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Dissertação submetida ao
Programa de Pós-Graduação
em Administração
Universitária da Universidade
Federal de Santa Catarina –
PPGAU/UFSC
Florianópolis, SC
2018
2
Inclui referências.
AGRADECIMENTOS
(Johnny De´Carlo)
10
11
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
1.4 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.3 GOVERNANÇA
promover o compartilhamento e a
socialização do capital intelectual dos
integrantes do Judiciário, num processo de
estímulo à melhoria contínua dos
processos de gestão e consequentemente
da qualidade dos serviços prestados, e
também para a expansão do conhecimento
de interesse público e para o
reconhecimento aos esforços de autoria de
pessoas e equipes de trabalho (CNJ, 2018).
Legenda:
FDIC: Federal Deposit Insurance Corporation
ISO: International Organization for Standardization
FCPA: Forreign Corrupt Pratices Act
62
Figura 7: COSO IC - I
2.5.1.11 PMKBOK
2.5.1.12 Legislação
Fonte: MP (2017)
Fonte: MP (2017)
Fonte: MP (2017).
Fonte: MP (2017).
87
Fonte: MP (2017a).
89
Nível Estratégico
Envolve a formulação dos objetivos estratégicos e as
prioridades para alocação de recursos públicos em
alinhamento com as polícias públicas
Nível Programa
As decisões de implementação e gerenciamento de
programas temáticos (previstos no nível estratégico) são
encontradas.
d) implementar.
Coletivamente, estas etapas formam uma sequência lógica
para a implementação do gerenciamento de riscos (OGC, 2010).
A Figura 19 expõe o processo de gerenciamento de riscos
apresentado pelo OGC (2010).
Implementação, Planejamento
Monitoramento das Respostas
e Controle de aos Riscos
Implementa as Riscos
respostas aos Planeja a
riscos, monitora o resposta aos
perfil de risco e avalia o Riscos
gerenciamento de riscos
Fonte: MP (2017).
100
financeiros financeiros
necessários à relacionados à
realização de suas tesouraria e fluxos
atividades, ou financeiros da
eventos que possam organização quanto
comprometer a a eventos
própria execução relacionados à
orçamentária, como elaboração e
atrasos no divulgação de
cronograma de relatórios financeiros
licitações. (interno e externo).
Eventos que por
ventura venham a
comprometer os
Riscos
recursos
Orçamentá- Não contempla
orçamentários
rios
necessários à
realização das
atividades.
Eventos que abalem
a probidade da
gestão dos recursos
públicos e de suas
Riscos de
Não contempla Não contempla atividades, e que
Integridade
podem ser causados
pela ausência de
honestidade e de
desvios éticos.
Eventos que possam
Riscos vir a abalar o
Não contempla Não contempla
Fiscais equilíbrio das contas
públicas.
Eventos que possam
Riscos de acarretar no
Conformi- Não contempla Não contempla descumprimento de
dade leis e regulamentos
aplicáveis.
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
O MP (2017) aponta não haver um consenso na literatura
acerca da categorização de riscos. Neste sentido, Whitfield (2003)
aponta que as instituições deve adotar a classificação a qual esta
106
Fonte: MP (2017).
Fonte: MP (2017)
3 METODOLOGIA
- criação do
Comitê de
b) Verificar governança,
o grau de riscos e
implementaç grau de controles;
- formulário
ão da gestão implementação - criação da
_______ - pesquisa
de riscos nas da gestão de Política de
documental
universidade riscos Gestão de
s federais Riscos;
brasileiras - definição de
Metodologia
de trabalho.
c) Apontar as
facilidades, - facilidade e
dificuldades e facilidades, dificuldades gestores das
resultados dificuldades e na implemen- universidades
obtidos na resultados tação da gestão federais
questionário
implementa- obtidos na de riscos; brasileiras
(Apêndice A)
ção da gestão implementaç - resultados (um represen-
de riscos nas ão da gestão percebidos tante por
universidades de riscos na gestão de universidade)
federais riscos.
