30.688. (...) Apresentava crescimento de 5,05%, abaixo da
taxa de crescimento de 19,1% de Nova Iguaçu. (...) uma taxa de
desemprego de 19,16% em novembro de 2000, quando a Região
Metropolitana acusava 4,8%. (...) quando o processo de deslocamento
para a cidade do Rio de Janeiro já estava em queda, acusam mobilidade
de 51% da população para este destino. (...) O bairro tinha população
jovem, 30% da qual estava na faixa etária até 15 anos (pag. 8).

Torna-se evidente a essencialidade do critério; local com amplas vias de acesso que interligam
os centros de produção, importante estoque de mão de obra qualificada, alto contingente no exército
de reserva, força de trabalho condicionada ao deslocamento e o baixo nível de idade da população
economicamente ativa. Importante seria qualificar como se deu essa construção do sentido puramente
econômico. Essa escolha é da segunda ou terceira presidente do Cide e suas fanfarronices, ou se trata
do efeito perverso das descontinuidades impostas pela partidarização das responsabilidades, quem
sabe essa escolha foi das duas dezenas de crianças, proibidas de sair daqueles buracos, pois três delas
já tinham sido chupadas pela leptospirose (pag. 23) Mas, Foucault pode ajudar nesse entendimento:

Essa nova mecânica de poder incide primeiro sobre os corpos e sobre


o que eles fazem, mais do que sobre a terra e sobre o seu produto. É um
mecanismo de poder que permite extrair dos corpos tempo e trabalho,
mais do que bens e riqueza. É um tipo de poder que se exerce
continuamente por vigilância e não de forma descontinua por sistemas de
tributos e de obrigações crônicas. É um tipo de poder que pressupõe
muito mais uma trama cerrada de coerções materiais do que a existência
física de um soberano, e define urna nova economia de poder cujo
princípio é o de que se deve ao mesmo tempo fazer que cresçam as forças
sujeitadas e a força e a eficácia daquilo que as sujeita (pag. 42).

CONCLUSÃO

Toda essa argumentação tenta demonstrar que o caráter isolado das intervenções visa provocar
padrão na percepção e reação dos moradores de bairros contíguos face ao merecimento dos eleitos e
ao critério de eleição. Exacerba-se o contraste para despertar o sentimento de injustiça, pela exclusão
geral que cria o regime de privilégio excepcional, essa excepcionalidade dissolve-se na invisibilidade
(adaptação ao texto O Técnico, o Político e o Morado, pag.10). Dessa forma, o técnico inflexível, os

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interesses escusos e a população desqualificada, poderão todos fazer parte do mesmo percurso que
traria apenas um roteiro aleatório e ininteligível. Uma experiência empírica e sem valor heurístico.

Não são ações e relações aleatórias, mas trama cerrada de coerções materiais que irão incitar o que
o próprio autor denomina de “distanciamento crítico (...) orientando comportamentos e posturas para
produzir fronteiras” (pag. 14). Portanto é necessário compreender qual o sentido inercial das Políticas
de Estado, como se encaixam nas políticas públicas dos diferentes entes federativos e no Programa
Nova Baixada. Conjunturas interligadas, pois o financiamento do BID somente será liberado com as
garantias econômicas da União.

Destarte, o critério, puramente, econômico poderá ter seu sentido essencial muito distante da
vontade do sujeito, vontade individual, encerrada em si mesma tanto do técnico, do político quanto
do morador. E, análise mais apurada poderá indicar que o critério econômico utilizado é apenas um
dos mecanismos de coerção do fato social.

Mas, esse fato social se dissolve nessa invisibilidade. É como o acúmulo dos entraves obscurecidos
pelo entusiasmo que na verdade frutifica no corte súbito. É como se o fruto podre da decepção,
repentinamente exposto, estivesse na verdade apodrecendo há muito tempo. E, a experiência desse
tempo permite que tudo se revele em um instante, como uma epifania, um insight, uma serendipidade
(pag. 20).

Essa proposta quer demonstrar que, talvez, até mesmo à experiência exitosa de conscientização e
mobilização com reflexos nítidos no bairro Rancho Fundo que se tornou modelar e quem se aproxima
do bairro pela quase intransitável avenida que lhe dá acesso, via Posse, percebe as diferenças gritantes
em termos de limpeza urbana, asfaltamento e arborização, além de inúmeras outras realizações menos
visíveis, como a exemplar Biblioteca Paulo Freire e outras realizações como cursos e trabalho
voluntário de ajuda a famílias que passam dificuldades (pag. 24), tenha os memos efeitos encontrados
na Chatuba. Então, a propalada conscientização e mobilização ascendentes poderão desempenhar a
mesma função do critério, puramente, econômico.

Análise dos mecanismos infinitesimais da macro política do estado brasileiro, as políticas públicas
locais que se interligam e enviesam seus sentidos inerciais nos mais diversos programas de prestações
de serviço à população permitem ultrapassar o material morto, e indicar a exacerbação do contraste
como fator de dominação. O indivíduo pode até ansiar em diminuir esse distanciamento crítico, mas
os mecanismos de coerção impedem a própria construção da vontade. Foucault, parece concordar que
não existem diferenças, nas consistências dialéticas das consciências, entre o técnico, o político e o
morador, todas derivam do mesmo discurso de verdade.

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O que, por conseguinte, serve de analisador da sociedade já não é
somente a espécie de dualidade simples invasores/invadidos,
vencedores/vencidos, lembrança da batalha de Hastings ou lembrança da
invasão dos francos. Já não é esse mecanismo binário simples que
marcara com a chancela da guerra o corpo social inteiro, mas uma guerra
considerada além e aquém da batalha, a guerra como maneira de fazer a
guerra, como maneira de preparar e de organizar a guerra. A guerra
entendida como distribuição das armas, natureza das armas, técnicas de
combate, recrutamento, retribuição dos soldados, impostos destinados ao
exército; a guerra como instituição interna e não mais como evento bruto
da batalha. (pag. 192/193)

Talvez, o contexto geral dessa proposta possa indicar certo pessimismo quando indica barreiras
quase intransponíveis na consecução dos resultados que, realmente, atendam os requisitos de bem-
estar da população, principalmente, os mais desprovidos de representação política. Entretanto, a
literatura prescreve que o início da solução é reconhecer de fato qual e onde está o problema.

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