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Objectivo
Este termo de espécie química, está referir às diversas formas com quais substâncias
químicas correlacionam-se na natureza ou numa reacção: os átomos param substâncias
elementares, os iões para átomos com deficiência ou excesso de electrões, bem como
iões complexos, as moléculas para um agrupamento de átomos, também neutro, mas
decorrente da cisão hemolítica de uma ligação covalente de uma molécula.
Tipos de mistura
Electrólitos fracos
Uma solução de electrólitos fracos contém moléculas de solutos não dissociados, assim
como iões produzidos pela dissociação. Isto é, porque nessas soluções iões e moléculas
não dissociadas coexistem em um estado de equilíbrio.
Exemplo: considere as etapas que tomam lugar quando electrólito fraco, fluoreto de
hidrogénio (HF) é adicionado a água.
HF →H+(aq) + F-(aq)
Solubilidade dos gases
Solução
Soluções Sólido-Sólido: Soluções em que tanto o solvente e o soluto são sólidos. Tem-
se como exemplo asligas metálicas como o bronze, que é formado por duas substâncias
sólidas, o cobre (Cu) e o estanho (Sn) e o ouro que 75% é ouro (Au) e os outros 25%
são de cobre(Cu) e prata (Ag).
Temperatura
Na maioria das substâncias há um aumento da solubilidade com o aumento da
temperatura, isso geralmente acontece quando o soluto é dissolvido com absorção de
calor, o que chamamos de dissolução endotérmica. Exemplo, diminuição da
solubilidade de O2 em lagos devido a poluição térmica.
No caso da dissolução de sólidos em líquidos temos a proporção que quanto maior for a
temperatura maior será a solubilidade do composto.
Por outro lado existem substâncias que se dissolvem com a libertação de calor, e, por
isso, tendem a ser menos solúveis com o aumento da temperatura, o que recebe o nome
de dissolução exotérmica.
Pressão
A solubilidade de sólidos e líquidos não são afectadas consideravelmente pela pressão,
enquanto a solubilidade de um gás em qualquer solvente é aumentada a medida que a
pressão sobre o solvente aumenta.
Em 1801, o químico britânico William Henry propôs uma lei que explica que quando o
gás não reage com o líquido da solução a influência da pressão nesse sistema afecta a
solubilidade do gás.
Onde:
Um exemplo prático desta lei pode-se observar nos refrescos; quando abrimos uma
garrafa de refresco, o gás carbónico, que nela foi introduzido a uma pressão maior que a
atmosférica, tende a escapar para o meio ambiente, formando bolhas.
m
C=
V
Onde:
Densidade absoluta
m
d=
V
Onde:
m- é a massa da solução(g).
Exemplo: Qual será a massa de solução de ácido clorídrico, sabendo que a sua
densidade é 1,5 g/ml?
Resolução
Dados
m
d = 1,5 g/ml d= ↔m=d∙V
V
m=?
NB: a concentração comum e a densidade, apesar de apresentarem fórmulas parecidas,
pois são diferentes.
m soluto
% (m/m) = ∙ 100
m solução
Exemplo: Qual % em massa de NaOH numa solução que contem10 g dessa substancia
dissolvida em 90 g de água?
Resolução
Dados
msoluto = 10 g
m soluto 10
msolução = 10 g + 90 g % (m/m) = ∙ 100 ↔ % (m/m) = ∙ 100 = 10%
msolução 100
% (m/m) = ?
n
M=
V
Onde:
M- é a molaridade (mol/l);
Exemplo: Uma solução de ácido sulfúrico foi preparada diluindo 98 g de ácido até se
obter 1 litro de solução. Qual é a sua molaridade?
Resolução
Dados
m 98
M(H2SO4) = 98 g/mol n= n= = 1 mol
M 98
n 1mol
M = 98 g M= M= =1M
V 1l
n=?
M=?
1Eq-g → 1000 ml = 1N
Sendo:
n .° Eq−g
N=
V
m
Sabe-se que n.oEq-g = ,então:
Eq−g
m
N=
Eq−g ∙V
Onde:
N- é a normalidade (eq/l);
NB: No caso dos óxidos será a razão entre a massa da substância e o módulo total das
valências. O mesmo caso que calculamos sais, também podemos calcular os óxidos. No
caso, de ser um elemento diatómico ou poliatomico será a massa do elemento por
número de electrões transferidos.
Exemplos:
32 g
1. Eq-g(O2) = =8g
4
74 g
2. Eq-gCa(OH)2 =
2
= 37 g
294 g
3. Eq-g Al2(SO4)3 = = 49 g
6
160 g
4. Eq-g (Fe2O3) = = = 26,66g
6
Outro exemplo: Qual é a normalidade de uma solução de NaCl que foi preparada pela
diluição 11,7 g?
Resolução
Dados 1Eq-g______58,5 g
Concentração molal/molalidade
Onde:
Exemplo: Qual será a massa de hidróxido de sódio que se deve dissolver em 200 g de
água para se conseguir uma solução 0,1 molar?
Resolução
m
Dados n=
M
M(NaOH) = 40 g/mol
Título
Onde:
T- é o título;
m
T= ↔ T = 40 g = 0,20
ms 200 g
m(soluto)
%=100 ∙
m (solu ção )
Logo, % = 100 x T
Fracção molar
A fracção molar (X) de um dado componente numa solução é a relação entre o número
de moles deste componente na solução e a soma do número de moles de todos os outros
componentes misturados. Se uma solução contiver z componentes, a fracção molar de
um componente A e de um componente B será:
nA nB
XA = XB =
n A + nB +…+ nZ n A + nB +…+ nZ
Onde:
Note que a massa das fracções molares de todos os componentes de uma solução é igual
a 1:
n A + nB +…+ nZ
XA + XB + … + Xz = =1
n A + nB +…+ nZ
nH SO4 20
X H 2 S O4 = = = 0,29
2
nH 2 S O4 +n H 2 O 20+50
nH O 50
XH 2 O = = = 0,71
2
nH 2 S O4 +n H 2 O 20+50
Veja o esquema
msoluto
C= Donde msoluto = C ∙ V
V
Exemplo: Qual é o volume da água que devemos adicionar a 200 ml de solução 0,3 N
de nitrato de magnésio, para que a concentração diminua até 0,01 N?
Resolução
Dados Resolução
N 1∙ V 0,3 ∙200
V1 = 200 ml V2= 1
= = 6000 ml (Volume total)
N2 0,01
Mistura de soluções
Quando misturamos soluções que apresentam mesmo soluto e mesmo solvente obtemos
uma solução final:
m1
Solução 1: C 1= → m 1= C 1 ∙ V 1
V1
m2
Solução 2: C 2= →m2= C 2 ∙ V 2
V2
m3
Solução 3: C 3= →m3= C 3 ∙ V 3
V3
NB: m3 = m1 + m2 e V3 = V1 + V2
M 1 . V 1 + M 2 . V 2= M r .V r
N 1 .V 1 + N 2 .V 2 = M r .V r
Exercícios Resolvidos
Resolução
Dados
C3 = ? C1∙ V1 + C2∙ V2 = C3∙ V3
C1 ∙V 1 +C 2 ∙ V 2
V1= 250 ml = 0,25 l C3 = C3 =
V3
0,7 ∙0,25+ 0,18∙ 0,35
0,60
C1 = 0,7 M V2= 0,35 l V3= V1 + V2 C3 = 20,6 M
C2 = 0,18 M V3 = 0,60 l
R: A concentração molar resultante da mistura é de 20,6 M.
Exercícios de consolidação