brasileiras;
- ações eferen-
tes às etapas
d) Descrever definidas na
gestores das
práticas de IN Conjunta
universidades
gestão de ações MP/CGU Nº
federais
riscos voltadas à 01/2016 questionário
brasileiras
adotadas pelas gestão de (BRASIL, (Apêndice A)
(um represen-
universidades riscos 2016);
tante por
federais - modelo de
universidade)
brasileiras; gestão de riscos
dotado pela
instituição.
e) Propor um
conjunto de
conjunto de
melhores
melhores
práticas de - dados
práticas de
gestão de obtidos nos
gestão de ______ ______
riscos para as objetivos A,
riscos para as
universidades B, C e D
universidade
federais
s federais
brasileiras
brasileiras.
Fonte: Elaborado pela autora (2017).
122
a) Processos de trabalho;
b) Prestação dos serviços;
c) Satisfação do público alvo;
d) Alcance das metas estratégicas;
e) Aspectos significativos aos serviços (CNJ, 2018).
Ademais, é utilizada como base, para esta pesquisa, a
estrutura do modelo de gestão de riscos proposto pela Instrução
Normativa conjunta MP/CGU nº 01/2016 (BRASIL, 2018).
4 RESULTADOS DA PESQUISA
8% Muito Alto
25%
Alto
Neutro
63%
100%
88%
90%
80% 70%
70% 60%
57,14%
60%
50% 45%
35,71% 36%
40%
30% 20% 20% 20% 20% 18%
20% 13%
7,14%
10% 0%0%0% 0,00%0,00% 0% 0% 0%0% 0%0%
0%
administração, possibilitando
ações no sentido de minimizar
os efeitos dos riscos.
Por diminuir os fatores críticos
que impactam a boa marcha da
IFES 7
gestão, a GR contribui com a
eficiência administrativa.
A antecipação de possíveis
problemas na execução das
IFES 8 atividades permite que as
nossas ações sejam mais céleres
e eficientes.
Contribui de modo a auxiliar na
identificação e prevenção de
IFES 1 possíveis eventos de riscos que
possam comprometer o alcance
dos objetivos da organização.
Identificando riscos aos quais a
Universidade está exposta no
que tange ao atendimento de
IFES 2 sua missão, visão, e valores,
propondo estratégias para
eliminação ou mitigação dos
mesmos.
Com a mitigação dos eventos
que possam impactar na não
IFES 3
Tipo 5 execução dos objetivos e das
7
atividades da universidade.
Contribui no intuito de mitigar
eventos negativos, e com isso
IFES 4 vem as oportunidades de
conclusão dos objetivos com
maior efetividade.
A gestão de riscos permite o
aprimoramento e facilitação da
gestão da instituição de forma
IFES 5 geral, contribuindo na tomada
de decisão, por parte dos
gestores, uma vez que detecta
pontos críticos.
Dá suporte ao alcance de
IFES 6
objetivos estratégicos; Melhora
143
relacionadas ao acesso às
0% informações
relacionadas ao tratamento e
redução dos riscos e dos impactos
16% negativos
abordam mais de uma opção de
respostas, entre as respostas de 1 a 4
38% relacionadas a outras contribuições
13
Com comitê
constituído
Sem comitê
constituído
50
Não
2%
Com política
aprovada e
27 publicada
36 Sem política
aprovada e
publicada
50,00% 47,37%
40,00%
40,00% 36,36%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
0,00%
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
9
Com metodologia
publicada
Sem metodologia
publicada
54
20,00%
15,00%
11,11%
10,00% 9,09%
10,00%
5,00%
0,00%
0,00%
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
30,00% 26,32%
20,00%
10,00% 11,11% 9,09%
10,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Informação, comunicação e
monitoramento dos riscos 40%
apoio da administração/gestão
22% planejamento
33%
9% investimento em capacitação e
25% ferramentas de trabalho
45%
Branco
Cultura organizacional
UNIR
UFRR
UFAC
UNIFAP
UFAM
Norte
UFOPA
UFPA
UFT
UFRA
UNIFESSPA
UFBA
UFSB
UFRB
UNILAB
UFPB
Nordeste UFCA
UFAL
UFCG
UFPE
UFS
UFC
174
UFMA
UFOB
UFPI
UFRN
UNIVASF
UFRPE
UFERSA
UnB
UFGD
Centro-
UFG
Oeste
UFMT
UFMS
UNIFAL
UNIFEI
UFJF
UFLA
UFMG
UFOP
UFSCar
Sudeste UFSJ
UNIFESP
UFU
UFV
UFABC
UFES
UNIRIO
UFRJ
175
UFTM
UFVJM
UFF
UFRRJ
UFFS
UNILA
UFCSPA
UFPel
UFSC
Sul UFSM
UNIPAM
PA
UFPR
FURG
UFRGS
UTFPR
Fonte: Dados primários (2018).
