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UFRGS – IPH – DHH

Perda de Carga em Condutos Forçados  Escoamento turbulento(Re > 4500)


O cálculo de condutos envolve seis variáveis, caso o fluido seja tratado como Utiliza-se a fórmula de Colebrook-White: (Estimativa inicial 𝑓1 = 0,02)
−2
incompressível. São elas: 1 𝜀 2,51
𝑓𝑖+1 = (𝑙𝑜𝑔 ( + ))
A Vazão, Q; 4 3,706𝐷 𝑅𝑒√𝑓𝑖
A Velocidade, V;
O Comprimento do conduto, L;
O Diâmetro do conduto, D;
A Perda de Carga, hp;
A Viscosidade cinemática, ;
A Rugosidade absoluta, .
No caso da água, é possível a utilização da seguinte fórmula empírica de  Problema tipo 1 (incógnitas D e V): (Estimativa inicial 𝐷1 = 0,1 𝑚)
POISEUILLE, que fornece a variação do coeficiente da viscosidade cinemática 2 1
2 −5
() com a temperatura 𝑇 é a temperatura em graus Celsius (°C), dada por: 2𝑄 5 𝜀 2,51𝜈
𝐷𝑖+1 = [ ] {[log ( + )] }
1,78 ∙ 10−6 𝜋√2𝑔(ℎ𝑝⁄𝐿) 3,706𝐷𝑖 𝐷𝑖 √2𝑔𝐷𝑖 (ℎ𝑝⁄𝐿)
𝜈=
1 + 0,0337 ∙ 𝑇 + 0,000221 ∙ 𝑇 2  Problema tipo 3 (incógnitas D e )
De maneira semelhante, a densidade (d) da água é uma função da e tipo 6 (incógnitas V e ):
temperatura, sendo aproximada pela equação:
−2𝑄
−5 −6 2
𝑑 = 0,9999 + 5,353.10 𝑇 − 7,242.10 𝑇 + 2,728.10 𝑇 −8 3 [
𝜋𝐷2 √2𝑔𝐷(ℎ𝑝⁄𝐿 )
] 2,51𝜈
𝜀 = 3,706𝐷 {10 − }
As equações básicas para a solução de escoamentos em condutos são as 𝐷√2𝑔𝐷 (ℎ𝑝⁄𝐿)
seguintes: Se for conhecida a velocidade ao invés da vazão:
 Equação da Continuidade: −𝑉
𝑄 =𝐴∙𝑉 [
2√2𝑔𝐷(ℎ𝑝⁄𝐿 )
] 2,51𝜈
𝜀 = 3,706𝐷 {10 − }
 Fórmula Universal de perda de carga: 𝑓𝐿𝑉 2 𝐷√2𝑔𝐷 (ℎ𝑝⁄𝐿)
ℎ𝑝 =
2𝑔𝐷  Problema tipo 4 (incógnitas D e Q): (Estimativa inicial 𝐷1 = 0,1 𝑚)
Sendo o fator de perda de carga (f) determinado conforme o regime de
−2
escoamento, relacionado ao número de Reynolds (𝑹𝒆 = 𝑉𝐷/𝜈): 𝑉2 𝜀 2,51𝜈
𝐷𝑖+1 = {log [ + ]}
8𝑔(ℎ𝑝⁄𝐿) 3,706𝐷𝑖 𝐷𝑖 √2𝑔𝐷𝑖 (ℎ𝑝⁄𝐿)
 Escoamento laminar (Re < 2100):
 Problema tipo 7 (incógnitas Q e V):
𝑓 = 64/𝑅𝑒
𝜀 2,51𝜈
Sendo assim, a solução de problemas deste tipo é direta. 𝑉 = −2√2𝑔𝐷 (ℎ𝑝⁄𝐿) log [ + ]
3,706𝐷 𝐷√2𝑔𝐷 (ℎ𝑝⁄𝐿)
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Tabela de Rugosidade Equivalente (𝜺)

Diagrama de Moody
Perda de Carga Singular ou Localizada
Singularidade Ks Singularidade Ks Singularidade Ks Singularidade Ks
Alargamento 0,30 Bocais 2,75 Cotovelo 90° 0,90 Cotovelo 90° 0,60
gradual de raio longo
Cotovelo 45° 0,40 Crivo 0,75 Curva 90° 0,40 Curva 45° 0,20
Entrada normal 0,50 Entrada de 1,00 Junção 0,40 Redução 0,15
Bordas vivas gradual
Saída de 1,00 Tê, passagem 0,60 Tê, saída de 1,30 Tê, saída 1,80
canalização direta lado bilateral
Válvula de 5,00 Válvula de boia 6,00 Válvula 0,30 Válvula 0,20
ângulo borboleta gaveta
Válvula globo 10,0 Válvula de pé 1,75 Válvula de pé 10,0 Válvula de 2,50
com crivo retenção
Prof. Eduardo Puhl – Dez 2017

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