Você está na página 1de 2

Influenza equina

Anna Luiza Vasconcelos Littig ¹, Fernanda Oliveira Machado, Júlia Maria Almeida Silva,
Karine Rocha Leite, Letícia Silva Oliveira, Isis de Freitas Espechit Braga² (orientadora).

UNIVALE- Universidade Do Rio Doce

Palavras-Chave: Influenzavirus, equinos, vacina, gripe.

Introdução: A Influenza Equina é causada por um vírus da família Ortomixoviridae, gênero


Influenzavírus A. É uma infecção aguda do sistema respiratório e altamente contagiosa,
considerada endêmica em diversos países e ocorre de forma sazonal (principalmente na
primavera e outono). É uma enfermidade de notificação obrigatória que pode causar prejuízos
econômicos. Possui alta morbidade, podendo atingir 100% dos animais, porém sua taxa de
mortalidade é baixa e geralmente está associada a infecções secundárias. Acomete animais de
todas as idades, apresentando maior prevalência em animais menores de dois anos. Objetivo:
Conhecer a patologia a partir da etiologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e
profilaxia. Metodologia: Esse trabalho se desenvolveu por metodologia exploratória e
bibliográfica, utilizando fontes cientificamente confiáveis e especializadas, utilizando artigos
científicos. Resultados: Com o presente trabalho constatou-se que o influenzavirus em
equinos se manifesta em dois subtipos: H3N8 e H7N7 considerado extinto ou circula em
baixos níveis de prevalência. A transmissão ocorre por intermédio da disseminação do vírus
pelo ar através de aerossóis, ou em contato com secreções, água e alimento contaminados. Os
vírus se replicam nas células epiteliais do trato respiratório superior, destruindo o epitélio ciliar
e consequentemente, acúmulo do muco. Sintomas como febre, tosse seca sem secreção
catarral, secreção nasal e depressão são característicos dessa patologia. O diagnóstico deve ser
feito pela avaliação dos sintomas clínicos, associado ao histórico do animal e evidências
epidemiológicas. Os testes laboratoriais são importantes para o diagnóstico diferencial de
outras doenças respiratórias de origem infecciosa em equinos como as causadas pelos agentes
etiológicos Rhodococcus equi, Streptococcus equi e herpesvírus equino tipo 1 e tipo 4. O
diagnóstico definitivo pode ser obtido através do isolamento do vírus em swabs nasofaríngeos
coletados na fase aguda da infecção (ou seja, nas primeiras 24 horas). O tratamento deve ser
sintomático e de apoio, antitérmico para febre e antibióticos para possível infecção bacteriana
secundária. os animais contaminados devem ser isolados dos demais e permanecer em
repouso. A profilaxia é feita através de vacinação semestral ou anual, pois o vírus da influenza
possui grande capacidade de sofrer mutação antigênica, o que reduz o grau e o período de
proteção conferida por infecção anterior ou pela imunização. Medidas de manejo e
biossegurança devem ser tomadas para evitar o surto da enfermidade, tais como evitar a
superlotação, higienização dos itens coletivos, acompanhamento da saúde do animal,
isolamento de animais que apresentem sinais clínicos, instalações ventiladas, higienizadas e
limpas. O prognóstico é favorável desde que as condições de manutenção sejam adequadas.
Caso contrário pode haver infecções bacterianas, podendo evoluir para a morte do animal. A
recuperação, quando isenta de complicações, acontece após sete a quatorze dias. Conclusão:
A influenza equina é uma doença altamente transmissível e apesar da baixa mortalidade, pode
causar prejuízos através de infecções secundárias. A vacinação é a melhor forma de prevenção
e deve ser feita de forma regular devido a alta mutabilidade do vírus causador.

1. Graduanda do Curso de Medicina Veterinária- UNIVALE

2. Professor do curso de Medicina Veterinária - UNIVALE

Você também pode gostar