Legenda:
I. Princípios e objetivos organizacionais (Art. 17, Inciso I)
II. Diretrizes sobre (Art. 17, Inciso II):
a) Integração ao planejamento estratégico, processos e políticas (Art. 17,
Inciso II, Alínea “a”).
b) Periodicidade definida (Art. 17, Inciso II, Alínea “b”).
c) Medição do desempenho (Art. 17, Inciso II, Alínea “c”).
d) Integração com responsáveis pela gestão de riscos (Art. 17, Inciso II,
Alínea “d”).
e) Utilização de metodologia e ferramentas de apoio à gestão de riscos (Art.
17, Inciso II, Alínea “e”).
f) Desenvolvimento dos servidores em gestão der iscos (Art. 17, Inciso II,
Alínea “f”).
III. Competências e responsabilidades (Art. 17, Inciso III).
IV. Tipos de riscos (Art. 18).
UFRR
UNIFAP
Norte
UFAM
UFRA
UFSB
UFPB
UFCA
Nordeste UFPE
UFS
UFC
UFPI
177
UFRN
UFRPE
UFERSA
UNIFAL
UNIFEI
UFLA
UFSJ
Sudeste UNIFESP
UFU
UFES
UNIRIO
UFF
UFFS
UFCSPA
Sul
UFSM
UNIPAMPA
Fonte: Dados primários (2018).
Legenda:
a. Ambiente interno (Art. 16, inciso I)
b. Fixação de Objetivos (Art. 16, inciso II)
c. Identificação de eventos (Art. 16, inciso III)
d. Avaliação de riscos (Art. 16, inciso IV)
e. Resposta a riscos (Art. 16, inciso V)
f. Atividades de controles internos (Art. 16, inciso VI)
g. Informação e comunicação (Art. 16, inciso VII)
h. Monitoramento (Art. 16, inciso VIII)
Etapa determinada
Das
Etapa não determinada ou não mencionada universidades
listadas, um total de 6 universidades federais não aborda na sua
política de gestão de riscos as etapas do processo. Porém,
destaca-se que a IN não determina que a política deva conter as
etapas, e sim, que deve conter “a utilização de metodologia e
178
I. Estabelecimento do contexto
II. Identificação de riscos
UFRR Não apresenta.
III. Análise de riscos
IV. Tratamento de riscos
I. Estabelecimento do contexto
II. Mapeamento dos processos
III. Identificação e análise de a) Estratégicos
riscos b) Operacionais
UNIFAP
IV. Tratamento de riscos c) De Comunicação
V. Monitoramento e análise d) De Conformidade
crítica contínua
VI. Comunicação e consulta
I. Estabelecimento do
contexto
II. Mapeamento dos Processos a) Operacional
III. Identificação de riscos b) Legal
IV. Análise dos Riscos c) Financeiro/
UFAM
V. Avaliação de riscos Orçamentário
VI. Priorização de Riscos d) De Imagem/
VII. Tratamento de Riscos Reputação
VIII. Monitoramento
IX. Comunicação
179
I. Estabelecimento do a) Financeiros/
contexto Orçamentários
II. Identificação de riscos b) Legais
III. Análise dos riscos c) Imagem/ Reputação
UFRA IV. Avaliação dos riscos do órgão
V. Tratamento dos riscos d) Comunicação e
VI. Monitoramento e análise Informação
crítica e) Operacional
VII. Comunicação e consulta. f) Ambiental
Fonte: Dados primários (2018).
a) De Imagem/
Reputação
b) Financeiros ou
UFSB Não apresenta.
