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Prezados alunos, a minha história com a Psicanálise surgiu quando fui convidado para dar
aulas de Psicologia na mesma faculdade em que lecionava Filosofia e Metodologia da
Pesquisa. Eu aceitei o desafio, porem, precisava de legitimidade para dar aulas.
Conversei com o meu irmão que é psicólogo sobre a possibilidade de eu fazer um Curso de
Psicologia. Ele me respondeu dizendo: “Faca um Curso de Psicanalise, para você será mais
rápido e mais confortável para quem já tem curso superior como você”. Ou seja,
Professores, Advogados, Médicos, Assistente Social, Engenheiro, Pastores, etc, poderão se
tornar psicanalistas.
Duração 30 meses e Carga horária 420 horas com o seguinte investimento: Matrícula de
250,00 + 30 parcelas de 350,00 pagas até o dia 05 de cada mês, aos essa data a mensalidade
voltará ao valor normal ou seja 430,00
Com quinze meses de Curso o aluno recebe um Certificado de Psicanalista Residente com
data de validade de quinze meses. Nesse período realizará a Residência, a prática
psicanalítica clínica, as consultas poderão ser remuneradas ou não ficando a critério do
Psicanalista decidir.
Metodologia utilizada durante o curso são: Aulas dialogadas, Análise Individual, Terapia de
Grupo, Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.
Duração de cada encontro: 10 horas organizada com Aula Dialogada e Análise em Grupo,
uma vez por mês com duração 7 horas, (um sábado ou domingo por mês), Análise Individual
uma vez por mês; trabalho de Pesquisa com interpretação de texto ou filme (2,5 horas).
O Curso presencial exige uma frequência mínima de 75%, ou seja, o aluno terá de
comparecer ao mínimo de 23 encontros, de acordo com legislação vigente.
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As aulas serão ministradas por Aloísio Silva, Psicanalista, Escritor e Palestrante Internacional
e psicanalistas que compoem o quadro de professores da SBP (Sociedade Brasileira de
Psicanálise Ltda).
O Certificado é emitido pela SBP Sociedade Brasileira de Psicanálise Ltda, Instituição com
sede própria, uma Escola-Clínica em Guarapari - ES. O Certificado é válido em todo
Território Nacional. Ao final do Curso será fornecido o Certificado com o título de
PSICANALISTA CLÍNICO.
O Curso Ministrado tem amparo do Decreto Presidencial 5154 de 23/07/2004 e nas normas
da resolução CNE 04/99-MEC(art7º§3º)de 7/10/1999.
INTRODUÇÃO:
Pode ser exercida por qualquer cidadão, médicos, advogados, professores, enfermeiros,
engenheiros, pastores, psicólogos, etc, desde que detentores dos mínimos conhecimentos por
tanto.
A psicanálise, até o presente momento, não é uma profissão regulamentada, pois inexiste lei
federal que a regulamente e imponha limites ao seu exercício.
1. O QUE É A PSICANÁLISE.
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A teoria da psicanálise, também conhecida por “teoria da alma”, foi criada pelo neurologista
austríaco Sigmund Freud (1856 – 1939). De acordo com Freud, grande parte dos processos
psíquicos da mente humana estão em estado de inconsciência, sendo estes dominados pelos
desejos sexuais.
1.1.1 Psicanalista
1.1.2 Psiquiatra
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Os conhecimentos desta área e especialidade médica concentram-se nos comportamentos que
fogem à “normalidade”. Desta forma, o médico psiquiatra está preparado para lidar com os
mais variados transtornos mentais (depressão, psicoses, etc).
Ele faz uso do sistema de diagnóstico baseado em manuais como CID10 – Código
Internacional de Doenças e DSM-IV – Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos
Mentais. E a principal forma de intervenção utilizada por este profissional é a prescrição de
medicamentos como antidepressivos, ansiolíticos e outros psicofármacos.
1.1.3 Psicólogo
Para atuar na área clínica, o psicólogo geralmente complementa a sua formação com cursos
(especialização, pós-graduação stricto sensu e lato sensu); ele utiliza a psicologia, um
conjunto de técnicas e meios para analisar e intervir nos problemas emocionais,
comportamentais e/ou transtornos mentais.
1.1.4 Neurologista
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1.3 SIGMUND FREUD
As teorias cientificas surgem influenciadas pelas condições da vida social, nos seus aspectos
econômicos, políticos, culturais, etc. São produtos históricos criados por homens concretos,
que vivem o seu tempo e contribuem ou alteram, radicalmente, o desenvolvimento do
conhecimento.
Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico Vienense que alterou, radicalmente, o modo de
pensar a vida psíquica. Sua contribuição é comparável á de Karl Marx na compreensão dos
processos históricos e sociais. Freud ousou colocar os ”processos misteriosos” do psiquismo,
suas “regiões obscuras”, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do
homem, como problemas científicos. A investigação sistemática desses problemas levou
Freud a criação da Psicanálise.
“Não é uma aquisição definitiva da humanidade, mas tem que ser realizada de novo por
cada paciente e por cada psicanalista“ (Boch, Ana)
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1.4 A GESTÃO DA PSICANÁLISE
Obteve, ao final da residência médica, uma bolsa de estudos para Paris, onde trabalhou com
Jean Charcot, psiquiatra francês que tratava as histerias com hipnose. Em 1886, retornou a
Viena e voltou a clinicar, e seu principal instrumento de trabalho na eliminação dos sintomas
dos distúrbios nervosos passou a ser sugestão hipnótica.
Em Viena, o contato de Freud com Josef Breuer, médico e cientista, também foi importante
para a continuidade das investigações. Nesse sentido, o caso de uma paciente de Breuer fio
significativo. Ana O. apresentava um conjunto de sintomas que fazia sofrer: paralisia com
contratura muscular, inibições e dificuldade de pensamento. Esses sintomas tiveram origem
na época em que ela cuidara do pai enfermo.
No período em que cumprira essa tarefa, ela havia tido pensamentos e afetos que se referiam
a um desejo de que o pai morresse. Estas ideias e sentimentos foram reprimidos e substituídos
pelos sintomas.
Em seu estado de vigília, Ana O. não era capaz de indicar a origem de seus sintomas, mas,
sob o efeito da hipnose, relatava a origem de cada um deles, que estavam a vivências
anteriores da paciente, relacionadas com o episódio da doença do pai. Com a rememoração
destas cenas e vivências, os sintomas desapareciam. Este desaparecimento não ocorria de
forma “mágica”, mas devido á liberação das reações emotivas associadas ao evento
traumático – a doença do pai, o desejo inconsciente da morte do pai enfermo.
Freud, em sua Autobiografia, afirma que desde o início de sua prática médica usara a
hipnose, não só com objetivos de sugestão, mas também para obter a história da origem dos
sintomas. Posteriormente, passou a utilizar o método catártico e, aos poucos foi modificando
a técnica de Breuer, abandonou a hipnose, porque nem todos os pacientes se prestavam a ser
hipnotizados; desenvolveu a técnica de “concentração”, na qual a rememoração sistemática
era feita por meio da conversação normal; e com elas a direção da sessão, para confiar por
completo a fala desordenada do paciente.
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