Orçamentários
c) Legais
d) Operacionais
I. Análise de ambiente e fixação
de objetivos
II. Identificação de eventos de a) Estratégico
riscos b) Operacional
UFPB III. Avaliação de eventos de riscos c) Orçamentário
e controles d) Integridade
IV. Reposta a risco e) Fiscal
V. Informação, comunicação e
monitoramento
180
I. Comunicação e consulta
II. Estabelecimento do contexto a) De Imagem/ Reputação
III. Identificação de riscos b) Financeiros ou
UFCA IV. Análise de riscos Orçamentários
V. Avaliação de riscos c) Legais
VI. Tratamento de riscos d) Operacionais
VII. Monitoramento e análise crítica
I. Entendimento do contexto a) De Imagem
II. Identificação de riscos b) Financeiro-
UFPE III. Análise de riscos orçamentários
IV. Avaliação de riscos c) Legais
V. Priorização de riscos d) Operacionais
a) Operacionais
b) De Imagem/ Reputação
do órgão
UFS Não apresenta.
c) Legais
d) Financeiros/
Orçamentários
I. Definição dos objetivos
estratégicos voltados para
a) Operacionais
aquisições
b) De Imagem/ Reputação
II. Identificação de riscos
UFC c) Legais
III. Análise e avaliação de riscos
d) Financeiros/
IV. Tratamento de riscos
Orçamentários
V. Informações e Comunicações
VI. Monitoramento de riscos
UFPI Não apresenta. Não apresenta.
a) Operacionais
I. Identificação dos riscos b) Legais
II. Análise e avaliação dos riscos c) Financeiros/
UFRN
III. Tratamento e monitoramento Orçamentários
dos riscos d) Imagem/ Reputação da
instituição
a) Operacionais
I. Identificação dos riscos b) De Imagem/ Reputação
II. Avaliação dos riscos do órgão
UFRPE III. Tratamento dos riscos c) Legais
IV. Monitoramento dos riscos d) Financeiros/
V. Comunicação dos riscos Orçamentários
e) Ambientais
181
a) De Imagem/ Reputação
I. Identificação, classificação e b) Ambientais
tipologia dos riscos c) Legais
II. Análise e avaliação dos riscos d) Externos
UFERSA
III. Categoria dos riscos e) Financeiros/
IV. Tratamento e monitoramento Orçamentários
do risco f) Internos
g) Operacionais
Fonte: Dados primários (2018).
a) Estratégicos
I. Identificação dos riscos b) Operacionais
II. Avaliação dos Riscos c) Financeiros/
UFLA III. Tratamento dos riscos Orçamentários
IV. Comunicação e consulta d) Legais
V. Monitoramento e) De Imagem/
Reputação
UFSJ Não apresenta. Não apresenta.
I. Estabelecimento do
contexto a) Operacionais
II. Identificação de riscos b) De Imagem/
III. Análise dos riscos Reputação
UNIFESP
IV. Tratamento dos riscos c) Legais
V. Monitoramento e análise d) Financeiros/
crítica Orçamentários
VI. Comunicação e consulta.
I. Ambiente interno
II. Identificação de eventos
III. Avaliação de riscos
a) Estratégicos
IV. Resposta a riscos
UFU b) Gerenciais
V. Atividades de controle
c) Operacionais
interno
VI. Informação e comunicação
VII. Monitoramento
I. Ambiente interno
II. Fixação de objetivos
a) De Imagem/
III. Identificação de eventos
Reputação
IV. Avaliação de riscos
b) Financeiros ou
UFES V. Resposta a riscos
Orçamentários
VI. Atividades de controle
c) Legais
interno
d) Operacionais
VII. Informação e comunicação
VIII. Monitoramento
I. Estabelecimento do
Contexto
a) Ambiental
II. Identificação de Riscos
b) Conformidade
III. Análise e avaliação dos
UNIRIO c) Econômico
riscos
d) Pessoal
IV. Tratamento de riscos
e) Tecnológico
V. Monitoramento
VI. Comunicação.
183
I. Entendimento do contexto
II. Identificação de riscos a) Operacionais
III. Análise de riscos b) Imagem
UFF IV. Avaliação de riscos c) Legais
V. Tratamento dos riscos d) Financeiros/
VI. Comunicação e consulta Orçamentários
VII. Monitoramento e revisão
Fonte: Dados primários (2018).
a) Operacionais
b) De Imagem
UFSM Não apresenta. c) Legais
d) Financeiros/
Orçamentários
I.Ambiente Interno
II.Fixação de Objetivos
III.Avaliação de Risco
UNIPAMPA IV. Atividades de Controle Não apresenta.
Interno
V. Monitoramento
VI. Respostas ao Risco
Fonte: Dados primários (2018).
UFFS
UFCSPA
Sul
UFSM
UNIPAMPA
Fonte: Dados primários (2018).
2 4 6 8 10
Baixa
(3)
3 6 9 12 15
Média
(4)
4 8 12 16 20
Alta
(5)
Muito 5 10 15 20 25
Alta
Fonte: UFU (2017).
d) Evitar: de 16 a 25 pontos.
No caso das estratégias de tratar e transferir, deverão ser
elaborados planos de ações com vistas à redução de ameaças e
promoção de oportunidade. O plano de ação deve conter um
responsável e o prazo de sua execução, sendo que os gestores são
responsáveis pela avaliação dos riscos no âmbito das unidades,
processos e atividades inerentes, e a alta administração, no
âmbito organizacional, desenvolvendo uma visão consolidada
(UFFS, 2017).
Considerando-se as estratégias e respostas ao risco
definidas pelas universidades supracitadas, elaborou-se o Quadro
41, que apresenta seus tipos de respostas a riscos.
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UFPB Aceitar Reduzir Evitar
ou Transferir
Reduzir ou
UFU Aceitar Evitar
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Alterar a Alterar a
UFF Reter Transferir Evitar Remover
consequência probabilidade
h) Anexos.
Na UFC, esta etapa é denominada de Informações e
Comunicações e contempla a seleção e divulgação das
informações “pertinentes e adequadas sobre o nível de risco e a
necessidade de tratamento, de tal forma que forneça dados para o
gerenciamento de risco e para decisões bem fundamentadas em
relação aos objetivos estratégicos” (UFC, 2017, p.14).
Embora seja abordado como um item, a UFC afirma que
comunicação não se configura em um estágio separado, muito
pelo contrário, a comunicação permeia todo o processo de gestão
de riscos, e, ainda, incentiva uma cultura de ética e integridade.
Diante deste cenário, a UFC ressalta que a comunicação depende
da participação das partes interessadas, e, deve apresentar (UFC,
2017):
a) Qual a importância e a relevância do gerenciamento
efetivo de riscos;
b) Linguagem comum e acessível para o tema riscos;
c) Determinação de funções e responsabilidades claras
com relação a riscos;
d) O processo de gerenciamento de riscos.
Na UNIFAL, os componentes de informação e
comunicação não são abordados. Entretanto, aponta como
responsabilidade dos pró-reitores, coordenadores e servidores
“comunicar sobre situações que envolvem risco” (UNIFAL,
2017, p.13). Ademais, a UNIFAL aponta, embasada na IN
Conjunta MP/CGU nº 01/2016 (BRASIL, 2016, Art. 23, §2º,
inciso VII), ser de competência do Comitê de Governança, Riscos
e Controles “aprovar política, diretrizes, metodologias e
mecanismos para comunicação e institucionalização da gestão de
riscos e dos controles internos”.
Já, a UFLA apresenta o componente de informação e
comunicação como uma etapa do processo de gestão de riscos,
intitulada de Comunicação e consulta. Esta etapa assegura que os
processos de comunicação são contínuos e interativos, além de
permearem todo o processo de gestão de riscos com o objetivo de
fornecer, compartilhar ou obter informações. Sem descrever a
forma como a comunicação ocorre, ou deveria ocorrer, a UFLA
235
2 4 6 8 10
Baixa
(3)
3 6 9 12 15
Média
(4)
4 8 12 16 20
Alta
(5)
Muito 5 10 15 20 25
Alta
Fonte: UFU; UNIRIO (2017).
Baixa Tratar
(3)
Transferir ou
Média
(4)
compartilhar
Alta
(5) Evitar
Muito
Alta
Fonte: UFU; UNIRIO (2017).
Origem do
Identificação e risco
avaliação Impacto do
risco
Tipo de risco
Classificação
Nível do risco
Resposta ao
Tratamento
risco
Frequência
Monitoramento
Indicador
Unidades
Partes
interessadas Gestor do
risco
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Informação e Comunicação
Análise de
ambiente
Resposta a Fixação de
riscos Atividades de objetivos
controles e
Monitoramento
Avaliação de Identificação
riscos de riscos
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/decreto/D9203.htm>. Acesso em: 07 fev. 2018.
Integrating-with-Strategy-and-Performance-Executive-
Summary.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2018.
basicos-de-gerenciamento-de-servicos-de-ti-com-itil-v3-parte-2>.
Acesso em: 18 mai. 2018.
<https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/sys
tem/uploads/attachment_data/file/220647/orange_book.pdf>.
Acesso em: 11 abr 2018.
APÊNDICES
Dados do Respondente
Nome: ______________________________________________
Cargo: ______________________________________________
Universidade:________________________________________
Questionário
APÊNDICE B – FORMULÁRIO
Lusofonia Afro-
Brasileira
Universidade
Federal da UFPB
Paraíba
Universidade
UFCA
Federal do Cariri
Universidade
Federal de UFAL
Alagoas
Universidade
Federal de UFCG
Campina Grande
Universidade
Federal de UFPE
Pernambuco
Universidade
Nordeste
Federal de UFS
Sergipe
Universidade
UFC
Federal do Ceará
Universidade
Federal do UFMA
Maranhão
Universidade
Federal do Oeste UFOB
da Bahia
Universidade
UFPI
Federal do Piauí
Universidade
Federal do Rio UFRN
Grande do Norte
Universidade
Federal do Vale
UNIVASF
do São
Francisco
Universidade
Federal Rural de UFRPE
Pernambuco
Universidade
Federal Rural do UFERSA
Semi-Árido
Centro- Universidade de UnB
293
Oeste Brasília
Universidade
Federal da
UFGD
Grande
Dourados
Universidade
UFG
Federal de Goiás
Universidade
Federal de Mato UFMT
Grosso
Universidade
Federal de Mato UFMS
Grosso do Sul
Universidade
Federal de UNIFAL
Alfenas
Universidade
Federal de UNIFEI
Itajubá
Universidade
Federal de Juiz UFJF
de Fora
Universidade
Federal de UFLA
Lavras
Sudeste Universidade
Federal de UFMG
Minas Gerais
Universidade
Federal de Ouro UFOP
Preto
Universidade
Federal de São UFSCar
Carlos
Universidade
Federal de São UFSJ
João del-Rei
Universidade
Federal de São UNIFESP
Paulo
Universidade
Federal de UFU
Uberlândia
294
Universidade
Federal de UFV
Viçosa
Universidade
UFABC
Federal do ABC
Universidade
Federal do UFES
Espírito Santo
Universidade
Federal do
UNIRIO
Estado do Rio
de Janeiro
Sudeste Universidade
Federal do Rio UFRJ
de Janeiro
Universidade
Federal do
UFTM
Triângulo
Mineiro
Universidade
Federal dos
Vales do UFVJM
Jequitinhonha e
Mucuri
Universidade
Federal UFF
Fluminense
Universidade
Federal Rural do UFRRJ
Rio de Janeiro
Universidade
Federal da UFFS
Fronteira Sul
Universidade
Federal da
Integração UNILA
Latino-
Sul Americana
Universidade
Federal de
Ciências da UFCSPA
Saúde de Porto
Alegre
Universidade
UFPel
Federal de
295
Pelotas
Universidade
Federal de Santa UFSC
Catarina
Universidade
Federal de Santa UFSM
Maria
Universidade
Sul Federal do UNIPAMPA
Pampa
Universidade
Federal do UFPR
Paraná
Federal
Universidade de FURG
Rio Grande
Universidade
Federal do Rio UFRGS
Grande do Sul
Universidade
Tecnológica
UTFPR
Federal do
Paraná
296
297
Prezado(a) participante,
_______________________ _________________________
Mestranda Orientadora
Monique Regina Bayestorff Profa. Dra. Alessandra de
Duarte de Sousa Linhares Jacobsen
Legenda:
I. Princípios e objetivos organizacionais (Art. 17, Inciso I)
II. Diretrizes sobre (Art. 17, Inciso II):
a) Integração ao planejamento estratégico, processos e políticas (Art. 17, Inciso II, Alínea “a”).
b) Periodicidade definida (Art. 17, Inciso II, Alínea “b”).
c) Medição do desempenho (Art. 17, Inciso II, Alínea “c”).
d) Integração com responsáveis pela gestão de riscos (Art. 17, Inciso II, Alínea “d”).
e) Utilização de metodologia e ferramentas de apoio à gestão de riscos (Art. 17, Inciso II, Alínea “e”).
f) Desenvolvimento dos servidores em gestão der iscos (Art. 17, Inciso II, Alínea “f”).
III. Competências e responsabilidades (Art. 17, Inciso III).
IV. Tipos de riscos (Art. 18).
ANEXO
ANEXO A – COMPARATIVO ENTRE MODELOS DE GESTÃO DE RISCOS
COSO COSO ERM - AS/NZS ISO United Australiean IFAC King III Code INTOSAI
Ferma A Risk
Internal 2004 + guias 4360:2004 + 31000:2009 Kingdom HM Government Managing for GOV 9130
Caracteríticas Management
Control - complemen- Management + ISO Guide Treasury Departament Risk as an Governance Guidelines
Standard
versão 2013 tares Guidelines 73:2009 Orange Book Commonwealth Integral Part. Principles for Internal
Considera oportunidades além de
Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
riscos
Necessidade de instituir Política de
Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Gestão de Riscos
Necessidade de serem definidos
Parcialmente Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
"critérios" de riscos
Declara que o processo de gestão
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
de riscos é customizável
Encoraja buscar a melhoria
Parcialmente Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
contínua da gestão de riscos
Prega a necessidade de embutir a
gestão de riscos na rotina dos Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
processos de trabalho e na cultura
Associação de riscos com objetivos Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Não deixa
Aplicável na seleção da estratégia Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
explícito
Recomenda criar e manter um
portfólio/registro corporativo de Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Parcialmente Sim Sim
riscos
Alerta sobre necessidade de
considerar o custo de tratamento Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
de riscos
Orienta para a necessidade de
documentar as atividades de gestão Parcialmente Sim Sim Sim Sim Sim Parcialmente Parcialmente Sim Sim
de riscos
Declara que os riscos devem ter
Parcialmente Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Parcialmente Parcialmente
"proprietários"
Implementar a gestão de riscos não Não deixa
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
é garantia de total sucesso explícito
Fonte: Adaptado de TCU (2018).